Até Às Últimas Consequências escrita por AND


Capítulo 3
O inicio do Jogo


Notas iniciais do capítulo

Beleza Galera, temos aqui o terceiro capitulo.
Espero que gostem e Boa Leitura.



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Os momentos seguintes para Cristian foram os piores da sua vida, não sabia o que se passava ao seu redor só pensava em encontrar seu filho e pegar o maldito que ousou mexer com sua família. Quase que imediatamente seu pensamento foi para sua falecida esposa, Juliane. Jurara para ela que manteria seu filho sempre a salvo, sempre cuidaria, mas falhou, perdeu seu bem mais precioso, e de alguma forma, sabia que esse grupo estava envolvido nisso, não sabia ao certo o motivo, mas precisava encontrá-los o mais rápido possível.

Logo depois de receber a notícia, Cristian ficou em estado de choque, não conseguia pronunciar nenhuma palavra, ficou apenas com o telefone no ouvido e olhando fixamente para frente.

Seus companheiros se assustaram ao vê-lo daquela forma e rapidamente, Bob pegou o celular dele e conversou com a diretora da escola. Logo que encerrou a ligação, informou o que havia acontecido e pediu ao comandante para irem diretamente para a escola.

Cristian estava ainda em choque quando chegaram ao destino, não tinha dito nenhuma palavra desde que recebera a ligação. Por dentro, ele estava destruído, inconformado, custava a acreditar no que tinha acontecido. Não via sentido algum nessa situação.

Ao descerem do carro, viram alguns peritos retirando um corpo. Cristian o reconheceu. Era Brooks, uma bondosa senhora que cuidava de seu filho há uns dois anos; Cristian se aproximou dos peritos para poder identificar o corpo. Durante o reconhecimento, disseram que a senhora fora brutalmente assassinada, com três tiros à queima roupa.

Quando o corpo foi levado naquele saco preto, Cris não conseguiu se segurar e começou a deixar algumas lágrimas caírem. Permaneceu assim por mais alguns minutos, logo enxugou as lágrimas que insistiam em cair, e se dirigiu para o escritório da diretora. Conrad, Luiws e Bob foram com ele, estavam preocupados com o amigo, era muita coisa que havia acontecido em apenas algumas horas.

— Bob – Conrad o chamou em um canto longe de Cristian – ligue para os pais do Hayes, ele não pode ficar sozinho hoje, ele vai querer fazer alguma burrada. - disse o comandante preocupado.

— Pode deixar comandante, eu estava pensando nisso também, eu sei que o Cristian é muito racional, mas hoje ele precisa de apoio – pegou o celular no bolso e discou o número da casa dos pais de Cristian.

XXX

O grupo de Mullins teve algumas dificuldades durante a viagem. Primeiro, tiveram que sedar o garoto para que evitassem chamar atenção desnecessária. Mullins teve um acesso de raiva ao ver que Rojas comprou passagens aéreas na classe econômica. Seu descontentamento foi tanto que quase matou seu subordinado, mas controlou sua fúria, não seria prudente dar um show no meio de toda essa gentalha.

Após desembarcarem em Boston, Natasha e Mullins tiveram ainda de inventar uma desculpa para justificar o fato do garoto estar desacordado já que se passavam pelos pais do menino. Inventando qualquer desculpa esfarrapada, conseguiram finalmente burlar os seguranças e saíram do aeroporto.

Agora em Boston poderiam dar seguimento ao seu plano, alugando um carro para terem um melhor acesso. Foi nesse momento que Mullins se virou para Rojas e perguntou:

— Fez as reservas do hotel que eu mandei?

Mullins estava realmente irritado devido à classe econômica, e todos sabiam que não seria prudente testar os limites do seu autocontrole, já que agora não tinham pessoas ao redor para assistir à cena.

— Senhor - Rojas disse temeroso - o hotel The Westin Copley Place que o senhor pediu para reservar quartos, já estava com a lotação máxima, então procurei outro hotel do mesmo nível que aquele, e estamos hospedados no Boston Marriott Long Wharf.

Mullins ponderou por um instante e respondeu ao seu companheiro com a maior calma do mundo.

— Está certo Rojas, mas acredito que tenham percebido que não podemos ficar com o garoto no hotel, logo vai haver divulgação sobre o sequestro dele, e nesse momento não podemos cometer nenhum erro. Por esse motivo, vocês – Mullins apontou para os subordinados com um sorrisinho no rosto – ficarão em outro local. Aluguei uma casa na periferia da cidade, um local bem afastado onde não vão incomodar. Irei levá-los para lá.

— Por que todos nós temos que ficar lá? – indagou Natasha frustrada. – Acho que somente dois de nós podem cuidar do garoto e...

Mullins a interrompeu ríspido.

— Não me lembro de ter pedido a porra da sua opinião! – ditou furioso. – Vocês quatro ficarão na casa com o garoto porque eu estou mandando! Então cale a droga da sua boca!

Natasha ficou vermelha e com os olhos cheios de lágrimas, porém lutou para não as derramar. Não queria que seus companheiros vissem-na chorando por causa de uma resposta ríspida de seu amado.

Minutos depois, Mullins parou o carro em frente a nova residência temporária onde seus capangas ficariam. Comparado com o hotel onde estavam em Nova York, aquilo era uma espelunca, mas nenhum deles ousou tecer comentários sobre o aspecto do lugar.

Em casa, Natasha trancou o garoto ainda adormecido em um dos quartos e depois que Mullins saiu rumo ao hotel, Adam, Rojas e Kimberly começaram a zoar com ela.

— Parece que o príncipe encantado não quis companhia. – zombou Rojas.

— Vai ver ele já tem alguém aqui em Boston e não quer ninguém lá para se intrometer na sua foda. – acrescentou Adam.

— Parem com isso! – exigiu Kimberly – Vocês vão fazê-la chorar, galera.

Os três gargalharam sem parar.

— Calem a boca, imbecis! – retrucou indo para um dos quartos e batendo a porta fortemente.

Na sala, os outros três continuaram a rir de sua companheira e suas pretensões com Mullins.

XXX

A casa dos pais de Cristian ficava em um bairro agradável, com várias árvores, e jardins bem cuidados. Os moradores eram pessoas gentis e muito unidas, as casas tinham a fachada de cor clara, mas com várias tonalidades, branco, gelo, amarelo, o que dava um ar agradável e delicado ao bairro. Em uma dessas casas, o senhor e senhora Hayes estavam sentados na varanda quando o telefone tocou.

Carol Foxx Hayes sempre foi uma mãe dedicada e disposta a dar a vida pelos seus filhos. Agora, aos 56 anos, aproveitava o descanso depois de uma vida muito difícil de trabalho e dedicação. Sempre foi muito bonita, com seus olhos azuis turquesa e cabelos pretos sempre presos em um rabo de cavalo bem feito que fora o que chamou a atenção de Alex Hayes. Se conheceram no colégio e praticamente fora amor à primeira vista.

Alex era o garoto popular do colégio, jogava no time de basquete e sempre tinha a seus pés uma imensidão de garotas líderes de torcida, mas tudo mudou ao ver pela primeira vez Carol. O contato visual foi de apenas alguns segundos, verde no azul, e daí nasceu uma grande paixão. Casaram-se assim que terminaram o colégio, mesmo contra a vontade dos pais que queriam que ambos fossem para a universidade, mas a felicidade do casal veio com a chegada do primeiro filho, Eric Hayes, e 2 anos depois, veio o segundo, Cristian. Com a família completa, os Hayes passaram por várias situações difíceis, algumas extremamente sofridas, mas que foram todas superadas, e hoje via sua família quase completamente feliz. Alex foi tirado de seus pensamentos ao ouvir um grito de sua esposa.

— Querida, o que aconteceu? – perguntou assustado, tirando o telefone de sua esposa que agora chorava copiosamente.

— Quem fala? – perguntou Alex de modo rude.

— Senhor Hayes, aqui é Bob Lincher, trabalho com o Cristian.

— Ah sim, Bob o que você disse para minha esposa que a deixou nesse estado? – perguntou com um tom ameno na voz, mas que transparecia uma preocupação.

— Senhor, por favor, mantenha a calma – Bob pediu.

— Estou calmo rapaz - voltou ao modo meio rude - me diga agora o que está acontecendo, é algo grave com meu filho?

— Senhor, uma gangue sequestrou o Kevin e matou a senhora que cuidava dele. – Bob acabou falando de uma vez.

— O que você disse? – Alex estava desnorteado, não estava acreditando no que estava ouvindo.

— Senhor, - disse Bob - estou ligando porque conheço o Cris, ele é um amigo muito querido, e vai precisar do senhor e da dona Carol com ele. Cris está muito abalado com tudo isso, temo que ele faça alguma loucura.

— Onde ele está, Bob? – perguntou preocupado.

— Ele está na escola do Kevin, estou aqui e o nosso comandante está também.

— Bem, estamos chegando aí, não deixe o Cristian sair, por favor.

— Pode deixar senhor, vou manter ele aqui até os senhores chegarem.

— Obrigado Bob – disse, desligando o telefone e voltando para sua esposa. – Carol – disse de modo carinhoso afagando os cabelos da esposa - agora temos que ser fortes, nosso filho precisa de nós.

Os dois saíram apressados da casa, estavam chocados com o que havia acontecido com o neto deles, e algo não saía da cabeça de Carol.

— Alex? – ela o chamou com receio.

— Sim, querida. – respondeu com uma voz doce.

— Você acha que pode ter sido... – hesitou um pouco ao dizer – e-ele que sequestrou o Kevin?

Como esperado, a expressão do rosto de Alex endureceu e sua voz saiu seca. Esse assunto já estava enterrado há anos, não gostaria de trazer isso à tona novamente.

— Pode ser que sim, aquele homem era capaz de tudo, por que não sequestraria uma criança inocente?

— Faz anos que não temos qualquer notícia sobre ele. – começou Carol novamente. – Qual seria o motivo de sequestrar o Kevin dessa forma?

Alex ficou vermelho de raiva, esse não era seu assunto preferido e Carol sabia bem como o marido reagia sempre que mencionava a existência do outro.

— Não me pergunte como funciona a mente de um maldito assassino louco.

— Ok! Não vamos mais falar desse assunto. – falou a senhora encerrando a conversa.

Permaneceram em silêncio até chegarem à escola do pequeno. Ao entrarem no pátio foram recebidos por Bob e Luiws, ambos aparentavam estar em uma guerra, suas roupas estavam chamuscadas em vários pontos, havia também sangue seco nos rostos e em ambos os braços.

— O que aconteceu com vocês, meninos? – perguntou Carol ao olhar o estado dos rapazes.

— Senhora Hayes, caímos em uma armadilha – Bob contou a história toda, resumindo ao máximo para não precisar relembrar todo o horror que passaram horas atrás.

Ambos os senhores estavam chocados no final do relato.

— E meu filho, onde o Cristian está? – Carol perguntou derrubando lágrimas.

— Venham, vou levar vocês até ele, está conversando com a diretora e o comandante Winter está com ele.

Seguiram pelo pátio até entrarem na escola.

Haviam diversas salas, todas cheias de brinquedos e materiais educativos que eram utilizados nas aulas; haviam também várias mesas e cadeiras pequenas para os alunos se divertirem. Era um lugar excelente, mas hoje o clima estava tenso, as aulas foram canceladas devido ao incidente com Kevin.

Subiram dois lances de escada e chegaram à direção. Ao entrarem na sala, Carol viu uma cena que fez seu coração se apertar e novamente as lágrimas inundaram seus olhos azuis. Ela correu até Cris e o abraçou.

— Meu filho, a mamãe está aqui, - foi à única coisa que foi capaz de falar para seu filho antes de perder totalmente o controle.

Ao ver a cena entre mãe e filho a diretora se retirou da sala para dar mais privacidade, sendo seguida pelo comandante Winter.

Cristian, vendo seus pais ali perto de si, não aguentou a liberou toda a sua dor e desespero que mantinha preso dentro de si em forma de um grito. Seu mundo estava incompleto, se sentia perdido, um incompetente, se sentia o pior pai do mundo.

— Filho – disse Alex cautelosamente – estamos com você e vamos te ajudar no que for necessário, vamos achar e trazer de volta nosso pequeno Kevin, filho. Tenha fé que tudo vai dar certo, por favor não desista.

— Pai, não sei se vou conseguir, estou perdido, sem rumo, estou com medo. – disse abraçando seus pais.

Carol e Alex não conseguiram dizer mais nada, apenas retribuiram o abraço, tentando de alguma forma encontrar apoio e consolo uns nos outros nesse momento de caos e trevas.

Ficaram ali abraçados por vários minutos.

— Tudo vai dar certo! – afirmou Carol ao se separaram do abraço.

Cristian queria muito acreditar nas palavras da mãe, mas não estava sendo facil, a unica coisa que pensava era em como encontraria seu filho.

Quando foram para fora, o comandante estava conversando no celular, parecia dar instruções a algum agente. A diretora da escola e seus amigos conversavam, todos com o semblante triste, todos estavam esperando pela família Hayes.

— ... quero todos patrulhando as vias de acesso da cidade, fiquem atentos também nas rodoviárias, aeroportos… se alguém aparecer com o Kevin quero ser informado imediatamente. – finalizou a ligação e encarou Cristian.

— Quero ajudar nas buscas, - falava olhando para o comandante e os amigos – não irei ficar de braços cruzados sem fazer nada enquanto meu filho está desaparecido.

— Hayes, me escute – o comandante falou de modo autoritário – hoje foi um dia tenso e difícil para todos, você precisa descansar, não vai achar seu filho assim, agindo por impulso e deixando que a raiva cegue seu bom senso. Todas as rodovias, rodoviárias, aeroportos... todos estão alerta para o caso de alguém tentar sair da cidade com seu filho. Vamos tentar ser pacientes e manter a calma, estamos entendidos Hayes? – Winter perguntou com seu olhar duro e inflexível.

Cristian não gostou de não poder ajudar, porém teve de concordar com o comandante.

— Sim comandante, mas quero ser avisado imediatamente se acharem alguma coisa.

— Será o primeiro a saber, prometo. – o comandante falou com um olhar mais ameno.

— Vamos para casa filho, lá você vai descansar e comer alguma coisa. – Carol disse de modo gentil e amoroso.

— Vem filho! - disse Alex.

Depois da insistência de seus pais, Cristian se deixou levar por eles, mas duvidando que conseguisse descansar naquela noite, não com seu pequeno desaparecido.

XXX

Algumas horas depois, Mullins retornou a casa com todos os papéis que levaram da Interpol.

— Vamos começar a planejar o próximo passo. – chamou Mullins.

Enquanto trabalhavam na sala, o efeito do tranquilizante que injetaram em Kevin estava passando. Aos poucos ele foi acordando.

A primeira coisa que deu conta era que estava em um quarto escuro e completamente diferente do seu; tentou se levantar da cama, porém seu corpo não estava totalmente recuperado da letargia causada pelo remédio. Tentou chamar por seu pai, mas não conseguia falar também, sua voz parecia apenas um fraco murmúrio. Apavorado, começou a chorar.

Não sabia onde estava e a última coisa que se lembrava era de estar saindo da escola quando um grupo de pessoas com o rosto coberto abordaram a senhora Brooks e ele. Não sabia o que acontecia, não os conhecia, mas alguém colocou um pano molhado sobre a boca e o nariz e depois tudo que viu foi a escuridão.

Continuou tentando chamar por ajuda, até que depois de algumas tentativas conseguiu gritar por seu pai.

— Papai, papai. - Kevin estava muito assustado.

Na sala, Mullins e os outros estavam discutindo os próximos passos, quando ouviram um grito de criança.

— Natasha vá ver o garoto, tente acalmá-lo. - Mullins disse para a morena

— Mullins, não podemos colocar o garoto para dormir de novo? Seria mais pratico.

— O garoto já foi sedado o suficiente por hoje, faça o que eu mandei, e nem pense em encostar no garoto, e esse aviso vale para todos, estamos entendidos? - perguntou olhando para eles.

— Sim senhor – responderam em um uníssono.

— Então o que está esperando para fazer o que eu mandei, Natasha? - Mullins disse sem tirar os olhos dos arquivos.

Contra sua vontade, Natasha levou até o garoto um sanduiche e um copo de suco, tentando ver se acalmava o chorão. Assim que entrou no quarto, o garotinho se encolheu de medo. Ela se aproximou e depositou a bandeja em cima da cama e se munindo de toda a sua paciência, disse com uma voz falsamente doce.

— Venha, esse sanduiche é só para você, deve estar com fome, não é querido? Vem, não precisa ter medo.

Kevin a fitou com seus orbes azuis molhados.

— Onde meu papai está? – perguntou com a voz chorosa.

— Seu pai vai vir daqui uns dias, espere que logo ele vai vir, e enquanto isso, você tem de ficar quietinho e obedecer, senão ele vai ficar muito bravo com você. - disse Natasha com um sorriso maldoso no rosto. – Coma logo!

Kevin comeu o lanche, afinal estava com muita fome, mas no fundo queria que seu papai viesse buscá-lo para poder ir para sua casa e dormir na sua caminha confortável e ver seu ursinho Bady que já estava morrendo de saudades.

Ao terminar o lanche, Natasha permaneceu encarando o pequeno por mais alguns segundos, até que sacudiu a cabeça, recolheu a bandeja e se dirigiu para a porta, mas parou ao ouvir o lamento do pequeno.

— Não me deixe aqui sozinho, por favor, por favor, não vai embora!

Natasha ficou um pouco comovida com o apelo do garotinho. Deixou a bandeja em cima de uma escrivaninha do quarto, pegou o garoto no colo e levou-o para cama.

— Eu vou ficar aqui, não se preocupe. – falou apanhando uma seringa do bolso. Hesitou um pouco antes de injetar o conteúdo da seringa e ele quase imediatamente desmaiou.

Antes de Natasha sair do quarto, ela olha para a criança por mais alguns segundos, vendo a expressão assustada no rostinho dele e por uns breves instantes a culpa se fez presente.

Antes que pudesse se dar conta do que estava sentindo, Mullins gritou por ela, e prontamente Natasha saiu do quarto para atender ao chamado de seu amado.


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Notas finais do capítulo

Gente espero que tenham gostado. Se tiverem um tempo deixem um comentário, se estão gostando ou não...
Até o próximo.



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