As crônicas da Nova Hogwarts escrita por Milordcentriado


Capítulo 3
Calem a boca, seus bostas.




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Era o primeiro dia de aula de Emy em Hogwarts. Ela estava muito animada. Diferente de muitos alunos da escola Emy era um exemplo de bruxa, não selecionava as pessoas pela casa que estivessem, nem se eram sangue puro, mestiço ou de pais trouxas. Emy olhava se a pessoa era digna de ser uma bruxa, se a pessoa tivessem qualidades marcantes logo ela iria com a cara da pessoa. Ela meio que gostou da aula da professora Amenda, achou ela meio arrogante, mas isso não era motivo de detesta-la, cada pessoa tinha o seu jeito e desde que não desrespeitasse outra pessoa Emy não via motivo para arrumar barraco, acreditem Emy era barraqueira quando queria. Quando criança Emy viu seu amigo Mateus sendo caçoado própria festa de aniversário. Ela ficou tão revoltada com aquilo que foi até na cozinha, pegou a varinha da mãe que estava na bancada e foi até lá fora aonde estava o bolo de aniversário, murmurou um feitiço de levitação e arremessou na cara do babaca que estava caçoando do seu amigo. Era o bolo dela mesmo, melhor que a comemoração do seu aniversário era poder fazer algo por seus amigos. Naquele dia a mãe de Emy repreendeu ela por pegar sua varinha quando ela estava distraída, mas a Mãe dela entendeu que sua filha tinha um perfil forte.

Emy tinha sido adotada aos dois anos de idade, não conhecera sua mãe tinha vindo de um orfanato bruxo. Vike, sua mãe lecionava na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Emy não se tratava como adotada, mas como filha legítima, tinha de tudo para se achar inferior as outras pessoas, mas ela era confiante, tinha recebido muito carinho, muito amor e ficará feliz por estudar nessa escola. Ficara triste com a saída do seu pai da escola, mas Emy sabia que a família enfrentava várias dificuldades, seu pai tinha sido demitido do emprego que obtivera depois que saiu da escola e seu pai andava muito triste por não ter sido aceito na Universidade mundial dos bruxos. Todo ano ele tentava, mas não conseguia a vaga. Pelo menos agora seu pai viajava pelo mundo bruxo coletando informações sobre mitologia. Em sua última coruja ele tinha dito que conhecerá um acampamento meio sangue, Emy já ouvira histórias sobre este tal acampamento, mas sempre pensou que fossem apenas histórias, bom parece que não.

Emy estava na aula de transfiguração ao lado de Laiana e Nivea, elas tinham recebido o mini globo profético da professora Amenda. Outros alunos estavam ali conversando, nesta aula só tinha alunos do primeiro ano, eram em geral quarenta alunos das quatros casas.

A sala parecia mais um galinheiro, Emy percebeu que existiam muitas penas jogadas pelos cantos da sala. Na mesa da professora tinha algumas revistas e Emy percebeu que tinha uma         hq do Esquadrão Suicida e no canto da sala viu algo que se parecia um sabre de luz. Pelo menos a professora tinha um ótimo gosto Nerd. Poucos bruxos colecionavam objetos trouxas e menos ainda tinham o hábito de ler e interagir com coisas dos trouxas. Em meio as nuvens e saindo do seu transe momentâneo Emy ouviu um barulho da porta batendo atrás de si. Uma mulher de cabelos ruivos e blusa xadrez acabara de entrar e estava muito nervosa.

— Desculpem a demora turma, me desviei do caminho porque algum aluno filha da puta fez uma trilha de milho e eu segui essa trilha. Malditos, devem ser corvinos, aposto. Bom, meu nome é Quezia Ornellas, mas podem me chamar de professora Quez, sou professora de transfiguração como devem saber, sou da sonserina e tenho pavor de alguns corvinos. Nessa aula vou ensinar vocês a despertar o animal interior de dentro de vocês e obviamente o animal que vocês podem encontrar em cada coisa nesse mundo. Bom, peguem suas varinhas e apontem para a pedra em cima da mesa de vocês.

Emy levantou a mão.

— Sim ... Emy neh ?! – Disse Quez que já ouvira falar de Emy.

— Isso mesmo professora, não tem nenhuma pedra em nossas mesas.

— Ah é mesma. – E Quez estalou os dedos e surgiu uma pedra em cada mesa.- Agora tem.

Todos os alunos do primeiro ano ficaram maravilhados com o feitiço que a professora executara só com o estalar de dedos.

A porta da sala se abrira e Finatti entrara.

— Quez, desculpe incomodar.

— Nada Finatti, aconteceu alguma coisa ?

— Nada não, eu sou trouxe uma aluna nova que chegou hoje, veio de uma transferência de outra escola e estudará em Hogwarts este ano.

— Outra escola ? Qual ? – Disse Quez esperando ver a nova aluna que ainda estava no corredor.

— Vem ca moça, bom gente esta é Tai,ela é filha da professora Babs e ela chegou hoje da escola CasteloBruxo.

Todos os alunos ficaram encantados com a celebridade entre eles.

— Seja bem vinda Tai, já estive no Brasil, gostei muito de lá, só não gostei que lá eles comem muita galinha frita. – Disse Quez mostrando um lugar para Tai se sentar. – Seja muito bem vinda.

Finatti saira da sala ao despedir de Quez a professora voltara a sua aula.

— Bom, como eu estava dizendo, todos possuem uma pedra ... – Quez estalou os dedos em direção a mesa da Tai e uma pedra surgira e Quez também tinha uma pedra em na sua mesa. – Agora apontem suas varinhas e digam comigo “Serpensortia”.

Todos disseram, mas poucos obtiveram êxito, entre eles Emy que acabara de conjura uma jararaca, Nivea conjurara uma linda coral com a tonalidade dos seus cabelos roxos e Laiana sururucu. Tai tinha acabado de conjurar uma Anaconda que tinha tomado espaço do fundo da sala. Quez particularmente ficara muito impressionada, pois geralmente os alunos novatos conjuravam cobras de tamanhos inferiores de uma coral, porém Emy tinha conjurado de cara uma jararaca e Tai conjurou uma anaconda.

— Parabéns para os que conseguiram, vinte pontos para cada um de vocês e para as suas respectivas casas. Agora, quem conjurou aponte a varinha para a cobra e digam: “Vipera Evanesca “.

Todos que conjuraram a cobra disseram e as cobras se desintegraram.

— Se eu soubesse que alguns conjurariam cobras grandiosas eu teria conjurado algo maior que não fosse uma coral. Geralmente ensino este feitiço para os alunos do segundo ano, mas pelo visto vou gostar desta turma para módulos mais avançados. Este tipo de feitiço pode ser feito sem a necessidade de um objeto particular, no caso a pedra. Mas eu gosto que usem objetos porque eles podem ser moldados no processo. Quem apontou conjurou algo próximo de uma coral, porque quando você executa o feitiço você meio que da uma puxada na varinha. A Tai e a Emy por exemplo conjuraram e puxou a varinha de tal forma que obtiveram essas monstras. Vocês usaram o feitiço e o contra feitiço, agora vocês vão responder este relatório que vai aparecer ... – estalou os dedos – agora na mesa de vocês e no final vocês devem redigir um relatório em forma de redação bruxa para mim... – Quez viu um aluno, possivelmente namoradinho da Nivea conversando com um outro aluno, ela já percebera que teria problemas com esse ai, a aula toda ficava viajando e agora interrompera ela.

A professora se transfigurou em uma galinha e pulou na cabeça de Alexandre e Yuri.Todos começaram a rir. Ela voltou ao seu estado humano parando ao lado dos dois.

— AIIIII – gritou Alexandre. – Você me picou.

— PIQUEI MESMO. TA ACHANDO QUE AQUI É O QUE ? BAGUNÇA ? _ gritou Quez irritada.

—Mas você não tem o direito de picar os alun... – Quez viu que Yuri estava começando a irritar ela, tirou dois ovos da sua boca , apontou a varinha para o Alexandre que levou choque abrindo a boca. Colocou um ovo na boca de cada aluno e lacrou a boca deles com um feitiço de pontos.

 - Vão ficar com esses ovos na boca a aula inteira e se encherei o meu saco faço eles firarem pedras só para vocês terem que cagar eles inteiro. Quero ver esses ovos saírem do cu de vocês dois petrificados.

Muitos alunos riram e quando a Quez olhou para eles seguraram o riso, até Emy caiu na gargalhada interna.

— Vocês não tem um relatório para fazer não ? Calem a boca, seus bostas.


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