Nova Versão-Teen Wolf. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Primeiro dia de Aula.




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P.O.V. Sarah.

Hoje vou á Beacon Hills High School pela primeira vez.

—Ta nervosa?

—Um pouco.

—Relaxa. Eles vão te amar.

—E é disso que eu tenho medo. As pessoas que amam as duplicatas sempre acabam mortas.

—Vamos. Hoje vai ter uma festa na casa da Lydia.

—A Banshee?

—Você sabe que a Lydia é Banshee?

—Menina, sei de coisas que você desconhece. Peter ainda está vivo e vai voltar em busca de vingança.

—Vamos pra sala.

A professora mandou eu me apresentar:

—Sou Sarah Eliott, tenho 18 anos. Nasci no Brasil e sou a última descendente viva de Amara Celestia Emmeran Petrova. A linhagem Petrova acaba em mim. Meus pais são Silvio Castro e Eduarda Eliott.

—Pode se sentar.

P.O.V. Alison.

Quando cheguei em casa meu pai estava sentado na mesa jantando.

—Dá um pouquinho?

—O que?

—De acordo com a Sarah, se eu manter uma dieta estável de sangue meu organismo funciona normalmente.

P.O.V. Chris.

Nunca vou me acostumar com isso. Toda vez que abro a geladeira vejo aquelas bolsas de sangue que são como um tapa na cara.

Estava jantando quando ela chegou em casa.

Ela fez um prato de comida pra ela mesma.

—Não sabia que os vampiros comiam comida.

—Os da minha raça comem. De acordo com a Sarah, contanto que eu mantenha uma dieta estável de sangue meu organismo funciona normalmente.

—Sei. A Sarah.

—Ela fez o que tinha que fazer. Ela me salvou! Se não fosse por ela eu estaria morta!

—E não está?

—Você entendeu. 

Quando acabou de comer ela tirou os pratos da mesa e começou a lavar.

—Pensei que vampiros não pudessem lidar com água corrente.

—Não acredite em tudo o que você lê. Água benta, dá até pra beber.

—Incrível.

—Eu sei.

—E o seu relacionamento com o Scott?

—Que que tem?

—Vocês ainda se dão?

—Claro. Como eu disse, não acredite em tudo o que você lê.

—Mas, existem fraquezas não é?

—Obvio.

—E quais são?

—Porque eu te diria? Pra você me matar? Como fez com a mamãe?

—Você não entende...

—Tem razão. Não entendo. Ela era sua esposa! Minha mãe! Como foi capaz de fazer aquilo com ela? Como foi capaz de tirar a vida da mulher que amava?!

—Acha que foi fácil pra mim?

—Na verdade, acho. Foi mais fácil do que lidar com o fato dela ser especial.

—Você não me conhece.

—Então estamos quites. 

—Estamos?

—Estamos. Olha, eu não quero ficar aqui pra ficar desse jeito. Se a gente for ficar brigando e trocando farpas o tempo todo vou fazer as malas e morar com a Sarah. Pelo menos ela me aceita.

—Querida...

—Não dá, não consigo fazer isso. E nem você.

—O que quer dizer?

—Quando você olha pra mim você vê um monstro que tem que ser exterminado. E nem se atreva a negar porque seria mentira. A nossa família fez lavagem cerebral em você e em todos os outros membros da mesma, se você não é humano você tem que morrer!

Ela jogou o prato que secava no chão.

—Eu odeio isso! Eu sou quem eu sou e isso nunca vai mudar! Ou você me aceita ou me manda embora! Mas, pelo amor de Deus decida!

Alison subiu para o seu quarto e deixou os cacos do prato no chão.

—Alison! Vem aqui e limpe essa sujeira!

Em segundos tudo estava limpo.

—Pronto.

Ela tornou a subir e não desceu mais. Entretanto, posso ouvir ela chorar. Devo admitir que ás vezes quando olho pra ela ainda vejo a minha filha.

Ouço batidas.

—Ali, sou eu. Deixa eu entrar.

A janela é aberta e fechada novamente.

—Você brigou com ele não foi?

—Foi. Ele me perguntou quais eram as fraquezas de um vampiro.

—E você não contou. Contou?

—Claro que não! Não sou idiota.

—Ótimo. Melhor assim. Não me entenda mal, sei que ele é o seu pai mas, ele é acima de tudo um caçador e caçadores não tem alma, eles não tem piedade. Se tiver a chance de matar um, mate pois farão pior com você.

—Acha que o meu pai me mataria?

—Você sabe que sim. Você pode ir ficar comigo se quiser, as portas da minha casa sempre vão estar abertas pra você amiga. 

—Valeu.

—Algum dia você vai me desculpar?

—Pelo que?

—Por te transformar.

—Você me ofereceu isso. Foi a minha escolha, você não me forçou a me transformar. Me deu opções, morrer ou me transformar.

—Fico feliz que ache isso. 

—Feliz. Eu não me sinto assim aqui. Eu sei que era um deles e que estou sendo banida. Eu sou má? Fiz errado em escolher viver ao invés de morrer?

—Não! Claro que não!

—O meu pai não concorda. Não acredito que ele matou a minha mãe.

—Sinto muito Ali.

—Eu também. Sabe, grande parte dos habitantes dessa cidadezinha nojenta são sobrenaturais. Então, porque ele não consegue me aceitar?! Eu sou filha dele! Sangue do seu sangue!

—Quando se trata de linhagens de caçadores as coisas se complicam Ali. Desde antes deles saberem usar o banheiro começa a lavagem cerebral. A vida toda ficam falando na cabecinha oca deles que se você não é um ser humano não sobrenatural você não foi criado por Deus e merece morrer. Eles são ignorantes, vazios, intolerantes. Eles não sabem nada sobre Deus, absolutamente nada. Deus criou todas as coisas vivas e não vivas, sobrenaturais e mundanas. Nós também somos filhas de Deus e se lhe disserem o contrário... manda falar comigo.

Abri uma fresta da porta e vi elas se abraçarem.

—Bom, agora temos que fazer o nosso trabalho da árvore genealógica.

—E a sua? Como é?

—A minha vai ser mais fácil de fazer que a sua. Eu tenha vários ancestrais imortais.

—Como assim?

—Sou descendente da primeira imortal do mundo. Tenho tios vampiros e uma prima híbrida. Sou adotada.

—Irado. 

—Eu sei.

—Vamos começar a procurar.

—Meu tio conheceu uma de suas ancestrais e disse que vocês são tipo assim, idênticas.

—Verdade?

—Verdade. O nome dela era Marie-Jeann Valet.

—Legal. Será que eu sou que nem você? Duplicata?

—Não sei. Pode ser, se de alguma forma a fórmula do elixir de Qetsiyah chegou ás mãos de uma de suas ancestrais é possível.

—Legal. Imagine, eu uma nascida sobrenatural.

—É. Pelo menos você não é uma duplicata Petrova se não estaria sob sentença de morte.

—Porque?

—O híbrido original precisa do sangue místico das duplicatas Petrova pra fazer mais híbridos iguais a ele.

—Caraca! Mas, híbrido de que?

—Metade Scott, metade você. Metade lobisomem, metade vampiro. Só que eles são mais potentes que os dois.

—Híbridos?!

—Que feio! Ouvindo atrás da porta.

—Sim. Híbridos senhor Argent. É a evolução fazendo seu trabalho, cada geração mais potente que a anterior. 

—Como se mata uma coisa dessas?!

—Desculpe, não vou dizer. Porque se eu disser vai matar sua futura neta.

—Neta?!

—Isso Ali, você vai ter um bebê. E logo.

—Um bebê? Um bebê do Scott?

—É.

 


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