As crônicas da Nova Hogwarts escrita por Milordcentriado


Capítulo 13
Morsmordre




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Era sem dúvida uma grande reunião de bruxas e bruxas. Estavam todos reunidos na suprema corte Bruxa. O ministro estava em seu púlpito com uma roupa que parecia mais uma beca de formatura vermelha e atrás de si existiam pelo menos vinte e quatro bruxos para auxilia-lo na decisão final. Zimmer olhava palidamente para o bruxo à sua frente e via em seu olhar tristeza e profunda amargura. Este sem dúvida alguma era um dos poucos momentos que Zimmer odiava como ministro, ter que julgar alguém e pior, teria que julgar um dos seus melhores amigos. Na frente do ministro se encontrava Ricardo e o seu julgamento começaria agora.

— Esta aberto a sessão para julgamento do réu Ricardo. – E o ministro bateu seu martelo. – Ricardo, você está sendo acusado de assassinato contra a professora de moda bruxa de Hogwarts. Você nega tal crime ou confessa-o?

— Nego totalmente.- Respondeu Ricardo empalidecido.

— Então o julgamento começara. – Disse o ministro da magia – Alguém deste recinto se responsabiliza pela defesa do bruxo ? – Disse Zimmer respeitando a tradição bruxa que dizia que em julgamentos alguém poderia se responsabilizar pela réu.

A porta do tribunal se abriu e todos ali presentes olharam para trás. Uma bruxa vinha com sua capa preta com o interior verde.

— Eu, advogada de defesa contra o réu. Ana .. Luiza ... Finatti. – Disse Finatti ao parando ao lado de Ricardo séria e olhando de relance para ela para o confortar.

— Muito bem professora Finatti, atrevo-me a dizer que está atrasada. – Disse o ministro respeitando o protocolo.

— Sim,estou. Porém recebi uma coruja da Sub secretária da Magia dizendo que o julgamento começaria apenas em uma hora, sorte a minha ministro que por uma infeliz coincidência já estava no ministério para resolver outros assuntos de Hogwarts. – Disse Finatti olhando para Dolores Aninha que retribuiu para ela com um olhar falso.

— Sim, compreendo. Então vamos começar. O réu aqui presente está sendo acusado de assassinar a professora de magia da escola Hogwarts.

— Eu não a matei. – Disse Ricardo que estava se segurando e Finatti mandou-o calar apenas com seu olhar.

Finatti voltou-se para os que assistiam o julgamento.

— Bem, caros bruxos... Obviamente o réu está sendo vítima de um atentado. Todos nós queremos que haja justiça e quem conhecia o Ricardo tão bem como eu sabia que ele jamais faria algo tão desastroso. Ele era amigo dela, melhor, ele era o seu melhor amigo ...

— Hun run. – Todos se viraram para ver quem atrapalhava. – Presumo querida VICE-diretora que você não tenha conhecimento das evidências, ou melhor talvez tenha, mas está se fazendo de desentendida. – Disse Dolores Aninha se levantando e indo para o meio do salão. – Mas eu vou guia-los através do véu da compreensão e justiça.

— Senhora Sub-secretário, no entanto você ... – Começou o ministro.

— Sim senhor ministro, antes que complete a frase posso afirmar que serei a advogada de acusação que representará o ministério da magia contra este ser asqueroso. – Disse Aninha apontando seu dedo para Ricardo.

— Olha que vaca. – Disse alguém em meio a multidão de bruxos sentados assistindo o julgamento. Quem conhecia sabia quem era. Babs.

— Bem, como eu ia dizendo ... no dia em questão a professora recebeu uma carta em sua aula que foi confirmado a autencidade da letra do bruxo em frente que a convidava à ir no banheiro PRO-I-BI-DO da escola ao qual tinha uma bomba. – Dolores Aninha apontou sua varinha para o banco de provas fazendo a carta levitar. – Eu encontrei a carta no chão aos meus pés logo após a professora esbarrar em mim no corredor. Ela estava desorientada e correndo às pressas para algum lugar, no caso o banheiro. Encontrei o professor Lucca e solicitei que ele fosse até o banheiro para saber o que estava acontecendo, tinha que retornar o ministério a tempo. E como se não fosse suficiente a carta com a sua caligrafia o professo de feitiços encontrou esta outra prova ... – apontou novamente para a mesa fazendo uma varinha levitar. – Reconhece essa varinha Ricardo ?

— Sim. – Disse Ricardo.

— Poderia dizer de quem é esta varinha ?

— É minha,mas ...

— Caso encerrado senhor ministro, solicito que este ser vil seja levado imagiatamente para Azkaban ...

— PROTESTO. – Gritou Finatti. – Se tivéssemos que julgar o Ricardo apenas por provas supostamente forjadas não precisaríamos estar aqui, mas pelo visto Milord sempre teve razão quanto a justiça imunda do ministério.

— Milord ? – Disse Dolores Aninha – O Tom? Finatti, quando você vai cair em razão que o TOM morreu. Ele não está mais aqui, ele morreu com tudo que acreditava e que de acordo com os últimos acontecimento agora sabemos quem ele era realmente,uma lastima.

— ORDEM. – Gritou o ministro batendo o martelo. – O julgamento aqui é sobre o Ricardo, não estamos aqui para discutirmos fofoquinhas que eu mesmo não consigo entender o porque, mas voltando ao julgamento. Finatti, essas provas foram realmente conferidas pelos aurores, a carta fora escrita com a caligrafia do Ricardo e a varinha dele foi encontrava ali e o ultimo feitiço utilizado foi de desarmar. Não encontramos a varinha da Lais em lugar algum.

— Exatamente este é o ponto onde eu queria chegar senhor ministro. Porque diabos o Ricardo deixaria sua varinha no local do crime caso realmente tenha cometido? – Disse Finatti.

— Talvez ele tenha deixado cair. – Respondeu Dolores Aninha.

— Deixado cair ? Por dellllssss Aninha, você já foi melhor que isso. Como que um bruxo dito assassino deixaria sua varinha no local do crime ?E além do mais existem feitiços capazes de copiar com exatidão a caligrafia de um bruxo.

— E como explicaria a varinha dele ter aparecido ali ? – Disse Dolores Aninha e Finatti voltou-se para Ricardo esperando uma resposta.

— Eu estava a três noites atrás no meu quarto um dia antes do ocorrido. Estava me arrumando no banheiro, deixei minha varinha na gaveta ao lado da minha cama junto com todos os meus outros pertences, a porta estava fechada e só a janela estava aberta. Quando voltei do banheiro minha varinha tinha sumido.

— Você tem uma testemunha disso ?- Perguntou Aninha para Ricardo.

— Tenho Aninha, obvio que eu tenho, quer que eu chame a senhora toalha para testemunhar ou o senhor chuveiro? Ambos estão livres hoje para confirmar o meu álibi.Quem sabe o senhor esfregão também possa comparecer caso não tenha nenhuma costas para limpar. – Disse Ricardo irritado.

— Tudo bem, calma. – Disse Zimmer segurando o riso. – Tudo indica que Ricardo é inocente. – Aninha ia protestar e Zimmer fez um sinal de “ shiuu “ com um dedo em frente a sua boca. - Vamos votar. Levante a mão quem acha que o réu é culpado. – Alguns poucos levantaram as mãos, entre eles Dolores Aninha. – Seis votos. Quem considera o réu inocente levante a mão. – A maioria levantou a mão. – Dezoito votos. Inocente das acusações. O ministério deve nas próximas semanas averiguar melhor o caso e a escola terá proteção de aurores – E Zimmer bateu seu martelo encerrando a sessão.

Ricardo abraçou Finatti e outras pessoas vieram ao seu encontro para abraça-lo. Dolores Aninha tinha ido pra um canto e ficou emburrada.

Finatti e Babs estavam lado a lado do lado de fora do Ministério conversando quando alguém chegou por trás delas.

— Oi ameaCas. – Disse uma garota de baixinha de cabelos loiros desbotados, um dia fora ruiva.Usava uma blusa preta com o símbolo de uma cobra com uma serpente

— LILLA ? Disse Finatti e Babs ao mesmo tempo.

Finatti e Babs puderam perceber que atrás dela existiam outras pessoas com a mesma camisa e usando capas negras.

Igor Kazu, Jean,Lee, Naperry,Arabel, Botelho, Portugal, um guri com a máscara do Batman e outros vários estavam ali. Os comensais tinham retornado. Finatti sentiu seu braço esquerdo formigar, puxou a manga da sua capa e olhou. Sua marca negra tinha retornado. Babs fizera a mesma coisa e viu que sua marca também tinha retornado.

Todos levantaram suas varinhas e gritaram.

— MORSMORDRE.

Uma marca negra surgira nos céu.


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