Amor Sobrenatural escrita por StarAncha


Capítulo 6
A Cabana Misteriosa


Notas iniciais do capítulo

nhaaaaaaaaaaam !
Gente, esse cap é meio doido , mas deu um mistério.
Uhul, espero q estejam gostando :D



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Após aquela noite de sofrimento gigantesco , Violet se encontrava no fundo de uma caverna  escura. Estava deitada sentindo dores insuportáveis  por todo seu corpo e percebeu que havia um tipo de líquido escorrendo por ele, então olhou para fora da caverna e a luz do Sol lhe cegava, aos poucos ia conseguindo enxergar direito novamente. 

Contemplou seus braços e mãos cheios de sangue , não sabia de “quem” ou “de o que” era aquele sangue, se confundia pois poderia até mesmo ser seu. A dor que sentia era tanta que estava tonta, então se sentou escondendo seu rosto com seus dedos trêmulos, pensando como havia feito aquilo de novo. Se transformar em toda Lua cheia era um tipo de pesadelo que precisava enfrentar pelo resto de sua vida. Então a garota olhou para suas costas onde se encontravam enormes arranhões e feridas. Se assustou ao perceber que atrás dela corriam caminhos de sangue que vinham de vários corpos empilhados e praticamente estraçalhados. 

Entrou em desespero, não era a primeira vez que fazia aquilo. 

“Eu sou um monstro” – pensou ao ver aquela cena de horror que ela mesmo causara.

Violet correu para fora da caverna deixando aqueles corpos desconhecidos para trás, tinha que sair dali , porque não ia demorar muito para que começassem a procura policial, como de costume.

Ela estava completamente suja e nua correndo pela floresta, se alguém a visse pensaria logo que era uma louca psicopata e não iria acabar bem aquela historia. A menina encontrou uma cabana que se localizava aparentemente perto do local onde ficara desacordada por muito tempo,  haviam roupas penduradas  em alguns cabos entrelaçados. Ela não tinha a intenção de roubar alguém, mas era caso de vida ou morte. Então agarrou algumas blusas e uma calça pequena. Não adiantava adquirir roupas se seu corpo estava num estado precário, precisava se limpar imediatamente. Observou atentamente a casa com uma aparência muito antiga, e pode perceber que a porta estava aberta e com algumas marcas estranhas, como se alguém tivesse arrombado o lugar. Foi se aproximando com cuidado, e sem ver acabou dentro da casa que estava toda revirada com as cadeiras quebradas ,e  copos jogados no chão. Pode ouvir um barulho vindo do andar de cima, correu até um quarto que estava com a porta fechada e trancada.

— Tem alguém ai? Pode sair agora! Eu não vou fazer nada, só estava de passagem e vi que a porta estava aberta... – Falou com um tom de voz duvidoso e calmo. 

Não obteve resposta alguma, só pode ouvir alguns gemidos estranhos e um tipo de suspiro , mas conseguia sentir que era uma presença sobrenatural. Violet estava muito fraca , e mesmo assim a garota tola decidiu arrombar aquela porta. Ao fazer isso não controlou-se a acabou caindo no chão, se espatifando de cara no mesmo. Olhou para o seu lado esquerdo e havia alguma criança sentada e chorando, parecia estar com medo. Violet assustara ainda mais a pessoa pequenina com sua aparência ( Horrenda e suja ), então decidiu ficar longe dela.

— Fique longe de mim! – Gritou a menininha segurando uma faca que exibia algumas manchas avermelhadas na mesma.

— Eu não vou te machucar, se acalme. Pode falar o que houve aqui?

— Eu não falo com estranhos, ainda mais com você, cheia de sangue e pelada. O que você ta fazendo na minha casa?- A menina apontou a faca para Violet se aproximando com um tom de violência. A garotinha não parecia ser indefesa como crianças normais.

— Se você largar essa faca eu te conto tudo... Como você se chama? –Perguntou a loba sentindo sua pele esquentar mais e mais.

— Não lhe devo nenhuma informação, apenas saia da minha casa. – Ordenou a criança loira de olhos escuros.

— Tudo bem... Mas eu não vou sair da sua casa, eu preciso da sua ajuda imediatamente, não vê como estou machucada? 

— Não dou a mínima pra você, e você é que tipo de ser sobrenatural? Eu posso sentir que você é isso. Então diga logo, assim eu posso pensar no seu caso.

— Você é muito abusada não é mesmo?... Pois bem, eu sou uma loba.- Disse Violet esperando logo que aquela figura pequena lhe esfaqueasse até a morte. 

— Aaaah... Então é você que entrou na minha casa ontem à noite para impedir  aqueles caras estranhos de nos atacarem! – A menina largou a faca indo se ajoelhar perto de Violet, e começara a encher seus olhos de lágrimas.

— Nos atacarem? – Violet parecia confusa, pois não se lembrava de nada que acontecia quando se transformava. Era normal ela acordar perto de corpos estraçalhados e afogados em sangue, fazendo pensar que ela havia matado aquelas pessoas. –Como assim? Me conte o que houve, por favor.

— Estava tudo normal, eu e meus pais estávamos assistindo TV quando ouvimos pessoas se aproximarem da casa... Era um lobo e dois outros caras que não sei quem eram. Os homens queriam entrar e meu pai pegou a arma dele para nos proteger, me mandou subir para meu quarto e me trancar lá dentro. Eu não sei porque mas aquele lobo lutou com os homens, e acabou muito machucado e desacordado na varanda de casa. Então eles entraram e mataram minha mãe e o papai. Eles subiram até meu quarto mas não fizeram nada comigo, eu senti um calor imenso invadir meu corpo e uma vontade de acabar com aqueles 2 na mesma hora, mas eu não seria capaz. E ai, um deles estavam perto de mim e disse : “ Acho melhor você dar um fora daqui menininha sangue ruim, se não vai acabar como seus pais”. Eles foram embora levando o lobo nos ombros, e meus pais –A garotinha estava olhando para o chão e chorava rios de lágrimas.

—Mas que porr...  –Violet ficou calada por minutos até voltar “do mundo da lua” para a realidade.

— Você era aquele lobo não era?

— Provavelmente... Mas olha, eu não vou deixar mais nada desse tipo acontecer com você ta legal? – A loba estava totalmente confusa.

— Agora não tem mais jeito de fazer nada... Estou totalmente sozinha, minha família se foi. – A criança parara de chorar e olhou no fundo dos olhos de Violet e agradeceu ela por tentar salvar seus pais.

— Você tem nome, qual sua idade ?-Perguntou Vii”. 

— É Samantha...tenho 6 anos e você?

— Meu nome é Violet, tenho  16 anos, e você não está totalmente sozinha, eu estou aqui com você. – A loba estava tentando confortar a menina, mas não funcionou.

— Você é uma estranha mesmo assim. Esqueça isso, já passou. Vou te levar até o banheiro, você está horrível. – Samantha ia a guiando pelos corredores da cabana até chegar num banheiro apertado e empurrar a loba para dentro, dizendo onde se localizava as coisas que podia utilizar para se limpar.

Violet sentia um alivio imenso ao sentir a água tocar seu corpo esbranquiçado e ferido.

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Depois de um banho demorado a adolescente desceu as escadas e viu Samantha sentada no sofá verde da casa, e do seu lado encontrava-se uma mala enorme.

— O que você vai fazer com essa mala garota? 

— Ora, eu vou embora daqui, não quero policiais estúpidos me perguntando coisas e me mandando para um orfanato. –Disse Sammy com olhos tristonhos fitando a foto de sua família em suas mãos pequenininhas. 

— E onde você pensa que vai sozinha? Hã?

— Eu não sei... Não quero ficar aqui, e além disso, já passou da hora de sairmos desse lugar enfestado de energia ruim.

— Energia ruim... É verdade. Mas você vai comigo.

—Porque?! –Samantha exaltou-se pulando do sofá.

— Porque sim, eu sou responsável por você de agora em diante, queira você ou não Sammy.

— Não me chame assim! Que intimidade é essa?

— Não enche, vamos embora logo.

As duas saíram de la no carro do pai da criança, foram em direção à casa de Violet. Chegando lá a loba não encontrara sua mãe (Graças à Deus). Direcionou Samantha até o seu quarto e jogou suas tralhas no canto perto de sua guitarra (Que por coincidência tinha o mesmo nome que a menininha de cabelos loiros). Violet parou seus olhos na garota e a sentou na sua cama ficando de joelhos na frente dela.

— Olha aqui, eu não sei porque eu fiz aquilo, nem sei quem matou seus pais, mas eu não vou deixar você sozinha nesse mundo louco. Então por favor, não me faça uma besteira porque eu só quero te ajudar. Tá legal? 

— Tá OK...-Sammy abraçara Violet com força, parecendo que encontrara segurança finalmente.-Me desculpe se fui idiota. Eu vou fazer o que você me disser.

— Eu não sei o que eu faço.- Disse Violet ainda abraçada à criança, deixando uma lágrima escapar de seus olhos fechados. Se afastou da menina deixando ela deitada em sua cama, disse para a mesma dormir, pois parecia exausta. 

Violet se sentou no chão de seu quarto e parou para pensar em tudo aquilo que ocorreu na noite passada. “ Será que há alguma razão por trás disso tudo? Será que tudo que eu pensava estava errado? Eu matei aquelas pessoas? Quem poderia ter feito isso?”. Depois de pensar por longas duas horas, veio um nome repugnante em sua mente : “ Marcus “. Só podia ser isso, o homem estranho chamara Samantha de sangue ruim... Uma coisa que lhe lembrara claramente as atitudes de Marcus. Se ele à chamara assim, a garotinha só podia ser uma Loba também. 

Era tudo muito confuso e louco, mas fazia sentido.

“O que eu faço agora? Eu estou responsável por uma criança que corre perigo, eu tenho que acabar com isso tudo LOGO! Só me restam duas opções : Matar Marcus e livrar-me dele de uma vez por todas, ou fugir com Sammy e protege-la. Mas se eu fugir, nunca mais vou ver Serena novamente. “ –Pensava alto.

Eram decisões totalmente difíceis, e Violet estava sozinha... 

 De repente a porta de seu quarto foi invadida por sua amiga Karoline, gritando e gesticulando loucamente. 

—Porquê você não apareceu na escola? Já sabe que horas são? Sua mãe não ta em casa? Quem é essa criança? 

—Nossa, espera! Eu vou te explicar tudo. –Violet levou Karol para a sala sentando a garota no sofá desconfortável.

A loba explicara tudo para Karoline, e então ela decidiu ajudar Violet a cuidar da criança.

—Aposto que foi o Marcus, ele é muito misterioso...Dá até medo as vezes. Credo!

—Pois é... Acho que vou ter que bolar um plano.

—Mas e a tal da Serena? 

Violet havia se esquecido completamente de se encontrar com a sereia de cabelos avermelhados, e então levou sua mão à cabeça pensando consigo mesma “Que merda eu fiz?”. 

— Karol , você vai ter que cuidar da Sammy pra mim por algumas horas. Pode fazer isso por mim? Se ela acordar , fale que eu sai pra resolver um problema.

  - Ta OK. Vai correndo se não vai perder a namoradinha! –Karoline riu, botando sua amiga logo para fora de casa.

Violet pegou o carro e disparou direto para a praia.

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Enquanto isso, Serena estava em seu reino, bolando algum jeito de fugir daquele inferno que costumava chamar de lar. O único modo de não voltar mais para lá era ficando na terra, e vivendo como uma humana normal, mas como iria fazer isso? Seu pai iria mandar tropas atrás de sua bebezinha. E ao mesmo tempo não podia permanecer em sua casa, pois seria obrigada a se casar com o engomadinho  “aparentemente gay”- Pensou .

Num momento de desespero a sereia se desesperou e decidiu subir até a superfície , na esperança de encontrar Violet e lhe contar sua situação. E o fez, mas a garota esperou , esperou , e esperou... Nada de Violet aparecer. Até que depois de esperar por aproximadamente 3 horas, a Loba surgiu na praia com uma aparência um tanto preocupada e cansada.  Então Serena se segurava para não dar um soco certeiro em Violet.

—Quem você pensa que é para me deixar esperando aqui nessa porcaria de praia por três horas? Eu tenho uma coisa muito importante pra te contar! Sua loba imunda! –Serena se aproximava dando tapas em Violet.

— Calma , eu posso explicar! Imunda? Tem certeza? Eu até tomei banho –Disse dando risadas e abrindo os braços para abraçar a garotinha pequena e ruiva.

— Saia daqui, não tem abraço! Então comece a se explicar logo, pois eu não tenho tempo!- Sentou-se na ponte que ligava a praia ao vasto mar.

— Pois bem, eu me transformei ontem à noite, e como sou essa coisa, não consigo me controlar e nem lembro o que acontece quando eu acordo. Segundo alguém me falou, eu fui até uma casa e protegi uma família de um ataque de vampiros, e um deles é um cara que me odeia, chamado Marcus. Eles mataram a família , mas , por alguma causa, deixaram a filha deles viva, que é uma LOBA. Então eu não podia deixar a menina sozinha e levei ela até a minha casa. E ela está lá, sendo cuidada por minha amiga Karoline. Entendeu ? 

— Que loucura. –Serena estava boquiaberta e com as bochechas rosadas.

— Sim, mas o que você tinha para me contar?

Serena pensava se falava ou não. Violet já tinha muitos problemas para lidar, ela tinha que colocar sua vida nas mãos da garota de olhos profundos e escuros?

—Pois bem, eu vou fugir de casa e preciso de um lugar para ficar.

—O que? Por que? –Perguntou Violet 

— Meu pai quer que eu me case com Lucius , um cara gay lá do reino. E eu não quero isso!

—Ah, seria um prazer ter você em minha casa. –Violet sorriu com um olhar “estranho” à mente de Serena, fazendo a pequena ficar envergonhada. 

— Mas para isso eu preciso aprender a viver como uma humana normal. Eles vão me procurar e então vai gerar uma confusão, e eu não quero isso 

—Tudo bem, eu cuido disso. Você quer vir quando? 

— Quando será possível ? O que você quer em troca desse favor? –Olhou atentamente para Vii’

— Quando você quiser... Hoje? Não quero nada em troca, só sua presença já me agrada. –Violet segurou a mão da garota apertando de leve aproximando seu rosto vagarosamente do dela, fitando seus olhos que pareciam ficar hipnotizados ao olhar os de Violet. Até que Serena desviou o olhar quando seus lábios não se tocaram por um milímetro de distancia. 

—Pode ser se não for incomodo, você precisa ganhar algo em troca. –A menor se levantou dirigindo-se até o carro de Violet.

—Onde você pensa que vai assim? Sem roupa alguma! 

—Para sua casa não é mesmo? Você disse que me levaria a qualquer momento.

— Só me aparece gente abusada nesse mundo... –Arfou Vii’ chutando a areia da praia gélida.

Ao entrarem no carro Violet deu uma de suas camisas para Serena se cobrir, pois era noite e estava ventando. O frio tocava a pele alva da sereia fazendo-a se arrepiar totalmente. Serena sem dizer porque subiu no colo de Violet sentando entre suas pernas ,fazendo Vii’ se assustar com a atitude da garota. 

—O-oque você ta fazendo? –Colocou seus braços para o alto sem saber o que fazer.

—Vou lhe falar uma coisa, e preste bem atenção! –Disse olhando atentamente a menina morena. –Nós sereias temos alguns dons, como o poder de proteção.  Você disse que aquela garota corre perigo, então eu irei proteger ela para você, em troca de me ensinar os modos dos humanos e me acolher. Feito? –Serena passava seus dedos no rosto de Violet , fazendo a loba ficar cada vez mais quente com a cena que se encontrava.   

—O-ora... Tudo bem. 

Serena se retirou de cima de Violet e sentou ao seu lado no carro , olhando para fora e admirando o luar enquanto a outra dirigia o carro com rapidez para voltar até a sua casa, onde estavam Samantha e Karoline à sua espera.

Chegando lá percebeu que Serena estava com dificuldade para andar.

—Isso acontece quando eu fico muito tempo fora do meu reino. –Estava quase sem ar.

Sem pedir permissão, Violet entrelaçou suas mãos entre as pernas da pequena e a carregou para dentro de casa levando-a para a cama de sua mãe. Enquanto isso Serena à xingava, falando como ela poderia fazer aquilo sem o seu consentimento. Violet ignorara, pois não queria brigar com a menina que fizera sentir seu coração palpitar de um jeito que nunca sentira antes. 

— Ok, deite-se ai e fique calma. Parece que precisa dormir, olhe só para essa cara. –Violet brincou, vendo a menina ficar desesperada olhando para o espelhando, procurando algo de errado com sua aparência . 

— O que tem de errado? 

—Nada, você é simplesmente perfeita. –Saiu do quarto fechando a porta.

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Após todos se deliciarem com a refeição de macarrão com ovos mexidos que Violet havia preparado, Karoline foi para sua casa e Violet levou Sammy até seu quarto e a colocou para dormir (novamente , crianças dormem muito). 

Enquanto isso , Serena estava na sala assistindo TV com uma expressão meio estranha (Assustada ) . Violet riu se aproximando e pulando no sofá, fazendo a menina cair no chão. 

— Que isso? Tá ficando louca? Acha que pode me jogar no chão assim? –Serena ficara cheia de raiva. 

— Desculpa , estava só brincando... Nossa , que caras são essas que você faz ao assistir a TV? Tem algo que te deixa assustada ai? 

— Essas pessoas , por que esse vampiro está brilhando ?

— Aaaaaah! –Violet olhou dando várias gargalhadas. –Muito mentira isso não é? É só um filme estranho que a Karoline colocou. Besteira...

— Que porcaria. 

— Concordo plenamente –Disse rindo.

— Então , o que vocês adolescentes humanos fazem da vida ? 

—Nós vamos à escola, estudamos, trabalhamos, fazemos sexo –Riu ao ver a reação de Serena.

—Que? Vocês fazem sexo? Isso é proibido antes do casamento! –Deu um tapa em Vii’

—Se acalme, as pessoas não são mais tão virgens hehe...

— Eca...

— E aquele garoto o Lucius, você já beijou ele?

— Porque pergunta isso? Quer saber demais não é?

— Eu tenho direito de saber já que você vive sobre o meu teto garotinha. – Sentou-se no chão e ascendeu um cigarro.

— Ouvi falar que isso não faz bem para os seus pulmões- Disse a sereia.

—Faz um bem e tanto menina... hehe. Então, já? 

— Não! Eca!!! Eu não vou beijar ninguém nunca! 

—Ora , você já me beijou ?

—Hã? QUE DIA? Como?

—Na bochecha  –Disse vendo a garota pular encima dela fazendo uma ficar sob a outra.

Um olhar profundo foi trocado entre elas, enquanto Violet colocava seus dedos na nuca de Serena acariciando levemente descendo até as costas dela. Serena olhava para os lábios de Vii’ querendo ataca-los logo. Mas não o fez, sentindo vergonha do pensamento que pairava sob seu cérebro, então se afastou da Loba se dirigindo ao “seu” quarto. Espatifou-se lá olhando para o teto, então em minutos desmaiou em  um sono leve.

 Vii’ chegou abrindo a porta com cuidado para não acordar Serena, então sentou-se do lado oposto da cama, e ficou observando a menina por alguns segundos e pensara que com toda certeza muita coisa ainda estava por vir. Queria poder abraça-la e dormir ao seu lado, mas decidiu não assustar ela com seus sentimentos dados como “estranhos”  por outras pessoas, assim, estendeu uma coberta no chão e adormeceu por lá, esperando que alguma solução pousasse de paraquedas em sua casa.  


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