Divided escrita por Pat Black


Capítulo 10
Jailbird


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Clarice por favoritar a fic. Aos pouquinhos Divided vai conquistando leitores e me deixando mais feliz.



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“Podem ser prisioneiros.” Rick conjecturou com Daryl e os demais. “Talvez até um guarda ou mesmo alguém de fora.” Meneou a cabeça e olhou em direção a cela em que Sam e Linn estavam. “Precisamos saber com certeza quem são e quantos deles existem.”

“Ela está muito fraca.” Hershel explicou. “Não acredito que vai despertar tão cedo.”

“Podemos tentar acordá-la. Precisamos fazer isso. Temos que garantir a segurança de todos.” Carol assinalou.

“Ela não disse nada quando a encontraram?” Lori questionou.

“Não.” Rick foi curto e seu tom de voz soou, como sempre, ríspido quando falava com a esposa. Encarou Lori se arrependendo um pouco. “Estava muito assustada e um pouco fora de si.”

Rick se lembrou da voz mais que amedrontada de Sam quando se deu conta de que ele a tocava e estreitava. Apavorada seguia sendo uma palavra frágil para descrever o que ela parecia sentir naquele momento.

Como não estaria? Sozinha, ferida, lutando contra mais de dez errantes, e, pelo que puderam compreender, tendo escapado de alguém ou um grupo hostil.

“Acha que devemos voltar às galerias e tentar encontrá-los?” T-Dog perguntou, mas o xerife não teve chances de responder.

“Rick! Ela despertou.” Linn informou e ele correu para a cela.

Aproximou-se do catre, ajoelhou a sua cabeceira com apenas uma das pernas, se apoiando levemente com a mão no colchão, evitando tocá-la.

Sam lhe encarava com os olhos levemente abertos, a face molhada pelo suor e crispada pelo esforço, como se fosse muito difícil manter-se acordada e, falar, um enorme sacrifício. Estava tão quente que Rick sentiu o calor mesmo daquela distância.

“Cinco.” Sussurrou algumas vezes, tão baixo que Rick procurou se inclinar um pouco mais sobre seu rosto. “Re... Refeitório.”

Rick entendeu. 

Passeou o olhar pelo seu rosto bonito. Nunca estivera tão perto dela, desde que Sam o salvara na primeira noite em que se conheceram. Seu rosto tinha um leve machucado no queixo agora, quando há poucos dias um corte cicatrizara no supercílio. Ela parecia muito mais jovem, ali enfraquecida, tão diferente do que todos conheciam dela.

“Descanse.” Pediu quando ela tentou dizer algo mais.

Sam agarrou seu braço quando ele buscou se afastar, os dedos queimando sua pele de muitas maneiras por cima da flanela gasta.

“A-Axel...” Sam tentou explicar. Os dedos crispando e machucando seu braço, enquanto alguma energia passava dela e ia direto em seu coração. “Tentou... a-ajudar.” E foi tudo que conseguiu dizer antes de gemer e apagar novamente.

Rick lhe olhou aturdido, sem compreender como ela poderia se esforçar para ajudar um filho da mãe que fazia parte de um grupo que tentara lhe matar.

Recuando, chamou Daryl e Chase, seguindo na direção de Glenn e T-Dog. Notando que Hershel se aproximava, tomava o braço são de Sam e lhe injetava algo, talvez para baixar a febre.

“Cinco prisioneiros no refeitório.” Daryl murmurou coçando o queixo. “Já é alguma informação.”

“Precisamos saber mais coisas.” Glenn mencionou. “Estão armados, mas quanto? Poderiam ser mais e Sam só viu os cinco?”

“Apenas cinco.” Rick teve certeza. Pode ler em Sam muito mais do que ela dissera.

Não saberia como explicar aos demais, apenas entendia como a mente de Sam trabalhava, ainda que não compreendesse a mulher com clareza. Ela teria dito algo mais se não fosse apenas aquela quantidade de inimigos. De fato, talvez só tivessem quatro se levasse em conta que ela tentara excluir o tal de Axel de qualquer coisa que os malditos tenham lhe feito.

“O que faremos?” Perguntaram novamente.

Rick não sabia bem qual rumo de ação tomar.

Meditava se seria melhor arriscar aguardando um ataque ou avançar suas fileiras e confrontar o inimigo. Pior que tudo, pensava em Sam. Em seu rosto crispado, nela caída naquele corredor escuro, sozinha, talvez imaginando que a tinha abandonado de alguma maneira, esperando a morte e preparada para lutar até o fim, sabendo que perderia.

“Atacar.” Respondeu entre dentes, a mão tocando onde Sam o agarrara, o calor dela ainda ali, sentindo-se estranho por querer voltar a cela e verificar se o que Hershel lhe dera baixara sua temperatura. Inexplicavelmente desejando carregar a garota até o chuveiro mais próximo e colocá-la debaixo da água fria para que a febre não a consumisse.

Após sua decisão, esperou que todos se armassem, deixando Glenn para trás cuidando da retaguarda.

Seguiram o mesmo caminho marcado até que se encontraram no local em que a horda os fizera recuar. Os amaldiçoados errantes não estavam mais ali, provavelmente ainda esperavam por eles a entrada da solitária.

Viraram à direita, concluindo que Sam não teria sobrevivido se tivesse seguido naquela direção da qual os errantes haviam saído, pelo corredor à esquerda. Adiante o caminho não se bifurcava mais. Logo, encontraram as portas duplas, abertas, com alguns pássaros carniceiros, como Sam costumava chamá-los, em seu interior.

Daryl acertou um. Chase e T-Dog outros dois. Rick os deixou com os mortos. Só quatro deles não causaria dificuldades. Avançou procurando os vivos, arma em punho.

“Fechem as portas.” Ordenou quando os errantes deixaram de ser um problema.

“Eles se foram.” Chase grunhiu.

Rick colocou um dedo nos lábios e apontou para a porta fechada que parecia dar acesso cozinha. Os quatro se posicionaram buscando proteção. Chase atrás de uma pilastra, olhou para baixo quando pisou em algo de metal e reconheceu a pequena e afiada lâmina que dera a Sam, com a firme intenção de que ela se livrasse do canivete que sempre levava na bota.

Essa é mais discreta. Explicara e Sam lhe sorrira pela primeira vez, de um jeito que Chase soube que, naquele momento, ela passara a confiar nele.

Custou-lhe segurar as lágrimas ao pensar que não pudera protegê-la e cuidá-la, quando tudo que ela sempre fez foi proteger e cuidar deles, por mais estranho que isso lhe parecesse às vezes.

“Sabemos que estão aí seus desgraçados.” Daryl cuspiu com seu sotaque ainda mais pronunciado. “Saiam antes que a gente encha vocês de chumbo.”

Não houve resposta por alguns longos segundos, até que um homem loiro, com uma barba que lhe dava aparências de bode se ergueu por trás da abertura gradeada, mãos para o alto, deixando claro que estava desarmado.

“Não atirem, por favor... Por favor, não atirem.” Parecia estar apavorado. “Precisamos de ajuda.”

“Seu desgraçado.” Chase avançou com a arma erguida, pronto para atirar.

Rick o bloqueou com um gesto. Braço erguido, palma para frente, olhos zangados, ainda que compreensivos, sabendo bem o que Chase estava sentindo, mas dominando sua própria raiva.

“Vocês são do resgate?” O loiro perguntou.

“Somos amigos da garota seu bastardo.” Chase revidou. A mão da arma ao longo do corpo trêmulo.

“Ela está bem?” O marginal tivera coragem de perguntar. Ao perceber o olhar destilando ódio em todos, continuou: “Senhor, eu não tive nada que ver com aquilo, não queríamos que Thomas a prendesse, mas ele tinha uma arma, entende? Não podíamos fazer nada.”

“Abra essa porta.” Rick ordenou.

“Não faça isso Axel.” Uma voz em agonia aconselhou de algum lugar no interior da cozinha.

“Quantos estão com você?” Rick questionou.

“Somos só eu e o Oscar.” Axel respondeu. “Eles nos deixaram aqui e foram procurar a moça.”

“Saiam daí, os dois.”

"Oscar não pode.” Axel se afastou, abriu a porta e recuou.

Rick foi o primeiro a entender por que. O outro prisioneiro, negro e possivelmente muito alto, estava no chão, encostado a parede, o macacão ensanguentado a altura do estômago, as mãos sobre o ferimento tentando conter a hemorragia.

“Oscar tentou tirar a arma do Thomas, quando ele voltou e não achou a garota.” Axel se abaixou ao lado do amigo por um momento, depois voltou a se erguer. “Tentamos ajudar senhor. Juro por tudo que é mais sagrado que tentamos.”

“Axel, cala a maldita boca.” Oscar ordenou encarando Rick sem demonstrar medo, engasgando e cuspindo sangue logo após.

O xerife abaixou-se afastado dele, Daryl em pé lhe dando cobertura, nem um pouco triste ao notar que o ferimento do prisioneiro não demandava mais nenhuma ajuda. T-Dog entrou e vasculhou o recinto, voltando e sinalizando que não havia mais ninguém escondido ali.

“Quem atirou nela?" Rick perguntou com frieza.

Notou que Oscar e Axel pareciam surpresos ao perceber que ele legara aquele ferimento da garota ao encontro com eles.

“Não fomos nós.” Oscar conseguiu responder.

“Esse Thomas então?”

“Não.” Axel abanou a cabeça. “Ele não atirou na moça.”

Rick não sabia o que pensar. O tal Thomas tinha deixado os dois para trás e atirado em um deles, mas não em Sam?

“Mas vocês a prenderam.” Daryl cuspiu revoltado. “Bando de degenerados. Acha que não sabemos o que queriam fazer com ela.”

Axel negou com a cabeça, consternado.

“Não somos esse tipo de gente.” Bradou com a voz trêmula. “Nunca tocaria na garota... Eu até lhe ajudei com a ferida no braço.”

Mas Rick não estava convencido

“Vocês tocaram nela?” Perguntou com frieza, a arma sobre a coxa, a vontade de se livrar daqueles dois miseráveis fazendo seu dedo coçar no gatilho, mesmo que Sam tenha isentado o loiro por alguma razão, só dela, daquela confusão.

“Não... não, não, não.” Axel deu mais um passo atrás, procurando se afastar do loiro de olhos gelados. “Ninguém tocou nela, nem mesmo Thomas... Oscar? Oscar, diga algo.” Todos se viraram para o o homem ferido.

Oscar estava com a cabeça inclinada, uma mão caída no chão, palma para cima, enquanto a outra descansava sobre o ferimento.

“Oscar?” Axel chamou tocando em seu ombro, o gesto fez sua mão deslizar para seu colo lentamente e ali permanecer, tão imóvel quanto todos os seus espectadores. “Ele morreu?” Axel parecia verdadeiramente aturdido.

Rick ordenou que ele se afastasse, mas Axel parecia congelado. Oscar tinha sido seu único amigo verdadeiro desde que chegara a prisão e sempre lhe protegera, principalmente naqueles longos meses em que ficara preso com o louco do Thomas e suas perversões.

“Afaste-se dele.” Rick foi mais duro, a ordem não admitindo contestação. “Ele vai se transformar.”

“Em uma daquelas coisas?” Axel parecia não acreditar.

“Venha para fora seu idiota.” Daryl puxou Axel pelo braço ao perceber que os dedos de Oscar começaram a se mover de forma descoordenada.

Rick apontou a arma com silenciador e lhe deu um tiro na testa, assim que o prisioneiro ergueu a cabeça e rosnou.

“Meu Deus!” Axel ofegou se afastando e tropeçando no corpo de um errante abatido. “Vocês vão me matar.”

Rick lhe olhou fundo, sem sentir pena alguma do maldito. Não custou negar aquela afirmação.

“Para onde iria esse tal Thomas?”

Axel pareceu meditar na pergunta, os olhos se mexendo enquanto sua mente trabalhava.

“Nosso bloco de celas talvez.” Tentou por fim. “Bloco C.”

Rick e os demais se encararam preocupados. Glenn, Linn e Maggie cuidavam dos demais, entretanto, aqueles prisioneiros conheciam melhor a prisão, podiam ser uma ameaça.

“T-Dog, amarre as mãos dele.” Olhou Axel. “Você vem conosco.”

“Não vou causar problemas... Não...”

“Cala a boca.” T-Dog ordenou, colocando as mãos de Axel para trás e as atando com um pedaço de corda que encontrara no chão.

Caminharam pelas galerias com pressa, atentos aos errantes, mas em especial aos três novos inimigos.

“Senhor, se for pela esquerda na próxima curva, vamos chegar mais rápido.” Axel alertou.

Rick lhe deu uma boa olhada, mas seguiu pelo mesmo caminho que tinham usado antes.

“Só estou tentando ajudar.” Axel explicou.

“Você fala demais.” T-Dog resmungou.

“Meu irmão me dizia isso o tempo todo.” O prisioneiro fez uma careta. “Uma vez ele...”

“Silêncio.” Rick sussurrou.

Daryl, que ia à frente havia feito um sinal para que parassem. Alguém estava além da próxima curva, próximo ao corredor que daria acesso ao bloco de celas. Com um gesto o caçador assinalou que eram três pessoas e não errantes.

Rick só compreendeu que os bastardos estavam logo ali, ao alcance deles. Porém, como possuíam uma arma, talvez até mais, não podiam arriscar um confronto direto.

Daryl pendurou a besta às costas e sacou o revólver. Por meio de sinais combinavam o rumo da ação, mas qualquer planejamento foi esgoto abaixo quando Chase avançou atirando na direção dos prisioneiros.

“Chase, não!” Rick tentou, mas este seguia sendo mais rápido e já estava na metade do caminho.

Um dos seus tiros acertou um grandalhão negro no peito e este caiu de costas, muito ferido, morto. Os dois restantes recuaram, revidando com alguns disparos.

Chase não recuou. Estava cego pelo ódio, tomado pelo remorso por, de alguma maneira, ter abandonado Sam, quando ela nunca teria feito o mesmo.

Protegendo-se em uma bifurcação, disparou quando o cara com a arma atirou novamente, acertando o infeliz na mão quando, na verdade, mirava diretamente em sua cabeça. O homem tentou se abaixar para pegar a arma, mas Daryl tinha avançado também e encostado o revolver em sua cabeça.

“Largue!” Ordenou.

O marginal ergueu as mãos em sinal de rendição. O outro prisioneiro correu assim que o companheiro perdeu a arma. Chase pensou que não havia nenhuma honra entre assassinos. T-Dog quis segui-lo, mas Rick fez um sinal para que ele ficasse e partiu atrás do baixinho.

O desgraçado seguia rápido, conhecia muito bem o caminho e ziguezagueava de modo que Rick nunca teve uma boa mira para tentar um tiro, principalmente no escuro e com a luz de uma frágil lanterna.

Logo algo iluminou o corredor à frente e Rick viu o bastardo sair em direção a um pátio.

Parou, ainda do lado de dentro, observando como o pátio estava tomado por diversos errantes. Não demorando muito para que estes se dessem conta da presa.

Andrew e Rick perceberam em segundos que, ali, não havia para onde fugir

Afastando-se fechou a grade quando o prisioneiro, assustado, correu e lhe pediu misericórdia. Rick se lembrou de Sam na cama, fervendo, sofrendo, sendo o bastardo à sua frente um dos culpados. Recuou sem nada dizer e fechou também a porta, sem nenhum arrependimento.

Voltando, encontrou os amigos com os dois prisioneiros na área social do bloco de celas. Ambos ajoelhados. O cabeludo com um tosco arremedo de curativo na mão e Axel calado, com olhos no chão, provavelmente estivera suplicando antes que Rick voltasse, até se dar conta de que não adiantaria nada continuar.

O xerife parou em frente aos dois e apontou para o novo prisioneiro, se dirigindo a Axel.

“Esse é Thomas?”

Um acenar de cabeça confirmando, olhos no chão, assustado, levemente trêmulo. Mais o maldito ao seu lado não tinha a mesma postura. O marginal apenas encarava a todos com desafio, olhos maldosos em direção as mulheres e Carl que saíram das celas para acompanhar a situação.

Daryl mantinha uma mão no braço de Chase e se postava a frente do companheiro, evitando que este avançasse contra Thomas.

“Quem são vocês?” Thomas perguntou.

“Não importa.” Rick respondeu pairando sobre ele.

“Não tem o direito de nos manter presos.” Ele continuou em um esgar de dor ao tentar escapar das cordas que restringiam suas mãos.

“A garota que você prendeu, que seu amigo espancou, que você olhou do modo errado, é nossa amiga.” Rick explicou.

“Ela me atacou.”

“Não importa.” Rick meneou a cabeça, se agachou e ficou a um palmo de distância dele. “Ela podia ter lhe fatiado, e ainda não importaria. Veja bem, ela é parte do meu pessoal... Você não é ninguém.”

“Vai me matar?” Thomas riu. “Acha que tenho medo?”

Uma bravata, seu olhar revela todo o seu terror, ajoelhado ali, com todos os seus ao redor, tão terríveis e um pouco cruéis depois de oito meses na estrada lutando para sobreviver. Mesmo assim, ainda não haviam chegado a desumanidade, não completamente.

Rick deu uma olhada para trás, viu Linn e sua esposa, Carl e Beth, Hershel, os outros.

“Não por enquanto.” Respondeu se erguendo. “Coloquem eles em celas separadas, tranquem e se revezem em vigiá-los.” Chase resmungou audivelmente e deu as costas caminhando em direção a Linn.

T-Dog e Glenn levaram os prisioneiros para cumprir as ordens do autocrata que os liderava.

“O que faremos com eles?” Daryl questionou com uma careta, quando todos se afastaram assustados à passagem dos cativos.

“Esperaremos Sam melhorar, depois veremos.” Rick respondeu.

Daryl observou o rosto do amigo, seus gelados olhos, a boca comprimida em uma linha fina e cruel e recuou um passo, afastando-se por que sabia que sua face deveria refletir o mesmo tipo de maldade. Meditando em que não havia forma de que alguém atacasse um dos seus e ficasse impune. Nem Daryl ou qualquer um dos outros precisava que Rick lhe dissesse isso.


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Notas finais do capítulo

Jailbird - prisioneiros.
.
Achei que o capítulo não ficou bem do jeito que eu queria, mas foi o que saiu.



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