As crônicas da Nova Hogwarts escrita por Milordcentriado


Capítulo 14
Toda molhadinha




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Depois do julgamento de Ricardo muitos professores se ausentavam sempre da escola, Finatti sempre era vista indo às três vassouras, mas sempre sumia. Ia acontecia muito a noite. Babs,Gaby e Quez sempre sumiam também. Algo diferente estava acontecendo. Pelo que muitos puderam perceber era que essas saídas eram reuniãos secretas dos comensais da morte, um grupo de seguidores do antigo diretor, eles tinham retornado por algum motivo que praticamente ninguém sabia.

Sete dias se passaram após a morte da professora de Moda Bruxa e até o momento nenhum culpado. A escola tinha a fiscalização e segurança de vários aurores. Nenhum canto da escola ficava sozinha,aonde se ia se via um auror.

Naquela manhã os alunos veteranos estavam na aula de poções da professora Finatti.

— Então galera, semana passada a aula foi cancelada, mas hoje vamo que vamo. Hoje darei algo para alguém para ser compensado a ausência da aula na semana passada. Alguém sabe me dizer que poção é essa que eu estou segurando ? – Perguntou Finatti tirando do bolso da sua capa um frasquinho.

— Felix Felicis professora. – Respondeu Iasmin entre os alunos.

— Isso Amin,Felix Felicis e alguém sabe pra que ela serve  ? – Perguntou Finatti novamente e como não viu resposta de nenhum outro aluno fez que sim com a cabeça e Iasmin respondeu.

— Felix felicis, mais conhecida por sorte líquida é uma poção que faz com que a pessoa que a tomou tenha sorte em tudo o que fizer por um período de tempo.

— EXATAMENTE. Vinte pontos para a Grifinória. – Existiam raros momentos em que a Finatti dava pontos para a Grifinória, mas como ninguém tinha respondido fora justo. – Então turma, é essa poção que proponho para vocês. O aluno ou aluno que me fizer uma legitima poção do morto vivo. Agora peguem seus livros do “ Estudo avançado de poções e feitiços “ e mãos à obra.

Todos os alunos correram rapidamente para as suas mesas e só Panda e Kaique ficaram ali parados próximos a professora Finatti.

— O que aconteceu meninos ? – Perguntou Finatti.

— Bem professora, é que ... – disse Panda com as mãos pra trás e chutando levemente o chão.- E que esquecemos de comprar os livros, na verdade eu estava no beco diagonal, mas ai vi uma loja de doces e quando dei por mim tinha acabado o dinheiro, justamente o dinheiro do seu livro.

Finatti segurou um riso.

— E você Kaique ? Gastou o dinheiro também ? – Perguntou ela.

— Gastei o dinheiro do livro com um boy ai professora. – Respondeu ele.

— Affs em vocês dois, bem deve ter alguns livros no armário ali. – Apontou Finatti para o armário.- Podem pegar emprestado, mas comprem os seus rapidamente. Agora se apressem com essa poção.

Panda e Kaique foram até o armário, Kaique o abriu e viu que existiam alguns livros ali, entre eles um novinho em folha. Panda empurrou Kaique pro lado e quando ia pegar o livro mais novo Kaique apontou a varinha para o chão e bem onde a Panda ia pisar apareceu uma casca de banana que a fez cair. Kaique pegou o livro novo e se apressou para o lugar em sua mesa.

— Eu to bem senhoras, to bem.- Disse Panda levantando com as mãos viradas para cima.Pegou o livro velho e foi até uma mesa entre Kaique e Iasmin. – Você me pega pipoca de micro-ondas. Kaique mandou um beijo pra ela.

Panda não era muito fã de poções, mas era orgulhosa e queria aquela poção da felicidade mais que tudo. Todos naquela sala queriam. Panda abriu o livro e viu que ele estava todo rabiscado. Pelo visto o antigo dono brincava de rabiscar no livro. Panda abriu na página da poção do morto vivo, foi até a estante de ingredientes e pegou: Losna, Raizes de valeriana, Raiz de asfodelo em pó e Vagem soporífica. Leu as instruções.

“Picar raízes de valeria e colocar no caldeirão “

Panda pegou a faca, picou e fez o que o livro idiota dizia.

Na próxima instrução ela percebeu que existia uma observação do antigo dono.

“ Cortar vagem soporífica “

Onde dizia cortar tinha dois riscos e uma setinha apontando pra cima que dizia “ amassar com uma faca de prata.” Panda ligou o fodas e ao invés de seguir a instrução do livro, seguiu a instrução do antigo dono.

— Não é assim que faz. – Disse Ray que era ótima em poções.

— Em quem se importa com a sua opinião Ray ? – Disparou Panda ignorando Ray e voltando a atenção toda à sua poção.

Panda colocou o ultimo suco do ingrediente dentro do calderão e leu novamente as instruções do livro e depois a do ultimo dono.

“ Mexer no sentido anti-horário “

Panda leu a instrução do antigo dono que dizia:” Sete voltas no sentido anti-horário e uma no sentido horário, a poção fica pronta mais rapidamente e poupa tempo no preparo.”

A poção de Panda ficou violeta, Panda percebeu que Kaique tentava imita-la, mas sem êxito algum pois sua poção ficou preta e Kaique vermelho de Kaique. Justiça, pensou mentalmente  Panda que sorria para a sua poção. Ela adicionou os dois ultimos ingredientes que era a raiz de asfodelo e a infusão de losna e ...

— VO-A-LAH. – Disse Panda.

— Terminou o tempo turma.- Anunciou Finatti já indo de mesa em mesa.

Quando chegou na mesa da Iasmin viu que ela tinha chegado perto, porém viu que o cabelo dela estava todo atrapalhado.

— Não foi dessa vez Amin. – Disse Finatti indo para a poção de Panda.

— PELAS BARBAS DO VELHO MERLIM. – Disse Finatti olhando para a poção da Panda e ela ficou imóvel.  – QUE POÇÃO LINDA PANDINHA. Olha a cor, olha a consitencia. Sem dúvida essa poção do morto vivo botaria todos para dormir eternamente, tão boa que poderia nos levar a morte. Bem, acho que já temos uma vencedora neh turma. Disse Finatti que nem se poupou o trabalho de ir na mesa do Kaique.

Finatti chamou a Panda para ir na frente da turma e a entregou o frasco da “ Felix Felicis “.

— Parabéns Pandinha, meus parabéns. – Disse Finatti contente enquanto Panda segurava o seu novo livro.

Após a aula, Panda e Kaique saíram juntos da sala direto pro corredor que dava no refeitório.

— Como que você fez aquilo Panda ? – Perguntou Kaique.

— Com isto aqui. – Panda abriu o livro para Kaique. Mostrando as observações do antigo dono.

— Você roubou, ai não vale. Isso é trapaça. – Disparou Kaique.

— deixa de ser recalcado Kaique, se você não tivesse conjurado  aquela casca do fodas em mim talvez você tivesse pego este livro, karma é uma merda não é ? Além do mais, não considero trapaça, considero conquista e além ... – Panda parou de repente com o dedo levantado.

— Que foi Panda ? – Perguntou Kaique assustado olhando para a expressão de Panda.

— BA-NHEI-RO. Nos vemos no refeitório. – Panda correu em direção ao banheiro no final daquele corredor que tinha sido reformado à alguns dias. Ainda era proibido,mas ela estava apertada.

Usou o banheiro e foi até a pia que ficava no centro do banheiro, deixou sua mochila em cima da pia e lavou as mãos.

— Aquela torta de frango estava boa, mas me fez um mal.Depois tenho que conversar com o Damiani, aposto que ele faz essas coisas gostosas para depois ficarmos cagando pra cacete. Panda dizia isso para ela mesma e olhou para a sua mochila aberta e viu o livro que tinha salvado a sua vida. Abriu-o e viu que a primeira página estava colada à segunda. Desprendeu as duas páginas e viu no rodapé uma frase: “ Este livro pertence ao príncipe mestiço “.

— Prince ... que ? – Disse ela relendo a frase. Mas ai ela sentiu um arrepio. Olhou para o espelho e viu que no box que ela estava vazava agua, foi até o box e abriu a porta. Muita agua saia do vaso onde Panda tinha dado adeus a sua torta de frango (Quezia ficaria nervosa spo de imaginar a piada interna que Panda tinha feito ).

Panda olhou para a agua que não parava de subir quando viu algo dentro do vaso. Algo que olhava para ela e Panda se assustou dando alguns passos para trás quando algo subiu de uma vez só trazendo toda agua para cima e fazendo Panda escorregar e ficar toda molhada de agua de vaso. Panda olhou para algo que estava na frente dela. Panda estava molhadinha. Mas perplexa.

— Lais ? – Disse Panda assustada, porém sem reação.

— Eu mesma Panda. – Respondeu Laís com um sorriso que só ela sabia retribuir.

A professora de Moda bruxa tinha virado um fantasma e estava parada olhando para a Panda caída no chão.


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