Paris Doll escrita por Nárriman


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, como vcs estão? Fiquei muito feliz com os comentários do capítulo anterior e espero que aconteça o mesmo com os desse. Espero que gostem do capítulo e que saibam que na verdade ele é "uma parte 1" pq se eu colocasse tudo nesse capítulo provavelmente ficaria muito extenso e por isso ele não esta completo e pra falar a verdade vocês irão simplesmente amaaaaaaarrrr a continuação dele.
Boa leitura.



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Pov’s Ally

O pequeno redemoinho a frente dos meus olhos já estava me deixando enjoada. O tédio estava tão grande na lanchonete do aeroporto que o canudo colorido e o copo de suco já não estavam servindo de distração.

O vôo da Amber já estava há meia hora atrasado se é que ela ao menos entrou no avião e eu estava realmente considerando a hipótese de ir embora.

Mais uma vez conferi as horas em meu celular e ao desbloquear a tela pude ver uma mensagem que Austin havia me mandado duas horas atrás.

‘’Estou em reunião e talvez dure o dia todo, porém estou livre a noite. Quer jantar lá em casa?’’

Encarei aquela mensagem tempo o suficiente para a tela de o celular apagar e eu ainda assim ver o meu reflexo através do aparelho.

Eu não sabia o que responder. Aceitar ou não seria algo perigoso. E até o final do dia ele saberia que Cassidy viu o vídeo, mas talvez...

—Desculpa à demora, o vôo atrasou um pouco. -Sua voz me despertou de meus devaneios.

Levantei a cabeça e a vi parada a minha frente. Sua barriga ainda não era visível, porém os vestidos soltinhos já moldavam o seu corpo. Ela também estava com o cabelo amarrado e um pouco mais curto, fora isso era a mesma mulher que eu conheci em Paris um mês atrás.

—Eu iria te oferecer suco, mas acho que o seu bebê já se acostumou com a tequila. -Mordi o canudo e dei um sorriso aliviado para ela.

Amber riu e me puxou para um abraço.

—Você esta bem?-Me apertou ainda mais forte contra seu corpo. Por um momento isso me fez pensar que eu esmagaria o bebê.

—Minha maquiagem esta intacta então leve isso como um sim. -Me afastei um pouco querendo encarar seu rosto.

—E você?Já contou ao Max sobre o mais novo primogênito bilionário que ele terá?-Inclinei a cabeça e ela me seguiu para fora da lanchonete.

—Contei semana passada. -Deu um sorriso de canto. —Neste momento ele deve estar com um arquiteto falando sobre o quarto do bebê.

—Isso é bom. Ele reagiu melhor do que muitos que eu conheço. -Tirei a chave do meu bolso e guardei o celular ali.

—O que disse?-Ela franziu a testa.

Respirei fundo e encarei meu carro logo acima do seu ombro.

—Que tempos que ir logo para a casa de Cassidy. Ela vai provar o vestido de noiva hoje e eu irei provar o meu de madrinha de casamento. -Abri a porta do motorista.

—Do que você esta falando?-Ela pôs suas maças no porta malas e esperei que entrasse no carro.

—Até chegarmos a casa dela você estará a par de tudo. Prometo. -Dei a partida no automóvel e assim fomos em direção da bonequinha de porcelana.

***

O aeroporto ficava longe da casa de Cassidy o que permitiu que eu contasse tudo para a minha mais nova amiga nos mínimos detalhes. Desde o dia em que nos conhecemos até hoje mais cedo quando nos tornamos amantes.

Amber tinha reagido melhor do que eu esperava. E toda vez que se surpreendia com algo apenas ficava boquiaberta e eu tinha que agradecê-la por isso. Responder perguntas idiotas como o que ou porque seria estressante.

—Posso te fazer uma pergunta?-Ela me encarou.

Você já esta fazendo foi o que pensei dizer, porém ela tinha passado as ultimas meia hora ouvindo tudo no mias absoluto silêncio. Eu precisava dar um desconto a Amber.

—Pode.

—Em seu lugar acho que nunca iria conseguir olhar na cara dele de novo, mas agora vocês têm um caso. -Ela disse ainda sem acreditar. —Como conseguem olhar na cara um do outro depois de tudo o que aconteceu Ally?

—Acho que porque nós dois erramos e assim foi mais fácil para o outro suportar tudo. -Dei de ombros e estacionei na casa da Barbie.

Eu tinha que confessar que estava nervosa pelo que eu fosse encontrar quando adentrasse sua casa. Talvez uma Cassidy chorosa e irritada, talvez uma loira depressiva e quieta ou uma Barbie extremamente calma e sonsa. Qualquer uma das opções seria algo enjoativo.

—E quem de vocês dois foi o responsável pelo término?

Desliguei o carro e sai do mesmo. Amber me acompanhou e paramos na calçada enquanto esperamos o porteiro vir nos atender.

—Esta brincando comigo?Se dependesse de nós dois ainda estaríamos juntos. -Dei uma risada falha e balancei a cabeça. —Foram os nossos pais que terminaram por nós dois. Eles que decidiram tudo sem nos consultar Amber e por mais que fossemos maiores de idade ainda assim a lei estava a favor deles. -Meu sorriso morreu no meio da frase e fechei os olhos por um instante.

—Vamos logo. Eu tenho uma princesa para arrumar. -Revirei os olhos e puxei a mão de Amber em direção a porta da casa de Cassidy.

Amber não disse mais nada.

—Até que enfim, eu estava começando a pensar que você não vinha mais. -Uma loira descabelada e sorridente atendeu a porta.

Foi um choque de primeiro instante. Ela estava incrivelmente bem humorada e alegre. Isso é sério?

Logo atrás de Cassidy estavam Kira, Trish e Piper como eu esperava. O quarteto Penélope charmosa parecia estar completo e preparado para experimentar os vestidos o que me fez franzir a testa.

—Quem é ela?-Cassidy perguntou olhando entusiasmada para Amber.

E lá vai mais uma amiga que a loira me roubou.

—Eu sou a Amber. Uma amiga da Ally. -A morena ao meu lado estendeu a mão para Cassidy que lhe puxou para um abraço desajeitado.

—Eu sou a Cassidy, mas pode me chamar de Cassy.

Revirei os olhos sem que nenhuma delas pudesse ver.

—Vamos logo que eu tenho muito que fazer hoje. -As empurrei para a sala de Cassidy e então seguimos para o quarto de sua mãe

Todos os nossos vestidos já estavam prontos inclusive o de Cassidy. Só o que nos restava era experimentá-los.

Piper me ajudou com o zíper do vestido e enfim soltei todo o ar que eu estava prendendo. Além de responsável pelo vestido na noiva também tive que fazer os desenhos dos nossos vestidos de madrinhas.

—Você esta linda Ally. -Trish sorriu para mim.

Seu vestido igual ao meu lhe caiu tão bem quanto em mim.

O dourado realmente havia ficado incrível em mim. O vestido realçava minhas curvas e a cor do meu cabelo. Ele tinha alças finas trabalhas em seda e um decote generoso. Nas costas ele era aberto até um pouco acima da altura do meu bumbum e sua calda ia até pouco mais além que os meus pés.

—Parece uma princesa. -Kira disse parada ao meu lado também observando todos os traços do seu vestido.

O espelho do quarto da mãe de Cassidy tomava conta de quase todo o cômodo, do chão ao teto.

—Só faltou o buquê. -Piper brincou jogando em minha direção o buquê que Cassidy usaria no casamento.

Eram rosas brancas,delicadas e finas.Um buquê digno de uma boneca.

—Prefiro o termo rainha má. –Ajeitei o buquê em minhas mãos e comecei a desfilar na frente do espelho.

Amber fazia com a boca sons que deveriam se parecer ao toque de entrada de noiva, mas estava bem longe disso o que fez todas nós rir, no entanto segundos depois todas as risadas estavam mortas.

Cassidy saiu do banheiro de sua mãe sendo seguida por uma costureira.

O vestido rodado lhe caiu muito bem e a cor branca dele só fez com que seus fios loiros se destacassem ainda mais junto ao véu que ela estava usando.

O meu vestido.

Cada detalhe nele desde o decote as pequenas pedras preciosas incrustadas em sua parte superior fui eu que pensei. Fui eu que desenhei pensando no meu próprio casamento.

—Uau. -Piper suspirou de forma melosa e falsa demais para o meu gosto.

—Vida longa a rainha. -Mordi o lábio inferior para prender o riso e me curvei em uma reverencia a Cassidy.

Ela gargalhou e fez uma careta.

—Ele não é lindo?-Ela perguntou girando no meio do carpete.

—Maravilhoso. -Treze tocou no laço que o vestido tinha. —Ally se superou nesse vestido.

—O fiz especialmente para você. -Sorri da melhor forma possível.

Amber olhou de relance para mim, porém não comentou nada sobre o vestido.

—Ele é a cara da Cassidy mesmo. -Kira concordou comigo.

Por um momento pensei em enfiar o buquê garganta abaixo dela, a fazendo mastigar pétala por pétala, porém me segurei.

—Eu só preciso ver se todos os detalhes estão nos seus devidos lugares. -Fui até uma cadeira próxima de mim e observei o papel a minha frente.

Foi nele que comecei a desenhar o vestido de noiva quando Austin apareceu na janela do meu quarto. Quando falamos sobre casamento e em como o nosso futuro iria ser daquele dia em diante.

—Parece que não tem nada fora de ordem. -Sorri para ela.

—Isso merece uma foto. -Cassidy se animou.

Ela foi até o banheiro e de lá voltou com seu celular em mãos. Engoli em seco.

—Ally quero você do meu lado. -Ela me chamou para o seu lado enquanto entregava o celular para que a costureira tirasse a nossa foto.

Não ia demorar muito para que ela visse o vídeo.

Abracei Cassidy por trás e pus meu rosto entre a curva do seu pescoço. As meninas se alinharam ao nosso redor e no ultimo instante dei língua para a câmera enquanto Cassidy se virava para dar um beijo em minha bochecha.

Poderia ter sido uma foto linda, digna de um quadro gigante no meio de sua sala de estar, porém não cheguei a ver a foto.

—Deixa eu ver como ficou.-A loira se afastou de mim e foi até seu celular.

Seu sorriso se alargou ainda mais ao admirar nossa foto e só consegui apertar ainda mais forte seu buquê que ainda estava em minha mão.

Quando levantei os olhos novamente Cassidy já não estava sorrindo. Em seu lugar havia uma expressão de horror e confusão e junto a isso suas mãos começaram a tremer o que despertou a atenção de todas ao meu redor que então olharam para Cassidy enquanto eu já mantinha meus olhos nela há alguns segundos.

—O que foi Cassidy?-Piper a encarou preocupada, no entanto Cassidy não estava lhe dando ouvido.

Ela nem sequer tirou os olhos marejados da tela do celular.

—O que você esta vendo ai?-Kira se aproximou ainda confusa, porém não foi muito longe.

Cassidy pôs a mão na boca pra reprimir um grito e jogou o celular no espelho atrás de si o estilhaçando fazendo com que cacos de vidro voassem por todos os lados.

O ato fez com que todas nós recuássemos imediatamente. Todas assustadas com o que acabara de acontecer.

—Ele não fez isso comigo. -Ela balançou a cabeça freneticamente enquanto cruzava os braços tentando abraçar a si mesma.

—Cassidy o que... -Trish perguntou com a voz tremula.

—Eu sabia. -A loira começou a gritar.

Com as mãos ainda tremulas ela jogou um vaso contra a parede a sua direita e eu engoli em seco.

—Cassidy se acalma. -Amber disse ainda mais assustada do que todas nós. Era ela quem estava grávida. Não podia presenciar esse tipo de coisa.

Respirei fundo e falei mais alto do que qualquer vidro estilhaçado, choros de Cassidy ou confortos de nossas amigas.

—Me deixem a sós com Casisdy. -Fui curta e grossa.

De princípio todas me olharam como se eu fosse louca, mas logo deixaram o quarto sem dizer mais nada.

—Ele me traiu Ally. -Ela começou ainda encarando o chão. —Austin me traiu. -A loira então desabou em lágrimas, literalmente.

Logo Cassidy estava ajoelhada no chão em prantos.

Abaixei-me ao seu lado e alisei seus cabelos agora desgrenhados. A envolvi em meus braços e deixei que chorasse a vontade em meu colo. E assim o fez por quase vinte minutos.

Ela não quebrou mais nada, ou gritou com alguém, apenas chorou e quando percebi que já não tinha mais lágrimas para fazer aquilo me afastei um pouco dela.

—Eu te entendo Cassidy. -Pus a mão em seu braço.

Eu não queria admitir, mas vê-la daquele jeito foi bem pior do que eu esperava. Eu estava sentido pena dela e me odiando por dentro por isso.

—Não você não entende. -Ainda com os cabelos cobrindo seu rosto ela fungou mais duas vezes.

O tom em sua voz era seco e amargurado. A última vez que eu o ouvi foi quando tínhamos quatorze anos e brigamos por culpa de um cd. Passamos dois longos meses sem nos falarmos depois daquele dia.

—Cassidy eu... -Falei um pouco baixo demais.

Ela não era assim.

—Você não entende e sabe por quê?-Levantou o rosto e me encarou com nojo. Sua maquiagem estava totalmente borrada o que lhe deu um ar ainda mais ameaçador. Nunca a tinha visto daquele jeito.

—Porque você não esta noiva. -Aumentou seu tom de voz e afastou o braço da minha mão. —Porque você não esta a mais de três meses fazendo apenas uma única refeição no dia para poder ficar perfeita em um vestido. -Cuspiu na minha cara.

—Não precisa passar as madrugadas acordada pensando nos detalhes do seu buquê e sabe por quê?Porque você não tem ninguém. -Apontou o dedo na minha cara e eu percebi como ela tinha voltado a tremer. Quase tanto quanto eu por dentro, porém era a raiva que me fazia tremer.

Como se um barril cheio de pólvora tivesse acabado de cair eu mudei a expressão em meu rosto. No lugar de um olhar assustado deixei que um sorriso sarcástico moldasse meus lábios.

Com minha mão direita dei um tapa em seu dedo e afastei sua mão de mim.

—Você esta certa. Eu não entendo. –Falei orgulhosa de mim mesma. —E pra falar a verdade não preciso entender pra sofrer e sabe por quê?-Me aproximei dela.

—Porque eu não preciso de homem nenhum para me fazer chorar. Consigo fazer isso muito bem apenas em saber que meu coração ainda esta batendo. -Gargalhei olhando para o quarto em que estávamos.

—Acha mesmo que eu ligo para os seus problemas?Ou melhor, que alguém liga?-Debochei dela.

Levantei-me em um pulo e a observei ainda ajoelhada aos meus pés.

Cassidy cerrou os dentes e engoliu em seco. A verdade havia atingido ela em cheio.

—Todos nós temos problemas e nem por isso desabamos na primeira falha Cassidy. -Apontei meu dedo em seu ombro.

—Mas o que isso muda na sua vida, não é mesmo?-Dei de ombros. —Eu passei anos da minha vida ouvindo você reclamar sobre o seu conto de fadas defeituoso, mas quantas vezes você me retribuiu isso?Nenhuma.

Senti meu rosto esquentar e inspirei fundo. Eu não ia chorar, não ia.

—Acha que tem problemas porque quer entrar em um vestido que pode ajustá-lo?-Sorri para ela. —Eu vou te dizer o que é um problema de verdade. -Voltei a rir sentindo a raiva possuir todo o meu corpo.

—Se pra você isso...

—Cala a boca que agora eu estou falando. -Interrompi o que quer que ela fosse falar.

—Os meus pais estão há três anos sem olhar na minha cara e você nunca nem ao menos desconfiou disso.-Gritei o mais alto que eu pude.

Amber e as outras provavelmente estavam escutando tudo o que só me fez aumentar ainda mais o tom de voz.

—Se não fosse por Bryan provavelmente eu estaria pedindo esmola na rua. -Sem pensar joguei seu buquê contra o espelho destroçado e o cheiro de rosas preencheu o lugar.

As pétalas agora estavam espalhadas por todo o tapete vermelho sangue do quarto.

—Você pode saber o que é passar madrugadas acordada pensando em enfeites, mas nunca soube qual a sensação de passar madrugadas pensando em suicídio. -Cerrei meus punhas o que o desenho em minha mão amassar.

O desenho que fiz anos atrás agora estava jogado de qualquer jeito sobre o carpete.

—Sabe quantas vezes eu pensei em beber até entrar em um coma alcoólico?-Minhas lágrimas já caiam sobre o tapete.

Foi inevitável o choro naquele instante.

—Você nem sequer sabe que cancelei a minha ida ao desfile que passei anos trabalhando para ir à merda do seu casamento. -Quase enxuguei meus olhos, mas eu queria aquelas lágrimas ali.

Eu queria que ela visse que eu também tinha lágrimas para chorar, porém a única coisa que seu olhar demonstrou foi à surpresa e a culpa que a loira sentia.

—Quando todos nós decidimos vir para Miami por conta do seu casamento no fundo a única coisa que realmente queríamos era a amizade de antes, mas nem isso você deu valor.

Ela não parecia mais ameaçadora, na verdade estava mais para um cãozinho abandonado e isso me fez sorrir. Era eu a ameaça do quarto naquele momento.

—Você esta tão cega pelo Austin que não percebe as coisas que acontecem diante dos seus próprios olhos. –Voltei a me abaixar para falar isso cara a cara com ela.

Cassidy fixou seus olhos nos meus e pude ver meu reflexo através deles. Eu estava totalmente desequilibrada, mais do que ela quase uma hora atrás.

—Mas quer saber?Faça o que achar melhor. -Me neguei a tentar mudar sua opinião. —Se quiser seguir em frente com esse teatrinho barato de conto de fadas não irei te julgar, mas se quiser terminar tudo com ele e tentar amar a si mesma por mim tudo bem também.

—Eu não queria dizer aquilo. -Sua voz voltara ao tom embargado de antes e eu ri com isso mesmo que não tivesse um pingo de graça em suas palavras.

—No fim das contas você conseguiu acabar com o pouco de respeito que eu ainda nutria por você. –Me levantei novamente.

—Se você quer jogar assim então estou dentro. -Girei a maçaneta ainda a encarando.

—Vamos ver quem de nós duas consegue destruir a outra primeira. -Bati a porta com força atrás de mim e encostei a cabeça na madeira fria e áspera.

Amber e as outras estavam no meio do corredor. Cada uma tinha uma expressão diferente no rosto. Algumas com os olhos marejados, outras furiosas e algumas ainda surpresas.

Passei por entre elas sem pedir dizer nada e atravessei o corredor indo direto para as escadas.

E ainda estando vestida como madrinha de casamento alcancei meu carro na calçada e nem ao menos cogitei a hipótese de avisar a Austin que eu estava indo para sua casa. Ele era o único que no momento podia me fazer esquecer um pouco tudo aquilo ou talvez trazer tudo a tona novamente,mas de qualquer jeito teria na ponta da língua as palavras que eu precisava ouvir naquele momento.


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Notas finais do capítulo

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