Elementos Noturnos escrita por Srta Silva


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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Nós chegamos à St Patrick trinta minutos depois. Havia zumbis na rua, mas por incrível que pareça, eles não nos atacaram. Fui em direção a delegacia. As portas estavam fechadas e algumas janelas meio destruídas. Senti um tremor e parei o carro.
—Me dá a mochila Babi.
—Não.-Dante falou.-Eu vou.
—Não. Você vai ficar aqui.
Babi me passou a mochila. Peguei o facão e outra faca.
—Pelo amor de Deus, não saiam do carro. Se você deixar minha irmã aqui sozinha, vai virar ração de zumbi. Falou?
Dante me lançou um olhar penetrante.
—Não vou deixar sua irmã aqui.
—Acho bom mesmo. Babi, lembre-se: agachada. Eu não vou demorar.
Sai do carro e caminhei até a entrada. Tudo estava muito quieto. Uma janela próxima a entrada estava aberta. Havia sangue nela. Passei minhas pernas pela janela e entrei na delegacia. Algumas luzes estavam acesas e tinha muito sangue espalhado. Vi dois policiais mortos na recepção. Suas cabeças e estômagos estavam estraçalhados. As armas em suas cinturas brilhavam e sem nem pensar duas vezes, peguei-as e coloquei na minha cintura. Vi também uma caixinha de balas para a arma. Peguei-a. As armas estavam carregadas. Uma eu deixei na cintura e a outra eu segurei. Pus a faca menor na cintura também. Ao longo do caminho, eu encontrei mais sangue, mais pessoas mortas e mais armas. Peguei todas as armas que consegui e uma lanterna que acabei achando. Próximo às celas tinha um policial com um colete de armas...e a minha mãe. Ela estava sem as pernas e com um pedaço da garganta faltando. Engoli o choro e olhei para o policial. Ele estava sem cabeça, mas eu vi sua pele roxa. Peguei o colete e pus as armas e a faca ali. Vesti o colete e corri até a saída. Já estava saindo pela janela quando uma mão agarrou meu braço e dentes se afundaram no meu ombro. Merda! Gritei e atirei sem ver. A boca abandonou meu ombro e a mão soltou meu braço. Corri delegacia afora com a mão no ombro e os dentes cerrados. Que vacilo da minha parte. Entrei no carro e ignorei os quatro olhos olhando para o meu ombro. Dante estava no banco do motorista. Tirei o colete do corpo e pus no banco traseiro.
—Nós ouvimos um tiro.-Dante falou.
—Babi a..mamãe estava...estava lá.-Babi arregalou os olhos.-Ela...está mor..ta. Eu sinto...sinto...muito Babi.-Ela começou a chorar.-Sinto...muito.-Falei sentindo uma dor imensa se espalhando pelo meu corpo.-Eu fui...mordida. Nesse colete tem armas carregadas e balas. Dante me prometa que vai cuidar da Babi.
—Nós não vamos abandonar você!-Babi gritou.-Não posso perder você também.
—Babi, seja forte! Você não vai estar sozinha ok?
—Você não vai.- Dante falou.
—Você me mataria se eu me transfor...-gemi de dor.
—Não. Eu a colocaria para fora e...
—Não!-Pus a mão no ombro.-Não vou permitir.
—Você precisa ser forte fracota! Não morre agora!
Sorri e fiz uma careta.
—Você tem que me matar. Não sou mais a fracota. Vou me transformar numa...-gemi.-dessas coisas e...eu prefiro morrer a virar isso.
—Coretta, não!
Dante estava chorando. Tanto ele quanto Babi agarraram meu braço e me sacudiram.
—Me...promete...que...que...você...vai...cui...dar dela.
Gemi de dor de novo. Meu ossos pareciam estar queimando.
—Prometo.
Toquei as mãos deles e apertei. Eu estava quase inconsciente de tanta dor.
—Pega...a arma...me...mate.
Gritei quando tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima gente! Se estão gostando ou não, comentem!! Beijos!



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