Quando a distância é grande de mais escrita por CCris


Capítulo 7
A arma


Notas iniciais do capítulo

Oié! Tô tentando postar assim que possível gente, infelizmente meu tempo tá muito curto rsrs



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No dia da morte da garota Edie, lembrava que tinha sido um massacre programado pelo dono do estabelecimento, mas que antes de descobrir isso Sara estava convicta de que teria sido o tal namorado abusivo Ronald Basdericque que tinha cara de psicopata, depois que tudo foi esclarecido o cara lhe ameaçou dizendo que iria processá-la por abuso de autoridade.

Na época Sara não deu importância, até mesmo porque ela não abusou de sua autoridade, porém agora vendo aquilo ela pensou que existia a possibilidade de aquele cara ter algum envolvimento com a situação de Doug. Levanta antes mesmo de seus cinco minutos acabarem e dá um beijo na testa de Doug, sai em disparada e encontra Carlos pouco depois no corredor.

  - Obrigada mais uma vez Carlos, prometo que depois explicarei tudo! – Sai sem mesmo esperar a resposta do médico.

...

Horas antes...

Grissom estava ocupando sua mente de todas as formas possíveis, não queria ser um mal profissional, se comprometera com a pesquisa e iria cumprir sua palavra, depois que a pesquisa terminasse tentaria resolver sua vida com Sara de uma vez por todas e dessa vez não seria por telefone.

Ele estava perdido em suas análises em uma espécie de cova coletiva, encontraram vários corpos em uma única cova e pela região poderiam ser resultado de execuções de terrorismo, mas para isso precisaria de muito mais. Depois de encontrarem os corpos parte da equipe permaneceu no local para investigar o “perímetro”, parte estava ocupada com os corpos e ele e mais uma colega estavam na biblioteca local fazendo uma pequena pesquisa sobre a história local, portanto estavam no centro da cidade onde seu celular poderia ter área. Seu raciocínio é interrompido pelo toque do celular.

— Grissom. - Diz ele ao atender.

— Gil? É tão bom ouvir sua voz...

— Hosdges? - Estranha a pessoa do outro lado.

— É sou eu, bem não tenho muito tempo então vou direto ao ponto. Acho que tem o direito de saber que sua ex esposa esta sendo indiciada como suspeita de tentativa de homicídio a seu novo namorado. Quase não pude acreditar quando me contaram que ela estava com outra pessoa...

— Hodges? O que está me dizendo? Sara é suspeita de uma tentativa de homicídio?

— Sim, mas te liguei por conta do novo relacionamento dela. A quanto tempo não estão mais juntos?

— Obrigada pela informação Hodges.

Desliga o celular sem dar importância as perguntas desnecessárias e observações inconvenientes de Hodges. Sabia que ele era um puxa saco, mas era uma boa pessoa, não ligaria para contar uma mentira. Grissom pega seu celular e disca o numero de Sara porém não obtém sucesso, então resolve ligar para Greg.

— Hey Gil! Como vai? – Grissom percebe a surpresa na voz de Greg.

— Greg por favor não me enrole, o que aconteceu com Sara?

— Gil, sabe que não podemos discutir casos em andamento...

— Ela esta bem? Foi ferida?

— Fisicamente ela está perfeita, só não posso dizer o mesmo de emocionalmente.

— Estou indo ai, talvez chegue amanhã pela manhã.

— Não sei se será uma boa ideia para você, acredito que David deve ter te ligado e falado sobre Doug não?

— O tal namorado? Greg no momento eu não tenho lugar na minha cabeça para ciúmes, Sara até alguns meses atrás era minha esposa e não mudei meus sentimentos por ela.

— Se é assim avisarei a ela que está vindo...

— NÃO! Não diga nada Ok? A ninguém!

— Tudo bem, você que sabe.

Grissom desligou o celular e se voltou para sua parceira de pesquisa que tentava disfarçar a atenção que dera a conversa.

— Gail eu preciso...

— Vá! Eu cuido das coisas, avisarei que você teve problemas em Vegas.

— Muito obrigado!

A mulher da um aceno positivo com a cabeça e Grissom sai em disparada para o aeroporto.

...

Sara chegou em casa e resolveu procurar em seu computador algo sobre o ex namorado da garçonete e encontra uma noticia:

...Ronald Basderic acusa Algust Traint de agressão e consegue uma ordem de distanciamento, porém ao descumprir a ordem Basderic desfere dois tiros em Algust por defesa própria... Algust Traint é encontrado no local do ocorrido com severos ferimentos e não resisti... Basderic se defende na alegação que Algust tentou agredi-lo novamente, Basderic foi absolvido de qualquer responsabilidade na morte de Algust Traint.

Depois de ler essa noticia teve quase certeza de que suas suspeitas estavam certas, pega o celular e liga para Russel.

— Russel?

— D.B.? Acho que sei quem está armando pra mim, é o ex namorado de Edie, daquela garçonete...

— Devagar Sara!

Sara conta sobre suas suspeitas.

— Tudo bem Sara, eu vou verificar esse cara, mas agora o que eu preciso que faça é relaxar. Tome um banho, durma um pouco e quando eu souber de algo te ligo está bem?

— Tudo bem. A propósito vocês encontraram a arma do crime?

— Não, mas o Doutor já confirmou através dos moldes que Morgan trouxe ser uma faca comum de cozinha.

— Então ele foi esfaqueado?

— Sim, Morgan pode contar algumas dezenas de cortes superficiais e defensivos e algumas mais profundas. Deduzimos que Doug está vivo devido a tentativa de defesa.

— Me avisa qualquer coisa tá?

— Vá descansar tranquila Sara, pode deixar.

De fato Sara estava cansada, então resolve seguir as ordens de seu chefe e amigo. Toma um banho e vai até a cozinha tomar um copo de água quando percebe o lavadouro de pratos funcionando, porém não recordava de o ter ligado, resolve então abrir e encontra dentro uma faca que não era sua. No mesmo instante pegou novamente o celular e ligou para Russel.

— Sara, pedi pra você descansar não?

— D.B., acho que ele invadiu a minha casa.

— Como assim Sara, tem alguém na sua casa agora?

— Não! Acho que ele plantou a arma do crime no meu lavadouro de pratos.

— A arma do crime? Sara não faça nada até que eu chegue ai.

Desliga o telefone, Sara apensas pega suas roupas, as veste e fica a espera de Russel. Uma hora depois chaga Russel com uma verdadeira comitiva, policiais, peritos e Bras.

— Sara querida, me perdoe, terei que levá-la novamente em custódia.

— Entendo. – Diz e o segue para o carro de polícia, ao sentar dentro do carro D.B. se aproxima dela.

— Sara, temos de ser o mais transparente possível, por isso avisei a Brass e tivemos que fazer todo esse alarde, eu sei que você nos entregou a arma do crime, mas você bem sabe que conforme a lei isso não lhe imuniza de suspeitas. Então nos deixe lidar com isso ok?

— Está tudo bem Russel, não se preocupe comigo.

Russel sorriu meio triste, Sara entra no carro de polícia e Russel dá uma batida no carro para que o policial pudesse seguir viajem. Chegando na delegacia novamente Sara foi colocada em uma sala de interrogatório.

— Sara, por que não chama um advogado? – Comenta o policial que a vigia na sala.

— Não preciso Mithc. – Mithc era policial desde que Sara chegou em Vegas e sempre foi um bom amigo, Sara sabia que assim como Brass ele estava preocupado no que o desenrolar de tudo isso poderia resultar.

Como Sara foi levada espontaneamente, seus pertences ainda estavam com ela. Viu seu celular tocar e era Gil.

— Você é tudo que eu mais precisei hoje, mas é quem eu menos quero precisar. – Sussurra e rejeita a ligação, poucos minutos depois o celular toca novamente. Já pronta para rejeitar vê que é Carlos.

— Oi Carlos!

— Olá Sara!

— Alguma novidade com Doug?

— Eu vou precisar que entre em contato com os familiares de Doug, ele precisa de uma doação de rim, fizemos uma cirurgia, mas não obtivemos sucesso...

— Carlos? Eu não posso, eu estou sob custódia...

— O que? Sara o que está acontecendo?

— Fui incriminada Carlos e agora estou sendo acusada por tentar matar Doug.

— Meu Deus Sara, não se preocupe com Doug, buscaremos outras formas para falarmos com seus familiares. E você precisa que te consiga um advogado? Tem a Éster, sabe que ela foi muito boa na minha defesa em casos aqui do hospital ela é sua amiga também...

— Não Carlos! Não fiz nada errado e não preciso de defesa!

— Sara não seja cabeça dura, Éster pode te ajudar!

— Eu sei, obrigada pela preocupação Carlos. – Nesse momento Brass vai entrando na sala acompanhado de Nick. – Preciso desligar, procurarei Éster se for preciso.

— Se cuida e me dá notícias.

— Me mantenha informada quanto a Doug ok?

— Ok!

Desligam ambos a ligação. Nesse instante Nick e Bras já estavam a sua frente com alguns arquivos, o que despertou sua curiosidade.

— E ai Sara? Como está? – Pergunta Nick de forma carinhosa.

...

Era inicio de noite e Grissom estava pegando um taxi rumo a sua casa, não, tinha muita ideia de onde Sara pudesse estar já que ela não atendia suas ligações. Chegando em casa dá de cara com fitas amarelas vedando o local, assim que desce do carro pega sua pequena bagagem e já levanta a fita de contenção. O policial que estava na fita o reconheceu e ficou um pouco boquiaberto sem saber muito o que fazer. Por anos Gil foi respeitado e querido dentro do departamento policial e do laboratório, o policial ficou receoso em barrar sua entrada.

  Alguns passos mais a frente Russel o interdita.

  - Me perdoe Senhor, mas essa é uma cena de crime e não posso permitir que ultrapasse a faixa amarela. – Gil estava tão sego de medo, pensou mil e uma coisas, mas nem uma delas teria um resultado feliz. Aquela fita amarela poderia significar muita coisa, quando percebeu o homem alto e grisalho a sua frente com uma expressão serena.

    - Essa é minha casa! Quem é você?

    Ao ouvir a resposta Russel deduziu de quem se tratava.

   - Senhor Grissom? Eu sou D.B. Russel, o atual supervisor do laboratório de criminalística de Vegas. Pode me acompanhar por favor?

   Disse e guiou Grissom para fora da faixa amarela, próximo a seu carro eles pararam e só então Grissom veio a perceber que seu transe devido a preocupação o tornou mal educado.

    - Me perdoe! Você é o supervisor de Sara não é mesmo?

    - Isso! – Grissom estende a mão para cumprimentá-lo.

    - Gil Grissom.

   - É uma prazer senhor Grissom, por muito tempo quis conhecê-lo, até hoje seu nome é citado no meio forense e em especial no laboratório. É uma pena que nos conheçamos em tais circunstâncias.

   - Só Gil por favor. Senhor Russel por favor me explique o porque da faixa amarela, onde está Sara?


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Notas finais do capítulo

Comentem! Espero que tenham gostado...



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