Segunda Chance escrita por Kell Beybe


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Cabana




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Umas horas depois já tinha chegado. Só não tinha perguntado à Alice em que sitio de Nevada ele estava…. Mas eu conhecia-o bem de mais!! Devia estar na floresta. Fui à sua procura. Nem foram precisos 5 minutos para encontra-lo. Foi demasiado fácil. Fácil porque além de o seu rasto cheirar a Lacoste, era o seu verdadeiro cheiro que me chamava a atenção, o seu cheiro era doce como um chupa-chupa, misturado com uma coisa selvagem e ao mesmo tempo meigo… não é possível explicar, têm que o cheirar…

 

  - Amor!! Que se passa?? Magoaram-te?? Quem foi o cabrão?? – Perguntei preocupada.

 

  - A Cabra!! – Respondeu-me.

 

  - Han??

 

  - Sim!! Tu disseste naquela noite: “ ODEIO-VOS A TODOS!!”. Não aguentei, se me odeias não sei que estás aqui a fazer!! Primeiro que tudo és a minha família, a pessoa em quem mais confio, és-me tudo porra!! És a minha gémea!!

 

  Dei-lhe um estalo.

 

  - Então?? – Perguntou

 

  - Essa foi por me teres chamado cabra!!

 

  Dei-lhe outro estalo.

 

  - Esse foi por teres pensado que aquilo era para ti!!

 

  - Han?

 

  - Achas que te odeio?? Eu amo-te porra!! És o meu gémeo, meu cabrão´zinho!!

 

  Abracei-o com todas as minhas forças. Ele tinha mais força que eu, quase me esganou…

 

  - Adoro´tee maninha!! – Disse-me

 

  - Eu também… me adoro!! Lol estou a brincar!! Adoro-te!! Desculpa!!

 

  - Desculpa!!

 

  Fui à mala do carro, de repente…

 

  - Mana!! Olha esta é a minha namorada!! – Disse o Bruno

 

  - Como é que tu estás aqui?? Lily?? O quê? – Gaguejei

 

  - O Duarte e a Sandy deram-nos boleia!! Estavam….preocupados!! – Disse a Lily educadamente como sempre.

 

  - Olá!! – Disse o Duarte.

 

  - O que fazem aqui? – Perguntei

 

  - Ficámos preocupados!

 

  - Sim importam-se de ter essa conversa no hotel? Está frio!! – pediu o Ricardo, com o seu tom de ironia.

 

  Eu estava confusa, hotel? O que estavam eles ali a fazer??

  Quando ia para falar, o Duarte foi ter comigo e agarrou-me contra o seu peito, só ai reparei que estava a tremer, não de frio mas sim da confusão que estava a minha cabeça.

 

  - Eu fico com a Lily e o Duarte no quarto, vocês ficam os três. – disse a Sandy.

 

  Não lhe respondi, só pensava “que pena”. Já no hotel, o Bruno e o Ricardo adormeceram logo, eu fui-me sentar em frente à janela, precisava de pensar.

  De repente já eram 4 da manhã…

 

  - Ainda acordada?? – Ouvi uma voz a perguntar, era ele. – Estás sem sono??

 

  - Eu… não… sim…não quero dormir!! – Finalmente consegui dizer.

 

  - Então anda comigo!!

 

  - Onde??

 

  - Confias em mim??

 

  - Há motivo para não confiar??... Sei lá!!

 

  Pegou-me ao colo e levou-me. Foi para o meio do nada, mas de repente estávamos numa cabana. de madeira…

  O que significava aquilo? Amor e uma cabana? Se era isso… não me agradava…

  Um dos meus maiores defeitos ou qualidades… é que digo aquilo que penso por isso…

 

  - Que é isto?? Amor e uma cabana?? – Falei de mais.

 

  - Hahaha!! – Riu-se. – Bom não era bem isso. Foi um sítio abandonado que encontrei e pensei que podíamos explora-lo…

 

  - Ohh!!

 

  - A não ser que tenhas medo!!

 

  - Medo? Isso é que era bom!!

 

  Entrei à sua frente, e como descendia de lobos, via bem no escuro e não demorei a ver que naquela cabana, não havia nada para além camas, sofás e armários. Não demorei a encontrar o interruptor, mas quando ia para lhe tocar, o Duarte já tinha acendido a luz.

 

  Afinal a cabana era bem linda!!

  O Duarte agarrou-me pela mão e levou-me para uma divisão.

 

  - Então o que achas?? – Perguntou-me

 

  - É lindo!! – Disse apercebendo-me que era um quarto.

 

  Porque raio tinha ele levando-me para um quarto??

 

  - Tu dormes neste e eu durmo no outro!! – Informou-me

 

  - Hmm… - fiz uma careta, porque é que eu não podia dormir no mesmo que ele??

 

  5 Minutos depois, deu-me uma coisa qualquer, fiquei ansiosa, percebi que era porque lembrei-me de quando ele me beijou… ai!! Fiquei mal disposta, mas não era uma má disposição normal… era como se quisesse voltar a trás no tempo e acabar o que tínhamos começado… e era óbvio que queria…

  Dirigi-me para o quarto ao lado, além de ele dizer para eu ficar naquele, mas aquele já tinha o se cheiro…  Era um cheiro a cereja e morango, muito afrodisíaco. Fazia com que me sentisse segura… como se nada me fosse acontecer…

 

  Não conseguia dormir, fui ver se ele ainda estava acordado.

 

  - Ainda estás acordado? – Perguntei a sussurrar.

 

  - Yh!! – apareceu por trás de mim, quase me assustei. – Que foi??

    Desta vez não deu para aguentar… agarrei-me a ele e aos seus lábios, ele puxou-me pela cintura e apertou-me com imensa força, os meus lábios abriram-se como se fosse uma coisa urgente, a sua língua estava fria e dura como da última vez, mas também irresistível. Era impossível parar… pelo menos se não houvesse um motivo forte, e… não havia!!

  Empurrei-o para cima da cama e sentei-me no seu colo, ele começou a descer pelo meu pescoço, fez-me um cupão e foi o mais doce. As suas mão geladas começaram a descer pelas minhas costas, tirou-me a camisola, deitei-o, subi para cima dele e também lhe tirei a camisola, comecei a beijar o seu corpo, tão gelado, tão duro… tão frio…  tão perfeito!!

  As minhas mãos desceram até às suas calças, desapertei-as e tirei-as. Ele virou-me deixando-me debaixo dele, beijou o meu peito e tirou-me o soutien. Continuou a lamber para baixo, até chegar aos meus calções, tirou-mos num só movimento, depois começou a tirar-me as cuecas, beijando cada parte que desnudava. Beijou-me a virilha, dei um gemido de prazer, ele deixava-me louca! Querendo não ficar a trás, virei-o ficando eu por cima, comecei a descer, e com a minha boca tirei-lhe os boxers, ele gemeu e num movimento virou-me de novo.

 

  - Tenho que entrar e ti! – disse

 

  - Entra!! – foi a única coisa que disse….

 

  Ele entrou em mim, e depois outra e outra vez.

  No final, encostei-me a ele, estava demasiado cansada. Parece que o ouvi dizer “Amo-te!! Fica comigo…. Até morrer….”

  Mas se calhar tinha sonhado….estava muito cansada….

 

    Ricardo Pov:

 

  - Olá!! A  Bruna? – Perguntou a Sandy.

 

  - Sei lá!! Ela estava ai, mas acho que o teu irmão a veio buscar…

 

  - Hmm…. Não consegues dormir?? Queres fazer alguma coisa??

 

   Tinha vontade de responder “Sim! Beijar-te!!” em vez disso… bem… agi por instinto.

 

  Beijei-a, as nossas línguas entrelaçaram-se automaticamente. Era um beijo muito selvagem…

  Ela começou a “brincar” comigo, primeiro encostou-me à parede e começou a lamber o meu tronco, tirou-me logo a camisola e as calças, não sei como o fez tão rápido... depois desceu para os meus boxers, estava a enlouquecer-me, ela chitava-me de uma maneira….

  Então foi a minha vez… desprendi-me, agarrei-me ao rabo dela… era tão… BOM!! Arranquei-lhe a camisola e o soutien e lambi-lhe os seios e a barriga, desci tirando-lhe as cuecas. Num movimento entrei nela, ela gemia de prazer eu não queria parar…

 

   Bruno Pov:

 

  Ali estávamos nós, eu e a Lily, no sofá a ver um filme de terror.

 

  - Bahh!! Chamam a isto terror?? - Exclamei.

 

  Quando olhei para ela, reparei que estava quase a dormir… dei-lhe um beijo na boca! Sem aquela coisa molhada que temos na boca, parece uma minhoca gigante! Que nojo!!

  Encostei-a a mim, tapei-nos e adormecemos!!

 


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