Kevin Bryan e o Sumiço da Garota Dafne escrita por Gewkordeiro Silva


Capítulo 11
Dário Pode Tudo: Até Sumir Com Seus Escravos


Notas iniciais do capítulo

O capítulo a seguir, expõe tomadas de posições, onde será preciso estabelecer estratégias de combate conforme as partes envolvidas! curtam e se emocionem com tamanha tentativa de resoluções! Bjs! Xau!



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O grupo do Coronel foi recepcionado por uma comitiva de negros muito simpática encabeçada por Catarina que foi falando:
— Welcome my people! What do you speak language?
— We speak portuguese! Do you speak portuguese? - assim falava o coronel.
— Yes! too! - Catarina completou e falou agora em português:
— Estamos à disposição de vocês! Em que podemos servir?
— Gostaria de falar com alguém responsável por todo esse sistema de trabalhos aqui!
— Sobre o que seria?
— É que corre o boato que aqui vocês praticam a escravidão branca! - Catarina retrucou:
— Por acaso os senhores estão vendo algum escravo branco aqui?
— Não! Mas mesmo.assim viemos averiguar pra ter certeza!
— Então, está bem, vamos que vou levar vocês ao meu superior! Queiram me acompanhar, por favor!

Catarina e mais alguns negros todos com sorrisos nos rostos, levaram o grupo ao conhecimento de Dário Ronan que já sabia de tudo pois Catarina tinha um dispositivo de escuta escondido em sua roupa, próximo ao seu rosto. O grupo do Coronel, exceto Dafne estava muito equipado pronto pra qualquer ocorrência, mas aparentemente, não estavam vendo qualquer indício de escravidão. E o Coronel comentou com Kevin:
— Olha Kevin....não estou vendo ninguém sendo escravizado aqui. Vocês não se engaram, não? Os trabalhadores que a gente pode ver, são todos negros e não parecem ser escravos!
— Não se iluda Coronel! Esse povo está muito bonzinho pro meu gosto! Eles estão aprontando algo com certeza!

Eles atravessaram todo o trajeto que ia dar nas dependências de Dário Ronan e entraram no seu escritório que era muito chique e amplo e recepcionou o grupo:
— Bom dia! Amigos eu sou Dário Ronan seu anfitrião em que posso ser útil? - pegando muito simpático na mão do Coronel que falou:
— Bom dia! Sou o Coronel Henrique Vieira e Viemos averiguar se aqui nessa ilha, vocês praticam a escravidão branca! Soubemos por algumas pessoas que esse sistema ainda persiste por aqui, né Kevin?
— É Coronel e é bom dar uma boa olhada!
Quando Dário escutou o nome de Kevin e o viu pessoalmente, o chão saiu debaixo de seus pés. Ele ficou louco de ódio por estar diante de alguém que tantos problemas têm causado ao seu esquema, se pudesse o trucidava ali mesmo, mas a sua hora tava pra chegar era questão de tempo! Pensava assim Ronan devorado pelo ódio:
— Bom... até o momento não estou sabendo de nada! Mas vocês podem ficar à vontade pra averiguação! E mesmo que tivesse algum escravo aqui, vocês não teriam o direito de ir invadindo sem nenhuma permissão! Mas, em todo caso, podem fazer o que quiserem! Fidélis! Muratay e Tocconiah! - Dário Ronan chamou três negros:
— vão com o Coronel e auxiliem no que for preciso! Que não posso sair daqui que estou esperando uns telefonemas!

Enquanto todos estavam concentrado na conversa do Coronel Henrique e o Dário, Álex já tinha disfarçadamente, colocado uma escuta num ponto estratégico do escritório para tentarem escutar alguma coisa importante dali. E o Coronel tomou conta da situação e falou pra dois dos seus soldados:
— Soldado Rômulo e Soldado Lancaster! Fiquem aqui nesse escritório montando guarda, até concluirmos a averiguação!
— Sim senhor Coronel!

O grupo saiu para averiguação,sendo guiados pelos três negros escalados por Ronan. Quando eles pegaram uma boa distância, Dário começou agir. Ele já estava de olho nos soldados que dariam bons escravos. Piscou o olho para dois negros rapazolas, aparentemente inofensivos que se aproximaram dos soldados:
— Esses armamentos de vocês, são bem potentes né? Quando eu crescer mais vou comprar um desse pra mim!
— Você não pode garoto, essas armas são exclusivas para uso do exército e não se encontra à venda pra civis por serem de muito poder de fogo!
— Quantos projéteis cabem em cada um desses fuzis?
— Cerca de uns cinquentas!
— É mesmo? É muita munição para uma só arma, né?
— Depende muito da ação na qual estivermos envolvidos!

Quando os soldados ficaram displicentes achando que não estavam correndo perigo, ao mesmo tempo os rapazolas tiraram umas mine pistolas de suas vestimentas encostaram nas costas dos soldados disparando uma forte descarga elétrica e inoculando ao mesmo tempo uma droga que era injetada na pele através das mesmas pistolas fazendo com que eles desmaiassem sendo colocados fora de combate. As pistolas eram pequenos dispositivos usados para adormecer lobos ferozes quando iam fazer alguma coleta de material genéticos ou outros. Em seguida arrastaram os soldados para um local esquisito, amarraram os seus punhos nas suas próprias canelas, atravessaram um pau roliço entre as canelas e as coxas, ergueram-nos que ficaram suspensos com as costas coladas no chão e um espécie de esparadrapo colado na boca para não gritarem e dessa forma ficaram fora de combate, para serem dois bons futuros escravos.

Já faziam mais de duas horas que o Coronel junto com seu povo guiado pelos três negros, caminhavam a procura dos supostos escravos. Passaram por muitos barracões, muitas salas, muitos corredores, subiram em escadas na esperança de encontrarem algum escravo na parte de cima, mas nada de escravos. Para onde levaram tantas pessoas? Será que foram mortos? Esses eram os pensamentos de Kevin.

Nesse momento Dafne ligou e logo Kevin atendeu e ela falou:
— Kevin! Os escravos podem estar na igreja! No púlpito. E eu vi eles falarem também numa caveira diferente na saída secreta e num teatro....
Dafne desligou e finalmente, o Coronel falou:
— Acho que não existe escravo algum por aqui! Se tivesse já teríamos encontrado! Kevin ficou pensativo e chamou o Coronel em particular se afastaram um pouco do grupo e ficaram conversando.por alguns minutos enquanto eram esperados pelos demais. Finalmente o Coronel falou:
— Vamos fazer uma última averiguação! Sigam a mim e ao Kevin! Talvez encontremos.algo agora!

Eles se dirigiram à igreja. Por um palpite de Kevin. Entraram e começaram a bisbilhotar em todos os lugares. A igreja era enorme muito requintada e adornada. Os negros que acompanhavam ficaram nervosos e o Kevin percebeu. Mas, mesmo assim depois de uma extensa averiguação, não encontraram nada. Kevin sentou-se num dos bancos, ficou pensativo não aceitava que tanta gente havia desaparecido assim igual um truque de mágica! Ele não havia entendido direito a ultima palavra de Dafne E chamou Álex e Jon e perguntou:
— Vocês não viram falar que era na igreja que teria um esconderijo de escravos?
— Vimos sim! Mas já vasculhamos tudo e nada!
— Acho que já sei onde que é!
— Onde cara, fala! Nesse momento o Coronel falou:
— Chega! Vamos embora! Acho que se tinha escravos aqui, já foram vendidos!
— Coronel! Vamos arrastar esse púlpito aqui! Chame seus homens!

Os homens começaram empurrar o pesado púlpito, que foi se movendo e começou a surgir uma grande porta. Essa porta era de ferro e tinha um enorme ferrolho que foi destrancado e ao ser aberta surgiu uma grande escada que descia de chão a dentro. E o Coronel gritou com os negros:
— Vocês três! Vão na frente! E vocês dois -falou com seus soldados:
— fiquem montando guarda aqui na entrada! Que vamos descer e qual quer movimento suspeito não pensem duas vezes, abram fogo!

Novamente o grupo desceu indo na frente, os negros! Eles chegaram a mais uma porta de ferro com enormes ferrolhos e fizeram os negros abrirem e continuaram pelo mesmo corredor e chegaram a mais uma porta de ferro nas mesmas dimensões da outra.

Enquanto isso, na entrada, os soldados estavam atentos a tudo. Os negros passavam de um lado pro outro cuidando do seus afazeres. Pobres soldados treinados para uma guerra convencional, se eles pensavam que o inimigos viriam armados de fuzis e tudo mais enganaram-se, Dário tinha outros métodos nefastos. Ele mesmo, a uma distância de cem metros mirou uma carabina com luneta que lançava dardos com sonífero e disparou dois tiros precisos fazendo com que os soldados que vigiavam a entrada, caíssem por terra desfalecendo.

Dário tinha muitas habilidades e uma delas era ser um exímio atirador. O único tiro que ele perdeu até hoje foi exatamente quando atirou com uma bazuca no avião que o Kevin ia fugindo levando Dafne. Finalmente, revelando-se hoje como o grande amor de sua vida. Dário o tinha como seu pior inimigo. Em seguida deu ordens pra seus negros subalternos, imobilizarem os soldados da mesma forma como os outros soldados. E correu para a igreja. Dafne o viu quando ele passou correndo e ligou para Kevin:
— Kevin! Ronan passou correndo e entrou na igreja!

Ronan rapidamente entrou na igreja enquanto os soldados eram arrastados. ele desceu as escadas e correu pra fechar as portas pra deixarem o Kevin e seu grupo preso. Kevin pegou um fuzil de alguém gritou por Álex e Jon e vieram em toda disparada para evitar ser preso por Ronan, mas Ronan acabara de fechar a terceira porta de ferro e ainda escutou os passos dos garotos do outro lado e perguntou:
— Quem está aí?
— Kevin e seus colegas! E trate abrir essa porta senão vai ser pior pra vocês!
— Kevin! É um prazer conhecê-lo! Aqui é Dário Ronan! Seu pior pesadelo! Acho que dessa vez vamos acertar nossas pendências! Você tem me dado muito trabalho, garoto mas agora chega! Você dará um belo escravo! E dava uma risada tenebrosa! Dário correu fechou a segunda porta subiu as escadas, chamou uma porção negros fecharam a porta do chão da igreja e arrastaram o púlpito e fecharam finalmente deixando todos soldados e o Coronel, bem como Kevin e seus colegas agora prisioneiros. Kevin voltou com os amigos juntando-se ao Coronel e seu grupo e perguntou:
— Vocês foram para onde? - Corremos para evitar que Dário prendesse a gente, mas não conseguimos! Ou seja, estamos presos refém de Ronan, Coronel!
— Calma gente trouxemos muito material explosivo e vamos.explodir essas portas e voltaremos à liberdade. Agora vamos continuar a procura pelos escravos! Porém, os negros falaram que poderia desmoronar tudo, com explosões.

Eles continuaram a procura incessante, logo mais a frente havia uma porta de ferro novamente, e começaram a escutar muito distante murmúrios de pessoas. Quando finalmente abriram a porta os murmúrios aumentaram e se depararam com uma multidão de gente nunca vista por ninguém. Finalmente encontraram os escravos.


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Notas finais do capítulo

Como foi visto o Ronan é um autêntico e diabólico psicopata. Sua astúcia vai dar ainda muito trabalho para os nossos heróis. O que falta ainda pra ele aprontar? Estejam ligados e atentos, pois o bicho vai pegar! Bjs xau!