POV'S ANNABETH

Depois que derrotamos os monstros ontem comemos e dormimos na casa de Percy. Eu dormi com ele ( fiquei meio nervosa em dormir com ele no mesmo quarto e na mesma cama ) mas estávamos exausto demais para... Corei só de pensar. Hazel, Frank e Léo dormiram no quarto de Sally. Piper, Jason, Thália e Nico dormiram no quarto de hóspede. Como voltamos a nossa vida de semideuses e logo vieram monstros nos atacar também vieram os malditos sonhos. Sonhei que o acampamento meio sangue estava sendo invadido. Acordei num sobressalto, tremendo e suando, sem querer acordei Percy também, ele me olhou assustado e depois me abraçou.

— sonhos? – perguntou ele

— sim, você também teve sonhos? – perguntei e ele balançou a cabeça confirmando.

Levantamos e todos ainda estavam dormindo, descemos a escada de mãos dadas e fomos rumo a cozinha.

— senta ai amor, hoje o mestre cuca aqui vai preparar um delicioso café da manha para sua maravilhosa namorada – falou Percy todo convencido e eu ri feito uma boba. Como eu amo esse cabeça de alga.

Ele fez panquecas recheadas com morango, chocolate e côco, e suco de laranja. Realmente estava tudo delicioso. Comemos tudo. Já da para casar. Esse pensamento me fez rir.

— de que você está rindo? – ele me encarou com aqueles olhos verde-mar.

— estava pensando que você já da para casar – falei com um pouco de vergonha. Ele abriu um sorriso e disse:

— casar? – ele fingiu surpresa

— você não quer casar um dia? – perguntei muito curiosa por sua resposta.

— depende – ele desviou o olhar.

— depende de que? – Perguntei um pouco desapontada.

— de quem for a noiva ué – falou ele rindo.

Levantei uma sobrancelha ( não tinha certeza se eu estava com raiva ou chateada) e ele parou de rir. Ele andou até mim e tentou me beijar, eu recuei, ele juntou as sobrancelhas fazendo cara de confuso.

— o que foi? – perguntou

— nada – fala friamente

— então por que você está recusando meu beijo? - ele fez biquinho. Deuses ele é tão fofo, e lindo e gostoso e meu.

— Percy, você acabou de dizer que talvez um dia a gente posso terminar e você quer que eu fique como? – falei sem olhar em seus olhos para não me perder neles.

Ele teve a ousadia de sorrir, tive vontade de estrangulá-lo naquele momento. Como ele pode achar graça disso?

— eu estava brincando com você Annabeth, é claro que não terminaria com você, e eu quero deixar bem claro que casar nessa idade me deixa um tanto nervoso, mas se essa fosse sua vontade eu casaria com você agora mesmo.

— sério? – abri um pequeno sorriso, mas ainda não queria olhar em seu olhos.

— sério amor, eu te amo. E só para você lembrar e não se sentir mais insegura – ele chegou muito, quando eu digo muito é MUITO perto de mim – eu sou só seu tá?! Repete comigo, Percy é só meu e de mais ninguém – falou ele rindo.

— eu também te amo MEU Percy – falou rindo também.

— agora que já está tudo esclarecido posso te beijar? – perguntou ele em dúvida.

Sorri muito, depois que eu me controlei, falei:

— claro que sim Percy, por que não poderia? – perguntei ainda rindo um pouco.

— aprendi há muito tempo atrás e da forma mais difícil que você não gosta de ser contrariada e sabe usar muito bem uma adaga, fora que ... – não deixei ele terminar calando-o com um beijo.

Começamos a travar aquela gostosa batalha com nossas línguas, senti o sorriso dele no meio do beijo, o que me fez sorrir também, paramos o beijo com longos selinhos e ficamos nos encarando. Cinza no verde, verde no cinza, passando tudo que sentíamos um para o outro através do olhar, não sei quanto tempo passamos assim, na verdade isso não importava.

POV'S PERCY

Ficamos nos encarando por um tempo, não sei dizer quanto porque perco a noção de tudo quando estou com minha loira. Fomos para a sala assistir TV e esperar que os outros acordassem. Annabeth sentou do meu lado, e encostou sua cabeça no meu ombro e eu passei o braço em torno dela.

— quando nos casarmos quero ter quatro filhos, fique logo sabendo – sussurrei no seu ouvido.

Ela ficou toda arrepiada, me olhou e sorriu.

— quer me fazer mudar de idéia? – perguntou fazendo falsa cara de irritação

— tudo bem, tudo bem, só dois está bom para você? – falei rindo

— hã, acho que estou de acordo – ela sorriu também.

Acabei com a distância entre nossas bocas.