The World Of Akumas escrita por Hinata2000


Capítulo 8
Como conheci você?


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpaaa! Eu sei que esse capítulo está menor que os outros, é que eu tenho que viajar em alguns minutos e não tive tempo de escrever muito (nem de revisar!) mas eu juro que compenso vocês.



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Marinette:

Quando eu era pequena, na época dos meus seis á sete anos, a escola fez tipo um acampamento no pátio, para dormirmos lá. 

A única amiga que tinha, Alya, não poderia ir, pois, iria viajar. Quando soube daquilo, teimei que não queria mais ir e que ficaria em casa. Mas, sabe como são os pais, não é? Não perdem uma chance de nos empurrar para essas atividades da escola. 

Fui obrigada a ir, mesmo não querendo. Admito que no começo fosse até legal, todos nós brincamos, rimos,pulamos, assistimos filmes, desenhamos... Enfim, essas coisas de criança, entende? Até ai, tudo bem, qual seria o problema em me divertir? 

A noite começou a cair e as professoras já começaram a nos recolher para dormir. Entrei em minha barraca e percebi que era a única que estava sozinha, mas não queria isso. Perguntei a professora se poderia ficar com ela, que olhou para mim como se tivesse contado a piada mais engraçada do mundo e disse, inventando uma nova regra em sua cabeça:

—Marinette, quem não tem dupla tem que dormir sozinho. - Ela se virou, porém, tornei a puxar a blusa dela, para que desviasse sua atenção para mim.

— Eu tenho medo, Tia Callie- Choraminguei, esfregando os olhos

—Não seja boba! Não vai te acontecer nada. Olha só, amanha de manhã a gente conversa, que tal você dormir sozinha, hein?- Ela se virou, mas, antes disso, pude vê-la revirar os olhos e marchar até sua barraca.

Minha vontade era de sentar no chão e chorar até minha mãe me levar de volta para casa. Só que, pensando bem, aquela não seria uma boa ideia... Minha antiga professora, ou como a chamávamos, "Tia Callie", não era tão paciente assim conosco. O que não fazia o menor sentido, porque diabos uma mulher que odeia crianças dava aula para o jardim de infância?

Engoli o choro e voltei para minha barraca, me encolhendo e entrando em meu saco de dormir e fiquei calada, observando o teto. 

Juro que tentei dormir, mas foi simplesmente impossível! Tinha medo dos barulhos que estava ouvindo lá fora, dos monstros, da escuridão... De absolutamente tudo! Porque, vamos ser francos, toda criança já teve medo de pelo menos uma dessas coisas.

Então a ideia mais brilhante (pelo menos eu achei que era) que já tive, surgiu em minha pequena mente de criança. Porque não ir embora para casa?

Seria uma boa ideia! Pelo menos foi o que eu pensei na hora...

Me levantei, abri e sai de minha pequena tenda rosa choque. Dei passos leves e cautelosos até a outra parte do pátio, onde ficava uma saída.

Por pura sorte, nossa horrível professora, deixou a chave no portão, girei-a sem fazer um único ruído, se me vissem “fugindo” eu estaria encrencada!

Abri o portão e pude ver que a rua estava totalmente deserta, senti um misto de arrependimento e medo. Não seria melhor voltar? Refleti um pouco, e decidi que o melhor a fazer era ir embora para casa, não queria ficar sozinha e dormir no escuro.

Comecei a andar pelas ruas pouco iluminadas de Paris. Sentia um frio cortante batendo contra minhas costas, coloquei os braços envolta de meu próprio corpo na tentativa falha de me aquecer.

Atravessei algumas ruas, andei reto, desci morros... Nem sinal da minha casa. A rua em que eu estava era totalmente estranha, perigosa e era a mais deserta dali. Engoli em seco e comecei a sentir um forte arrependimento por não ter ficado com os outros. Me sentei no chão da calçada suja e comecei a chorar, queria minha mãe!

Até que senti uma mão em meu ombro, estremeci e olhei para cima. Vi um garoto de cabelos loiros e olhos verdes sorrindo para mim. Conhecia-o de algum lugar... Era um colega de classe com quem nunca nem havia conversado:

—Vem, eu te levo. - Ele segurou minha mão, me ajudando a levantar.

—Pra onde?- Indaguei, soluçando.

—De volta pra escola, ué.

Parei de andar e expliquei a ele minha situação:

—Vamos nos perder se tentarmos voltar para sua casa.- Explicou-me

—Tudo bem, então... - Assenti a contra gosto. - Pera, como você me achou?

— Ouvi você abrindo o portão, e queria saber onde você tava indo. Aí eu te segui. - Resumiu sua explicação

Começamos a andar rumo à escola, e conversamos sobre diversos assuntos, nem sentia mais aquele medo que estava sentindo antes.

—Espera qual seu nome mesmo?- Perguntei, sussurrando, indo em direção a minha tenda.

—Adrien, e você?

—Marinette...- Não sei exatamente porque, mas meu rosto ficou corado

Adrien lançou um sorriso e disse que ficaria tudo bem, e que se acontecesse qualquer coisa eu podia chama-lo.

Do resto, não me lembro mais, a única coisa que sei foi que naquela noite eu nunca dormi tão bem e nunca me senti tão segura. Acho que foi nesse dia que eu comecei a sentir algo pelo Adrien.

Porém, depois de toda a história do parque de diversões eu nunca desejei tanto nunca ter saído daquela barraca...

Continua...?


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Notas finais do capítulo

Desculpa de novo! >—< Mas só uma perguntinha o que acharam da abertura de ML dublado? Eu achei que essa voz não combinou com a Mari não...
https://www.youtube.com/watch?v=WPG9v50mbxE
(Desculpa só queria saber oque vocês acharam e-e)