fanfiction Steferine BR escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 17
capitulo 17: sem adeus, irmão


Notas iniciais do capítulo

Damon revela seu lado egoísta novamente



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Minha ultima visão é Stefan caindo no chão. - Stef...- tento dizer seu nome, mas minhas forças são interrompidas. Desmaio.

Depois de algum tempo, não sei ao certo quanto, acordo com uma leve dor de cabeça. Arregalo os olhos me lembrando de Stefan caindo, me sento no chão olhando para ele que estava do meu lado ainda inconsciente.

— Stefan?! - chamo por ele enquanto o balanço.

— me desculpe por isso. - ouço uma voz fazendo calmamente o pedido. Me viro para ela imediatamente.

— o que pensa que esta fazendo? - digo brava e em um piscar de olhos usando minha velocidade de vampiro a tenho em mãos, seguro seu pescoço apertando com força. Nesse momento consigo ver direito de quem se tratava, era uma bruxa velha com algumas queimaduras no rosto e busto. Não estou nem um pouco a fim de ser boazinha, ela nos atacou, agora eu vou atacá-la.

— não me mate, por favor. - murmura a senhora, pelo tom de sua voz presumo que esteja difícil respirar, ótimo! Aperto com mais força.

— Katherine para! - Valerie grita tentando me fazer parar, tinha me esquecido de sua existência, o gás do sono podia ter efeito permanente do caso dela.

— essa velha fez a gente desmaiar, pelo menos me deixa da uma lição nela. - falo olhando para senhora.

— não! Ela tem respostas, isso pode ter sido um engano! Nos estamos vivos! - Valerie continua gritando, que insuportável.

— não mato alguém a décadas! Me deixe mudar isso. - me preparo para quebrar o pescoço dela.

— eu disse não! - quando Valerie termina de falar sinto minha cabeça doendo terrivelmente, solto a senhora no mesmo segundo colocando as duas mãos sobre minha cabeça.

— ahhhh! - grito de dor. - já a soltei se não percebeu, mas é claro que está de divertindo muito para parar. - falo em meio a dor que sentia.

— eu não queria, você é que faz as coisas sem pensar como uma garotinha insolente. - ela diz enquanto se aproxima de mim com uma das mãos apontada para meu rosto.

Olho de relance vendo Stefan despertar, boa hora para me fazer de vitima.

— ahhh! Valerie para, por favor, esta me machucando. - digo colocando drama em cada palavra.

— Valerie! - Stefan retoma totalmente a consciência. Ele se levanta rapidamente enquanto chama sua atenção.

— Stefan? - ela para o feitiço, minha dor passa em segundos, mas como eu disse anteriormente, o drama é necessário.

Me sento no chão com as mãos na cabeça fingindo uma recuperação lenta. Stefan corre ate mim e coloca a mão em meu rosto.

— ta tudo bem? Você ta bem? - ele pergunta preocupado. Sempre tão fofo.

— huhum, estou bem. - respondo gentilmente. O olho nos olhos. - e você esta bem? Ficou apagado por um bom tempo.

— sim, estou. o que aconteceu? - ele questiona a todos confuso, sinceramente ate eu estava confusa, não perguntei antes de atacar.

Todos olhamos para bruxa misteriosa. Ela nos encara com um pouco de receio, creio que por minha culpa.

— eu peço desculpa, a todos vocês. - diz a senhora. - pensei que fossem uma ameaça, a erva que estão procurando foi roubada agora a pouco. fizeram isso comigo antes de sair da estufa. - com "isso" ela quer dizer as queimaduras em sua pele.

— que pena, onde podemos encontrar mais? - pergunto. Stefan e Valerie me olham juntos nessa hora. Não entendi, ninguém aqui se importa com os problemas da bruxa.

— não tem mais. é uma erva muito rara, eu sinto muito. - ela responde.

a resposta não poderia ser menos pior, pobre Stefan... Era a única coisa que tínhamos.

— tudo bem, me desculpe por ela também. - Valerie diz se referindo a mim.

— lamento não poder ajudar. - A senhora diz e em seguida sai dali rapidamente.

Me levantando do chão. - se ela não pode ajudar não podemos perder mais tempo aqui. -digo já me dirigindo a saída.

— o que mais aconteceu aqui antes de eu acordar? - Stefan pergunta depois de se levantar. Logo ele e Valerie me seguem para fora da estufa.

— Katherine quase matou aquela senhora, eu a parei. - Valerie diz.

— que grande coisa, eu só quis dar uma lição nela pelo que ela fez a nós. - digo.

— é? Mas que estúpida você. - ela tem a audácia de me insultar. Fico boquiaberta enquanto a escuto. - Stefan precisava de uma planta que só aquela mulher poderia ajudar a conseguir e você a assusta daquela forma.

— a culpa não é minha se acho a ofensiva a melhor tática pra conseguir algo! - digo brava e meio alto.

— não tem culpa de ter sido estúpida! - ela grita também, nesse momento me aproximo dela na intenção de iniciar uma briga, mas sou interrompida por Stefan, que para na minha frente impedindo minha maior aproximação.

— Valerie não deveria ter parado Katherine com violência. - ele diz calmo, dou um pequeno sorriso por minha defesa. - e Katherine, não deve agir por impulso, mesmo que a pessoa mereça. - desfaço o sorriso quando o escuto.

— tudo bem. Não preciso disso. - Valerie nos olha frustrada e começa a caminhar para o meio do nada.

— Val... - Stefan a olhando ir tenta dizer seu nome, não entendo de imediato o que está acontecendo ate que ele coloca a mão sobre sua ferida no peito e começa a cair.

— Stefan?! - me assusto, mas o seguro antes que caia e o ajudo a sentar no chão. - o que foi? - pergunto preocupada, sua expressão era de medo misturado com dor. - Valerie! Faz alguma coisa! - exclamo. Ela se aproxima em segundos, com a mesma preocupação, ajoelhando do lado de Stefan abre sua camisa. Temos a mais preocupante visão da ferida de Stefan num tom vermelho escuro, estava se espalhando como as veias de um vampiro quando é atingido por uma estaca. Ele estava morrendo.

— Stefan não! Você não pode morrer agora. - falo.

— não sei o que fazer. - Valerie diz.

— faça qualquer coisa! Você suga magia das coisas, sugue na ferida! - falo.

— ta! - ela coloca a mão sobre a ferida e se concentra, não vejo resultado sobre o que ela está fazendo.

 

*PVD Stefan*

 

Meu peito estava em chamas, era como se literalmente estivessem enfiando ferro quente no corte feito pela espada. A duvida era o pior dos sentimentos em meio a tantos que sentia, não sabia se iria morrer nesse momento, mas estava satisfeito com o fato de ter dito a verdade a Katherine, era confortante saber que ela me ouviu dizer claramente que a amo.

Com o passar de longos segundos fui perdendo as esperanças de sobreviver, escutava as vozes de Valerie e Katherine ecoando distantes, como um sinal de adeus. Eu queria fechar meus olhos, era mais fácil assim, mas eu queria vê-la, Katherine, apesar de tudo que ela me fez passar, anos de sofrimento, mesmo depois de tudo, eu a perdôo. Queria passar o resto dos meus dias sendo feliz ao seu lado. Sinto uma lagrima escorrer lentamente no meu rosto.

— Stefan! - sua voz se torna mais intensa, a partir deste momento sentia o ar voltando a encher meus pulmões regularmente. A dor estava passando, sim, eu sobrevivi a isso.

— a ferida, parou de se espalhar. - Valerie diz.

— Stefan, você esta bem? Fala comigo. - Katherine coloca a mão em meu rosto, a olho nos olhos enquanto busco a respiração correta.

— s-sim... - digo com certa dificuldade.

— ai meu Deus! - ela me abraça um pouco apertado, ignorei a porção de dor que senti com isso, afinal eu precisava.

O telefone de Valerie toca, ela atende rapidamente. Com certeza estava desconfortável com o momento, a ligação seria uma ótima distração.

— alo? - diz colocando o celular no ouvido.

— meu irmão esta vivo? Por favor, diga sim. - era o Damon do outro lado, consigo ouvir sua voz. Katherine me solta. Ainda me recuperando levanto do chão com sua ajuda.

— está, depois de um grande susto que tomamos. - Valerie responde.

— diga a ele "desculpa", ops... ahm... Tenho que desligar. Tomem cuidado tchau. - Damon desliga depois de dizer essas coisas estranhas, presumo que o que aconteceu esteja relacionado a algo que ele fez, mas não quero pensar nisso agora e nem posso, como não encontramos a erva mágica terei que fugir de novo.

— você ouviu, ele pediu desculpa... - Valerie diz. - esta tudo bem? - pergunta olhando em minha direção.

— esta. Como disse, foi só um susto. Espero. - respondo me apoiando no carro.

— isso é ótimo, agora vamos. - Katherine nos apressa.

— eu... Vou para casa, se é que tenho alguma. - Valerie diz com uma voz calma e passiva. - você esta bem e não quero atrapalhar o casal. Vejo vocês quando tudo isso acabar. - ela se despede. Não disse nada a ela, ate porque ela estava certa, não tinha espaço na nossa viagem para mais uma. Ela vai andando ate o outro lado da estrada e pega uma carona.

Fico novamente sozinho com Katherine.

— é melhor assim. - ela diz abrindo a porta do carro, logo entra sentando no banco do motorista. Entro em seguida e fecho a porta. Partimos.

(alguns minutos depois...)

Meu celular toca, era Damon, atendo.

— Damon? - digo.

— oi irmãozinho. Já pode voltar para casa. - ele diz calmamente.

Olho para Katherine que me encara de volta curiosa. - se livrou da caçadora? - pergunto.

— sim. Esta tudo sobre controle, quando chegar aqui conversamos. - ele diz.

— tudo bem, já estou a caminho. - desligo a ligação. Katherine da meia volta no carro como retorno a Mystic Falls.

— parece que esta tudo bem agora. - falo olhando para estrada.

— ainda bem, não precisa mais fugir. - ela faz uma pausa com um certo tom de insegurança, logo me olha. - não precisa mais fugir comigo...

a olho e coloco a mão em sua coxa. - isso não muda o que sinto. Eu te amo. - digo.

Katherine da um sorriso, era perfeito, e o sorriso dela sempre me fez sorrir.

— ta bem então. - responde.

Com cerca de algumas horas entramos na cidade de Mystic Falls, impressionante... Eu já estava com saudade.

Chegamos à mansão Salvatore, Katherine estaciona e sai do carro, a acompanho para dentro da mansão. Damon já nos esperava bebendo whisky com gelo na sala. Surpreendentemente sua expressão não era de alegria, já fico desconfiado.

— olá. - digo.

— oi. - ele responde sem reação aparente.

— onde está Rayna? - questiono.

 - o arsenal a prendeu, não precisa se preocupar com ela por um longo tempo. - responde e da um gole em sua bebida. Katherine nos observava em silencio.

— então ela não esta morta? - sabia que tinha algo errado... Encaro Damon serio. - Damon! Me responda. Rayna está morta? - digo mais alto depois de seu silencio.

— não Stefan, ela não esta morta, mas está presa, não vai sair e é isso que importa. Alem do mais se eu matasse ela você morreria junto, foi isso que quase aconteceu hoje.  - responde.

afasto um pouco a camisa mostrando minha ferida a ele. - enquanto eu tiver isso Rayna ira me caçar, não vou ter paz por um só dia pensando que ela pode ter escapado e está vindo atrás de mim! - digo um pouco alterado.

— você vai encontrar um jeito. - ele se aproxima de mim me olhando nos olhos. - tenho algumas cartas pra você. - ele pega umas cartas na mesinha e me entrega. - eu decidi ir embora, sou um perigo sem a Elena pra me dizer o que é certo. Vou dessecar em um caixão ao lado dela, ate que ela acorde e nossas vidas voltem a se equilibrar. - diz.

— eu escolhi você, muitas vezes. Eu sacrifiquei tudo por você, estive ao seu lado sempre que precisou de mim, e agora que eu preciso de você, você vai me dar as costas? - jogo as cartas no chão. - são 60 anos, Damon, você não sabe se estarei vivo quando você acordar. Não estou seguro enquanto a marca estiver em mim. Por favor, não faça isso. Eu preciso de você. - falo.

— nos veremos de novo irmão. - ele toca meu ombro e vai saindo da mansão, o observo sem acreditar na sua decisão.

— espera. - toco em seu braço. - se há uma fração de você que se importa comigo, que se importa com a única família que te restou, não saia por aquela porta. - faço meu ultimo apelo.

— guarde uma boa garrafa de bourbon para mim, precisaremos para resolver isso quando eu acordar daqui a 60 anos. - descaradamente ele da um leve sorriso e vai saindo novamente da mansão me deixando.

Katherine o olha furiosa.

— Não preciso me despedir de você, já fizemos isso antes. - ele diz a olhando.

Ela nos surpreende dando um belo soco no rosto de Damon.

— não se abandona a família. - ela diz o olhando e em seguida caminha ate mim ficando do meu lado.

Damon se recompõe e sai da mansão sem olhar para trás.

Olho para Katherine, ela retribui o olhar.

— desculpa ta? Mas ele foi um idiota, eu... - ela começa a se desculpar, mas a interrompo lhe dando um forte abraço.

— obrigado. - digo.

Apesar de eu ser contra alguns tipos de violência, principalmente de Katherine contra meu irmão, ela fez o que eu não tive coragem de fazer. Ao contrario dele, ela ficou do meu lado quando precisei, não faria sentido eu brigar com ela.

Ficamos abraçados por um bom tempo, em silencio, só sentindo a companhia um do outro.

— não se preocupe eu vou te ajudar a tirar essa marca. - ela me olha nos olhos ainda em meus braços. - não vou abandonar você, eu nunca abandonei. - sua frase é encerrada com um beijo.

Retribuo seu beijo delicadamente. - você é tudo que me restou... Obrigado por não ir embora. - digo.

— eu te amo, Stefan. - diz Katherine.

— eu te amo, Katherine. - respondo a olhando nos olhos.

— é tão bom ouvir isso... - ela fala.

— te amo, te amo, te amo, te amo. - repito varias vezes sorrindo. Ela da risada se divertindo com isso. A beijo entre sorrisos, só ela para me fazer rir em uma situação como essa.

— pra quem são as cartas que Damon te deu? - pergunta.

— não sei. - a solto e ando ate as cartas jogadas no chão. Abaixo e as recolho. - são uma para Bonnie, e uma para Ric. - digo observando-as.

— Damon alem de ir embora, ainda te deixa como pombo correio. - sorrio ao ouvir Katherine.

Caminho ate próximo a lareira e viro a poltrona para de frente ao fogo. Me sento e chamo Katherine para se juntar a mim, ela da um meio sorriso, pega dois copos com whisky e se aproxima de mim. A conduzo a se sentar no meu colo segurando em sua cintura, ela senta me dando o copo em seguida, bebo enquanto observo à lareira, Katherine acaricia meu cabelo.

Estava triste por meu próprio irmão ter me dado as costas, sei que tenho Katherine, e isso é ótimo! Mas Damon não deixa de ser meu irmão, e sua atitude não deixa de me magoar. Penso enquanto bebo.

Tenho um breve momento de relaxamento.

— Stefan! - alguém chama pelo meu nome da entrada da mansão. Claro que não posso ter paz.

Katherine se levanta olhando em direção a porta. - Matt? - diz.

Me levanto logo em seguida. - Não é um bom momento Matt, por favor, vá embora. - digo.

— não. Quero que deixe a cidade imediatamente. - ele diz convicto.


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Notas finais do capítulo

fiquei um tempinho sem postar pois estava um pouco sem ideias. sorry ♥ comentem o que acharam, indique aos seus amigos!



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