Carousel escrita por Ever


Capítulo 4
Até a Lua é bonita


Notas iniciais do capítulo

Yo! Eu fiquei mais de uma semana sem postar cap nenhum? Parece que eu postei o 3 cap ontem -q
Obrigada pelo o apoio que estão me dando nessa fic. E OLHA QUE ELA AINDA NEM TÁ PERTO DE COMEÇAR A HISTÓRIA VERDADERIA, E ENVOLVE O CARROSSEL! (Claro)
Enfim, boa leitura!



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Capítulo narrado por Foxy

Um clima de tristeza dominava o castelo. Gente chorando pra lá, gente chorando pra cá. Eu estava lá na minha cova em tempo de não gritar “calem a boca seus idiotas” poucos são os que não choram.

Draco, o verdinho. Ele está na sala sério e olhando para todo mundo que passa perto dele. Pietro estava um pouco depressivo na cozinha. Lunna está no seu quarto já berrando e quebrando tudo de ódio. Marcy está conversando com a Chica. Yato está imóvel no quarto que Cindele preparou pra ele. O resto se derramando em lágrimas.

Eu não aguento mais tantos berros, reclamações e arrependimentos. Como a Chica diz “se não gostam se suicidem e fiquem queimando eternamente no calor do inferno”.

Iria dar dez da noite e ainda estou escutando esses berros.

Saí da Pirate cove na intenção de acabar com essa sofrência no meu pé do ouvido.

Me sentei do lado do verdinho.

— Nem pense em chorar. - Ele disse.

— Não sou menininha que nem os outros.

— Cala boca. – Chica se intrometeu indo até a cozinha. – Você é muito machista!

— Não sou não...

— Quero ver quando você se apaixonar por alguém.

Bufei e para completar a Lunna desce também com uma cara de sono. Porém, não fala nada a não ser seguir a Chica.

— Lunna é a outra piratinha, certo? – Draco apontou para ela.

— É, mais ela é muito chata. – Cruzei os braços.

— Pelo visto vocês nem se conhecem direito, e já diz que ela é chata. – Ele sorriu. – E você parece uma criança falando dela.

— Eles parecem duas crianças brigando. – Disse o Cupcake lá da cozinha.

A tal de Marcy se jogou no braço do sofá.

— O que está fazendo colegial japonesa? – Provoco.

— Mas que gentil você, hein? Foxy-Sama. – Ela soltou um sorriso.

— Já tenho até apelido carinhoso é? – Sorri de volta.

— Pffffh, não se paquerem na minha frente. – Draco bufou.

Lunna saiu da cozinha e sentou na cômoda que havia na nossa frente.

— Lunna-san, gostei das suas luvas. – Marcy sorri pra ela.

— Ah... – Lunna sorriu. – Arigatô.

— Pra completar temos duas otakus aqui. – Draco fez uma face brincalhona. – E o legal é que elas usam saia.

— Muito engraçado. – Lunna deu um sorriso malicioso cruzando as pernas.

Pietro apareceu e sentou do lado dela.

— Gostei do seu cabelo Pietro-Kun.

— Marcy merece o prêmio de miss simpatia. – Falei olhando para os dois na minha frente. – Ao contrário da Lunna.

— Olha, será que dá pra parar de me infernizar? Eu não empurrei você com força naquele dia.

— Devia pensar nesse caso. – Chica chegou puxando Yato e colocando ele do lado de Pietro.

— Agora que estão todos os novatos ai vão se enturmando por que eu vou conversar com a Angely que é ela que está ecoando o castelo com seus berros. – Chica fez uma expressão de decepção.

— Não é mais fácil costurar a boca dela? – Sugeriu Draco.

— Talvez. – Lunna respondeu sorrindo.

— Quais são os poderes de vocês? – Perguntei.

— Marcy vem aqui. – Lunna chamou ela para um pouco longe. – Eu quero que você imagine algo afiado, como uma faca ou uma espada.

— Por que? – Suplicou.

— Porquê quando eu coloquei aquela coisa que eu não sei de onde saiu na garganta do vermelhinho, eu imaginei uma espada. E você tem cara de quem deveria ter uma espada. – Explicou.

Marcy assentiu com a cabeça e ergueu o punho. Em menos de cinco segundos uma katana de cabo preto surgiu em sua mão. Tinha sangue nela, mas o que me surpreendia era que ele não pingava no chão. Ela se empolgou tanto que acabou cortando uma pequena mesa por acidente. E cortou tão facilmente que aquele sangue devia ser de ácido.

— Sua vez Lua. – Olhei para ela.

— Agora tem apelido carinhoso pra mim também? – Ela revirou os olhos.

Lunna invocou aquela katana azul do além novamente. Mas, ainda não descobrimos o poder daquela espada.

— Agora. Tente cortar algo. – Apontei para a mesa que Marcy cortou.

Ela partiu outra parte da mesa ao meio, mas nada de incomum. Então ela levou a mão até aquela fumaça azul que saia de sua espada.

— É gelado. – Ela disse olhando para mim.

— Então é óbvio Lua, você tem o poder do gelo. – Yato disse usando o “apelido carinhoso”

— Então vamos testar. – Ela apontou para o sapato dele e o congelou. – Olha deu certo.

— Mas Lua, não são só essas suas habilidades não. – Disse.

— Eu sei. – Respondeu.

— E lembrar de que alguns minutos atrás você disse que ela era chata. – Draco sussurrou no meu ouvido.

— Mas ela é. – Respondi.

— Você que provoca demais. – Ela estava ajoelhada no chão apoiando-se no sofá.

— É ele é bem chatinho... – Marcy me provocou.

— Ele parece chato. – Pietro disse.

— Olha aqui seu...

A Lua invocou a espada dela na minha frente.

— Olha quem já se entenderam. – Chica passou correndo com a Toy Golden.

— Não Chica, eu ainda vou continuar implicando com esse aqui de vez em quando. – Respondeu a Lua.

— Pietro-Kun, você sabe onde fica os quartos? – Perguntou Marcy.

Pietro assentiu e a chamou para cima.

— Parece que... sua namoradinha foi embora. – Disse Yato.

— Então cadê as meninas bonitas daqui? – Perguntou Draco.

— PELO AMOR, SÓ TEM MENINA BONITA AQUI, ATÉ A LUA É BONITA! – Eu quase surtei.

— Estou lisonjeada. – Ela sorriu.

Bonnie entrou na Pirate Cove me acordando, não era nem meia noite ainda.

Eu quase dei um murro na cara dele por me acordar assim do nada.

— Só me segue. – Ele disse.

— Que gay. – Respondi.

— Dane-se vem logo.

Ele estava me levando para fora do castelo.

Eu não sabia o que estava acontecendo nem o motivo de estarmos aqui fora. Mas, pela cara do Bonnie parecia importante. Então assim prosseguimos.

Ele me levou para aquele carrossel quebrado.

— Tá e ai?

Ele mandou eu calar a boca e esperar alguns segundos.

Logo depois um brilho forte surgiu e me cegou por alguns segundos. E algo me surpreendeu, o carrossel estava ligado e funcionando perfeitamente.

Bonnie! Você voltou e trouxe um amiguinho!” uma voz alegre disse.

Vai brincar comigo agora, não vai?”

— O que é isso? – Perguntei boquiaberto.

— Érn... carrossel. Eu não posso brincar... hoje... Mas, eu prometo que vou brincar com você em breve.

Eu quase estava em tempo de gritar “você é louco”

Mas a voz de Cindele atrapalhou, ela estava perguntando por nós e os shadows estavam carregando mais quatro pessoas.

Eu e Bonnie saímos correndo como o flash para o castelo.

Chegamos lá e Cindele apontou para ficarmos do lado de Pietro.

— Eu trouxe as últimas pessoas. – Ela fez uma cara triste.

Suspiros de alívios dominaram o local.


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Notas finais do capítulo

Comentem :v
E além disso, tem algumas pessoas mandando fichas sendo que eu não posso aceitar mais ;u;
(Eu acabei passando do limite de fichas abrindo vagas a mais)