Quando a distância é grande de mais escrita por CCris


Capítulo 6
Revelando a separação


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Mil perdões pela imensa demora, muitas coisas me ocupado o juizo no momento rss Espero que gostem do capitulo... Bjos



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— Ei Sara? Feliz Aniversário! – Cumprimenta Russel se aproximando dela.

— Russ, preciso falar com você.

— Tudo bem, antes de ir embora me procure...

— Precisa ser agora, é urgente!

— Ok! – Responde Russel se assustando com a expressão de Sara e o fato de seus olhos começarem a lacrimejar.

— A vítima, eu conheço...

— Você conhece a vítima? Como assim se ele nem está aqui? Nós não o vimos ainda Sara!

— Mas eu conheço e você também, é Doug. – Diz e sente suas pernas bambas, Russel a segura pelo braço e a acompanha até onde estava Brass.

— Brass?

— Sim D.B.?

— Preciso que leve Sara para prestar depoimento, mas antes certifiques-se que ela esteja mais calma, porque ela esta muito nervosa.

Brass olha para Sara pela primeira vez depois que pisou ali e se preocupa com o estado da garota, olhar perdido, lagrimas escorrendo por seu rosto como se fosse água e muito trêmula, resolveu não perguntar muito. O correto seria que ela se reportasse ao detetive encarregado, mas o ato de D.B. foi justamente para poupa-la de maior nervosismo.

Brass a leva para a delegacia e lá dá a ela um calmante.

— Brass? O que aconteceu com Doug?

— Sara, como sabe que era ele?

— Eu estive com ele naquele quarto de hotel até as duas da manhã de ontem Brass. Por favor não tente me enganar, preciso saber o que aconteceu, me disseram que tentaram matar ele, isso quer dizer que ele esta bem, ou só que ainda está vivo?

— Querida pare por favor! Pelo que vejo você pode ser uma suspeita e não fará bem para sua defesa que me conte essas coisa, espere para a sala de interrogatório ok?

— Ok! – Até então Sara estava tão chocada que não se deu conta o quanto sua noite com Doug poderia incriminá-la, mas se ele não morreu porque não conta o que aconteceu?

Chegando na delegacia...

— Tente se acalmar, sabe bem como é quando um interrogatório é feito, eles vão querer te escalpelar de todas as formas possíveis. - Diz Brass

Ela só assentiu, estava em uma sala de interrogatório quando entra o detetive e começa a indagar perguntas.

— Porque tentou matar Doug Sara?

— Sabe que não fiz isso detetive, a quantos anos trabalhamos juntos?

— Isso não quer dizer nada Sidle, preciso que me diga a verdade, sobre tudo o que aconteceu.

— Nós apenas dividimos uma garrafa de vinho, era meu aniversário e...

— E você achou que o perfeito seria trair seu marido e depois de se arrepender matar a única testemunha?

— Estou vendo o rumo dessa conversa... Detetive eu não vou entrar no seu jogo, lembre-se bem que estive do seu lado da mesa inúmeras vezes tentando fazer o mesmo joguinho de entrar na cabeça do criminoso, só tenho algo a lhe dizer, na minha cabeça não irá entrar porque não cometi crime algum.

Nesse instante Brass entra na sala e chama o detetive, Sara vê apenas que o detive se encontra extremamente alterado e depois de mais alguns argumentos de Brass que estava visivelmente alterado com a insubordinação do detetive entra na sala e diz:

— Sidle você será processada e depois será liberada.

Sara olha para Brass agradecendo a ele com o olhar, sabia que aquilo tinha o dedo dele, pouco depois Morgan entra e logo atrás Fin.

— Vou precisar tirar um pouco do seu sangue Sara. – Diz Morgan um pouco tímida. – Me avisa se estiver muito apertado, faz tempo que não faço isso. – Diz atando o torniquete.

— Onde está Hodges? Sempre é ele quem faz a coleta de sangue.

— Bem, digamos que ele esta muito alterado para que permitamos que ele fique com você em um mesmo ambiente.

Hodges sempre foi o puxa-saco numero um de Grissom e provavelmente assim como todos estava pensando que ela traia Grissom com Doug. Morgan finalizou sua coleta e saiu silenciosa.

— Sara me desculpe, mas vou precisar que tire suas roupas e vista o nosso sexy macacão laranja. – Diz tentando quebrar a tensão.

— Tudo bem Fin. – Diz e vai se despindo, Fin começa a pentear seus cabelos, fotografar seu corpo e em meio a isso pergunta.

— Você realmente estava a fim dele em?

— Fin, por favor não me diga que acredita que eu seria capaz de tentar matar Doug...

— Não! Não acreditaria nisso Sara, mas acreditaria em um caso entre vocês, você estava sempre só e Doug nunca poupou investidas. O que quero dizer é que se você realmente tivesse tido algo com Doug eu compreenderia.

— Mas não aconteceu Fin, acredite.

Fin faz um sim com a cabeça e se despede de Sara, Sara senta na mesa esperando ser liberada quando entram Nick, Greg e Russel. Nick ao entrar vai a seu encontro e a abraça como que pudesse resolver algo com ele gesto, logo atrás Greg a olha assustada.

— O que aconteceu?

— É uma longa historia Greg, mas temo que estão armando pra mim...

— Sara? – Diz Russel apreensivo.

— Sim?

— Precisamos ter uma conversa antes que eu te deixe sair daqui.

— Pergunte o que quiser que lhe prometo responder com a verdade, não tenho nada a esconder.

Ele aponta para a mesa e sentam os três de um lado e Sara do outro.

— Sara, encontramos, suas impressões digitais em vários locais do quarto e seu DNA em uma taça de vinho. Preciso que me ajude a te ajudar e nos conte exatamente o que aconteceu. – Diz Nick.

— Aqui também temos o seu histórico de telefone e tem um SMS de feliz aniversário que Grissom te enviou a tarde, como pode fazer isso com ele Sara? Digo, eu jamais acreditaria que você tentaria matar alguém, mas quando percebemos que você estava com Doug também não quis acreditar até que vimos as provas... – Diz Greg.

— Então é com isso que vocês estão preocupados? Se eu trai meu marido ou não? Bem, eu não posso trair um marido se eu não tenho mais um... – Diz claramente irritada.

— Como assim Sara? Você e Grissom não estão mais juntos? A quanto tempo vocês se separaram e porque?

— Estamos separados oficialmente a pouco mais de um mês, mas não o vejo a uns quatro meses, quanto aos motivos terá que perguntar a ele porque não foi decisão minha.

Nesse instantes seus amigos ficaram tristes consigo mesmos por duvidar dela, mas mais ainda pela separação, sempre gostaram da ideia de que Sara mantinha o laço entre eles e Grissom.

Todo esse tempo D.B. se manteve calado e ao fim da conversa virou para Sara e lhe entregou uma muda de roupa que encontrou no armário dela, ela agradeceu e levantou indo ao banheiro para se trocar. Após se trocar foi até a recepção para assinar a papelada que lhe liberaria e lhe entregaria seus pertences. D.B. estava bem a seu lado e depois de pegar suas coisas ela diz:

— D.B. não sei como agradecer pela ajuda que você tem me dado, muito obrigada!

— Não precisa Sara, mas preciso que converse mais comigo, quero te ajudar e quero que você se deixe ser ajudada.

Sara sorri para ele e tem sua atenção voltada ao celular que acabará de receber, varias ligações do hospital.

— Tem noticias de Doug?

— Ainda não, quem foi até ele para processá-lo foi Morgan, ela ainda não me atualizou.

— Recebi varias ligações do Doutor Carlos, ele é um dos médicos do desert Palm e eu não vejo outra explicação para ele estar me ligando...

— Por que ligariam para você? Doug tem família, não?

— Sim, mas sua família mora em outra cidade, então quando ele aceitou a proposta para trabalhar aqui pediu para colocar meu numero para informação em casos de emergência.

— Entendo, a propósito você ainda não me disse o que aconteceu ontem a noite Sara.

— Eu preciso ir D.B., me desculpe.

Sai em disparada para o hospital torcendo para ver Doug bem. Ao chegar no Hospital pergunta por Carlos e a recepcionista o chama, poucos instantes depois ele chega onde ela está.

— Ei Sara? – Diz e se abraçam.

— Carlos você me ligou por conta do meu amigo?

— Sim e não, fiquei sabendo que sua turma estava cuidando do caso do senhor Douglas e vi nos contatos de emergência seu numero, então resolvi ti ligar, mas agora a pouco uma garota veio pegar as roupas dele e tirar algumas amostras e me disse que talvez você não pudesse me atender que estava com alguns problemas. O que aconteceu?

— Longa historia Carlos, historia essa que não posso te contar agora, preciso ver Doug.

— Sara, ele não pode receber visitas, esta em coma induzido. Perdeu muito sangue e esta recebendo algumas transfusões, no momento ele tem de ficar na UTI. – Viu a cara de tristeza de Sara então continuou. – Mas como você é perita posso te dar cinco minutos.

— Muito Obrigada Carlos.

Sara segue Carlos até a sala de UTI e encontra Doug cheio de tubos e aparelhos por toda parte, seu torço e braços com ataduras e curativos. Nunca pensou que algo assim pudesse acontecer, ou mesmo que ela fosse se tornar suspeita de tamanha loucura.

Ela senta ao lado dele e lhe acaricia o rosto, parecia dormir. Olha para seus curativos e do nada lembra que durante a tentativa de interrogatorio de seus colegas, Nick espalhara as fotos da sena do crime sobre a mesa e dentre elas a foto de um colar que encontrou no quarto de Doug, lembrava daquele colar, agora com a cabeça fria conseguia raciocinar com mais calma e lembrava que tinha sido um presente de uma garçonete que foi assassinada a semanas atrás. Sara a ajudara a conseguir uma ordem de afastamento para seu namorado abusivo e por isso a garota lhe presenteou com aquele colar.


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Notas finais do capítulo

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