Capítulo narrado por Angely

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Eu estava dormindo profundamente. Mas, o Freddy ficava quase gritando no meu ouvido querendo me fazer acordar. Me levantei, mas a força. Não me surpreende quase todos estarem “morrendo de sono” é que realmente, a maioria dormiu tarde, e eu fui a última a dormir hoje.

Olhei o relógio enquanto descia as escadas sendo puxada pelo Freddy. Faltavam doze minutos para meia noite.

Freddy estava me levando para um lugar que eu ainda não explorei, ele ficava em baixo das escadas. A porta era de madeira e havia algumas teias um pouco acima dela.

Quando Freddy abriu a porta não fez um barulho muito agradável, deve ser realmente antigo. Havia uma mesa para vinte pessoas ou mais, ela estava limpa, algo que eu não esperava. Mas, ela era cheia de rachados e não parecia muito confiável. Todos estavam de cabeça baixa e alguns até roncando.

— SERÁ QUE DÁ PRA ACORDAREM!? – Ele deu um soco na mesa, irritado.

Cheshire olha para ele coçando os olhos.

— Por favor vamos colaborar. – Freddy implorou.

— Para onde vamos mesmo? – Perguntou Yato quase desmaiando.

— Oras, vamos ver o que tem de errado com o carrossel.

Todos levantaram a cabeça na hora bem espertos. Eu quase ri, eles estavam fazendo hora com a cara do Freddy, bem que ele mereceu.

— Mas... mas... AH! Por que fizeram isso?

— Achávamos que você ia nos levar para outro lugar. – Respondeu Faith. – Então Draco convenceu a gente a fazer isso.

Risadas dominaram a sala ao ver a cara de Freddy olhando para o Draco.

— Admita foi engraçado. – Sussurrei no seu ouvido enquanto soltava a sua mão.

Ele riu baixo.

— Foi um pouco.

— Então, levantem falta dois minutos para o carrossel ligar.

Alguns suspiraram antes de se levantar.

Ghost e Lary vieram em minha direção.

— O que tem de errado com esse tal carrossel? – Ghost foi o primeiro a falar algo.

— Bem, Bonnie disse que o carrossel falou com ele, e pediu para brincar. – Respondi passando a mão na nuca. Isso é um pouco difícil de acreditar.

— Isso é.... inacreditável. – Argumentou Lary.

Assenti com a cabeça e nós prosseguimos até fora do castelo. Todos tomando cuidado para que Cindele não veja nada.

Assim que chegamos perto do carrossel ele ligou.

“Oh, Bonnie... você trouxe todos os seus amigos, para brincar... comigo?” Uma voz saiu não sei de onde. A maioria do pessoal estavam espantados.

— Sim... eu trouxe. – Respondeu Bonnie se aproximando do carrossel.

“Pode subir brincar comigo agora... vai ser super divertido!” a voz se empolgou mais.

— Bo-Bonnie, isso não é uma boa ideia... – Toy Golden o puxou.

— Eu sei, mas... estou curioso.

— A curiosidade mata o ser humano.

— Eu não sou humano, posso parecer um mas não sou... – Ele se soltou e sentou no carrossel. Porém, ele estava sentado do lado contrário. O que fez soltarmos risadinhas.

Do nada o carrossel começou a andar. Bonnie ficou pálido, com medo. Sua respiração chegou a ficar ofegante.

Ele estava ia passar por trás do tronco do carrossel.

Seu cavalo estava voltando. Porém nada de Bonnie.

— Isso é brincadeira. – Lunna sem nem se quer avisar foi olhar atrás do “tronco” e ficou pálida. – E-ele... ele não está aqui.

— Como assim? – Draco subiu lá em cima ficando ao lado de Lunna.

Ghost e Faith subiram. Quando me dei conta eu estava lá em baixo sozinha.

— Vamos andar. – Ordenou Freddy.

— Você é louco? – Subi lá em cima também.

— Ele foi parar em algum lugar e nós temos que descobrir onde.

Freddy começou a discutir com todos até convencer todos a subirem.

Só estavam há minha vista Foxy, Ghost, Freddy e Lary. O resto eu não conseguia avistar. O que me deu um pouco de medo.

Coloquei as duas pernas para o lado. Olhei para todos nervosa até que o carrossel começou a andar.

Ouvi um barulho estranho na mesma hora que ele andou. E quando olhei para o lado, vi uma espécie de purpurina. Eu não entendi muito bem isso, mas sabia que não era algo bom.

Foxy virou aquele pó brilhante e evaporou. O que me fez querer gritar.

— Freddy vamos descer daqui. – Toy Golden implorou do outro lado do carrossel.

— Não, vamos continuar. – Ele estava tão nervoso quanto eu.

— Seu idiota. – Ele virou pó na minha frente.

Todos foram desaparecendo até que só conseguia ouvir a respiração de Toy Golden.

A respiração dela sumiu... sobrava apenas eu.

Minhas mão começaram a brilhar e sem me dar conta eu “explodi”. Porém ainda estava ali.

Uma luz muito forte me cegou e eu estava completamente desorientada e confusa em tempo de sofrer um ataque cardíaco.

Uma dor muito forte surgiu na minha cabeça. Mas, do nada eu senti cheiro de chiclete.

“Chiclete?” pensei.

Quando me dei conta era como se eu estivesse deitada em grama, uma grama um pouco gosmenta e com cheiro delicioso.

Minha visão foi voltando aos poucos e eu vi o sol... ver aquilo me deixou feliz.

Olhei para minhas mãos, eu estava intacta e perfeitamente bem apesar de tudo.

Do meu lado estavam todos os meus amigos deitados naquela grama rosa e ainda desmaiados.

Um pouco feliz e também confusa. Eu percebi que cheiro de chocolate e de muitas outras guloseimas dominava o ar.

Vi árvores de algodão doce com tronco de pocky. Pocky, é um doce que eu realmente gosto. Porém ele só é conhecido no japão. Nevava sorvete, porém ele não chegava a dominar o chão. Riachos de chocolates. E muitas outras coisas que me dava vontade de sair dali comendo tudo que via.

Eu estava em um mundo doce.