Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 35
Capítulo: colo materno




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O hanyou se atentava às pessoas que se curvavam quando cruzavam o caminho de Toneri Otsutsuki.

Os habitantes chegavam a ficar nervosos.

A maioria desavisada de que o filho do daimyo estaria presente naquele dia, na aldeia.

Hinata parou em várias barracas do comércio.

Toneri comprou uma lembrancinha, um cordão que sustentava uma imitação de magatama.

A magatama original era uma jóia em forma de gancho.

A imitação se compunha de uma pedra, reproduzindo as cores da jóia.

O passeio dos três pequenos, acompanhados dos guardas otsus, estendeu-se à planície avizinhada à aldeia, onde as crianças e os guardas se detiveram na frente do templo.

O hanyou se assentou em um dos degraus, da escada larga, da região frontal da construção religiosa.

Toneri achou cômico o loirinho sentar como um cachorro: as pernas dobradas para os lados e as mãos, uma ao lado da outra, espalmadas no solo, na frente do corpo.

Animadamente, orelhas e cauda de raposa se movimentavam.

Até o presente, por meio de Hinata, Naruto soubera sobre a relação do filho do daimyo Otsutsuki e a primogênita do líder Hyuuga. Quando chegassem à idade adulta, os dois se casariam.

Admirado, o hanyou interrogou:

— Então Toni vai casar com a Hinata? Vão se tornar otou-san e okaa-san no futuro?

— “Toni?” — o filho do daimyo pensou surpreso — é mais do que se tornar mãe e pai, Senhor. N. Uzumaki.

— Humpf. Naruto não gosta de ser chamado de senhor. Mesmo sendo educação. Chame Naruto de Naruto, por favorzinho.

— Como queira, Naruto. — O menino otsu sem expressividade alguma dizia — Mas referente a mim, eu não dispenso formalidades, chame-me de Toneri-sama.

— Tá bom. — O meio yokai aceitou e seguidamente perguntou: — O que tem além de Toni-sama e Hinata serem otou-san e okaa-san no futuro?

Uma veia se sobressaiu na têmpora direita de Toneri.

O meio yokai não conseguia se livrar do “Toni”.

Avaliando a cara de bobo curioso do meio kitsune, o menino Otsu interpretou que o loirinho se ausentava da intenção de ofendê-lo.

Deixou passar e o respondeu:

— Muita coisa, Naruto. Os Otsutsukis possuem uma grande linhagem guerreira e me unir com a herdeira do líder do clã Hyuuga, sangue de outra linhagem guerreira, é começar a descendência de uma linhagem sanguínea poderosa. — Toneri apertou a mão de Hinata, orgulhosamente, complementando: — Seremos os primeiros a iniciar essa linhagem.

— Nossos bebês serão muito fortes. — Hinata falou vermelhinha. — E se puxarem os cabelos de Toneri-sama e os olhos do clã Hyuuga serão como pequenas luazinhas.

— Hinata, você não precisa usar o “sama” para mim. — Toneri colocou a outra mão sobre a mãozinha que segurava.

O meio yokai olhou para o alto, imaginando a pequena Hyuuga com vários bebês com cara de lua.

Explodiu de felicidade, dizendo-os:

— Que demais! Naruto vai proteger todos os bebês da Hinata!

— Arigatou, meio raposo.

Ela se soltou de Toneri e se aproximou do loirinho, fez seu carinho nas orelhas felpudas, fazendo com que a cauda do hanyou batesse mais depressa.

O filho do artesão-camponês fechava os olhos, apreciando aqueles dedinhos pequeninos e macios em suas orelhas.

Ansioso, imaginava os filhos da perolada imitando ela e o agradando também.

Reflexivo, Toneri se aproximou do meio yokai e colocou uma mão no ombro dele, dizendo-o:

— Eu soube que o daimyo Ikkyu Madoka tem interesse em conhecê-lo. É o daimyo que fornece segurança extra para Konoha, correto?

— Hai. — Hinata quem confirmou e revelou empolgada: — Mês que vem o meio raposo vai tomar chá com o daimyo!

— Excelente. Naruto, você tem conquistado muita atenção. — Toneri agradou os cabelos loiros. — Se quiser pode morar com a gente quando nos casarmos, será um ótimo cão de guarda. Assim terá mais tempo para proteger nossos bebês.

O meio yokai franziu o cenho.

Hinata abraçou a cabeça do loirinho, pondo-a contra seu peito e falou:

— O meio raposo não é um cão de guarda. Ele é um amigo guarda.

— Como você o chama de “meio raposo” eu considerei que o visse como uma criatura da natureza. — Toneri se justificou para Hinata.

— Todos nós somos da natureza. — A perolada abrangeu. E firmando seu preocupado olhar para o amigo kitsune, perguntou-o: — Meio raposo, eu o ofendo quando o chamo dessa forma?

— Lie! Naruto gosta quando é chamado dessa forma pela Hinata. É carinhoso. — Rompente, o meio yokai dissera ao menino Otsu: — Toni-sama, pode chamar também Naruto de hanyou. Naruto não é um cão e não é um menino, Naruto é um meio yokai, é um hanyou que vai ser muito forte e proteger todo mundo que ama.

Com aquela atitude, o filho do artesão-camponês mostrava que não achava “hanyou” ofensivo.

— Como queira, hanyou. — O filho do daimyo deu de ombros. — Se quiser, deixarei um guarda na aldeia, e depois que você retornar do chá com o daimyo, meu guarda o levará para minhas terras. Eu adoraria que treinasse em Otsutsuki. Assim acompanharei de perto aquele quem protegerá de perto os meus filhos.

— Naruto agradece, mas Naruto não pode aceitar. Naruto vai treinar em Konoha porque é onde está o arrozal onde o otou-san trabalha.

— Entendo, quer morar com seu pai. Bem, se os dois se mudarem e morarem no meu castelo, seu pai não precisará mais trabalhar no arrozal. Terão do bom e do melhor para viverem. Eu prometo.

— Naruto tem muitos amigos em Konoha. Naruto quer treinar perto deles, pois no futuro Naruto será um guarda da aldeia então não pode morar longe de Konoha.

— Como queira, hanyou, meu convite se manterá aberto. Mas depois que Hinata e eu tivermos bebês será difícil você protegê-los sempre, sendo que ela morará comigo em Otsutsuki.

As orelhas de Naruto se empinaram, em sinal de espanto.

Ele olhou para a pequena perolada que amuou, apertando as mãozinhas na frente da cintura.

— É verdade, meio raposo. Minha okaa-san me contou. Mas... mas... eu sempre venho visitá-lo, sempre que possível.

— Não dá para morarem em Konoha depois do casamento? — o meio yokai questionou.

— Lie. — Hinata respondeu mais amuada. — Okaa-san disse que a esposa tem que viver com o marido. E Toneri não pode deixar as terras dele, pois ele será o futuro governador delas.

Notando o sofrimento que recaía sobre os dois, Toneri tentou melhorar a situação:

— Vocês são muito amigos. Quero que Hinata seja feliz, então sempre que quiser ir para Otsutsuki será bem recebido, hanyou.

— Arigatou. — O meio yokai o sorriu, todavia seu interior caía aos pedaços.

Com o resto do tempo do passeio, o filho do artesão-camponês não conseguiu sorrir sinceramente.

Nem Hinata.

Mais tarde, de volta para frente dos portões Hyuugas, no momento da despedida, Naruto deu um imenso abraço na Hyuuga e quando se afastou ele não quis olhar para ela e para mais ninguém porque suas lágrimas formavam trilhas imensas.

 

~NH~

 

Durante o caminho de volta para casa, Naruto escutou alguns chamados, reconheceu a voz de Kiba e de Chouji, mas não quis parar.

Aproximando-se de sua casa, começou a sentir um cheiro familiar, e ao chegar ao topo do elevado de terra, avistou uma mulher na frente do fusuma.

Ela tinha cabelos longos e ruivos escuros, seus olhos eram escuros, porém se vistos de pertos, seria perceptível a cor avermelhada deles.

Seu quimono era colorido, por ser composto de vários tecidos diferentes, tendo assim, várias marcas de remendos.

Todos os pedaços de pano eram de cor escura e surrada.

Ela sorria antecipadamente a chegada do hanyou.

Ela sentiu o cheiro dele muito antes de ele perceber o dela.

Naruto de olhos arregalados correu de quatro até a mulher:

— Okaa-san?!

— Meu bebê! — ela estendeu os braços e o hanyou saltou até eles.

Da boca feminina saiu uma imensa língua desumana e cobriu os cabelos do meio yokai.

— Okaa-san Fuso!

Ele gritou feliz.

No primeiro momento que a viu, o meio yokai estranhamente achou que fosse Kushina, sabendo como era ela, por meio de seu pai.

Contudo, passando-se tempo bastante para raciocinar normalmente, ele via que os olhos daquela mulher não eram azuis e se concentrando no cheiro exalado por ela, tratou de reconhecê-la.

Ele começou a rir porque depois de ela lhe lamber os cabelos, passou a lamber-lhe o pescoço.

— Tadinho, seu pai humano não sabe mantê-lo limpo, está todo suado. Não se preocupe que sua mamãe Fuso está aqui e cuidará melhor de você.

— Naruto fica limpo, é que Naruto toma banho com o otou-san quando ele chega do trabalho.

— Bem, você tomará adiantado. — Fuso o continuou lambendo, arrancando dele, mais risadinhas gostosas.

— Vamos entrar okaa-san Fuso, conheça a casa do Naruto e do otou-san.

O meio yokai se desprendeu do colo dela e empurrou o fusuma.

Ele entrou na casa, girando o corpo em estrela.

Fuso não se impressionou com o que viu.

— Ainda bem que veio hoje, okaa-san Fuso, terá comemoração do aniversário de Naruto!

Ele revelou empolgado.

A presença dela o ajudou a se livrar da tristeza de mais cedo.

Talvez por que o sentimento mais próximo de um laço maternal, que ele sentia por Fuso, confortava imensamente seu coração.

Amava a ideia de ter uma mãe.

Fuso desentendida, questionou-o:

— Aniversário?

— É quando se comemora o dia do nascimento. Naruto nasceu no dia dez de outubro.

— Que legal, meu bebê. — Fuso sentando sobre as pernas recebeu a cabeça do meio yokai em seu colo.

Todo dengoso, o hanyou mudava de pose sobre as coxas da mãe adotiva, doando-se às caricias das mãos macias da yokai.

— Okaa-san Fuso está muito bonita como humana.

— Arigatou, mas me acho mais bonita como kitsune. E aposto que se você usasse uma transformação permanente de kitsune, seria muito mais belo.

— Seria muita energia gasta. — Naruto desgostou da ideia, viveria muito cansado. Afastando-se do colo da yokai, sentou-se de frente para ela, curioso: — E o senhor Ise e o nii-san?

— Está acontecendo a temporada de caça dos Uzumakis, os dois estão residindo na floresta e só voltarão para o lar, quando conseguirem bastante comida. Eles também estão caçando a parte do curandeiro Ashina, que cuidou de você, meu bebê.

— E por que a okaa-san Fuso está aqui?

— Sua mamãe estava com saudades. — Ela o puxou de volta para seu colo, retornando a lambê-lo. E quando deu uma pausa, falou-o: — Vim conhecer um pouco de sua vida por aqui. Para não ficar muito sozinho quando seu pai humano não está em casa, fica passeando por aí?

— Antes Naruto não podia passear quando o otou-san saía para trabalhar. Naruto ficava muito sozinho. Mas agora Naruto tem um montão de amigos e pode andar por Konoha. — Rapidamente, as orelhas do hanyou se abaixaram. — Puxa, tomara que no futuro ninguém mais vá morar longe.

— Ficou tão tristinho, meu bebê. — Fuso apertou as bochechas dele, preocupada.

— É que uma amiga do Naruto vai morar longe quando casar. Vai ter um dia que Naruto e Hinata não se verão nem mesmo aos domingos.

Choroso ele explicou, e também contou mais detalhes, sobre o que entendeu a respeito da necessidade da amiga perolada se casar com o menino Otsu.

Fuso percebia algo intenso sempre que o hanyou mencionava Hinata.

Perguntou-o:

— Você gostaria de se casar com essa amiga?

O pequeno esfregou os olhos, pensativo.

Imaginou alguns bebês de olhos perolados, de orelhas e cauda de raposa.

— Seria muito bom. Hinata adora pegar nas orelhas de Naruto. Se ela tivesse os bebês de Naruto, ela ficaria o dia inteiro agradando as orelhas dos bebês. Isso a faria feliz.

— Bem, meu bebê, por você ser meio yokai, as chances de um rebento ter suas orelhas de raposa diminuem. Talvez nenhum bebê que possa ter com ela, venha com orelhas e rabo de kitsune.

— Não importa. Ainda sim seria legal ter bebês que se pareçam com a Hinata.

— Se os bebês nascessem, prefiro-os que eles fossem como você. Mas bem, pelo que me contou, ela é filha de um clã importante, e por mais que sejam amigos, as obrigações dela como herdeira do líder desse clã, são prioridades. Ninguém importante vai abrir mão para se dedicar ao outro, meu bebê.

— Mesmo sendo alguém importante, Hinata salvou Naruto na floresta. Hinata fez muito por Naruto.

— Ela é criança, é normal ela ainda agir fora das obrigações do clã. Mas cada vez mais ela será ensinada a se comportar dentro das normas do clã. A propósito, pense nisso em relação a seus amigos e os outros habitantes de Konoha. Eles também terão as obrigações da vida adulta deles e é possível que também não disponham de tempo para você. E você será um guarda de Konoha, não é? Você também ficará ocupadíssimo. É melhor que comece a pensar no que acha melhor para você.

Fuso o acarinhava sem parar, enquanto discursava.

Não sabe se o convenceu, porém o sentiu se aconchegar mais contra seu corpo.

Fuso sorriu.

 

~NH~

 

Feliz, Minato chegava a sua casa, com o carrinho cheio dos ingredientes para trabalhar no bolo de aniversário.

Ao escutar uma risada feminina vinda do interior de sua casa, rapidamente, largou o carro de mão e correu para o fusuma, empurrando-o para o lado, arregalando os olhos ao se deparar com uma mulher ruiva erguendo seu filho de uma maneira bem imprevista.

Fuso esticava as pernas para o alto, bem juntinhas.

Os pés descalços do meio yokai se apoiavam nos pés dela e ele ficava curvado, cada mão dele se encaixava em uma mão da bela mulher.

— Naruto! — o artesão-camponês se preocupou, correndo, retirou seu filho de cima dela, agarrando-o pela cintura. Em seguida, o homem passou a segurar o hanyou por baixo das axilas. — Quem é você? O que faz com meu filho?!

— Essa é a okaa-san Fuso, otou-san.

— Fuso? — Minato se recordou do nome, repassando na memória os dias, nos quais seu filho falou da kitsune fêmea que cuidou dele. Impressionado, observou a ruiva, perguntando-a: — Você... é uma yokai mesmo?

Depois que findou a pergunta, também lhe veio à memória que kitsunes são capazes de assumirem outras formas.

O susto o impedia de raciocinar corretamente, e antes que ela o respondesse, falou-a:

— Perdão, esqueci que kitsunes podem assumir forma humana. Eu não estava preparado para sua visita. Naruto não me avisou nada.

— Está tudo bem, eu que vim de surpresa. — Fuso falou se sentando no chão, com as pernas dobradas, uma planta do pé pressionada contra a outra e as mãos descansadas nos tornozelos.

Naquela posição, percebia-se que sob o quimono de panos remendados ela não usava absolutamente nada.

— Você ficará muito tempo? — Minato perguntou, desviando o olhar, e sem soltar o filho, andou pela casa. — Tenho quimonos mais adequados que o seu. São masculinos, mas aquecerão você melhor.

— Não precisa, meu sangue é bastante quente. O frio do outono me é perfeitamente suportável, mesmo eu estando na forma humana usando esses trapos.

— Nesse caso, eu sugiro que feche as pernas. É indecente ficar exibindo as suas partes. Se é que me entende.

— Otou-san — Naruto se desvencilhou das mãos do pai e escalou o corpo dele até parar nas costas do artesão-camponês e abraçá-lo pelo pescoço — só o nii-san usa roupa lá por que ele fica na forma humana quase sempre. As outras kitsunes ficam tudo peladonas. — Soltou seus risos gostosos.

— Entendo, é questão de costume, mas como a Sra. Fuso está em uma região habitada por humanos é melhor que ela tenha pudor, caso contrário, homens podem associá-la a alguma prostituta. — Minato seriamente explicou.

— Pudor, prostituta? — tanto Fuso, quanto Naruto questionaram.

Minato andou até a mesa baixa e deixou seu filho sentado na frente do móvel.

Alongando o braço e depois massageando os ombros, o dono da casa, pacientemente, ensinou-os:

— Pudor é o sentimento de vergonha, é um comportamento tímido. Se uma pessoa não tem pudor quando faz algo considerado indevido na sociedade, como mostrar sua nudez em publico, ela sofrerá represália, retaliação. No caso de Fuso, se algum homem a vê exibindo suas partes íntimas sem pudor, ele pode pensar que ela é uma prostituta. Prostituta é a mulher que pratica sexo, por dinheiro.

Fuso cruzou os braços, dizendo:

— Humpf, eu jamais copularia por dinheiro, dinheiro humano não vale nada entre os Uzumakis. E eu não tenho medo desses homens.

— Mas é melhor evitar chamar atenção. A não ser que não se incomode em sempre mudar de aparência quando quiser visitar Naruto, para não ser reconhecida pelos perseguidores.  — Minato insistiu.

— Não, está tudo bem. Não vou exibir o que tem entre minhas pernas. — Ela coçava o seio direito, bem em cima do mamilo.

— Não deve coçar seu seio em público. — O homem loiro avisou.

Fuso se atentou para onde ele olhava e abaixou o rosto.

Continuando a coçar o seio, ela perguntou:

— Mesmo ele estando coberto?

— Hai, eu terei que ensinar uma série de comportamento que deverá seguir. — Minato suspirou. — Mas antes vou lhe servir algo. Explicarei enquanto preparo o bolo de aniversário do meu filho, a propósito, está convidada. Um aniversário é...

— Meu bebê já me convidou e me explicou o que é. E é claro que eu ficarei. — Fuso interrompeu e se movimentou de quatro pelo chão até alcançar o meio yokai e o abraçá-lo, esfregando sua bochecha contra a dele.

 

~NH~

 

Durante o pôr-do-sol, Fuso e Naruto sentavam no elevado de terra.

Lado a lado, cada um sorvia a gema de um ovo.

Minato cansou de ser interrompido pelos dois que davam um jeito de brincar fazendo bagunça.

Para distraí-los, separou os ovos pequenos e deu para eles dividirem.

Pediu-os que esperassem fora de casa, até ele aprontar o bolo.

— Isso é tão bom. — Fuso se sentia no paraíso ao sugar a gema do seu ovinho. — Como eu consigo uma galinha?

— De muitas formas. Okaa-san Fuso pode trocar por algo de valor igual. Tipo quando troca farinha por açúcar. O arroz vale muito então a okaa-san pode trocar um saco de arroz por seis ovos. — Naruto orgulhoso explicava o que aprendeu na escola. — Também se pode pagar com moedas que se chamam kobans. Quando Naruto for um guarda de Konoha e realizar missões vai receber o pagamento em kobans e vai comprar um montão de galinhas pra okaa-san Fuso.

Ela depois de secar o ovo, jogou a casca no chão e abraçou seu pequeno hanyou pelo ombro.

— Quando puder vá me visitar também, meu bebê. Mesmo que ainda tenha algum Uzumaki que não goste de sua presença, mamãe irá protegê-lo.

— Naruto sabe, por isso não tem medo dos outros Uzumakis. Naruto quer rever nii-san e o raposo Ise. Naruto ama a família kitsune.

Fuso maravilhada encheu o rosto do meio yokai de “lambeijos”.  


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