Um Imprinting Inesperado escrita por valentinaLB


Capítulo 4
Capítulo 4 - Primeiro Dia




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CAPÍTULO 4 – PRIMEIRO DIA

Ela estava linda! Vestia calça jeans, regata branca, jaqueta de couro preta e tênis. Ela devia ter uns 1,65 de altura e seu corpo era de tirar o fôlego. Seus seios não eram enormes, mas também não eram pequenos. Não tinha como não adimirá-los. Sua cintura era bem fininha e a regata deixava claro que a barriga era bem lisinha. As pernas eram torneadas e a bunda.... Deus do céu.... Era perfeita.

Seu cabelo estava solto, com os cachos castanhos avermelhados caindo sobre os ombros e indo até o meio das costas. Ela era deslumbrante, mas ao mesmo tempo seu jeito tímido a deixava com um ar infantil, como se ainda não tivesse decidido se era uma mulher ou uma criança.

Enquanto ela se aproximava da ponte, com um sorriso no rosto e os olhos fixados em mim, soube que minha vida tinha mudado pra sempre. Conquistá-la não seria apenas um desafio. Era uma necessidade!!  Uma condição essencial para minha existência.

- Oi, Dr. Black – Ela estava ofegando – Nossa, eu corri pra não chegar atrasada – falou com dificuldade pela falta de fôlego.

Como ela consegue isso? Como pode ficar tão encantadora assim, só porque está ofegante?

- Oi, Renesmee – Levei meus lábios até sua bochecha e a cumprimentei com um beijo.

Eu tava louco mesmo. O que era aquilo? Ir beijando a garota assim, logo no primeiro dia?

Céus!! Seu cheiro era maravilhoso.

Seu rosto ficou vermelho. Ela era muito tímida.

 - Vamos nos sentar em um banco. Você parece cansada.

Carregá-la no colo parecia a coisa certa a fazer... Isso, claro, se eu quisesse ser preso ali mesmo, no parque.

- E aí, o que vamos fazer hoje? – Ela parecia bem empolgada enquanto sentávamos em um banco, debaixo de uma árvore.

- Hoje quero saber de você. Tipo um breve histórico da sua vida – falei.

- Ah! Tá. – Ela sorriu aliviada provavelmente por achar simples a tarefa daquele dia.

E foi fazendo perguntas que fiquei sabendo que ela era de Phoenix, que seus pais tinham se mudado para New York quando ela ainda era pequena. Que eles se chamavam Edward e Isabella e que tinham uma empresa de venda de carros de luxo e que eles eram bem de situação financeira e que era estudiosa e tirava boas notas.

Contou que era filha única e, devido seus parentes serem todos de Phoenix, se sentia muito sozinha, pois tinha poucos amigos.

Uma onda de tristeza me invadiu quando ela falou da solidão que sentia. Era incrível como suas emoções estavam ligadas as minhas.

De vez em quando, enquanto ela falava, colocava sua mão em meu braço. Era como se tivesse recebendo um choque de 220W. Tinha de me controlar para que ela não percebesse.

- Você se dá bem com seus pais?

- Sim, eles são maravilhosos. Sempre me apoiaram, são carinhosos, atenciosos e confiam muito em mim.

- Eles estão certos em confiarem? – Perguntei, dando uma risada de gozação.

- Pior que estão – ela respondeu com um sorriso meio frustrado.

- Como assim, pior? – Ela pareceu bem sincera.

Deu um suspiro profundo.

- Eu me acho muito certinha, sabe? Eu queria ser mais desinibida, fazer mais loucuras. O Mike fala que eu pareço uma freira porque... você sabe, né?... a gente não faz muita coisa... – ela riu envergonhada.

Então eles não tinham um namoro muito avançadinho. Maravilha!

- O importante é você se respeitar. Agir da forma que achar certo, sem se deixar levar pela pressão de outras pessoas. Se você não se sente bem dando uma de doidinha, então não dê.

Ela estava começando a se abrir comigo, e era tão bom ouvir seus desabafos. Eu poderia ficar com ela naquele banco por dias seguidos.

- É, você tem razão. Mas a vida é meio sem graça para pessoas como eu...

Controlei-me para não afagar seu rosto.

- Talvez o melhor ainda esteja por vir – falei olhando diretamente em seus olhos.

- Assim espero. – Ela me olho com uma expressão que não consegui decifrar.

 POV RENESMEE

Minha cama já estava cheia de roupas e eu ainda não sabia o que vestir. Afinal eu ia passar à tarde com aquele médico gato e queria estar bonita.

“Se enxerga, sua pirralha. O que aquele homem lindo vai querer com uma sem graça como você?” – Perguntava para mim mesma.

Resolvi apostar no básico. Vesti calça jeans, regata branca, uma jaquetinha de couro preta e tênis. Soltei meu cabelo. Eu o tinha lavado com xampu de morango e ele estava brilhante e cheiroso. Passei pouca maquiagem. Gostei do resultado final. Eu estava bonitinha.

Enquanto dirigia para o parque percebi que a ansiedade ia tomando conta de mim. O que eu teria de contar pra ele? Será que ia ter de falar das minhas fantasias, da minha completa falta de experiência no que se referia a sexo, dos sonhos que andava tendo com Mike... Argh!!! Tremi só de pensar naquele homem lindo ouvindo todas estas besteiras que passavam em minha cabeça.

O que eu estava pensando quando aceitei participar disso? Eu era uma louca mesmo.

Estacionei o carro e me dirigi à ponte. Logo o avistei.

OMG!! Ele era muuuuito lindo. Vestia calça Jeans, camiseta de manga longa preta, com decote V e tênis preto. Poderia ser modelo se quisesse.

Já passava das 16 horas. Era melhor correr senão ele poderia ir embora.

- Oi, Dr. Black! – Eu estava ofegando. – Nossa, eu corri pra não chegar muito atrasada. – Quase não conseguia falar.

- Oi, Renesmee. Não precisava se preocupar – falou todo carinhoso.

 Ele se aproximou e beijou meu rosto. Achei que ia desmaiar. Fiquei morrendo de vergonha. Será que ele percebeu? Tomara que não.

- Vamos nos sentar em um banco. Você parece cansada.

Com as pernas trêmulas como estavam as minhas era melhor me sentar mesmo.

- E aí, o que vamos fazer hoje? – Apesar da ansiedade, eu estava animadíssima para começar nossa pesquisa.

- Hoje quero saber de você. Tipo um breve histórico da sua vida – ele falou.

- Ah! Tá. – Sorri aliviada por achar simples a tarefa daquele dia.

Ele foi me perguntando sobre minha família e eu fui falando. Era incrível como eu me sentia à vontade do seu lado. Ele tinha o poder de me deixar calma. Parecia que a gente se conhecia há muito tempo.

Às vezes tocava seu braço enquanto falava (Eu tinha essa mania de segurar nas pessoas). Quando meus dedos encostavam em sua pele eu tremia inteira. Aquele homem tava mexendo com minhas estruturas.

Só faltava arrumar um amor platônico nessa altura da vida!! Mas não, eu amava Mike e seria inteirinha dele dentro de um mês.

“Nada de ficar enfiando caraminholas na cabeça”, pensei.

Quando me perguntou, de forma engraçada, se meus pais podiam confiar em mim, resolvi me abrir um pouco com ele.

Nesse momento a conversa se tornou mais pessoal e quando percebi estava falando de mim, do meu jeito de ser, da minha timidez.

- O importante é você se respeitar. Agir da forma que achar certo, sem se deixar levar pela pressão de outras pessoas. Se você não se sente bem dando uma de doidinha, então não dê.

Ele foi muito fofo tentando me convencer que não tinha nada errado comigo.

- É, você tem razão. Mas a vida é meio sem graça para pessoas como eu.

Eu realmente me achava uma garota muito comum. Minha vida não tinha muitas emoções. Meu namoro era muito morno, sem grandes intimidades. Nunca passamos de beijos na boca. Claro que Mike tentava a famosa “mão boba”, mas eu sempre o impedia de continuar.

- Talvez o melhor ainda esteja por vir – Ele falou olhando diretamente em seus olhos.

- Assim espero. – Não sei por que, mas naquele momento tive um pressentimento que esse “melhor” tinha a ver com aqueles olhos que me fitavam.

POV JACOB

A tarde passou voando. Não me lembrava de ter me sentido tão feliz em toda a minha vida.

Marcamos para o mesmo horário no dia seguinte. Ali, bem embaixo da “nossa” árvore. É claro que o “nossa” eu não falei!! Eu ainda mantinha um mínimo de sanidade.


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