As crônicas da Nova Hogwarts escrita por Milordcentriado


Capítulo 8
Cheiro de couro




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Após a reunião  Ministro se encontrara com os professores. Gaby como sempre ficou dando em cima dele se perguntando o que alguém como Zimmer tinha visto numa mestiça. Mas era Gaby, poucas pessoas levavam ela a série mesmo. O Ministro tinha conversado com a Vice Diretora que expos para ele tudo o que tinha acontecido durante a reunião. Estavam agora no escritório que originalmente pertencera ao Milord.

Finatti estava sentada na mesa do diretor com as mãos no rosto. Parecia extremamente cansada. Zimmer andava de um lado para o outro pensando em uma solução plausível. Uma que poderia resolver o problema do Cassio e da Aninha.

— Ministro, você não está colaborando andando pra lá e para ca. – Disse Finatti impaciente.

— Desculpa Finatti, eu só não faço ideia de como posso ajudar vocês. Sobre a visita da Dolores Aninha todos sabem que mesmo sendo ministro não posso negar à vinda dela aqui. E como Secretária da Magia ela tem um certo nível de autonomia aqui dentro. Em respeito ao Cassio, pode pedir aos meus aurores para ficarem de olho nele, mas se ele publicou algo, não posso simplesmente recolher todos os exemplares,iria parecer que estamos querendo esconder algo. – Zimmer tinha parado em frente à mesa do diretor que Finnati se encontrava.

— Mas Zimmer ... digo Ministro, você acha mesmo que foi o Cassio quem escreveu tudo isso ? – perguntara ela pela enésima vez.

— Finatti, tudo indica que sim. Mas por hora você deveria estar preocupada com a Aninha, ela chegará logo.

Era verdade, pensou Finatti se levantando da cadeira e se levantando.

— E aproveitando, no  próximo sábado eu começo as aulas de aparatação com os alunos que irão completar dezessete anos.- Disse o Ministro.

— Tudo bem... Mas estou preocupada e sabe,sinto falta dele.

— Todos nós sentimos Finatti. Se pudéssemos entrar na mente do Cássio e descobrir o porque disso tudo.

Finatti olhou para o Ministro, agora um pouco mais feliz.

— Zimmer, você é demais. Caraca velho, porque eu não tinha pensado nisso antes. – Respondeu ela. Zimmer ficou sem entender.

— Sou ? Que diabos eu fiz ?

— A mente do Cassio, eu posso entrar na mente do Cassio.- Respondeu ela eufórica.

— Você violaria umas dez leis se tentasse fazer isso Finatti.- Afirmou o Ministro.

— Violaria se eu fosse pega. Coisa que eu não serei.

— Hummm, só tome cuidado. Agora você tem que se preocupar com a Aninha. Ate sábado.

— Até.

Dito isso Zimmer levantou as mãos e bateu palmas. Aparatando do escritório com estilo.

Finatti agora se preparava para colocar a sua melhor cara. Logo Dolores Aninha estaria na escola.

— x –

Todos os novos alunos estavam no pátio da escola. Cada aluno estava ao lado de uma vassoura. Mai estava na frente deles de braços cruzados aguardando silêncio.

— Eu posso ficar aqui o dia todo novatos. – Disse ela e todos se calaram. – Otimo. Como já devem saber, meu nome é Mai e serei a professora de vocês de Quadribol. Todos os alunos do primeiro ano são obrigados a participar desta aula para poderem aprender a montar numa vassoura. Mas sem enrolar, quero que vocês estiquem a mão ao lado da vassoura de vocês e digam para ela: “Suba “.

Todos disseram.Poucos conseguiram êxito.

— Parabéns à Emy e Laiana. Foram as únicas que conseguiram de primeira. O restante. Continuem tentando.

Todos continuaram tentando. E após alguns minutos todos conseguiram.

— Demoraram,mas conseguiram. Agora montem na vassoura de vocês. – Todos montaram. – Subam nela e deem um pequeno impulso com os pés. Repito. UM PEQUENO IMPULSO. – Todos fizeram. – Otimo, dessa vez foram mais rápidos. Bom, para conseguirem resultadoem voar vocês precisam dar impulso com a vassoura. Se o impulso for grande a vassoura ganha velocidade, se o impulso for no sentido contrário ao original a vassoura irá freiar. O impulso pode ser em qualquer lado que você for ou virar. Bem ... – Disse Mai retirando sua varinha que estava amarrada na panturrilha. – Vamos à prática.

Mai balançou sua varinha e criou vários balões coloridos que voavam no céu da escola.

— Jasmine. – Chamou Mai. – Pegue aquele balão ali. – Disse Mai apontando para um balão verde e todos os alunos olharam.

Jasmine deu um impulso e foi em direção ao balão que se mantinha em repouso. Quando chegou próximo dele ele desapareceu e reapareceu atrás dela. Algo aconteceu. O balão que tinha reaparecido tinha tomado a sua forma e começara a falar com a voz de Jasmine.

— Ah menina, você é uma derrota mesmo. Tenta ser descolada, legal, mas ninguém gosta de você. Vergonha, vergonha e vergonha. – Disse o balão Jasmine para Jasmine. Jasmine olhava para ele com cara de espanto.

— Bem turma, estes são os balões sinceros sapecas. Eles tomam a forma do rosto do bruxo que deseja captura-los e revelam verdades sobre si mesmo. Ou seja, cada balão que vocês tentarem pegar de imediato terão o rosto de vocês e falaram coisas que vocês não desejam ouvir, ou coisas que vocês nunca revelaram. Bem, peguem o seu balão antes que algum coleguinha descubra algo lamentável sobre vocês. Agora. Cada um pegue o seu balão.  Andem, vão. – Disse Mai e todos os alunos se dispararam para cima a procura de um balão.

Emy tinha ido no balão vermelho que desaparecerá e logo atrás dela tinha tomado a forma do seu rosto.Emy se virou já esperando que seu balão começasse a falar.

— Ai menina, que nojo de você. Podia ter sentado aquele feitiço na cara daquela professora,Gaby neh, obvia que ia ser expulsa, mas pelo menos não seria arregona. – Disse o balão Emy para Emy.

— Eiii, eu não sou arregona, como você queria que eu batesse na professora ? – Disse Emy.

— Eu te daria maior moral se fizesse isso Emy. –Gritou Mai que ouvia tudo lá de baixo.

Emy agora estava correndo atrás do seu balão que desistira de desaparecer e agora estava dizendo várias outras verdades.

— Você é doida pra conhecer sua família verdadeira, devem ser todos trouxas, todos sangue ruins.

— Eu não ligaria se fossem sua balão idiota.- Gritou ela.

— LIGARIA SIM, EU SOU VOCÊ SUA TROUXONA.- gritou ele.

Todos os alunos perseguiam seus balões que diziam a verdade. Lá do outro lado obalão do Mike berrava.

— Mano, ce é muito gordo. Tem que perder peso fi.

— Cala boca cara, antes que eu te estoure.

— Estourado eu ainda seria menos gordo que você. – Retrucou o balão Mike com um sorrisinho.

— Nossa vei, ninguém gosta de você. Para de achar que é o queridinho cara.- Gritava o balão do Marinho.

— Nossa cara, que balão chato. – retrucou Marinho indo atrás dele.

— Você quer ser apanhadora do time da Corvinal ? Acabou de chagar. Ta se achando o Harry Potter ? A eleito. A sapatão que sobreviveu ?Me poupe neh. – Dizia o balão da Laiana.

— Esses balões são muito chatos. – Falou Laiana.

— Chatos ? Não.Somos sinceros. E por falar em sinceridade. Quando você vai assumir pra guria da maça que você está afim dela hein ?Dúvido que ela tenha percebido suas intenções e dúvido mais ainda que ela queira alguma coisa com você.Mas aquele cheiro de couro quando você esbarrou nela. Seu não hein.

— CALA A BOCA DESGRAÇA. – Disse Laiana que subiu na sua vassoura e pegou o seu balão.Laiana se desiquilibrou e caiu. Sua vassoura ricocheteou com força na sua cabeça.

Mai viu a cena e já ia ao encontro de Laiana.

Alguém acabara de vir correndo de dentro da escola. Pegou a varinha e gritou para Laiana.

— ARESTUM MOMENTUM.

Laiana vinha caindo com menos velocidade até parar alguns centrimetros do chão. Uma pessoa vinha ao seu encontro e a pegara no colo.

— Você está bem Corvina ? – Perguntou alguém que Laiana reconhecerá a voz de longe.

— Eu acho que sim. Parece que você me salvou Panda.


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