Don't Lie To Me escrita por MamaRamona


Capítulo 8
Capítulo 8 - DASHA




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— Eu sei de tudo Stefan. _gabou-se._ Ninguém pode me esconder e nem fazer contra mim nada.

— Talvez sim, talvez não. _rapidamente quebrei um galho grosso da árvore em que estava apoiado e lancei-o em sua barriga, o galho atravessou-a antes que ela pudesse ter alguma reação, ela caiu no chão segurando o galho._ Acho que você não é tão fodona assim.

    A mulher gemeu de dor e agachou-se ainda mais, olhando para baixo, seu cabelo era como uma cortina e cobria todo o seu rosto.

— Quem é você? _sorri, estava feliz vendo-a agonizar._ Foi você que me seguiu noite passada _afirmei_  O que você quer? _perguntei. Ela não respondeu._ O QUE VOCÊ QUER? _gritei correndo até ela.

    Faltando apenas alguns passos para chegar nela, uma força maior lançou-me para o outro lado, capotei algumas vezes até meu corpo estabilizar no chão. Bati a testa na raiz de alguma árvore e senti um filete de sangue escorrer pela minha testa, coloquei o indicador e olhei para a ponta do dedo. Já estava curando.

    Olhei para cima e um homem alto estava parado a alguns metros de mim. Pele clara, olhos azuis e cabelos pretos. Ele usava roupas também pretas. Não parecia humano, graças a sua capacidade de jogar-me do outro lado, mas suas feições ainda eram de um. Levantei-me com dificuldade, a fraqueza era maior a cada segundo. Minha visão ficou levemente embaçada, minha cabeça parecia girar.

    Eu precisava me alimentar.

    O homem correu até a mulher e virou-a de forma que ficasse dês costas para mim. Ele arrancou o pedaço de madeira e o levantou no alto. Ela gemeu de alivio. Com toda sua velocidade ele correu até mim, enfiando a estaca a centímetros do meu coração. Arregalei meus olhos.

    A falta de ar e o medo eram quase tão grandes quanto a fome, a tontura e a visão pouco embaçada.

    A mulher virou-se e ao se deparar com a cena gritou. Eu não conseguia focar em seu rosto. Ela levantou com a mão no local que eu tinha ferido-a e gritou.

— NÃO! DEREK NÃO! _ela suplicava as berros.

    O tal Derek enfiou ainda mais a estaca. Eu sentia seu ódio. Meu pescoço caiu para o lado, minha bochecha repousava sobre meu ombro esquerdo, eu estava fraco demais para lutar contra ele.

    Eu iria morreu.

    Fechei meus olhos.

    Pensei na minha infância, e depois na adolescência, no falecido Damon e em nossas brigas, lembrei do dia que conheci Elena, oh, a doce e amável Elena. Katherine, sim, eu ainda tinha nossas lembranças frescas em minha mente. E então sua morte. Senti uma lágrima escorrer. Eu iria me juntar a ela logo. Todos esses pensamentos duram menos que 5 segundos, tudo passou muito rápido, como um filme.

    Ossos quebrando foram ouvidos e a estaca levemente afrouxou, mas eu estava fraco demais para tentar algo. Abri meus olhos e um borrão estava caído junto ao chão, tudo embaçado demais para minha visão.

    Olhei para frente.

    Mãos geladas tocaram meu rosto, era a mulher. Ela tinha pegado o casaco do homem e feito como capuz, perguntei-me em quantos segundos teria feito isso, apenas sua boca e seu queixo eram visíveis. Ela arrancou a estaca e meu corpo foi ao chão, ou quase, ela segurou-me antes que pudesse cair. Meu peso estava todo sobre o dela, ela era forte.

— Obri...Obrigado. _embolei-me em minhas palavras.

    Ela encostou-me no tronco da árvore e segurou meu rosto com as duas mãos. Eu poderia ver seu borrão aproximando-se, achei que iria beijar-me a boca, mas beijou-me a testa. Surpreendi-me.

    Segurei seu pulso e depositei um pequeno beijo nas costas de sua mão. Olhei para cima parecia esta sorrindo pelo branco que apareceu em seu rosto. Sinto muito querida, mas...

    Rapidamente virei seu pulso e mordi-o, sugando seu delicioso liquido, seu sangue. Não era como o de um humano, mas me daria forças pra correr antes que o homem acordasse.

    Ela gritou assustada, puxando seu braço, segurando seu pulso com a outra mão e jogando seu corpo para trás, ela caiu no chão, junto a ela seu capuz, sua proteção. Passei a parte de cima da mão na boca e já estava pronto para olhar seu rosto.

    Levantei minha cabeça.

    A Terra parou de girar.

    Até os grilos pararam de cantar.

    O mundo parou.

    Sim era ela.

— Elena? _perguntei com os olhos arregalados.

    Elena arregalou os olhos e franziu a testa, sua boca encheu-se de algo e rapidamente ela foi com a mão até a boca. Não durou mais que um segundo para que sua boca não suportasse e começasse a escapar o liquido sobre seus dedos, ela virou-se para o lado de forma que o vomito de puro sangue não pegasse em sua roupa. Eu não conseguia me mexer, estava horrorizado demais com tudo aquilo.

    Minha mente alarmou-me no segundo seguinte quando lembrei-me do gosto de seu sangue. Assim que ela acabou olhou para própria mão manchada de sangue.

— Quem é você? _perguntei franzido o cenho._ Você é mais uma delas? _perguntei referindo-me a Katherine e Elena.

    Ela virou-se pra mim, estava muito pálida, seus olhos tinham grandes bolsas escuras embaixo, parecia ter perdido cinco quilos em menos de um minuto. Como muitos vampiros que não se alimentavam a mais de uma semana.

    Ela olhou para o homem caído no chão e olhou pra mim.

— Sou alguém que salvou sua vida, agora vá embora. _ela escorou-se em uma árvore.

    Levantei-me e limpei minha roupa com a palma da mão.

— Existe mais de nós, Stefan. _ela falou entre um gemido e outro, parecia estar morrendo de dor. Abraçava-se como quem estivesse sentindo frio.

— Você precisa de ajuda? _dei um passo para frente.

— Por que a misericórdia? _perguntou em um tom sério.

— Você me lembra alguém. _admiti, agora olhando para baixo.

— Katherine Pierce. _ ela falou, surpreendi-me_ foi uma mulher incrível _ela sorriu olhando para o chão_ incrivelmente bela e incrivelmente encantadora. _agora ela olhava para a mão cheia de sangue_ sou uma prima distante de Katherine, tornei-me vampira na mesma época que ela.

— E como sabe tudo sobre mim? _perguntei.

— Antes de morrer Katherine mandou-me algumas cartas, ela contou tudo. _encolheu-se, ela começava a transpirar.

— Você não parece bem. _observei-a.

— Um bruxo deu-me um veneno. _ela riu derrotada_ maldito seja.

— Por que não deixou que ele me matasse? _perguntei olhando para o homem que ainda estava imóvel.

— Você foi importante para ela. _ela sentou-se no chão, ainda estava abraçando-se._ é uma forma de mantê-la viva. _ela deu de ombros. Enquanto morria de frio suava como quem estivesse no deserto.

    Corri até ela, e a levantei pelo pescoço. Batendo com sua cabeça na árvore várias vezes, meu rosto já estava transformado.

— Katherine não tinha prima. Era órfã, não tinha mais ninguém.

    Ela segurava minha mão enquanto engasgava, ficando sem ar, seu olhar estava de encontro com o meu, vi uma lágrima escorrer de seus olhos. Ela abaixou uma das mãos.

— Boa noite, Stefan. _ela sorriu, franzi minha testa e a mulher soprou em meu rosto.

    Soltei seu pescoço e entreguei-me a escuridão.

Segunda, 27, Janeiro, 2014. Mystic Falls

Autora

    Stefan soltou-a e caiu no chão como um peso morto.

— Eu sinto muito, querido. _Katherine agachou-se e passou a mão na pele fina do rosto de Stefan.

    Em seguida o olhar de Katherine pousou na pulseira em seu braço, era bem discreta, feita de prata com uma pequena pedra vermelha escarlate acoplada.

— Você deveria saber que o poder dessa pedra é limitado. _Derek falou atrás de si._ Não é sempre que vai poder enfeitiçar as pessoas para dormirem. _ele levou seu olhar até Stefan.

— Sei disso. _ela sussurrou passando a mão no rosto de Stefan._ Por que quase o matou, Derek? _perguntou direta, unindo sua mão com a de Stefan.

— Por que ele quase a matou. _respondeu.

— Eu daria conta, Derek. _ela devolveu, visivelmente incomodada.

— Não, Katherine _rebateu_ você não daria.

— Derek, você sabe que sim. _rebateu de volta.

— Katherine, essa pedra a enfraquece. _ele parecia irritado_ se tornar gata, salvar Crystal de tudo e todos _ele ainda estava atrás de Katherine, mas ela já poderia imaginar suas feições._ Todos os rituais e todas as outras coisas. Katherine esses poderem não lhe pertencem. _ele já estava quase gritando.

— Eu estou bem, Derek. _ela apertou mais a mão de Stefan, estava quase explodindo de raiva, mas sua voz ainda era calma e controlada.

— VOCÊ ESTÁ VOMITANDO SANGUE, KATHERINE. _ele gritou, indignado, quase desesperado._ o que você fez mais cedo com Dasha. O que foi aquilo? _ele ficou na frente dela.

— Crystal estava em perigo, eu precisava salvá-la de Dasha. _Katherine gritou, soltando a mão de Stefan e levantando-se.

— “Tova e pŭrvata i edinstvenata mi preduprezhdenie.” _lembrou ele, com seu fluente e impecável búlgaro_ “Este é o meu primeiro e único aviso” _repetiu, agora em inglês_ Katherine depois disso você a trancou dentro do inferno.

— Ela apareceu todos os dias para Crystal. _seu rosto ficou opaco com a lembrança_ Derek ela atormentou minha menina. _ela olhou pro chão com melancolia.

— Katherine, ela não é sua menina. _ele falou indiferente ao estado de Katherine_ Você trancou a mãe dessa menina. Ela é mãe de Crystal, você não.


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Notas finais do capítulo

Olá amigas, como estão?
Por hoje é só.
Um beijo ♥

PS: Afinal, quem realmente é Dasha?



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