Eu O Conheci Em Um Sonho. escrita por Alice Shalom


Capítulo 18
Últimos de 2017




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13/05/17

Eu estava em um hotel resort com diversas pessoas de ricas a pobres. Eu andava só com as pessoas pobres e simples, mas havia uma dupla de jovens meninas ricas e uma delas ruiva me incomodava muito seu olhar, parecia superior e desprezava a gente.

Uma hora eu não aguentei mais e decidi me rebelar porém ela nunca diretamente me ofendeu e todos me olharam com dúvida de o que estava passando pela minha cabeça para tratar uma pessoa que finge ser gentil de modo tão revoltante.

A seguir e percebi que fui muito imprudente e decidi pedir desculpas a ela. Me abaixei como japonês pede desculpas enquanto ela estava cercada por outros ricos que era do seu grupo, porém eu não tinha percebido, pensei que ela estava sozinha o tempo todo por isso fui pedir desculpas, porque eu poderia ter envergonhado ela. E foi o que aconteceu ela se sentiu envergonhada, pareceu não aceitar as desculpas, mas seus companheiros ricos acharam interessante minha atitude na frente deles corajosa também.

Assim eu passei a participar do ciclo social dos ricos. Depois de um tempo fui jantar e 3 ricos jovens bonitos estavam no salão de refeições então me convidaram eu e a Lê para comer junto deles.Eu não queria mas não tive escolha e me sentei junto a eles na mesa.

Estava acontecendo um evento.

Um garçom jovem que parecia ser loiro artificial, mas depois vi que ele tinha cabelo estilo preto e loiro claro. Seus olhos eram azuis bem claros. Perguntei a ele que tipo de evento estava acontecendo, e ele me respondeu de modo muito rápido com suas palavras ao ponto de mim não entender direito o que ele dizia. Mas como ele parecia desesperado ofereci ajuda para organizar o evento.

Ele continua falando muito rápido até que por fim perguntou meu nome, eu respondi. Quando eu disse Alice ele parecia ter congelado ele reconheceu o meu nome e eu percebi quem​ ele era: Walxer.

Bom… ao passar alguns dias eu ajudei ele no que ele precisava a algo que não parecia nada a ver com o hotel mas era um documentário que ele ficava fazendo sozinho sobre a cura de leprosos e abrigos que construíram para eles.

Eu participei de tudo inclusive de construir um abrigo para filmagem, mas acabou os dias de filmagens e esse rapaz simplesmente sumiu. Eu voltei no abrigo de leprosos que já estava e completo e as filmagens tinham acabado. Decidi voltar de carro para casa e eu fui descendo o morro que parecia ser tipo um bairro popular.

No meio do caminho eu vi a biblioteca de uma livraria pequena no segundo andar, acima de uma das casinhas.

Decidi entrar, lá já estava fechado. Eu chamei a dona ela parecia não querer conversar comigo mas quando eu perguntei se ela conhecia ou não aquele garoto loiro esquisito magrelo ela pediu para sentar eu estava com a Lê, a Lê sentou também e essa mulher explicou que esse garoto chamava Alexandre era um pastor e ele tinha tido uma infância muito difícil ele foi perseguido, seu pai tinha morrido, todos os homens haviam morrido no lugar que ele vivia e somente as mulheres sobreviveram e elas cuidaram dele. A mãe dele também, mas ele continuou correndo risco de morte, porque o lugar não era ideal para sobreviver, então ele foi uma das únicas crianças que sobreviveu.

Depois de um massacre que teve, ele mesmo se fez um ser humano cresceu basicamente sozinho e as mulheres tentavam ajudar ele a viver, mas era muito difícil. Eles eram perseguidos. A mulher da biblioteca encerrou dizendo que ele estava sendo perseguido e por isso que eu não tava vendo mais ele.

Imediatamente decide agir saí de lá e fui à procura dele no hotel. Fiquei sabendo que estava sendo perseguido. E aí me deram umas orientações básicas, eu consegui encontrar ele, mas o ele tinha se transformado em uma ratazana. Pessoas poderosas estavam tentando terminar de matar ele. Ele parecia não querer que eu o visse daquela forma, porém na hora que os dois capangas do homem poderoso foi para cima dele e eu avisei para não se aproximarem entrei na frente (a minha intenção era me transformar em um urso, mas eu não sei no que me transformei. Eu só sei que eu fiquei muito grande, não sei se eu simplesmente fiquei voando alto, mas eu vi eles lá do alto). Eles ficaram com medo e eu rugi muito alto. Peguei um deles e rodei ele no ar o outro tava segurando uma serra elétrica sem querer eu cortei a cabeça do outro fora, porque eu fiquei rodando o cara no ar e o outro ficou segurando a serra elétrica no ar.

Eles ficaram com muito medo e saíram correndo. O chefe correu também. Depois eu peguei a ratazana, coloquei ele no meu colo sentei no chão e lhe disse: “independente da forma que você estiver eu sempre vou te amar do jeito que você é. Mas nós dois sabemos que só seremos “felizes” de verdade se ambos fossemos da mesma espécie.”

Bom, novamente não sou o tipo de pessoa que simplesmente tenho sonho pega um livro banal e interpreta ele com base no que outra pessoa acha que é. Então vamos começar com as nossas pesquisas próprias. Sei que eu deveria variar de sites, e contradizendo que eu disse acima…. mas esse site ele parece ser bem completo e sempre vai em cima do que eu preciso ouvir.

http://www.sonhos.com.br/significado-dos-nomes/alexandre

“Alexandre é um sobrenome patronímico e tem origem grega. Vem do nome "Alexandros", que provém de "alekso", e o significado é "defender"; "andros", "homem", ou seja, o significado é: "aquele que defende os homens". No entanto, "alekso" também teria o significado de "rejeitar", que de outro modo pode significar "aquele que rejeita os homens" (ou seja, os inimigos).”

Como o sonho vai de acordo com a interpretação do sonhador, na maioria das vezes, claro sempre existe exceções... Eu interpreto essa parte de aquele que rejeita e aquele que defende com a cor do cabelo dele os cabelos​ dele tinham​ duas cores. Digamos que opostos uma cor escura e outra clara e a princípio a clara parece ser artificial mas eu descobri que não era, era natural foi a parte mais mágica que eu achei foi isso.


“Todos estes títulos, casas, casas solares, títulos de nobreza, fidalguias, entre outras grandes qualificações de nobreza que a família Alexandre tem registradas em países como Espanha, Portugal e Itália, mostram o quanto as origens da família foram baseadas em ações notáveis e respeitáveis.”

Aqui vivemos algo interessante porque sério você construir abrigo e fazer um documentário com pessoas com uma doença contagiosa e horrível né para ele tem que ter realmente ações notáveis e respeitáveis.

Outra parte do site fala sobre a tradução mas detalhado do nome em si e disse que Alexandre é um pessoa muito comunicativa e isso explica a parte do sonho que ele falava muito rápido e eu quase não entendi o que ele falava. E também disse que ele valoriza muito mais do ser humano do que material e isso explica porque ele queria tanto cuidar dos leprosos. Também disse que ele tem dons artísticos e se explica porque o documentário.

É claro que o nome pode ou não ser o verdadeiro do Walxer, nós só sabemos que talvez eu esteja captando estados de espírito dele no presente através de nomes. Eu acho que isso faz sentido é o que veio na minha cabeça de primeira. Eu costumo levar em consideração os primeiros pensamentos que vem em minha cabeça porque eles costumam a essência, mas é claro sempre pedindo orientação de Deus antes.

22/05/2017

Tentei “materializar no sonho o Walxer, mas penso que não faz sentido invocar algum ser humano e jogo a ideia de lado mesmo depois de fazer um garoto igual a imagem que tenho dele aparecer.

02/06/17

Eu estava no shopping e vi meu amigo tomando açaí com seus colegas. Pensei em cumprimenta-lo, mas entrei em um corredor e todos seus colegas estavam enfileirados se deslocando de um lado pro outro. Daí fiquei lúcida e falei “Walxer se você está aqui mostre-me usando algum truque nos sonhos e apareça do meu lado” daí continuei subindo o corredor e as pessoas que acabaram de passar por mim passaram de novo como se fossem um déjà-vu, “foi um truque nos sonhos”. Então eu parei, prestei atenção aos que passavam do meu lado. E tinha um garoto estranho olhando pra mim fixamente, seu cabelo era espetado e ruivo, tinha a pele igual a da Lê amarelada, ele era ocidental e seus dentes da frente eram tortos, o da direita sobrepunha o da esquerda. Ele se aproximou e me segurou na mão, eu lhe disse:

— Preciso falar com você.

No meu lado direito do corredor tinha uma salinha que era pra arrumar cabelo e só cabia duas pessoas. Eu e ele sentamos, cada um em uma cadeira. Lhe perguntei o que meu irmão supôs recentemente sobre o Walxer pra eu tirar as dúvidas logo:

— Você é meu sexto chakra?

— Sim. - Ele respondeu tão espontaneamente que a Líder (meu sexto chakra) apareceu e o encarou, ela o testou com sua energia e olhar para ver se era verdade e ele voltou atrás - não.

Uma mulher usando roupa social e com um coque alto passou na entrada da salinha e colocou algo no chapéu que ele usava. Era um material​ branco, parecia de plástico, tinha a forma oval e era um pregador, tinha dois botões, um tinha símbolos de músicas e o outro tinha textura, ou era pra não escorregar da mão ou era pros cegos lerem.

Imediatamente com aquele pregador oval em seu chapéu Walxer começou a desmaiar…

— Não, não, não! - Gritei e no impulso para mante-lo acordado lhe dei um beijo e tirei o pregador oval de seu chapéu.

Ele voltou em si e seus cabelos começaram a cachear e escurecer, seu rosto foi moldando até chegar, ao que parece, o verdadeiro rosto e suas vestes escureceram também.

Ele começou a delirar falando que os EUA já foram uma pessoa só e agora é uma nação e que ele tinha que fazer algo a respeito.

Como futura psicóloga fiquei pensando se ele estava com problemas. Mas percebi que ele estava no sono transicional, que é quando palavras e imagens sem sentidos vem a nossa mente.

Quando ele começava a recuperar a consciência ele falou que precisava de mim que ele tinha um plano, e eu tinha que abrir um portal. Falou que eu era melhor que ele nisso, comentário que me deixou sem jeito, pois eu sempre o considerava mais incrível que eu.

Tinha pessoas estranhas andando pra todos os lados.

Eu ainda pensava no "delírio" dele sobre os EUA como algo verdadeiro, então lhe falei:

— Você não acha que seria mais fácil alcançarmos seus objetivos juntos no mundo terreno?

Nesta fala ele já estava andando pelos corredores em direção ao local onde estava o shopping e vimos o shopping havia sumido e estávamos em cima de um muro de arrimo, lá embaixo era como uma bacia enorme de areia amarela.

Olhei pra trás e vi um homem gordão com uniforme, ele chegou perto de mim com um desses pregadores ovais e foi aí que eu vi o símbolo de música no botão do objeto. Eu peguei o pregador e garanti o gordão​ que eu mesma colocaria em mim, assim eu iria embora quando já tivesse esclarecido algumas coisas com Walxer. Mas o gordão não me deixou em paz, também foram chegando mais e mais pessoas estranhas com esses pregadores cercando eu e Walxer.

Desesperada de me separar dele tão cedo eu disse a Walxer para pensarmos em um jeito de nos encontrarmos na Terra. E chateada pelos (acho que são) os administradores do sonho não nos darem uma chance de conversarmos, lancei o pregador na areia.

As pessoas estranhas foram pra cima de nós, mas Walxer me deu a mão e pulou do muro de arrimo para a areia. Neste momento tentei abrir o portal ao local que Walxer queria que eu abrisse com a intenção de cairmos nele, mas não consegui abrir nada e suavemente caímos em pé na areia.

Estava muito escuro na areia e o único lugar aceso que eu via era de onde pulamos:

— Tem uma luz ali. - Ele ainda segurava minha mão.

— Não vejo, mas pode continuar a andar aonde você pisar eu piso. - Neste instante percebi um simbolismo no sonho hiper importante sobre eu e Walxer. (Aonde ele for, mesmo que eu não enxergue nada no caminho, eu irei. Depois que acordei fiquei brava comigo mesma, pois eu devia confiar em Deus e não nele. Mas hoje eu entendo melhor isso).

Eu não o via mais, ele sumiu na escuridão, mas ainda sentia sua mão quente e firme segurando a minha mão.

As pessoas estavam longe lá em cima, porém tinham uma mira incrível e eles conseguiram nos alcançar lançando os pregadores para atingir nossa nuca. Eu sabia que essas pessoas estavam apenas fazendo seus trabalhos.

A luz que Walxer seguia sumiu, eu imaginava ser um ponto vermelho de algum objeto mecânico. Ele parou de costas para os agentes em cima do muro de arrimo e me abraçou forte como despedida me protegendo do “ataque” deles.

Ele foi atingido. Caiu no chão ainda me abraçando e eu vi os olhos dele fecharem sobre meus braços, enquanto isso eu também fui pega pelos pregadores e perdi consciência lentamente, sendo arrancada do sonho pelo despertador e então fez-se o sentido dos símbolos de músicas no pregador. Era o despertador.

Acordei com a mesma sensação de quando acordamos de um pesadelo. A primeira coisa que eu disse ao abrir os olhos foi:

— Merda.


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Notas finais do capítulo

Vamos para o próximo capitulo urgentemente! ;*



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