Operação Bad Boy escrita por Ella


Capítulo 2
Capitulo 2 - Highway to Hell


Notas iniciais do capítulo

Fiquei tão feliz ao receber comentários de vocês! Animou e muito a vontade de continuar postando. De verdade, agradeço a todas que leram e a todas que comentaram. Essa fic é um clichezinho que tenho salvo no computado há algum tempo então... Enfim, espero que gostem do capitulo! Ainda vou responder os comentários está bem?



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Lily Evans

A música estava alta. Muito alta. E logo tive que me adaptar o interior da casa mal iluminada, cheia de universitários bêbados e ao costumeiro odor desagradável de nicotina. As pessoas se esbarravam umas nas outras, competindo por espaço. No térreo havia inúmeros barris de bebida espalhados, peguei um copo de cerveja e segui com Marlene e Sirius para o primeiro andar. Lá estava mais tranquilo e logo que virei o primeiro gole de cerveja senti o costumeiro gosto de cevada envelhecida. Nós estávamos rindo de alguma coisa idiota dita por Sirius quando Dorcas chegou com Alice e Tonks.

Depois de meses eu estava rindo novamente. Eu estava me divertindo com minhas amigas em uma festa e fraternidade e estava bem. Sentia–me ótima. Alice havia desaparecido com Frank Longbottom, seu namorado desde que entramos na universidade e Marlene e Sirius deviam estar se agarrando em um dos quartos do piso superior. Assim que notamos o clima entre Tonks e Remus, eu e Dorcas descemos para a pista de dança improvisada no térreo. AC/DC começou a tocar e a batida tomou conta do meu corpo enquanto nos juntávamos aos outros universitários bêbados que gritavam aquele hino do rock. Aquele estava sendo mesmo um bom momento.

Ouvi algumas pessoas próximas cumprimentarem James Potter. O incrível capitão do time de hóquei no gelo. Dorcas desapareceu por um tempo e quando voltou segurava duas garrafas de cerveja. Ela me olhou sorrindo como se soubesse de algo que eu não podia nem imaginar. Continuamos dançando, o DJ tinha uma playlist incrível com algumas icônicas bandas de rock.

Acabei me afastando da pista quando uma musica lenta começou a tocar e um rapaz bonito e sóbrio tirou Doe pra acompanha–lo. Fui para a área externa que estava praticamente vazia. A grande bagunça estava concentrada dentro da casa e na grande varanda do ultimo piso, onde tinha um vista maravilhosa e uma jacuzzi confortável.

A noite não esfriara como eu tinha esperado. Livrei-me do par de sandálias altas e da meia–calça grossa e me sentei na beirada da piscina. Relaxei quando mergulhei os pés na agua aquecida. Ouvi alguns passos atrás de mim e me virei para ver quem era. Arrependi-me quase que instantaneamente quando os olhos castanho-claros de James Potter cruzaram com os meus e ele deu o costumeiro sorriso de canto. Sentou-se ao meu lado com uma autoconfiança de dar inveja.

—Senhorita Evans. A ruiva mais sexy de toda a turma de direito penal. –Ele continuou com aquele sorriso cheio de dentes perfeitos e brancos. –O que faz aqui?

—Pelo que eu saiba fui convidada para essa festa senhor Potter. E como uma cidadã livre eu tenho o direito de ir e vir assegurado pela constituição. –Sorri de volta e depois de tirar os sapatos ele colocou seus pés na agua também.

Ficamos um longo tempo em silêncio. Eu não sabia o que falar e James parecia muito a vontade ali apenas balançando os pés dentro da piscina. Ele estava ao meu lado e eu podia sentir o inebriante cheiro daquele perfume masculino. Era impossível dizer que eu era imune a James Potter. E acredito que os goles de cerveja contribuíam para isso.

—Gosto dessa música. –Ele cantarolou um pedaço de If you Leave que começou a tocar lá dentro. Aquela música fazia parte da trilha sonora de uma filme que eu adorava.

—Eu também. –Sorri e o mesmo me devolveu o sorriso.

James ficou em silêncio pensando em algo. Não parecia notar a estrema curiosidade com que meus olhos o encaravam silenciosamente.

—Soube que o cinema do centro está exibindo alguns filmes dos anos oitenta e ao julgar pela música acho que fariam seu gênero. –Ele me encarou descontraidamente.

—Eu soube também. Peguei um dos folhetos de programação e acho que vou passar a tarde sábado por lá. São ótimos filmes. –Respondi olhando para a agua.

 James Potter

—John Hughes não é? –Falei tentando parecer natural. Ela me acarou confusa. –Alguns filmes são dirigidos ou tem roteiro dele. Pelo menos foi o que eu soube.

Lily riu divertida. Aquele sorriso dela era capaz de deixar as loiras peitudas da fraternidade feminina no chinelo. Obviamente elas eram bem gostosas, mas era aquele ditado: melancia grande demais não se come sozinho. E Lily, bom ela parecia o tipo de garota que não curtia sexo por uma noite só.

—O que já assistiu do John? –Ela ergueu as sobrancelhas me encarando divertida. Deveria saber que caras como eu preferiam muito mais outros tipos de filmes.

—Esqueceram de mim. –Respondi olhando-a.

—Potter, ele não dirige esse filme.

—Mas o roteiro é dele. E como você pareceu não se lembrar disso, estou me convidando a acompanhar a senhorita ao cinema no sábado. Podemos ver outros clássicos. –Olhei-a sorrindo e Lily me encarou curiosa.

—Top Gun é um ótimo filme. –Respondeu por fim. –A trilha sonora é o que conta mais, além de que Tom Cruise está lindo naquele filme.

—Evans, cale a boca. Não venha com essa conversinha de menina pro meu lado. –Falei enquanto estava bebendo o resto da minha primeira e ultima cerveja. Não podia me dar ao luxo de ficar bêbado naquela noite. Além da missão impossível de fazer a ruiva ir com a minha cara ainda teria que voltar para casa dirigindo.

—Tudo bem senhor Potter machão. Mas não espere que eu o convide sempre para minhas sessões de cinema particulares. –A ruiva terminou de falar e se levantou. Demorei um pouco mais para ficar de pé, aproveitando a visão daquelas pernas bem torneadas que estavam diante de mim. Lily sabia que poderia causar acidentes usando saias como aquela? –Pare de me olhar assim James! -Suas bochechas ficaram rubras e ela estava realmente com vergonha.

—Sabe Lily, eu também tenho sessões de cinema particulares. –A respondi por fim, me levantando e pegando uma toalha que estava sobre uma das cadeiras. Ofereci o pano limpo para ela.

—Com filmes de menina e tudo?

—Porque não vem até meu apartamento amanhã e descobre? –Tentei parecer natural, sem segundas intenções. Lily me encarou, parecia dividida. –Não vou te atacar no sofá Lily, por favor, somos dois adultos e estou sendo legal com você.

—James, se me atacar no sofá não vai sobrar nada para contar história, certo? Então não meta a engraçadinho comigo. –Ela me encarou séria e depois sorriu suavemente.

—Então você vai? –Indaguei-a surpreso. Ela estava sendo extremamente fácil naquela noite. E eu estava começando a apostar que Lily Evans não era assim tão forte para bebidas. –Lily, você está bêbada?

—Bêbada? Claro que não seu idiota, acha que três cervejas vão me deixar bêbada? –Lá estava o temperamento que eu havia ouvido falar.

—É que você acabou de aceitar ir até o meu apartamento amanha. –Esclareci tentando fazer com que ela acreditasse em minhas razões totalmente legais e gentis.

—Estou sendo civilizada. James você é um lerdo mesmo. –Ela rolou os olhos impacientemente, e me encarou em seguida. Mais um pouco daquele gênio gentil daquela ruiva.

—Tudo bem. Pode aparecer depois das sete e nada de levar Titanic ou Grease. Grease não. –Enfatizei e ela me encarou ainda mais divertidamente.

—Ora, posso saber o motivo? É um dos meus musicais favoritos. Então vou levar Casablanca e Amor Sublime Amor. –Eu queria me matar assim que Evans terminou de pronunciou o nome dos filmes. Minha mãe assistia aquilo e eu tinha horror a aqueles filmes melodramáticos. Ela parecia satisfeita em ver meu desconforto perante os filmes.

—E pra finalizar vamos ter o que? –Já perguntei preparado para a surpresa ainda mais desagradável.

—Pode escolher o ultimo, eu vou apagar nos primeiros vinte minutos mesmo então você escolhe. –Ela fechou as sandálias e ficou um pouco abaixo do meu queixo. Maldita ruiva convencida. Comecei a acreditar que Amos não tinha fugido apenas pra transar com loiras peitudas, aquela garota podia ser extremamente irritante e controladora também. Mas eu ia gostar de mostrar para ela o seu lugar. Naquele momento Lily se virou pra mim sorriu sem modéstia, não pude evitar imagina-la com as bochechas coradas debaixo de mim depois de uma longa sessão de amassos. Eu seria exatamente o que ela precisava e depois de mim, Lily nunca mais iria querer comandar um cara.


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