Capítulo narrado por Ghost

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Eu havia sido cegado por uma luz muito forte. Senti dores de cabeça. Mas, por incrível que pareça, eu sentia cheiro de doce como nunca na vida. Quando minha visão volta ao normal. Eu encontro um lugar, cheio de doces.

Angely estava imóvel admirando aquela visão. Enquanto os outros estavam desmaiados.

Um pouco longe, tinha uma mulher. Ela tinha um vestido branco; seus cabelos eram bastante escuros; seus olhos eram brancos e por fim seus sapatos eram brancos. Ela estava falando com uma barra de chocolate...

— Ah, esses patéticos nunca vão acordar? – Em um estralar de dedos todos estavam acordados. Toy Golden chegou a morder aquela grama de chiclete.

Todos ficaram maravilhados com a visão por alguns segundos. Até que aquela moça chamou atenção de todos.

— Como vocês estão? – Ela sorriu.

— Você está brincando? ESTAMOS NO PARAÍSO! – Foxy se levantou e pegou um pouco de algodão doce da árvore.

— Se bem que poderia ser um mundo salgado... tipo coxinhas por todo lado bem salgadas! – Marcy babou ao pensar naquilo.

— Mas tem o reino salgado querida Marcy. – Ela suspirou. – Por que não se sentam?

Atrás de nós surgiram cadeiras, de madeira. Eu esperava que fosse de algum doce ou algo assim.

— Quem é você? – Perguntei.

— Ótima pergunta caro Ghost. Meu nome é Cindel.

Todos sabíamos que aquele nome era familiar mas antes que pudéssemos falar algo ela interrompeu.

— Sim meu nome é bem parecido com o dela e outras coisas, mas eu não sou do mal que nem ela. – Ao falar de Cindele ela faz uma cara de decepção.

— Como... como vinhemos parar aqui? – Perguntou Lary.

— Através do carrossel. – Ela suspirou. – Aquele carrossel tem um grande segredo. Ele pode transportar qualquer pessoa para os mundos. Ele pode levar você para lugares que realmente existem, eu fui para paris a pouco tempo atrás. Pode transportar vocês para dimensões, mundos, ou até mesmo lugares criados pela própria Cindele. Mas, tem um porém. Esse carrossel só é ligado à meia noite e para de funcionar depois de cinco minutos.

— Cindele não vai sentir falta da nossa presença? – Perguntou Draco.

— Não meu caro Draco, quando vierem para esses mundos. O tempo para. Mas, se forem para um outro país ou algo do tipo, o tempo volta e vocês serão substituídos por clones. – Ela suspirou como pausa. – Quando vinherem para esses mundos, tem um limite de tempo. No terceiro dia durado aqui a meia noite, vocês voltaram para o parque.

Aquilo era extremamente impossível. Mas, estávamos entendendo todas as explicações dela.

— Agora, eu tenho que ir embora. Mas, antes vou dar um aviso. Talvez vocês possam “fazer parte desse mundo” não me perguntem por que, isso é confuso. Além disso todos vocês possuem espadas, a cada quantidade de ser vivo que matarem, ela evoluirá. Usem elas para matar os monstros que irão aparecer daqui em diante. Não tenham pena de matar ninguém. — Ela evaporou.

— Ótimo, agora estamos presos aqui até... eu não sei. – Cheshire começou a correr. – MAS ISSO É A MELHOR COISA DO MUNDO!

Yato seguiu ela indo em direção ao riacho de chocolate. Lunna já estava devorando todas as árvores. Pietro comia o chiclete junto com Angely, Freddy devorava o tronco das árvores. Lary comia o iogurte no chão. Que pra mim era o substituto da lama. Draco e Faith estavam à procura de monstros enquanto pegavam pedaços de doces e comiam no caminho. E até eu saí por ai comendo os doces.

Chica, Foxy, Bonnie e Freddy estavam em tempo se sair cantando “livre estou” cheio de doces na boca.

— Okay... – Freddy mastigava chiclete. – Agora por que não procuramos algum lugar para nos abrigar?

Todos pegaram pedaços de doces e seguiram o Freddy.

Enquanto andávamos ouvi passos fortes. Um monstro um pouco grande que aparentava ser de açúcar puro apareceu na nossa frente.

Antes que eu pudesse fazer algo Toy Golden decepou a cabeça dele não sei quando ela aprendeu a invocar espadas, fiquei surpreso.

— EEEEEEEEEEH! VOCÊS VIRAM? EU CONSEGUI, VRAAAAAAAAA! TOMA SEU MONSTRO RIDÍCULO!

Apareceu outro monstro atrás dela e quando eu fui agir Pietro havia cravado uma espada que surgiu também do além. Mas, Lunna havia comentado que se imaginássemos algo afiado, a espada surgira.

Pietro ficou um pouco sem jeito com a sua atitude.

Outro monstro surgiu e também fui interrompido por Yato que lançou o raio do trovão do Pikachu no monstro.

Outro monstro apareceu – Ava – e dessa vez eu consegui e cortei a cabeça de um deles.

— É, vocês menininhas realmente precisam de proteção. – Nenhum monstro de açúcar apareceu de novo.

— Menininhas? NÃO ME DESRRESPEITE SEU IDIOTA! – Lunna colocou a espada dela no meu pescoço, ela estava apertando tanto que realmente ia me decepar se Freddy não tivesse impedido.

Depois dessa pequena treta continuamos andando até que avistamos um castelo doce. Alguns já estavam correndo em direção a ele até que ouvimos “Princesa Chica? Graças a Deus, você está bem!”

Dois gêmeos surgiram cada um segurando um braço dela.

— O que diabos estão fazendo? – Perguntou Pietro.

Eu nem percebi mas estava com uma espada preta na mão pronto para atacar. Nem percebi que a minha espada era negra. Saia fumaça dela, como se estivesse extremamente quente.

Algo me dizia para jogá-la em direção a um dos guardas. E assim o fiz. Quando joguei ela uma corrente surgiu. Legal para um começo.

— Eles possuem armas. – A garota sussurrou para o irmão.

Yato correu até um deles, mas a garota o impediu de cortá-la.

— Princesa Chica, quem são esses? Estavam te sequestrando? – Perguntou o garoto.

— ME SOLTEM AGORA! – Ela falou com um tom de autoridade.

— Devem ter dado dorgas pra ela. – Disse a garota.

Todos estávamos prontos para avançar. Até que os dois sumiram levando a Chica.

— O que diabos...? – Draco fez uma expressão confusa.

— Lembra do que a Cindel falou sobre “fazer parte dos mundos?” – Freddy argumentou.

Todos assentimos com a cabeça.

— Talvez nesse mundo, Chica seja a princesa desse reino.

— Mas, o que vamos fazer? – Questionou Pietro.

— A melhor coisa que podemos fazer é treinar um pouco. E hoje à noite invadiremos o castelo. – Lunna disse com uma voz de autoridade.

— E como nós entraremos lá dentro? – Perguntei.

— Com a ajuda da Chica. Ela é inteligente e vai dizer que somos amigos dela.

— E aqueles guardas? – Questionou Yato.

— Simples, mataremos eles.