Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 34
Capítulo: a rotina de volta, ou quase.




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Naruto retornou a estudar na terakoya uma semana depois de voltar para Konoha.

Minato quis que seu filho descansasse por mais tempo em casa.

Contrário, o hanyou inquieto não queria se atrasar mais nos estudos.

No primeiro dia, de retorno às aulas, em vez de o hanyou buscar seus coleguinhas, surpreendeu-se ao sentir o cheiro deles vindo do lado de fora de sua casa.

Comprovou que não sonhava, após empurrar o fusuma para o lado e se deparar com seus amigos.

Naruto lagrimou e segurou a mão de Ranmaru e a mão de Tenten.

Yakumo colocou uma pétala de violeta nos cabelos loiros.

Depois de se recuperar de seu choro emocionado, o hanyou pediu um instante para se aprontar e fez isso na velocidade relâmpago.

Quando ia embora com as crianças à escola, assumiu sua forma humana e passou perto de seu pai.

As crianças cumprimentaram educadamente o atersão-camponês.

O meio yokai abraçou o pai pela cintura.

Minato alisando os cabelos do filho o pediu seriamente:

— Não se desvie do caminho de casa quando voltar.

Sua outra mão segurava sua ferramenta de trabalho.

O loirinho ergueu o queixo, suplicante fitou o pai, argumentando-o:

— Mas Naruto quer deixar os amigos nas casas deles. E fazer uma visitinha para Hinata. Naruto está com saudades da Hinata. Me contaram que Hinata está dodói e Naruto tem que animá-la.

— É só uma gripe, contaram-me. Ela ficará bem logo. Quando ela estiver melhor entrarei em contato com os pais dela, para permitirem uma visita.

— Tá bom, otou-san.

O loirinho aceitou.

Seria o filho mais obediente do mundo.

Retornando a andar junto com as crianças, Naruto avisou:

— Ninguém faz barulho alto para não espantar os espíritos do arrozal.

 

~NH~

 

Prosseguia-se a procura de um novo treinador para Naruto.

Decorria-se uma procura mais minuciosa, tornando-se mais demorada.

Bansai Nakagi avisou que o daimyo se interessou em conhecer o hanyou de Konoha.

O mestre dos monges repassou que o daimyo enviaria um convite ao hanyou, por meio do cobrador de impostos, antes da chegada do inverno.

Seria um convite para tomar chá.

— Se Naruto for bem aceito pelo daimyo será mais fácil conseguir um bom treinador para ele. Será possível conseguir até mesmo uma equipe inteira para treiná-lo.

Hiruzen considerou, durante uma reunião entre os anciões.

— Claro. — Concordou Danzou. — Não vejo quem se oporia ao daimyo.

O Shimura se situava bem distante de suspeita que o interligasse a Ibiki Morino.

Ibiki Morino era um assunto enterrado.

Temporariamente, o Shimura não agiria contrário aos demais.

— Se até Danzou está vendo a clareza dessa decisão, não serei eu a me opor. — Brincou Homura Mitokado.

— Então está decidido, suspenderemos a procura por um treinador para Naruto N. Uzumaki, por enquanto. — Koharu Utatane finalizou a reunião com o posterior consentimento dos outros membros.

Hiruzen fez questão de entregar a notícia pessoalmente ao artesão-camponês.

Minato quase tivera um ataque cardíaco ao saber que seu filho conheceria o daimyo.

Rigidamente, o Namikaze passou a treinar o meio yokai para se comportar durante o chá.

E preparou os piores chás que conseguiu para exercitar o paladar de Naruto.

Queria que ele engolisse sem fazer careta.

O pai sentia mais pressão que o filho.

O hanyou não sentia nervosismo ao saber que se encontraria com o daimyo.

Para Naruto seria qualquer outro estranho que conheceria.

Em uma noite, dando um descanso para seu meio kitsune, Minato permitiu que ele brincasse com Kiba e Chouji.

Hiruzen chegou naquela noite, atendendo a um pedido do artesão-camponês feito pela manhã.

Minato precisava conversar, seriamente, com o Sarutobi.

Naruto, Kiba e Chouji foram brincar fora de casa.

Akamaru entre eles.

Com a permissão do pai, o hanyou se distanciou com os amigos, os três queriam pegar vaga-lumes a se aglomerarem longe da casa.

Cada um dos pequenos tinha um pote transparente.

Não fariam nada com os bichinhos.

Apenas competiriam para saber quem pegaria mais.

No final da brincadeira soltariam todos os vaga-lumes.

Dentro da casa, o artesão-camponês servia um dos chás, não um dos ruins, mas um bom, para o idoso.

Acomodavam-se à mesa baixa.

Antes de iniciar a conversa com o Sr. Sarutobi, Minato testou a audição de Naruto, chamando-o.

O hanyou não o atendeu, significando que se mantinha longe.

Após se servirem da bebida, o artesão-camponês revelou ao Sarutobi sobre o que Pain lhe falou a respeito de Naruto.

Após escutá-lo, Hiruzen se calou durante um momento, antes de repetir a recente informação recebida:

— Seu filho matou Ibiki Morino e não se recorda de nada.

Preocupante, não escondia em sua face, a quanto considerava delicada a situação.

— Pain também relatou que Naruto assumiu um comportamento diferente. Ele pretendia me levar embora de Konoha, queria viver comigo, mas não parecia o meu filho amoroso. — Em Minato se evidenciava o amedronto pela descoberta de outro lado do hanyou. — Pain deixou claro que Naruto agia com frieza, com um racionalismo muito maduro. Meu filho não se abalou quando matou o Morino.

Lembrar da descrição de como seu filho matou Ibiki fez Minato franzir a cara.

Hiruzen sorveu mais um pouco de chá, devolveu o recipiente à mesa.

A preocupação na face enrugada sumiu há alguns segundos.

— Vejo que está se perturbando com isso, Minato.

— E eu não devo? — também encimando seu recipiente de chá na mesa, Minato a seguir levou as mãos aos cabelos loiros — Por Kami, não quero que meu filho se torne um assassino, não quero me deparar com essa forma que Pain testemunhou. Quero ver apenas o filho carinhoso que criei.

Segurava-se para não exclamar e alcançar a audição apurada do filho.

Conseguindo pensar com maior tranquilidade, Hiruzen discursou:

— Eu sinto muito, Minato. Não posso prometer que seu filho não se deparará com um novo inimigo. É para isso que ele necessita de um bom treino. Para conseguir controlar o poder que há em seu interior. E assim evitar essa forma a qual você, não somente você, que eu também temo agora. Não quero ver Naruto de outro modo que não seja o que está lá fora, nesse exato momento, pegando vaga-lumes com os amigos.

Minato respirou de modo aprofundado.

E fitando o idoso, dissera-o:

— Eu na verdade estive pensando se o senhor não poderia influenciar os outros anciões a retirarem Naruto desse caminho de se tornar um guarda da aldeia. Acredito que até os aldeões concordarão com isso, se souberem a verdade.

O Sarutobi cerrou suas pálpebras, adiantando seu lamento, em sua expressividade.

Verbalmente, procedeu:

— Depois de selar a palavra com os anciões é muito difícil desfazer um acordo, Minato. Eu poderia tentar, mas lhe revelo que se encosta ao impossível fazê-los mudar de ideia. Você deve extrair o lado positivo da situação atual. Quer mesmo retirar a única chance de seu filho de se defender?

Minato cerrou os punhos sobre seus joelhos.

— Fora de Konoha talvez não tenha a mesma sorte de encontrar amparo ao seu filho. Mesmo nascendo aqui, Naruto demorou em receber tudo o que tem agora. A não ser que...

— A não ser que?

— Disse-me que Pain mencionou Naruto receber grande apoio dos Uzumakis. Por lá, acredito que lidar com os poderes dele seria mais fácil. Os Uzumakis, eu creio que cada um, por ser um yokai completo é mais poderoso que um hanyou. Só teria que convencê-los a permitirem que você fique no território deles, ao lado de seu filho. Visto que é proibida a permanência de humanos, ou eu entendi errado o que me contou outro dia?

— Não, entendeu certo. Lá se proíbe a permanência de humanos. Kushina foi um nome repelido entre eles, pois ela se envolveu comigo, um humano, sou da espécie que matou os pais dela.

— Impressionante, até nisso combinam.

Minato sorriu um pouco.

Tragicômico.

Como Kushina fazia falta.

— Se quiser arriscar e partir com seu filho se lembre que estará quebrando seu acordo com os anciões. Fazer isso é assinar que nunca mais pisará aqui. Precisa ter certeza do que fará. — Hiruzen faz uma pausa para terminar de beber seu chá. — Eu lamento muito ter posto Naruto como uma arma da aldeia, mas foi a única vantagem que poderia convencê-los a permitir a estada dele aqui. Se no dia que nos apresentou ao seu filho, pedisse para partir, eu o apoiaria. Mas agora, acredito que Naruto estará mais seguro na aldeia. E além do que, gostaria que ele se afastasse dos laços que construiu?

Minato abriu a boca, mas foi interrompido:

— Otou-san!

O grito do meio yokai fez o artesão-camponês rapidamente esfregar os olhos lacrimejados e com um sorriso mirar a porta de correr.

Momentos depois, o hanyou entrou sustentando um pote transparente com um monte de vaga-lumes dentro.

— Naruto ganhou, otou-san! Vamos soltá-los juntos, otou-san?!

Kiba e Chouji aguardaram ansiosos na porta.

— Claro, filho. — O Namikaze adulto caminhou até seu pequeno e segurou a mão dele.

Fora da casa, Minato se agachou atrás do hanyou e em conjunto, as mãozinhas e as mãozonas abriram o pote libertando um rastro de luz no ar.

Chouji e Kiba admiraram a bela trilha de vaga-lumes.

Akamaru uivava.

Hiruzen da porta da casa apreciou a vista das pequenas luzes indo em direção ao luar.

 

~NH~

 

Semanas e semanas se passaram, e estando Hinata melhor, encontrava-se com Naruto aos domingos.

Apenas aos domingos, estabeleceu Hiashi.

Uma vez que os dois tinham o aval de Bansai Nakagi, e possivelmente, a futura aprovação do daimyo, a única coisa que o líder do clã Hyuuga podia fazer era impor regras à convivência entre sua filha e o hanyou.

Neji com seu jeito mini adulto continuava presenciando os encontros entre Hinata e o meio kitsune.

No início do décimo mês anual, o cobrador de impostos entregou o convite nas mãos do hanyou e depois de receber a coleta de arroz, despediu-se com poucas palavras.

O comportamento de Ebisu traduzia seu espanto em saber que o filho do artesão-camponês era um hanyou e ainda ser convidado pelo daimyo para tomar chá.

O encontro do chá estava marcado para o dia primeiro do próximo mês.

A pressão sobre Minato se reduziu bastante, haja vista que Naruto demonstrava resultados positivos durante os treinos de chá.

 

~NH~

Décimo mês do ano

Dia 10

~NH~

 

 

Naruto acordou muito empolgado naquela manhã de domingo.

Seu pai o avisou que prepararia uma festa de aniversário e que deveria convidar seus coleguinhas e professores.

As comemorações de aniversário não eram frequentes.

Existiam datas especiais para se comemorar o nascimento.

No caso das crianças, comemoravam-se os aniversários, nos quais se completavam três, cinco e sete anos de vida, por serem considerados números da sorte.

No aniversário de cinco anos do filho, Minato deu-lhe apenas um brinquedo a mais.

Porém, agora, tendo Naruto vários amiguinhos, compensaria fazer uma festinha para comemorar os seis aninhos.

O artesão-camponês pretendia preparar um grande kasutera, bolo a base açúcar, farinha, ovos e milho, bastante milho derretido.

Comprar um bolo feito seria muito caro, então daria um jeito, de durante sua viagem de trabalho adquirir os ingredientes por um preço barato e preparar um bolo de aniversário por conta própria.

Depois da escola, o pequeno N. Uzumaki foi até a casa de Hinata convidá-la para o aniversário.

Nos portões da casa do líder do clã, um dos guardas da dupla de vigias, impediu a entrada do hanyou, avisando-o que a pequena Hyuuga não poderia recebê-lo naquele momento.

— Há convidados importantes na casa de Hiashi-sama. — O guarda terminava em explicá-lo: — Precisa de uma permissão para entrar.

— Então avisa ao otou-san da Hinata para deixar Naruto entrar, oras. — O hanyou pediu, cruzando os braços, chateado.

O guarda negou se justificando:

— Não posso avisá-lo agora. A permissão tem que ser adquirida com antecedência. Chegar em cima da hora é inconveniente quando se tem uma visita importante em casa, Sr. N. Uzumaki.

— Humpf!

O meio yokai empinou o queixo e deu as costas para os guardas, afastando-se dos portões.

Foi embora.

Meia hora depois, a figura de Bansai Nakagi chamou atenção dos guardas.

O idoso se encaminhava aos portões e ao parar na frente da dupla de guardas, dissera-os:

— Ohayo. Eeeu viim visitar o Sr. Hyuuga.

Os dois guardas se entreolharam sorrindo.

O guarda que conversou com Naruto antes, fortemente, empurrou o idoso.

A figura de Bansai caiu de bunda no chão e foi envolta por uma imensa fumaça.

Após a fumaça sumir completamente, revelara-se a imagem do meio yokai.

— Boa tentativa, mas percebemos o esforço que fez em sua fala. Você tem dificuldade de se referir a si mesmo na primeira pessoa. — Riu o guarda achando uma dificuldade idiota.

— GRRR — Naruto se ergueu, fechando as mãos. Fechou os olhos e encheu seus pulmões de ar, antes de proferir: — HINATAAAA!

Alguns Hyuugas se aglomeraram na rua que conduzia à casa do líder do clã.

Curiosos fitaram o meio yokai.

— Não seja escandaloso, está faltando com respeito à propriedade Hyuuga! — falou o outro guarda, sem ser o que conversou com Naruto primeiro. — O tiraremos da área do clã!

Mas não chegou a encostar um dedo no meio yokai, uma vez que da casa saiu Hiashi acompanhado de Hana.

Logo atrás do casal, Hinata e um menino de cabelos brancos e intensos olhos azuis claros.

Do outro lado da pequena Hyuuga, Neji.

E atrás das crianças, uma dupla de guardas cujas armaduras não pertenciam à aldeia.

Contente, Hinata contornou seus pais e passou entre os guardas, envolveu o hanyou em um abraço.

Naruto a carregou pela cintura e a girou no ar duas vezes antes de pô-la seguramente no solo.

A menina alegrada falou:

— Eu sabia que havia escutado o meio raposo.

O loirinho riu de olhos fechados, eles se esticavam, feitos olhos de gato.

Coçou atrás da cabeça, encabulado.

E depois a convidou:

— Naruto veio convidar Hinata para a festa de aniversário de seis anos do Naruto!

— Parabéns, Naruto. Que lhe venham muitos anos de vida. — Desejou Hana, docemente.

— Arigatou, dona Hana.

A mãe de Hinata sorriu.

— O meio raposo terá muitos anos por que eu soube que yokais vivem muito tempo. — A pequena azulada dissera. — Tomara que o meio raposo tenha mais lado yokai assim viverá de montão.

— Naruto não quer viver muito não porque os outros vão pro céu e Naruto ficará sozinho. — Bufou.

— Mas o meio raposo pode fazer novos amigos e guardar os que vão pro céu no coração, como faz com sua okaa-san.

— Mas...

— Sr. Naruto — Hiashi interrompeu a conversa dos pequenos — estamos ocupados no momento, seu convite será anotado.

— Que legal, toda a família da Hinata está convidada! — empolgou-se o meio yokai.

— Quando será, meio raposo? — Hinata perguntou ansiosa.

— Hoje à noite. Otou-san vai preparar um bolão! — abriu os braços, acentuando o tamanho do bolo.

A pequena perolada se entristeceu.

Hana penalizada o informou:

— Perdão, Naruto. Hoje estamos partindo para as terras Otsutsukis. Passaremos um tempo por lá. E precisamos partir hoje, antes do anoitecer.

A cauda e orelhas felpudas perderam a movimentação.

Cabisbaixo, o loirinho perguntou:

— Quanto tempo?

— Talvez algumas semanas. — Hana respondeu. — Três no máximo.

— Tudo isso? É quase um mês inteiro. — O meio yokai se entristeceu mais.

— Eu lamento muito, Naruto. — Hana se compadeceu. — Minha filha levará nosso convidado para um passeio em Konoha, antes de partirmos. Por que não os acompanha para se despedirem?

O hanyou observou o menino de cabelo branco que se mantinha calado até o presente, assim como Neji e a dupla de guardas de Otsutsuki.

O pequeno convidado tinha os cabelos despenteados e uma pele pálida quase no mesmo tom que a de Hinata.

Suas vestes se compunham de quimono branco e um obi preto, por cima do qual passava uma faixa verde de tonalidade clara que se prendia ao ombro direito.

O longo quimono ocultava seus chinelos amadeirados e as meias revestindo seus pés.

Curvou-se se apresentando ao meio kitsune:

— Sou Toneri Otsutsuki, é um prazer conhecê-lo.

Desanimado, o hanyou se curvou ao se apresentar:

— Naruto Uzumaki Namikaze.

— É o primeiro hanyou que eu conheço, estou admirado. Uma pena que o otou-san não veio, ele também se admiraria.

Toneri dissera, todavia sua expressividade não parecia ser de alguém admirado e sim expunha apenas neutralidade.

— Arigatou. — Agradeceu Naruto, tentando sorrir.

Ainda não estava digerindo bem o fato de saber que sua amiga ficaria longe por muitos dias.

Hinata pegou a mãozinha de Toneri e depois a do hanyou.

A menina foi puxando os dois, e disse ao hanyou:

— Vamos, temos que aproveitar o tempo que nos resta, meio raposo.

A dupla de guardas otsus seguiu as três crianças e Neji permaneceu no mesmo lugar, pediu licença para ir para seu quarto, visto que Hinata estaria bem vigiada.

— Você pode apreciar o passeio com eles, Neji. — Hana avisou.

— Eu preciso descansar até ficar ativo no meu trabalho outra vez, Hana-sama. — O pequeno Hyuuga priorizava um bom tempo de sono.

— Tudo bem então, tenha um bom descanso. — Hana suspirou, assistindo o menino agradecer e ir para o interior da casa. Depois ela se deparou com o marido a olhando em repreensão. — Não me diga que está incomodado com isso? Estaremos partindo hoje, querido. Os dois já se viam aos domingos. Que diferença faz se ela tiver um momento com ele antes de partirmos? Não entendo até onde vai manter essa oposição.

— Você sabe o que isso pode acarretar no futuro, não sabe Hana? A amizade de nossa filha com o hanyou, infelizmente, tem uma grande chance de despertar sentimentos maiores quando chegarem a uma idade adulta. Ainda imponho regras para tentar precaver isso. Manter o contato deles o mínimo possível. Estou tentando acostumá-los com o fato de que não poderão se encontrar frequentemente. — Caminhando para casa, ao passar pela esposa, Hiashi cessou os passos, avisando-a: — Você me acusa sempre de oposição ao que faz nossa filha bem, mas não enxerga que você também está oposta ao que pode ser o melhor para Hinata.

Ele seguiu caminho, deixando-a para trás.

Hana apertou o tecido de seu quimono, pelos lados do corpo.

A dupla de vigia Hyuugas, mantida no portão, suavam pelas têmporas.

Estavam sem jeito de escutar a conversa de seus superiores.


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