– Quanto tempo não tiramos umas férias? – Pergunta Dean sentando em uma cadeira de praia e abrindo duas garrafas de cerveja dando uma para Sam que está sentado ao seu lado.

Depois do último trabalho, que foi um fantasma de uma viúva, eles resolveram parar para descansar um pouco, estão na beirada de uma pequena montanha olhando o sol se pôr.

– Acho que nunca tiramos férias Dean. – Responde Sam ajeitando seus óculos escuros.

–Tem razão, nós merecemos um descanso irmão. – Diz Dean e levanta a garrafa fazendo um pequeno brinde com Sam, eles bebem a cerveja em sincronia e o celular de Dean toca.

Ele suspira quando vê quem é e coloca a garrafa de cerveja no chão atendendo o celular.

– Esquilo quanto tempo chame o Alce, tenho um trabalho para vocês. – Diz Crowley antes que Dean possa dizer algo.

– O que quer Crowley? – Pergunta Dean com um tom de voz tedioso colocando o celular no viva voz para que Sam também ouça a conversa.

– Onde está Dean? – Pergunta o rei do inferno com o olhar confuso de Dumbledore sobre si. – O que tenho pra falar para vocês é muito importante para ser dito por telefone.

– Crowley estamos de férias, não queremos saber o que tem pra di...

– Estamos em uma pequena montanha perto de Dallas. – Sam interrompe Dean recebendo um olhar fulminante do mesmo. – Qual é Dean? Pode ser importante.

Antes de Dean responder ele vê Crowley e um homem barbudo aparecerem atrás de Sam do nada, mas diferente de como Crowley costumava aparecer dessa vez parecia que eles estavam encolhidos e abraçados antes de aparecerem.

– Dumbledore, sabe que odeio quando aparata assim, ainda mais me arrastando junto. – Diz Crowley para o homem ao seu lado.

– Desculpe Crowley, mas não podemos perder tempo e ainda quero entender o que eles podem fazer para nos ajudar. – Responde Dumbledore e nesse meio tempo os irmãos já estão de pé encarando os dois esperando por alguma explicação plausível.

– Alce, Esquilo que bom vê-los. – Crowley inicia uma conversa ignorando os olhares inquisidores de todos.

– Diz logo o que quer Crowley. – Diz Sam sério interrompendo qualquer enrolação.

– É Crowley fala logo e quem é esse cara? Gandalf? – Pergunta Dean com um sorriso sarcástico e Sam olha pra ele confuso.

– O Senhor dos Anéis? – Indaga Sam.

– Que foi? Tem umas elfas bem gostosas, ta legal. – Dean fala ficando emburrado.

Um silêncio meio constrangedor se instala entre todos, até Dumbledore quebrá-lo.

– Crowley diga logo como eles podem ajudar. – Diz impaciente.

– Sim, meninos como você já salvaram o mundo... Duas vezes, eu pensei se não poderiam salvá-lo mais uma, só que desta vez um mundo... Diferente. – Inicia Crowley com o tom mais misterioso possível.

– Crowley poderia ser mais claro, por favor. – Pede Sam.

– Dumbledore, eles podem ajudar, mas para ajudar eu terei que dizer segredos nunca antes relevados. – Crowley fala para Dumbledore antes de responder o pedido de Sam.

– Você tem completa certeza de que eles podem ajudar? – Pergunta Dumbledore.

– Mesmo que não goste muito deles e não confie neles nem um pouco, eu acredito em seu trabalho e nesse quesito eles não costumam decepcionar. – Responde Crowley.

– Então faça o que achar melhor, eu confio em você. – Diz Dumbledore com um olhar terno para Crowley.

Sam e Dean se olham estranhando muito esse olhar destinado a Crowley.

– Então, Dean e Sam temos uma longa conversa pela frente. – Crowley fala sorrindo.

Sam e Dean se encaram mais uma vez e Dean dá um longo suspiro.

– Antes eu preciso de uma torta. - Diz zangado por saber que suas férias foram por água abaixo.

SPN&HP

Pelas ruas de Londres anda uma garota de longos cabelos loiros e belos olhos azuis, nesse momento ela tem um copo de um delicioso café em uma das mãos e na outra tem dois livros de feitiço e em seus ouvidos tem um fone colorido onde toca uma música calma o suficiente para fazer ela se perder do mundo ao seu redor.

Ela está andando até uma biblioteca que nesse horário está um pouco vazia, o que é bom assim ela pode praticar seus feitiços em paz.

Quando já estava perto da escadaria da biblioteca ela esbarra em algo, ou melhor, em alguém, seu café cai espalhando-se no chão, mas seus livros ficam firmes em sua mão ela, porém, ia de encontro ao chão, todavia esse alguém em quem esbarrara a segura, impedido sua queda, ela olha em seus olhos e foi como algo explodindo por dentro dela e por incrível que pareça ela sentiu gosto de pudim em sua boca.

– Desculpe. – Diz ela ainda desconcertada.

– Sem problemas, eu que não prestei atenção por onde estava andando. – Responde ele com um tom de voz rouco. - Troy. – Diz estendendo a mão em direção a ela.

– Err... Luna. – Responde a garota ficando levemente corada.

– Luna. – Troy repete seu nome de forma lenta. – Gostei de seu nome, foi um prazer te conhecer Luna, me desculpe pelo seu café. – Termina apertando sua mão, o toque a faz ficar arrepiada.

–Não tem problema e o prazer foi meu. -Ela diz e ele acena com a cabeça.

–Até mais ver. -Diz Ian dando-lhe um último sorriso e virando-se de costas indo embora.

–Até. -Sussurra ela, porém ele já está do outro lado da rua.

Ela entra na biblioteca ainda extasiada pelo ocorrido, em sua mente se perguntando quem seria esse homem, se ela voltaria a vê-lo e principalmente porque ela ficará tão mexida com ele se acabou de conhecê-lo.

SPN&HP

– Então, como sua mãe está reagindo ao divórcio? – Pergunta Scorpius para Rose que está sentada em um tronco de uma árvore caída do parque.

– Ela está reagindo bem, quer dizer você sabe escondendo suas emoções como sempre. – Responde a garota dando um longo suspiro. – Como meu pai está Alvo? – Agora pergunta para o garoto que está no banco ao lado de Scorpius.

– Ele está surpreso por sua mãe ter pedido assim do nada. – Responde o garoto, Hermione e Rony estão se separando e ele decidiu sair de casa e Harry ofereceu sua casa para o amigo ficar.

– Eu não entendo porque ela decidiu se separar depois de tanto tempo. – Diz Scorpius suspirando.

Os três amigos estão em um parque jogando conversa fora, estão a um dia da viajem para a escola, enfim Alvo e Scorpius entram em Hogwarts.

– Uma decisão assim não deve ser de uma hora para outra. – Responde Rose tentando entender o lado de sua mãe, ela já questionou antes, mas Hermione não diz nada sobre isso, apenas que ela é nova demais para entender.

– Mas vamos mudar de assunto, vocês viram as notícias que estão correndo por aí? – Pergunta Scorpius de repente animado.

– Não, o que houve? – Pergunta Alvo, como sempre curioso.

– Demitiram o professor de Defesa Contra a Arte das Trevas. – Responde Scorpius.

– O que? Como eu não sabia disso? – Pergunta Rose confusa.

– Não sei, meu pai quem me disse. – Responde Scorpius.

– E por que deveríamos ficar feliz com essa notícia? Espero que encontre um professor até amanhã. – Diz Alvo nervoso, com medo de não ter a aula que ele mais espera.

– Relaxa Alvo, seu irmão vivia te dizendo que o professor era um carrasco, pelo menos agora temos chance de ter um mais legal, e o Dumbledore sempre dá um jeito, aposto que ele já até tem um professor novo. – Diz Scorpius tranquilo.

SPN&HP

– Essa história é muito sem pé nem cabeça. – Diz Dean de boca cheia, eles estão em uma lanchonete e o Dean está comendo seu segundo pedaço de torta.

– Pode parecer muito estranha, mas é tudo verdade Dean. – Diz Crowley em frente a ele.

– Ta legal, então existe uma escola para bruxas e ELE... – Diz apontando para Dumbledore. - ... É o diretor? E agora a escola ta correndo perigo e vocês querem que eu e Sam resolvamos o problema das bruxas? – Pergunta Dean em um tom sarcástico e incrédulo

– Sim. – Responde Dumbledore tranquilamente, depois de um tempo ele resolveu ficar calmo como sempre. – E não é só Hogwarts e sim todo o mundo bruxo.

– Legal, Não... Não iremos fazer isso. – Responde Dean colocando mais um pedaço de torta na boca dando por encerrado a conversa.

– Espera Dean, precisamos ajudar eles. – Diz Sam que até então estava calado.

– Não Sam, tudo o que mais queremos é acabar com o mal do mundo, se todas as bruxas morrerem será algo muito bom para a humanidade. – Responde Dean olhando para Sam que está ao seu lado.

– Dean, não é justo se o Crowley diz que podemos ajudar, então devemos, já conhecemos tantas bruxas que nos ajudaram. – Diz Sam tentando convencer Dean, eles se encaram por uns segundos. – Por favor. – Pede, implorando com os olhos.

– Tudo bem, se der algo errado eu culpo você. – Cede Dean por fim. – O que quer que nós façamos Crowley? – Pergunta.

– Vocês poderiam ver se acham algo na escola. – Diz Crowley.

– Mas como vamos entrar lá? Vocês disseram que pessoas normais não entram naquele lugar. – Pergunta Sam.

– Acho que já sei qual vai ser o disfarce de vocês. – Diz Dumbledore. – Sabe, demitimos o professor de Defesa Contra a Arte das Trevas. – Termina com um sorrisinho brincando em seus lábios.

Crowley percebe a intenção de Dumbledore e começa a rir.

– Não. – Diz Dean incrédulo encarando os dois junto de Sam.

– Bom, sempre quis saber como é ser professor. – Diz Sam rindo.

– Droga. – Dean grita batendo na mesa chamando atenção desnecessária.

Continua...