Kevin Bryan e o Sumiço da Garota Dafne escrita por Gewkordeiro Silva


Capítulo 3
Dafne e uma realidade por demais sombria


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo aborda situações terríveis onde uma mente doentia no comando, não dá espaço para a bondade, mas somente enxerga a maldade como refúgio para planos insanos de vingança.
Espero que o leitor se emocione como eu, que estou escrevendo, já me emocionei várias vezes! Take Care!



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Os três jovens se encontraram finalmente na casa de Kevin, Álex ficou espantado quando o conheceu pessoalmente:

— Eu pensei que Kevin se tratasse de uma pessoa mais madura e não alguém que até parece ser mais jovem que a gente, Jon! Por essa, eu não esperava, francamente!
Jon abriu um sorriso branco com o que Álex tinha dito:

— Não se engane, cara! Esse tal de Kevin é terrível, você nem é capaz de imaginar do que que esse carinha é capaz!

— Também não é pra tanto, os caras! Mas... ao que devo o prazer da visita de vocês?

— Nós viemos nos aconselhar com você, Kevin.

— Sobre o quê?

— Essa eu quero ver de camarote! - sorria Álex!

— É uma coisa muito séria... você tá lembrado daquela sua amiga chamada Dafne?

— Sim! A sua namorada?

— Pois é cara, ela foi raptada. A família está em total desespero. Esse aqui - apontando para Álex- é irmão dela. Viemos ver com você, o que você acha da situação.

Os dois jovens contaram todos os acontecimentos nos mínimos detalhes para o Kevin que ficou estarrecido. E disse:

— Com certeza se usaram um avião é porque é um lugar distante e querem ocultar todas as pistas!
— A gente pensou em chamar a polícia, o que você acha?

— Olha os caras... não é bom ir chamando logo a polícia assim não, por que não sabemos do que se trata, e geralmente, os sequestradores não querem envolvimento com a polícia, ameaçando de matar até a vítima. Temos que pensar num plano de ação para resgatarmos Dafne, o mais rápido possível.

Kevin falava como se fosse acostumado a essas ocorrências perigosas, e realmente ele já tinha tido um envolvimento sério em desbancar um grupo que queria restaurar novamente o nazismo no mundo. ( ver Kevin Bryan e o Pulverizador de ossos )

— Vocês têm pelo menos noção onde é o cativeiro? Para que nós pudéssemos traçar uma linha de ação?

— Não temos, não! Mas você disse ``nós?``

— Sim! Eu também quero ajudar. Há pouco tempo, conheci a Dafne num campeonato de futsal inter colegial e eu na época participava de um time de minha escola, e por coincidência, ela estava organizando o time de sua escola, aí fizemos amizade rapidinho. É minha grande amiga. Uma pessoa maravilhosa. O que eu puder fazer,
farei para ajudar.

— Kevin, você acha que devemos fazer o quê para resolver essa parada?- Perguntou Álex muito preocupado:

— Certamente esse povo irá sequestrar mais gente e é nessa hora que temos que agir.

— Você tem alguma ideia de como fazer isso?

Kevin colocava a mão na testa e ficava alisando-a como se tivesse forçando o cérebro a pensar. Demorou um pouco e completou:
— Eu estou pensando aqui... o único jeito é entrar no mesmo avião escondido e ir junto com os sequestradores. E lá onde quer que seja, bolar um jeito de libertar a Dafne!

— Isso vai ser muito complicado! Mas se não tiver outra alternativa...

— Sabe Álex... não vejo outra saída.

— O pior galera, é que não somos acostumados com armas! E com certeza, esses sequestradores devem estar armados até os dentes. Eu estava esquecendo um detalhe... alguém entrou em contato pedindo algum tipo de resgate?

— Até agora não!

— Isso torna a coisa mais séria. Que tipo de sequestradores são esses que que não exigem resgates? Então, não são sequestradores! Será uma outra coisa menos sequestro. Isso torna a coisa mais complicada. O motivo para esse rapto! E não podemos ir para uma ação dessa com as mãos puras, o que a gente puder levar para usar como armas, vamos levar!

— Também acho!

— Olhem... amanhã eu irei à sua cidade e lá terminaremos de organizar os detalhes de tudo, esta bem? Eu preciso pensar com calma, os caras!

— Ta falado, cara!
— Não sei como te agradecer pelo que você está fazendo pela gente...
— Álex, o que eu quero é ver Dafne numa boa, entendeu?
— Sim! Então vamos né, Jon?
— Vamos sim!

Depois da despedida os dois retornaram à sua cidade e deixaram Kevin preocupado, pensativo e planejando como iam arquitetar essa ação sem ao menos saber onde era o cativeiro da Dafne.
No dia seguinte os três se encontraram na cidade dos outros dois rapazes e Kevin já tinha muitas ideias para o resgate. Uma era entrar escondido no mesmo avião que fazia o transporte das pessoas sequestradas e ir juntos para o cativeiro e outra, após o resgate, retornar no mesmo avião. Mas tinha um problema: quem ia pilotar a aeronave de volta, caso a ação desse certo?
— Pois é galera, esse é um dos dilemas, mas eu acho que com um pouco de prática eu possa pilotar essa aeronave.
— Se vocês olhassem o avião, poderiam identificar o modelo para eu conhecê-lo?
— Acho que sim, né Álex?
— Mas onde iríamos ver esses modelos, Kevin?
— Na boa, útil e velha internet!
— A ideia é massa! Então vamos lá pra casa que eu tenho internet.! - Completou Jon.
— Vamos! Não podemos mais perder tempo, cambada!

No quarto da casa do Jon, eles vasculharam muitas páginas da internet a procura de modelos de aviões e nada de encontrar algum modelo que parecesse com o que levou a Dafne, isso foi toda manhã.

Depois do almoço, que foi lá na casa do jon mesmo, em companhia de sua simpática família, continuaram a procura. Depois de muita paciência, finalmente, encontraram o modelo, apesar de que, quando o viram no momento do rapto, era noite.

O avião era um modelo que transportava dez pessoas e tinha um compartimento de cargas, e era nesse compartimento que os rapazes iriam se esconder.
Kevin muito curioso e inteligente ficou visualizando os controles da aeronave por um bom tempo. A vantagem era que o site tinha muitos recursos para quem quisesse conhecer a fundo os vários aviões, pois era um site de vendas de aeronaves.

Kevin estudou bastante como pilotar o avião desde sua ignição, decolagem e pouso. Precisava praticar, pois a parte teórica estava assimilada. Agora deveriam se preocupar com outras coisas muito importante também.

Eles fizeram uma lista de coisas que podiam ser útil nessa ação. E imaginaram, exageradamente, o que poderia também acontecer onde quer que fosse o cativeiro, eles se baseavam nas muitas suposições. Até na possibilidade de serem atacados por um tanque de guerra. Exageraram, mas e se acontecesse? Aí a coisa ia ser complicada mesmo.

Mas no momento se concentravam no que levariam: cordas, ganchos para escalarem muros, canivetes de todo tipo, bússolas, celulares, uns pacotes de bombinhas de são joão, lanternas, se pudesse, levariam também a moto vermelha de Jon, as roupas tinha que ser de tecido forte para militar mesmo, dinheiro para comprar comida lá, e muitas outras coisas que poderiam ser úteis no resgate.

Na clausura Dafne estava diante do negro Dário que começou falar:
— Você leu o livro, garota?
— Sim!
— Entendeu do que se trata?
— Sim! E por que tanto rodeio?

O Dário ficou com um semblante muito sério, e começou falar sem dar importância ao que Dafne dizia ou pensava para não ser interrompido:
— Quando eu era criança, ouvia meus avós falarem sobre o horror que foi a escravidão negra. Eles diziam que o nosso povo foi torturado, massacrado, escravizado. Tivemos nossas filhas e mulheres estupradas, violentadas, famílias inteiras foram arrasadas por causa do homem branco com a sua maldita escravidão.

Os nossos jovens foram separados dos seus familiares, açoitados nos pelourinhos, forçados a trabalhar sem a mínima remuneração, sem se alimentar direito, vivendo pior que animais. Até os índios também sofreram horrores por causa do homem branco.

— Isso eu já sabia, nem precisava ter lido o livro e o que meu sequestro tem a ver com isso tudo? Por que você não me deixa ir embora? Estamos aonde?

— Escute garota! Eu cresci ouvindo essas barbaridades da escravidão negra e por toda minha vida, alimentei esse ódio dentro de mim por vocês brancos por terem feito tanto mal ao meu povo.
Agora chegou a hora de pagarmos com a mesma moeda! Estamos instituindo a escravidão branca nessa parte do mundo e tem muita gente vindo para cá em sistema de escravidão da mesma maneira que fizeram com o meu povo!

— Você está maluco? Isso não vai dar certo, não! Os tempos mudaram. Esse seu plano de vingança não dará certo. Você parece mais um psicopata!
— Psicopata ou não as coisas todas estão dando certo!
— Você pode me dizer onde estamos por favor?
— Agora vamos caminhar um pouco! Vamos lá fora que vou te mostrar! E outra coisa... você tem sorte. Já era pra ter mandado te açoitar. Mas tenho outros planos pra você. Bóris, apesar de ser muito esquisito e feioso, tem bons olhos para a beleza. É outro pobre que foi repudiado pelos brancos e achou apoio entre os negros. Ele é tipo branco, mas muito revoltado com a sua própria raça. Ele sabe reconhecer uma mulher bela.- Dário falava isso enquanto caminhavam para fora do quarto da Dafne:

— Quem é esse tal de Bóris?

— Foi o responsável por você estar aqui! Você foi encomendada, garota! E vamos, que tenho que te mostrar umas coisinhas!

— Você já falou isso! Dá pra você me dizer onde estamos?

— Calma! Você já ficará sabendo!
O quarto onde Dafne estava trancafiada fazia parte de um enorme casarão parecendo mais uma prisão. Nesse casarão tinham outras pessoas brancas presas passando pelo mesmo processo que Dafne.

A diferença era que Dafne era muito bonita e Dário tinha um plano para ela. Quando Dafne chegou do lado de fora do casarão ficou assustada com o que vira. Era um lugar enorme com muita gente branca trabalhando em lavouras, fazendo serviços pesados, muitas mulheres brancas, servindo aos negros que eram patrões.

Tinha uma muralha enorme que circundava todo complexo que mais parecia uma enorme cidade, ou um campo de concentração moderno.

Os dois, Dário e Dafne, caminhavam um ao lado do outro tendo o lobo enorme levado pelo negro preso por uma colera. O lobo de vez em quando rosnava querendo atacar Dafne que morria de medo, porém, Dário ralhava com ele que se acalmava. Dário continuava dando mais explicações:
—Todo esse povo branco que você esta vendo, são nossos escravos. Eles nos sustentam em tudo igualmente fizeram com a gente no passado.São eles que cuidam do trabalho grosseiro. Tem grupo que cuida da plantação com todo trabalho que uma lavoura de grãos dá, tem outro que cuida do nossa alimentação e vestuário, outro é mantido numa mineração onde colhem ouro e diamante que dão muito trabalho, mas é nossa principal riqueza, e tem muitas outras atividades que mostrarei depois. O que não falta é trabalho para escravos!

— Você é terrível! Mas fique sabendo que esse seu projeto de doido, não dará certo. A demora é alguém fugir e lhe denunciar para as autoridades competentes.

— Você é realmente boba! Um grupo já tentou escapar! Eles conseguiram pular essas muralhas que têm seis metros de altura e sabe o que aconteceu?

— O que aconteceu?

— Foram devorados pelos lobos que a gente criou e colocou lá fora na floresta para evitar exatamente essas tentativas idiotas de fugas. Eles não levaram a sério nossos avisos sobre os lobos e levaram a pior. E a propósito... esses lobos que criamos, é resultado do cruzamento entre o pitbull e o lobo da floresta, ou seja, são geneticamente modificado. Agora você pode imaginar o que é essa fera esfomeada no meio dessa floresta, ninguém sobreviverá a suas investidas. E outra coisa: todos esses lobos são treinados para não atacar os negros, somente os brancos.

— Misericórdia uma coisa dessas!

— E tem mais: quando o escravo fica velho sem poder produzir nada, a gente o joga na floresta para ser comido pelos lobos. É uma festa! Os lobos são inteligentes, eles costumam arrastar suas vítimas ainda vivas e as entregam para os filhotes irem treinando desde novinhos para aprenderem caçar e matar.

— Que horror! Isso é fruto de uma mente doentia!

— Doentia?! Bota doentia nisso! Está vendo aquela área separada com aquelas paredes brancas enormes?

— Sim estou! O que que é?

—É onde temos o projeto de fertilização e criação dos lobos é lá onde também os lobos são treinado para somente atacar os brancos. E bem a frente, que você também pode ver, todo em verde escuro, é onde guardamos nosso poder bélico. Temos armas de todos os tipos para enfrentar qualquer situação que exija ação militar!

— Se você fosse um branco e tivesse vivido no tempo da escravidão, você seria um dos que tanto maltratavam os pobres negros! Você é um racista miserável que vai pagar muito caro!

— Cale a boca menina, senão mando você para o pelourinho! Aqui, como você já pôde ver, os negros têm vida boa, não trabalham, somente comem, mandam e estudam para ficarem cultos e inteligentes, regalias que antes eram só exclusividades dos brancos.

— Não sei onde você pretende chegar, mas com certeza, a vingança nunca é a melhor escolha!

—Minha pretensão não cabe dentro de mim. Essas muralhas que circula toda a área habitacional, levaram vinte anos para serem concluídas. Enfim,toda cidade é protegida por essas altas muralhas e temos ainda um mini aeroporto para pousos e decolagens de aviões de médio porte, como você pode ver, a escravidão branca está dando certo. Nossos lucros são altíssimos.

O Dário,a Dafne e o lobo perambulavam pela ruelas da pequena cidade tendo o Dário com um anfitrião e explicava tudo para ela que estava muito curiosa e quanto mais tomava conhecimento das coisas, mais surgiam muitas outras perguntas. Eles iam passando, nesse momento, por um lugar onde tinha uma ilustração de uma flor enorme colocada na frente de uma casa grande e Dafne muito curiosa, perguntou:

— O que significa essa casa com essa flor enorme?

— Logo você irá saber. Você tá lembrada o que aconteceu com você antes de você acordar aqui?

— Sim! Lembro-me que cheirei uma flor e o mundo apagou!

— Exatamente! A maioria das pessoas inocentemente tem o hábito de cheirar flor, porém é muito perigoso, a flor pode ter um veneno, um inseto, um sonífero e muitas outras coisas, podendo acarretar um grave problema, até a morte, garota! Nunca mais cheire uma flor! - Dário sorria descaradamente.

— Nesse ponto você não deixa de ter razão, eu hoje poderia estar morta, se a flor tivesse veneno!
— Você é muito curiosa! Isso é bom, poucos brancos sabem o que significa essa casa e essa flor. Mas vamos à sua pergunta... a casa enorme é onde ficam alojados os nossos escravos e temos uma porção delas espalhadas pelo complexo habitacional. No passado eram chamada de senzalas. E a linda flor representa o branco fidalgo que se mantém lindo, maravilhoso, limpo, cheiroso, inteligente às custas das mazelas dos menos favorecidos como o negro, o trabalhador, o explorado. E o solo onde a flor esta plantada, como você mesma pode ver, representa essa classe dos menos favorecidos. Essa ilustração é para ninguém esquecer esta afronta.

— Você é mesmo um psicopata! Você acha que esse seu sistema vai durar sempre assim? Um dia alguém vai dar um fim nisso, pode acreditar! A gente vive em outros tempos. A escravidão não tem mais espaço na história, não! Você devia usar essa sua inteligência pro bem e não pro mal!

Dário era um homem na sua, quando colocava algo na cabeça dificilmente tirava. Ele era muito culto já tinha lido as obras da maioria dos Best Selleres importante da história como Karl Max, Descarte, Lenin, Leibniz, Einstein, Maxwell, Vince, Goethe, Thomas Young, entre tantos outros.
Ele cabia bem no seguinte ditado por ser um ser frio e calculista:``Prefiro a algazarra dos ruins do que o silêncio dos bons``

Dário com certeza tinha problemas de dupla personalidade, num momento ele estava sério e compenetrado, e em outro, ele estava irresponsável e moleque. Depois que eles deram uma boa caminhada, se dirigiram aos aposentos de Dafne para ela voltar ao seu confinamento:

— Bom! Agora que você já sabe de tudo, vá para o seu aposento e espere segunda ordem, tá?

— Antes de entrar quero saber onde estou e qual o meu destino aqui! Você disse que ia me falar. Por favor! Me conte tudo! E minha família? Quando vou vê-los?
— Para princípio de conversa, vamos falar do seu destino...
—Você ainda é virgem?
— Sou, nunca tive homem na minha vida!
— Ai que bonitinho! Ela ainda é virgem! Meu filho vai gostar de saber disso!
— Como assim? Porque?
— você vai ser doada para o meu filho Somôa Ronan quando ele voltar de Oxford University na Inglaterra!
— Mas eu já tenho um namorado! Não quero casar com outro, não! Eu amo é Jonatan
— E quem disse que ele irá casar com você? Pode ir tirando essa ideia de jerico da cabeça! Você vai ser somente a prostituta dele, até ele arranjar uma mulher digna à sua altura pra casar-se!
— Seu maldito! Prefiro a morte! Você um dia vai pagar por todas essas atrocidades!
— Garanto pra você que a morte é bem pior depois de ser açoitada!
— Ô desgraçado! E quando irei ver a minha família?! Em que parte do país estamos?
Dário deu uma gargalhada espalhafatosa e demorada chegando encher os olhos de lágrimas. O sorriso para Dário era somente nessas condições: da desgraça dos outros.

— Nunca me diverti tanto na minha vida! Se eu morresse agora, morreria feliz! A ideia de ter trazido você aqui foi wonderfull!

— Quero ver a minha família, seu psicopata! Onde estou?

— Primeiro, vá tratando de esquecer sua maldita família e lembrando que é uma escrava agora! Uma escrava branca, quanta honra, hein?! Ser uma escrava e ainda por cima branca? Não é pra qualquer uma, não! E sabe onde você está agora?

— Não! Aonde?

— Sua família jamais saberá que você está numa ilha de um Arquipélago do Continente Africano! Você jamais voltará para seu país novamente. Trate de ir esquecendo de sua vidinha medíocre passada! Além do mais, cooperando conosco, sua estadia aqui, será menos dolorosa!

—Maldito desgraçado! Você vai pagar por tudo isso!

— Eu sei disso! Já escutei essa frase muitas vezes antes! (risos). Mas agora, trate de entrar pro seu castelo princesa que tenho muito o que fazer!
Dário se mandou e Dafne entrou para o seu quarto, tendo a porta fechada às suas costas, e aos prantos, pedia ajuda a tudo que era mais sagrado. Caindo na cama num choro só. Pobre Dafne, seu destino era cruel e incerto.

Sentia falta de sua mãe, seu pai, seu irmão, seu namorado Jonatan, seu celular, suas fotos, seus amigos e amigas do face, whatsapp e do colégio, suas bonecas, batons, maquiagens, esmaltes, sua rua, seus vizinhos, até mesmo daquela vizinha fofoqueira que ela detestava, e do cachorro que um dia, a perseguiu e a mordeu na perna, tudo fazia falta.

Sua grande tristeza era que sua feliz vida de uma adolescente estava sendo totalmente destruída. Pobre Dafne!


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Notas finais do capítulo

Espero que o leitor(a) tenha chegado aqui no final desse capítulo vivo, que o coração tenha resistido às intempéries da emoção, e continue resistindo para juntos convergirmos para um final justo! Lét`s go!