fanfiction Steferine BR escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 12
Capitulo 12: Crossover


Notas iniciais do capítulo

Klaus ajuda seu velho amigo



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Ele me ignora por alguns segundos voltando sua atenção para Stefan.

— Olá velho amigo. - ele o cumprimenta com um pequeno sorrisinho no rosto, bem diferente da expressão de quando olha para mim, o que rende o meu total pavor.

Stefan olha para Klaus imóvel, ele sabia os riscos que eu estava correndo estando ali.

— O que te trouxe a cidade? Creio que algo serio, Katerina não seria tola de segui-lo ate aqui se não fosse importante. - ele continua. - três bebidas, por favor, querida. - ele pede para a garçonete que trás imediatamente. - por que esse silencio? O gato comeu a língua dos dois? 

Busco palavras em meio a um nó na garganta. - Nós...

— viemos visitar a cidade, se divertir um pouco, e se encontrássemos com você gostaríamos de conversar sobre parar o jogo de gato e rato com Katherine. - Stefan me interrompe contando essa versão ao Klaus.

Klaus escuta tudo o olhando e da aquele sorrisinho típico. - eu não sabia que você estava viva. - ele da um gole na bebida. - não estava preocupado exatamente lhe procurando ao redor do mundo... Mas o que me intriga por agora é por que em tantos bares de minha belíssima cidade os dois escolheram logo este para tomar um drink. Um bar anti-magia.

Olho para os lados meio que procurando uma saída, mas mesmo que eu encontrasse já disse em uma carta que não fugiria mais dele, já gastei muitos saltos correndo de Klaus Mikaelson. O melhor a fazer agora é esperar no que tudo isso vai dar. Pego a bebida e viro toda de uma  vez.

— nem eu sei como voltei, mas estou aqui certo?! Agora o que eu e Stefan queremos saber é se tudo que passamos está perdoado. - falo o olhando, a bebida me deu coragem naquele momento.

— Katerina meu amor, estamos levantando assuntos diferentes no momento. Por que estão nesse bar? - ele pergunta novamente ficando serio, uma quase resposta a essa altura do campeonato o irritaria mais.

— estou com alguns problemas com meu irmão. - Stefan pega sua bebida e da um gole. - eu vim para esse bar exatamente para não ser encontrado.

— Damon, novidade seria estar tudo bem não é mesmo? - Klaus sorri. Pelo que conheço dele, tenho certeza que ele não engoliu essa, e pelo que conheço dele, ele não vai ficar muito feliz quando descobrir a verdade. Nem muito calmo.

O celular de Stefan toca, era o Damon ligando. Ele me olha como se dissesse: teremos problemas se eu atender. Então ele ignora a ligação e olha para Klaus demonstrando tranqüilidade, ou pelo menos é o que ele queria demonstrar.

— então... Klaus, como está Hayley? - pergunto puxando assunto, era melhor eu enrolar do que precisar sair do bar com Stefan vulnerável.

— depois que você a enganou com historias tolas sobre sua família, a atraiu para Nova Orleans e meio que tramou a sua gravidez? Ela esta ótima. - responde. Stefan fica um tanto perdido.

— hum, que bom que as coisas se ajeitaram! - dou um sorriso de lado e peço outra bebida. É claro que eu me recordava do que fiz com Hayley, mas não tinha idéia que ele soubesse que foi eu o tempo todo. Ela foi uma salvação para mim e meus planos de liberdade.

Klaus me fita com um olhar serio. Eu estava começando a me divertir com tudo isso.

— Stefan, me diz como esta Caroline? - ele pergunta.

— ahm... - Stefan busca as palavras. - acho que não bebemos o suficiente para termos essa conversa. - ele pede outra rodada.

(Algum tempo depois...)

Fico um bom tempo ouvindo sobre Caroline Forbes. Reviro os olhos entediada. Decido tomar um ar, levanto da cadeira.

— vou lá fora um minuto. - falo me virando para sair, Klaus segura meu pulso com força.

— eu ainda não conversei com você, odiaria que saísse sem se despedir. - ele diz me olhando.

— não vou a lugar nenhum. - olho ele nos olhos.

— ótimo! - ele solta meu braço tranquilamente e volta a beber. Stefan observa com preocupação.

Saio do bar finalmente.

— aghrr... - respiro fundo. Klaus me dava nos nervos, o que eu mais queria agora era ir embora com Stefan. Só estou aqui por ele. Espero pelo menos que ele reconheça isso...

Observo a cidade, já estive aqui uma vez, faz muito tempo. Surge em meu pensamento Elijah, será que ele ainda se lembra de mim? Não seria uma má coisa se eu o visse agora. Que bobagem, mesmo que eu o visse não ia mudar os fatos. Será por quanto tempo Stefan vai ficar aqui? já estou entediada de mais, e com Klaus na nossa cola eu nem posso aproveitar um momento a dois com ele.

*PVD Stefan*

Klaus vê a mancha de sangue na minha camisa, deduziu logo que era Rayna, seu olhar se tornou de amigável a furioso em segundos.

— você mentiu para mim sobre o motivo de estar em minha cidade, e agora colocou todos que eu me importo em perigo vindo para cá. - ele se levanta furioso e me expulsa do bar e da cidade permanentemente. Seus gritos fizeram com que eu me afastasse. Não tinha um lugar melhor para ir, não estava conseguindo pensar direito, Klaus continua com os gritos então saio do bar.

Vejo Katherine próxima a meu carro, eu estava prestes a tomar uma decisão pela qual eu posso me arrepender pelo resto da minha existência, mas eu precisava fazer, não posso deixar que ela sofra com minha sina.

— Katherine. - chamo sua atenção me aproximando.

— oi, aconteceu alguma coisa? Volte para o bar! - ela fala preocupada, minha garganta já estava com aquele nó de quando você segura o choro.

— Klaus me expulsou depois de ver isso - aponto pro sangue em minha camisa.

— que idiota! Não se preocupe, vamos dar um jeito vem. - ela coloca a mão na maçaneta do carro.

— Katherine. - mantenho o carro travado.

— Stefan! Abre a porta, precisamos sair daqui. - ela diz um pouco brava, eu juro que quase desisti de dizer o que queria, ou achei que quisesse.

— Katherine. - falo serio com a intenção que ela me escute.

— o que? - ela me olha seria.

— você não vai comigo. - estava me segurando para não desistir.

Ela franze as sobrancelhas. - por que eu não vou com você? Eu vou sim. - ela insiste.

— não, você não vai. Eu não quero você comigo. Você é um risco, em todos os lugares que fomos você será vista. - estava inventando isso, de forma alguma ela seria um risco para mim, mas eu seria um para ela. Mas não ia adiantar se eu dissesse a verdade. Ela não me deixaria ir se eu dissesse.

— o que...? - ela fala mais calma com os olhos se enchendo de lagrimas, droga! se ela chorar eu não vou conseguir fazer isso.

— você é um risco, lembra daquelas pontas soltas? É o que você é! - altero o tom de voz para alto e nervoso, tinha que ser convincente. - eu nunca te quis aqui, não tem nada pra você do meu lado. Talvez nunca teve. Não quero viajar com você o resto da minha vida. - droga... Dói tanto dizer isso.

Ela fica sem palavras, sei que ela estava segurando as lágrimas. - eu só queria ajudar, te ajudar a fugir, isso não tem haver com a gente. Bom, talvez tenha, mas eu entendo que aquele beijo não significou pra você o que significou pra mim, e eu já superei isso. Só quero te manter vivo, só quero ficar do seu lado. Eu nunca tive alguém que fugisse comigo, cuidasse de mim, por favor Stefan, me deixa cuidar de você. - nunca vi ela sendo boa assim, e sincera de verdade.

— ja deu Katherine, se sabe a verdade então para de tentar me fazer gostar de você! Nossa viagem acaba aqui. E Klaus queria se despedir de você, não se esqueça. - viro de costas para ela indo para o outro lado do carro, eu estava segurando as lágrimas também, é claro que aquele beijo significou algo para mim, eu não paro de pensar nisso desde então, mas estou fazendo o melhor para ela, ela já fugiu durante mais de 500 anos, esta na hora de parar.

Ela segura meu braço, tenho certeza que a essa altura ela já estava chorando. Não consigo segurar e algumas lagrimas caem em meu rosto.

— adeus Katherine. - solto meu braço brutamente e vou ate a porta sem olhar para trás. Abro o carro e entro, ligo-o.

— Stefan! - ela me chama da calçada chorando, evito olhá-la, estava me sentindo culpado de mais pra isso.

Vou embora olhando fixamente para estrada. Do retrovisor consigo ver que ela esta parada lá me olhando a deixar. Isso doía tanto, começo a chorar enquanto dirijo. O que eu fiz?

Passo a mão no cabelo pensando, a culpa estava me consumindo, mas foi melhor assim não é?! Ela esta finalmente livre pra fazer o que quiser, o que ela nunca pôde.

Dirijo sem rumo, percebo que perdi meu celular.

— só pode ser brincadeira. - paro o carro e roubo um celular de um cara que estava na rua. Ligo para Valerie e conto tudo que aconteceu, inclusive sobre Katherine. ela me diz que vai ficar tudo bem, eu duvido muito.

— estou na rota 90 em retorno. - falo.

— Stefan você tem que sair daí. Rayna esta logo atrás de você! - ela me diz desesperada.

— tudo bem... Não se preocupe. - desligo.

Continuo dirigindo rápido, vejo uma estrada escura e abandonada, viro a direita entrando nessa pequena estrada afim de distrair Rayna, seja lá onde ela se encontra.

Há um grande estouro. São os pneus do meu carro, alguma coisa aconteceu e algo me diz que já sei quem o fez, o carro perde o controle parando perto de uma arvore. Desço para ver o estrago. Foi uma flecha, quando me viro sou atingido por outra na altura do ombro direito.

*PVD Katherine*

Não acredito que Stefan me deixou...

Chorar para mim quase sempre significou fraqueza, mas quando se perde alguém pelo qual você se importa dessa forma as coisas deixam de ter significado.

Choro enquanto penso em como Stefan deixou claro que não me queria em sua vida. Eu sou uma idiota por ter tido esperança. Enxugo as lagrimas com a força que me resta e vou andando ate o bar, Klaus queria falar comigo, talvez ele me quisesse para manter como seu pet, sinceramente eu não tô nem aí. 

Entro no bar, vejo Klaus no telefone então decido esperar pra falar com ele, claro que não pude deixar de ouvir sua conversa. Sempre fui muito curiosa.

Reparo que aquele celular é do Stefan, despertou mais ainda minha curiosidade sobre a conversa. Era Caroline no telefone. Fala serio Klaus gosta mesmo dessa garota, sempre achei ela superficial, mas ate que eles ficam bem juntos. Abro a boca surpresa ao ter uma idéia, mas não vou usá-la a menos que seja necessário. Continuo ouvindo a conversa, pelo choro de bebê tô começando a sentir pena dela... Quem diria, Klaus ajudou com o bebê chorão.

Ele prometeu ajudar Stefan. Prometeu a Caroline! Isso é perfeito, a loira serviu pra alguma coisa. Ando ate ele depois dele desligar o telefone.

— amores distantes... Uma droga não é? Das piores, aquelas que você deseja a cada segundo... - falo me aproximando de Klaus.

— o que faz aqui? Pensei que tinha expulsado seu namorado da minha cidade. - ele responde grosseiramente, claro que eu não esperava coisa melhor vinda dele.

— e ele foi. - abaixo o olhar me lembrando de como ele foi.

Klaus sorri debochando da situação, sua risada passa por meus ouvidos como um lembrete de que o amor te deixa fraco, vulnerável.

— ele deixou você como um cachorrinho que não se pode levar na mudança. - Klaus coloca as duas mãos em meu rosto me fazendo olhar para ele. - e por que você ainda esta aqui? Talvez por que queira que eu te mate.

Engulo seco. - Não. Você disse que queria se despedir, por essa razão eu voltei ao bar, mas eu continuo aqui porque você vai atrás de uma coisa que eu quero. Stefan Salvatore. - falo o olhando.

— ele abandonou você querida. - ele continua me olhando enquanto fala.

— Mas eu o amo. E pelo que eu ouvi você entende como me sinto. - falo me referindo a ligação com Caroline.

Klaus fica sem palavras me olhando, logo me solta.

— vamos. - ele fala saindo do bar.

— onde? - pergunto e sou totalmente ignorada. O sigo ate do lado de fora do bar. - aonde nos vamos? - pergunto de novo.

— salvar Stefan. - ele responde me olhando e logo desvia o olhar para estrada.

 Sorrio sem mostrar os dentes.

Entramos em um carro que Klaus rouba de um cara, ele dirige rápido. Estar na companhia dele era definitivamente estranho, evito de olhá-lo, mas as vezes não resisto.

*PVD Stefan*

Coloco a mão no ombro tentando tirar a flecha, caramba isso dói muito. - huumm... - dou um gemido de dor. Rayna não para de vim até mim, ela atira outra flecha que acerta minha perna, caio no chão de joelhos tentando tira-las e me recuperar rápido, mas antes que eu possa fazer algo a caçadora me acerta com um chute no rosto, o que me faz cair totalmente no chão. Ela se abaixa empunhando a espada contra mim, seguro rapidamente sua mão para impedir que ela me acerte, a força de Rayna era eminente, não estava conseguindo mais segura-la, a espada já estava em frente a meu peito quase rasgando minha pele, naquele momento perco as esperanças, iria morrer ali.

Fecho os olhos piscando lentamente, nesse momento a caçadora é atirada do outro lado com força, alguém tinha a empurrado. Olho para cima para saber quem o tinha feito. Era Klaus, nunca achei que fosse pensar isso, mas fico feliz que seja ele.

Ele estende sua mão, a agarro e levanto, tiro as flechas.

— temos que pega-la, aproveitar que ela esta morta. - falo.

— não vai querer prende-la, como você viu ela é bem mais forte do que aparenta. Alem do mais, você invadiu território perigoso. - Klaus aponta para um canto escuro. Ouço rugidos, com certeza eram lobisomens. - vamos. - ele corre em velocidade de vampiro na intenção que eu o siga. O sigo rapidamente.

Depois de um tempo chegamos ate a estrada limpa, o carro que ele usou para chegar aqui estava parado lá. Encostada no carro estava uma pessoa, não consigo ver quem é por estar a noite e escuro.

— esqueceu duas coisas no bar. Isto - ele entrega meu celular. Pego. - e isto... - chegamos mais perto do carro então consigo ver quem estava lá.

— Katherine... - falo a olhando sem graça e feliz por ela estar ali. Agora estou em uma situação delicada, tudo que eu disse não foi verdade, mas eu ainda queria protegê-la a mantendo longe de mim.

— está vivo! Parece que a ajuda chegou bem a tempo. - ela diz.

— é... Já agradeci ao Klaus por isso. - de novo, não quero ser frio com ela, mas preciso.

— devia ter modos e agradecer a mim também por saber sua localização e trazê-lo ate aqui. - então foi você...

— obrigado. - falo friamente voltando minha atenção para o Klaus. - pode me deixar em uma estação de trem? - pergunto.

— por ora - Klaus responde e entra no carro.

Olho Katherine que me encara de volta, eu evitaria olhá-la é tentador de mais, mas não tive escolha. Entro no carro no banco da frente, Katherine entra atrás. Sabia que ela estava chateada, mesmo com o jeito durão dela de lidar com as coisas eu conseguia reconhecer quando ela não responde com animação ou dando ênfase no sarcasmo.

Ficamos os três calados no carro por um tempo, Klaus estava dirigindo. Passamos do caminho para estação de trem, olho para ele sem entender nada.

— passamos da entrada, o que esta fazendo? Tenho que fugir. - franzo as sobrancelhas confuso.

— você não vai a uma estação tola de trem. O levarei para ver uma bruxa. - ele sorri e continua dirigindo. Fico mais tranqüilo com isso, confiar em Klaus nunca foi uma boa idéia, mas tava na cara que se ele me quisesse morto não teria me salvado.

Respiro fundo aliviado, fico olhando para frente observando a estrada até que passo meu olhar ate o retrovisor, consigo ver Katherine perfeitamente. Ela estava de braços cruzados olhando cabisbaixa pela janela, estava bonita também, ela sempre foi incrivelmente linda.

Fico a observando com o coração partido. Queria poder dizer a verdade.

— uma bela vista não é amigo? - sou interrompido por Klaus que me olha sorrindo sem mostrar os dentes, ele deve ter percebido o que eu estava fazendo.

Sorrio sem graça olhando para baixo. - é... A estrada é bonita durante a noite. - disfarço olhando para janela.

Ele da uma gargalhada se divertindo com minha resposta. Katherine olha pra nós dois sem entender nada, é bom que ela não entenda mesmo.

— do que estão falando? - sabia que sua curiosidade seria maior que seu orgulho de permanecer calada.

— da paisagem Katerina, não é obvio? - Klaus se concentra na estrada de novo ainda com um pequeno sorriso no rosto.

— hum. - ela permanece seria olhando para os lados.

Sorrio, continuo olhando pela janela.

Depois de 30min chegamos novamente em Nova Orleans, Klaus para o carro em frente sua mansão, desço do carro e abro a porta de trás para Katherine. Ela desce emburrada e vai andando ate a porta da mansão me ignorando totalmente. Klaus desce do carro e entra em sua casa, seguimos entrando.

 Katherine olha em volta, eu também nunca tinha entrado aqui. Continuamos andando seguindo Klaus, no fim de uma escada surge um rosto conhecido, acho que mais por Katherine do que por mim.


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Notas finais do capítulo

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