Passado

Dean levou sua cerveja à boca, dando um longo gole.

— Legal a sua ideia, cara – ele disse, ironicamente, para Dumbledore – Mas você se esqueceu de um detalhe... Eu e meu irmão não somos bruxas, ou seja, não fazemos magia... Sem chance. Tenha outra ideia. - O Winchester mais velho queria desesperadamente achar uma desculpa que o tirasse daquela situação.

— Se nós precisamos da ajuda de trouxas como vocês...

— Espera ai! Você precisa de nossa ajuda e ainda tem a coragem de nos ofender?! – Enfim um motivo bom o suficiente para sair dali sem parecer um cretino – Vamos embora, Sam. Não precisamos passar por isso. Bruxinho mais folgado.

Dean já estava jogando a mochila nas costas e terminando de virar sua cerveja (cervejas não devem ser desperdiçadas) quando notou a risada não apenas do “bruxão barbudo”, mas também de Crowley e de seu irmão.
— Qual é a graça mesmo? – O loiro perguntou, já com a irritação percorrendo seu corpo.

— Trouxas, Dean, é a forma como eles referem-se a humanos incapazes de fazer magia – Sam disse pausadamente, como se estivesse dando uma explicação a uma criança – Continue, por favor – pediu voltando-se para Dumbledore e forçando o irmão a sentar-se novamente.

— Como eu ia dizendo, se precisamos da ajuda de trouxas como vocês, é por que essa nova ameaça é bem maior do que nossa magia pode enfrentar – Prosseguiu o professor – Não quero que ensinem meus alunos a invocarem patronos, quero que os ensine a exorcizar demônios.

— Perguntinha rápida... O que é um patrono? – Dean fala de boca cheia.

SPN&HP

Presente

— VOCÊ ACHA QUE ESTÁ APAIXONADA?! – Grita uma Hermione bêbada e chocada.

— Sim... – Afirma Luna timidamente.

— Deixe-me ver se entendi amiga – Gina começa – Você está apaixonada por um cara, um cara que não é o seu marido Neville Longbottom e que, ainda por cima, você viu apenas uma vez?

— Olhando por esse lado não parece tão bom assim....

— Não é nada bom, loira – Hermione a interrompe, suas palavras saem meio enroladas por conta do álcool que ingeriu, mas podiam ser entendidas.

— Mas é sim maravilhoso, Troy é lindo, perfeito e... Parece um pudim de olhos azuis. – ao terminar a frase Luna deixa escapar um suspiro doce e apaixonado.

— Você, Luna, está mais louca que nossa amiga aqui... Só que a causa dela é mais fácil de aceitar, amores de infância são aceitáveis – diz uma Gina risonha.

— Ah, cale-se Ginevra! – exclamou Hermione atirando um travesseiro em Ginny.

O palavrão que a Weasley soltaria foi interrompido por uma leve batida na porta e logo depois uma voz rouca e um rosto conhecido fizeram-se presentes na sala.

— Será que posso roubar minha linda garota de vocês, meninas? – ele perguntou os olhos amorosos observando sua amada.

— Essas vadias não têm que deixar nada, querido... Vamos embora – disse Hermione levantando-se e seguindo para fora do quarto. Saíram da casa de mãos dadas, como o casal apaixonado que eram.

— Quer saber, Luna?

— Sim?

— Invista nesse tal de Troy. Se ele te fizer feliz.

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Passado

Os cabelos ruivos da garota destacavam-se na neve branca, suas bochechas avermelhadas, não pelo frio, mas sim de vergonha.

— Desculpe-me, Rose... – disse o loiro ficando mais vermelho que um tomate maduro.

— Não... Tudo bem... Quer dizer... Não sei o que dizer... – foi tudo o que ela conseguiu dizer, pois estava tremendamente envergonhada.

— É que eu gosto de... Você – fala Scorpius bem baixinho – Merlin! Não acredito no que eu disse! – cobriu o rosto com as mãos, estava muito vermelho e completamente envergonhado. Sentiu que Rose aproximava-se de si e num ato de desespero disse: - Por favor, Rose! Não ria de mim!

— Hey, Scorp... Darling... Não fique assim – Ela fala descobrindo o rosto vermelho do menino, permitindo-o encarar sua face também rosada – Eu também gosto de você... Muito.

E então, mesmo com vergonha, Rose Weasley cola seus lábios, novamente, junto com os de Scorpius Malfoy.

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Presente

— É uma boa idéia – diz Sam – Nos infiltrarmos como professores. Assim podemos ensiná-los a se defenderem.
— Sim, está basicamente tudo pronto... Já temos a permissão do Ministério da Magia para prosseguirmos com tal ato – explica Dumbledore, seus óculos meia lua escorregando levemente por seu nariz, antes que ele mesmo possa ajeitá-los Crowley os coloca no lugar com um leve movimento, seus rostos ficam perigosamente próximos.

— Calma ai pessoal, ainda estamos aqui sabe... - diz Dean um pouco alto demais atraindo certos olhares para sua mesa, o Winchester levou um grande pedaço de torta à boca antes de continuar – O que seria exatamente esse tal de Ministério Mágico?

— Ministério da Magia – Corrige Dumbledore, seu rosto enrugado um tanto quanto vermelho, Crowley ao menos se deixou atingir pelo comentário anterior do loiro – Ministério da Magia é algo semelhante ao seu governo...

— Ladrão e corrupto? – Interrompe Dean, levando os presentes na mesa a olharem torto para ele – Tudo bem, sem interrupções. Fale-me sobre o ministro mágico – diz jogando os braços para cima, rendendo-se.

— Como eu ia dizendo, o Ministério da Magia é como o seu governo, ou seja, é La que se resolvem todas as questões jurídicas do mundo bruxo, onde ficam os aurores, vou explicar o que são aurores num instante, Dean – diz Dumbledore antes que o loiro possa sequer abrir a boca – E tudo isso é comandado pelo Ministro da Magia...

— Sabia que tinha um Ministro Mágico! – Exclama Dean.

— O Ministro da Magia é o que vocês chamam de prepotente... Pistoleiro...

— Presidente? – Sam sugere.

— Isso! O Ministro da Magia é um tipo de presidente, os aurores são como seus policiais, eles prendem as pessoas que cometerem algum tipo grave de inflação, as levando para Azkaban. Em sua maioria são bruxos que utilizaram algumas das Maldições Imperdoáveis (Avada Kedrava, Cruciatos e Imperius), em casos mais leves eles apenas perdem suas varinhas e...

— Vivem como trouxas são esses os bruxos que enfrentamos certo? Aqueles que utilizam da magia negra para continuarem, de alguma forma, ligados ao seu mundo. – Sam completa, ele havia, obviamente, feito algum tipo de pesquisa sobre os bruxos desde a última vez que encontrara com Dumbledore.

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Passado

— Vamos lá, Weasley. Tenho certeza que você consegue se equilibrar – Dizia Scorpius para a ruiva que oscilava em cima da vassoura a uns 2 metros do chão.

— É claro que eu consigo Malfoy... Eu sou Rose Weasley, afinal – ela disse com um sorriso convencido nos lábios.

— Claro que é Weasley....

— Mamãe! Tio Draco! O que fazem aqui? – Grita Rose descendo da vassoura e interrompendo Scorpius.

— Temos uma coisa para contar a vocês... – Hermione estava visivelmente nervosa, porém seus olhos castanhos que sempre estavam cansados e tristes tinham um brilho diferente... Estavam felizes.

— Claro mamãe. Conte – Diz um Rose com um olhar radiante por ver sua mãe feliz.

— Eu e Draco... Nós dois estamos juntos... – Ela diz olhando receosa para a filha.

— Isso é verdade papai? – pergunta Scorpius visivelmente feliz.

— Sim meu filho, é verdade...

— Não... Não pode ser... – dizia Rose.

— O que não pode ser querida – Draco pergunta em um tom de voz doce.

— Foi por isso que se separou de meu pai? – A ruiva pergunta olhando para a mãe... Os olhos enchendo-se de lágrimas, sentindo uma traição que existia apenas em sua cabeça.

— Não é bem assim, querida... – Hermione tenta dizer.

— VOCÊ ABANDONOU MEU PAI POR ELE? – Neste momento as lágrimas já desciam em disparada por seu rosto, apostando uma corrida silenciosa por suas bochechas – Foi por ele que destruiu nossa família? – ao dizer isso a menina saiu correndo para longe dali, para longe de todos.

Scorpius não entendia por que sua amiga não estava feliz com a notícia, seus pais estavam juntos, isso significava que ficariam mais tempo juntos também. Com esses pensamentos começou a correr atrás de Rose, para mostrar-lhe o lado bom daquela situação.

— ROSE! ROSE! Espere! – gritava, já sem fôlego.

— O que quer Malfoy? – disse em um tom ríspido virando-se para Scorpius, seu rosto vermelho coberto por lágrimas.

— Por que está assim? Não vê o como essa notícia é boa? – Pergunta o menino loiro, seus olhinhos brilhando de entusiasmo.

— Boa? Onde isso pode ser bom, Malfoy? – O tom de voz de Rose era frio e agressivo – Quer saber? Saia de perto de mim, vocês Malfoy servem apenas para estragar a vida das pessoas.
— Rose... – O rosto do garoto estava chocado, seus olhos marejados, magoados.

— SAIA! – ela gritou o menino a olhou uma última vez antes de virar as costas e ir embora... E aquela foi à última vez que viu Rose Weasley tão de perto, tão alcançável, foi à última vez que a viu chorando.

Continua...