As crônicas da Nova Hogwarts escrita por Milordcentriado


Capítulo 12
Cinco ... quatro ... ... ... .... ... ... ... ZERO.




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Enquanto cada aluno da escola tinha adotado algum afazer naquele sábado, Laís tinha se reunido sua nova turma de “ Moda Bruxa” na sua sala de aula. Uns 14 alunos de vários anos iriam cursar aquela disciplina optativa naquele ano. Seriam três anos com a Laís para obterem o certificado de “ Estilista Bruxo “. Vamos a sala de aula, existiam várias máquinas de costurar que trabalhavam sozinha, bastava deixar o esboço do desenho em cima do tablado que elas tinham no lado direito que a máquina realizava a magia. Na sala existiam vários manequins cada um com uma roupa diferente, gregas, romanas, brasileiras, celtas,etc... Todo tipo de roupa se encontrava ali, desde as ditas normais quanto as esquisitas do mundo da moda bruxa e trouxa. Acima da cabeça dos alunos voavam várias roupas e quando eu digo várias são várias mesmo. No fundo da sala se encontrava o armário de trapo, onde existiam tecidos, tintas, linhas e tudo que se relacionava a costura.

Os quatorze alunos estavam dispostos em suas máquinas de costurar e na frente da turma vestindo uma roupa esquisita estava Laís. Quando eu digo esquisita na verdade eu quero dizer chique, pois todos os alunos estavam olhando apaixonados para a  roupa de Laís.

Lais tinha vindo de um local que ninguém ao certo conhecia, o seu nome era capital. Boatos rondavam a escola que Lais tinha vindo de um futuro, onde ela dizia que era o antigo Estados Unidos. Porém ninguém acreditava bem nela.

— Então turma, desenhem o que quiserem e depois coloquem ali. – Disse lais que usava algo azul em torno do seu pescoço e uma roupa toda preta. – Vocês vão perceber que lindeza que virá a seguir.

Lais passava em cada aluno quando viu o desenho de Laiana.

— Nossa Laiana, que desenho lindo. Roupa linda. Cor maravilhosa. E veja, ah santo Merlim da moda, este chapéu se parece com uma nave espacial. Que coisa mais linda. Você tem futuro garota, você tem futuro. – Disse Lais toda empolgada.

Lais e vários alunos olhando para a porta. Um pássaro feito de papel,algo próximo de um origami vinha cantando em direção a Laís, chegou na altura acima da sua cabeça e se desdobrou se tornando uma carta. Laís pegou a carta e começou a ler para si.

Me encontre no banheiro feminino que guarda a câmera secreta. Precisamos conversar. Venha sozinha. ~ Gamb.

 

Laís ficou dividida entre preocupação e excitação.Seu Gamb queria conversar com ela,mas porque no banheiro  proibido da escola ? Porque não no corredor ou no jardim da escola ? Sem se perguntar o porque virou-se para a turma.

— Eu já volto. Terminem este desenho  e coloquem suas roupas nos manequins.Na volta eu avalio. – Disse Lais saindo da sala com a carta em mãos.

Lais estava andando pelos corredores que davam no banheiro proibido, estava mais avoada que o normal ainda se dividindo as emoções. Quando estava andando pelo corredor esbarrou na Subsecretária que como sempre estava usando rosa e tinha seu gato no colo.

— Olha pra onde anda mestiça. – Gritou ela quando Lais se apressou para indo mais longe do corredor.

— Me desculpe. – Disse ela sem prestar atenção na ofensa de Dolores Aninha.

Aninha tinha chegado no banheiro, tentou acender a luz e não conseguiu. Pegou sua varinha.

— Lumos. – Disse ela levantando sua varinha. – Gamb ??? Não tem graça, aparece ai.

Depois de ter dito isso elaviu um clarão vindo em sua direção acertando-a. Fora lançada com violência na parede do banheiro e não tinha tido tempo de se defender do feitiço. Se levantou rapidamente e percebeu que sua cabeça estava sangrando. Quando apontou a varinha para onde tinha vindo o feitiço sua varinha foi arremessada para a fora do banheiro. Lais estava com medo e quando correu para a saída do banheiro, era tarde demais, a porta tinha sido trancada. Laís poderia ter jurado que algo tinha saído do banheiro. Um borrão negro.

— SOCORRE. ME TIRE DAQUI. ABRA A PORTA. – gritou Laís. Se sentou na frente da porta do banheiro e começou a chorar. Quem teria sido covarde o suficiente para fazer aquilo com ela e porque com ela que nunca fizera mal a ninguém. O pensamento dela tinha sido interrompido por um barulho baixo. Laís levantou-se e  seguiu o barulho. Contornou as pias que ficavam no centro do banheiro e quando o barulho pareceu aumentar ela abaixou-se e olhou para debaixo da pia.

Embaixo da pia existia um relógio que agora marcava cinco segundos ... quatro segundos ...

— Oh droga

Três segundos ...

Dois segundos ...

Um segundo.

E o banheiro explodiu. Levando pias, torneiras, box, vasos sanitários e além de tudo que poderia ser substituído. Uma ótima professora. Uma das melhores bruxas existentes. Aquela explosão levara Laís deste mundo.


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