(In)Perfeitos um pro outro -Hayffie escrita por Lady Alguma Coisa


Capítulo 2
A viagem, chegada e revelações


Notas iniciais do capítulo

O segundo capitulo já tava escrito. Por isso foi postado tãoo rápido. Boa leitura, não se esqueçam de comentar!
Ps: Esse capitulo tá pequeno, mas eu prometo que no próximo eu compenso vcs.



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    De manhã, Effie acordou toda dolorida. Dormir no sofá nunca era uma boa ideia. Mal sabia ela que aquele seria o menor dos seus problemas naquele dia.

  Eram apenas sete horas, ainda tinha um tempinho para tomar café e se arrumar tranquilamente antes do trem chegar á estação. Entretanto, quando ela olhou para a janela tudo o que conseguiu distinguir foi a neve branca que cobria todo o distritito. Aquilo era ruim, significava que a nevasca já tinha começado e Trinket não tinha quase nenhuma roupa de frio.

  Ela levantou do sofá e foi correu até o banheiro, a mesma ainda tinha que procurar um casaco e fazer um penteado que resistisse ao vento. Não podia correr o risco de se atrasar ou pior, chegar desarrumada. Enquanto a água quente levava embora as preocupações do dia anterior e as dores nas costas de Trinket, ela percebeu que o trem havia parado no meio da floresta. No começo estranhou, ainda faltava muito para chegar na estação de trem.

     “ Senhorita Trinket, já chegamos no distrito doze. Entretanto, por conta de problemas técnicos no trem, a senhorita vai ter que descer aqui.” Avisou a camareira.

  Parecia que o pior já estava acontecendo, Effie ia morrer ai morrer congelada lá fora. Ele só faltou dar um ataque, ali no banheiro mesmo. Estava um frio de matar lá fora, tinha nevado a noite toda e o volume da neve era o suficiente para cobri-la até os joelhos. Além do mais, Trinket não fazia ideia de como chegar a estação de trem sozinha.

  Arrumou-se o mais rápido possível, vestiu o casaco mais grosso e aconchegante que encontrou com um par de luvas e as botas de inverno, que por acaso tinha colocado na mala para um possível evento de gala na capital. Por fim, prendeu o cabelo em um coque bem apertado para não correr o risco de bagunçar seus lindos cabelos recém-escovados. O mais difícil daquilo tudo era bolar um plano, já que em breve Effie estaria sozinha em uma floresta.   

  Antes de sair do trem, a camareira deu-lhe um mapa e explicou que o distrito tinha pouca gente, não era perigoso. Trinket assentiu, sem acreditar em uma palavra daquela camareira ingênua. Por fim, sua bagagem seria entregue o mais rápido possível na aldeia dos vitoriosos.

  Assim, entregue a própria sorte, Effie desceu do trem e adentrou a neve espessa da floresta do distrito doze. No começo, ela entrou em desespero. Não importava o quanto andava, as arvores eram todas iguais assim como tudo naquela mata. E o mapa não ajudava em nada, só deixava Trinket mais desorientada.

  A mesma perdeu a conta de quantas vezes deu um pulo e um gritinho abafado quando ouvia um ruído. Effie cresceu na cidade grande, não sabia absolutamente nada sobre florestas. Para ela, um animal selvagem podia aparecer á qualquer momento e come-la viva.   

  Mas nada, naquele momento, superava a raiva que Trinket estava sentindo. Ela, a única que sobrou da equipe de preparação do doze podia ser largada em uma floresta sinistra e as outras equipes tinham o luxo de serem entregues quase na porta da aldeia. Não era falta de sorte, aquilo era loucura.

  Depois de horas andando, tudo que Effie mais queria era um copo d´água. Finalmente ela avistou um placa velha e coberta de neve, só podia significar alguma coisa.

  “ Ponto de embarque e desembarque do distrito doze logo á frente”

  Trinket correu com um sorriso no rosto, dando pulinhos de alegria. Porém, tudo que viu foi escombros, era tudo que tinha sobrado do que costumava ser o desembarque da estação do doze. Havia duas pessoas perto de alguns bancos, uma garota com um arco-e-flecha e um garoto loiro segurando um pacote. Ela os reconheceu imediatamente e correu em direção ao casal.

  De longe, Peeta ria e Katnnis estava sem reação. Os dois não podiam acreditar que aquela era Effie porque, naquele momento, ela corria feito uma louca. A velha amiga estava tempo de tropeçar no seu casaco gigante e cair de cara na neve.

  “ Gente, que saudade ! É tão bom ver vocês, eu achei que ia morrer nessa floresta ! E Katnnis querida, quando chegarmos em casa eu vou dar uma bela hidratação no seu cabelo. Não vejo um cabelo inchado assim e cheio de pontas duplas desde que eu trabalhava com os meninos carentes ! “ , Por mais que tentasse, Effie conseguiu ser muito sutil.   

  “Que bom te ver também, Effie.” , Disse Katnnis, revirando os olhos. Ela e Peeta trocaram olhares e deram uma risada. “Vamos andando, temos muito o fazer.”

      Foi uma longa caminhada, isso porque os vitoriosos pararam duas vezes para comprar mantimentos em feiras locais. Everdeen discutia com os vendedores dizendo que tudo estava muito caro. Effie não coseguia parar de falar, estava tão feliz e entusiasmada para começar a preparar tudo. Distraída, que nem notou que por onde passava as pessoas paravam para comentar. Depois de tudo que o povo do doze passou, não era de se esperar que Trinket não fosse uma figura bem vista naquele lugar. Era compreensível mesmo ela tentasse mudar, Effie sempre seria vista como um símbolo da capital.  

   Quando finalmente chegaram á aldeia, Trinket estava exausta e faminta. Suas roupas estavam ensopadas, e o pior, não poderia se livrar delas tão cedo. A bagagem de Effie demoraria no máximo uns cinco dias para chegar, ela teve que se virar com o que tinha.

  O grupo chegou  à casa de Katnnis quase meio dia. Enquanto ela guardava as sacolas, Peeta puxou Trinket para um canto e disse eles precisavam conversar.  

  “Sabe Effie, eu e Katnnis estamos juntos agora. E... huum, estamos fazendo algumas reformas na casa, acho que seria melhor você ficar em um lugar mais tranquilo.”  

 Trinket franziu a testa e cruzou os braços, confusa. “Não se preocupem, eu não me importo com essas coisas, posso dormir em qualquer lugar.” , Disse ela, tentando tranquilizar Mellark. Ele olhou para Katnnis como se pedisse ajuda.

 “ O que o Peeta estava tentando dizer é que nós achamos melhor você ficar com o Haymitch, vocês já se conhecem a mais tempo e se dão bem . Além do mais, seria bom vocês passarem um tempo juntos principalmente depois de todo esse tempo. Assim, você covence o Haymitch a ajudar e ajuda ele também. Eu e o Peeta temos muita coisa pra preparar, te encontramos mais tarde.” Interviu Everdeen, direta como sempre. Effie sabia que a intenção dela não era ser grossa nem nada, Katnnis só não tinha paciência para rodeios.   

    Só que Trinket não via Haymitch há anos, encontra-lo depois de tanto tempo seria super constrangedor. Uma situação a qual ela adoraria evitar. Mas Effie não teve escolha, antes que pudesse discutir com o casal Peeta fechou a porta. Trinket suspirou e caminhou hesitante até a casa do ex- mentor.

  Á medida que se aproximava, Effie percebeu duas coisas : primeiro, que enquanto as casas da aldeia eram todas decoradas, a casa de Haymitch era morta e mal cuidada. Segundo, que talvez não estivesse preparada para um reencontro, não fazia a menor ideia do que dizer.

  Trinket parou em frente à porta, ela estava uma pilha de nervos imaginando como seria tocar a campainha e encarar seu passado e ao mesmo tempo, a pessoa que a mesma mais queria rever.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, fui.



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