Preato - The Rift: NeoGEN — INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 7
Capítulo VI: Nossa Bestialidade


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEI AMORES, OLHA ELEEEEEEE
Não, não gosto de BBB. Enfim, estou de volta com mais um capítulo. Estou sem criatividade para ficar falando aqui, então leiam e se deliciem ;)



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— Capitão, o Aden precisa de reparos. – Disse Claire.

Alex deixou Luna deitada e foi até a sacola de equipamentos. Lá, junto com as peças do portal, havia as peças que ele queria. Eram partes robóticas que serviam como próteses para Aden que, inconsciente, estava deitado no chão, com sua carcaça mecânica destruída. As partes que Alex pegou consistiam num chip de grafeno que substituiu outro que ficava abaixo da proteção a qual formava sua cabeça. O braço mecânico de Aden foi removido e recolocado por um dos soldados que era especializado nesse tipo de engenharia. Através do maçarico criado por Foster, o bravo guerreiro ia removendo as partes antigas e soldando as partes novas. Até que, depois do corpo completamente refeito, o soldado diz:

— Senhor, tudo pronto, ele deve despertar em algumas horas, mas precisa de calor. E outra coisa: pode ser que haja danos de interface, pois, de alguma forma aquele monstro danificou o local de encaixe do chip, tive que soldar alguns fios soltos, por isso não garanto a estabilidade completa do robô.

— Tudo bem, soldado. Excelente trabalho. – Agradeceu Alex.

Claire ficou próxima a Aden, aquecendo-o pela sua pirocinesia para que seu sistema fosse religado com sucesso. Alex deitou Luna em seu colo e alisou os cabelos dela.

— Alex. – Chamou Rosie – Alex!

— Oi, desculpa. Viajei agora. – Disse Alex.

— O que a gente vai fazer?

— Vamos... Vamos andar.

— Mas vai escurecer.

— Mais um motivo para caminharmos logo. – Alex colocou Luna deitada novamente e voou para dar a ordem – Soldados! Sei que estão cansados e desanimados pelas baixas que tivemos. Muitos de seus amigos e irmãos de guerra jazem no chão ao qual pisamos, mas não podemos desistir. Aquelas vidas precisam de nós, somos a única esperança deles e se não formos fortes o suficiente para morrer lutando, então não somos dignos de voltar para casa. Por isso, animem-se, tomem suas armas, seus terços, orem aos seus deuses e vamos continuar.

Era evidente a tristeza e o desânimo no rosto dos soldados. Eles nunca poderiam imaginar que o perigo que lhes era dito antes de embarcarem era tão intenso. Nem mesmo os jovens saberiam o que lhes podia acontecer. Estavam todos cansados, todos quase levantando a bandeira e se rendendo àquele planeta que fedia a morte. Mesmo com o desejo de voltarem para casa, elessabiam que tinham uma missão para cumprir e mesmo que não fosse um verdadeiro capitão do exército, Alex ele sabia que era nele em quem os soldados confiavam e obedeciam, mesmo diante a grande probabilidade de a morte os abraçar eternamente a cada passo que davam no chão.

Eles andaram por alguns metros até que a noite os cobriu com seu manto de escuridão. Mandrakia meio a eles iluminando o caminho utilizando uma esfera de luz como um grande farol que pairava sobre a cabeça da multidão de homens e mulheres que carregavam seus pesados equipamentos com dor não apenas física, pois seus corações já começavam a ficar sem esperança apesar do discurso motivacional de Alex.

Ao adentrarem numa mata virgem, Alex decide acampar por ali mesmo junto com seus soldados que começavam a preparar suas camas.Foi quando um barulho de folhas e galhos se quebrando os assusta.

— Mandrak, diga que são animais comuns. – Disse Claire.

— Eu não sei o que é isso. – Respondeu Aragor.

Eles então avistam algo a frente, Mandrak ilumina, porém as folhas e árvores permitiam que apenas a silhueta de algum animal de grande porte fosse vista. De repente, num salto, o animal se revela uma espécie de Tigre Preatoniano. Seu olhar raivoso e sua expressão animalesca deixaram os jovens em estado de alarde. Os soldados engatilharam as armas, Claire inflamou seu braço direito e Foster pegou sua espada. Foi nesse momento que o grande animal partiu para cima dos jovens, porém, quando os soldados iam começar a atirar, algo sai em meio à mata, rolando e parando na frente dos jovens.

O animal para em frente a uma mulher que trajava vestes que consistiam numa roupa longa semelhante a vestes tribais, porém quase transparente e feito com material semelhante a linho. Seus cabelos cor ébano caiam sobre suas costas amarrados por uma trança que deixava dois ramos do mesmo solto em cada lado de seu couro cabeludo. Um grande colar tribal de quatro divisões adornava seu pescoço caindo até a região do busto. Braceleiras longas cobriam praticamente toda a extensão de seus antebraços e, em seus pés, sandálias protegiam os ligeiros pés da mulher que enfrentava o grande tigre de três metros que a olhava com a mesma fúria que olhava para os jovens. Armada com uma espada em suas costas, ela estendia sua mão direita para todo o esquadrão, porém seus olhos fitavam o grande animal que parecia sedento por sangue.

— Não atirem! – Ordenou Alex.

O animal olhou para Alex e deu dois passos indicando um possível ataque, porém a mulher interviu e disse algo que não parecia um idioma normal, o que fez a fera parar. Ela então se aproximou do grande tigre e foi lentamente colocando suas mãos no rosto do mesmo, acalmando-o lentamente como se estivesse o encantando com magia. O animal tentava resistir ao som da mulher que parecia cantarolar algo para ele, até que o tigre colossal deita e rola para o lado, deixando sua barriga a mostra para a moça acaricia-lo. Ela ri enquanto faz cócegas no animal que parecia sorrir com o prazer oferecido pelas mãos delicadas da moça que passavam pela barriga dele.

— Só pode ser brincadeira. – Disse Alex.

Ela então olhou para o jovem e parou de mexer com o tigre. Ela disse algo ao animal e o mesmo tornou a voltar por onde havia saído. Ela então manteve certa distância e falou com eles.

— Quem vocês ser? – Indagou a mulher.

— Nós viemos da Terra. – Respondeu Rosie – Não queremos confusão.

— Disso sei eu. – Respondeu a mulher – Sou Raysha Leonis, dos Oásis do Bestiais Sacerdotisa. De que vocês terra vieram?

Está difícil entender com ela falando desse jeito.— Pensou Rosie – Nós viemos do Planeta Terra.

— O quê?

— Ah chega. – Disse Claire – Nós somos de outro planeta senhorita “fala errado”, estamos aqui numa missão de busca. Você viu algum ser humano por aqui? Se você não sabe seres humanos são pessoas parecidas com nós.

— Eu vi não ninguém. – Respondeu a moça – Procurando estou aqueles que por destruíram Yerkis, da Guardiões Árvores.

— Greenpeace? – Disse Foster em voz baixa fazendo Claire rir na tentativa falha de segurar o riso.

— Nós sabemos quem está fazendo isso. – Respondeu Alex.

— Sabem vocês? Então ajudar me podem. Foram aonde eles?

No fundo, um soldado cai desmaiado e é ajudado pelos outros. A mulher correm em direção a ele e todos lhe apontam armas, fazendo com que ela pare e dê dois passos para trás.

— O que fazer vocês vão? – Perguntou ela, assustada. Seus olhos mudaram de cor para azul claro.

— Soldados, abaixem as armas. – Ordenou Alex.

Ela então foi até o soldado e viu o porquê ele havia desmaiado. Um pedaço de madeira havia grudado em seu pescoço. Ela removeu o pedaço e entrou na mata. Todos se entreolhavam.

— Que porra foi essa? – Perguntou um dos soldados

De repente ela volta com três pétalas grandes de flores diferentes das quais, ao agachar-se próximo ao soldado, espremeu-as e ao sair uma seiva das mesmas, pingou sobre o ferimento, pressionando a ferida com as pétalas e, após alguns segundos o soldado abriu seus olhos, assustado e mirando com seu rifle para a mulher. Ele então tocou seu pescoço e, após tirar as pétalas, viu que a ferida parecia ter se curado mais rápido. O soldado abaixou sua arma e a mulher se levantou e olhou para todos eles.

— Cansados parecem vocês. Venham comigo.

Eles se entreolharam enquanto a mulher ia andando em meio à mata.

— Devemos segui-la? – Perguntou Rosie.

— Temos outra opção? – Respondeu Alex – Se ela controlou o tigre e curou o soldado ela pode fazer várias coisas de útil. Fiquem atentos e não agridam a natureza.

— Por quê? – Perguntou Claire.

— Algo me diz que não será boa coisa, para ela e para nós.

Eles então seguiram a mulher que passou por entre o bosque que abrigava árvores que possuíam espécies de janelas e marquises onde havia pequenos seres que os observavam. Raysha parou antes de chegarem às árvores e pegou um galho que estava no chão, ela então o partiu no meio e os colocou frente a duas árvores das que possuíam as janelas em seus troncos e, de seu bracelete, tirou uma espécie de corda de nylon e amarrou em cada um nos gravetos, unindo-os. Ela então tirou sua espada e colocou no fio alongado que serviu como uma espécie de arco fazendo da espada uma flecha da qual, quando ela soltou, foi direto numa brecha de cor alaranjada em uma árvore bem à frente deles. Os seres então viram que se tratava da moça em questão e a coloração das janelas mudou de laranja para roxo e autorizaram a passagem dos mesmos, olhando para cada jovem e soldado com curiosidade.

Após passar pelos seres que atuavam como sentinelas das árvores eles encaminharam-se até a beira de um enorme rio. Raysha assoviou e de repente, do rio, surge um ser parecido com um dinossauro, apoiando sua cabeça na terra para que ela e os outros subissem.

— Ser esse Pomel. Ele guiar nos vai outro rio para lado. – Disse a mulher

Após subirem, o ser aquático os guiou até o outro lado do grande rio, e os colocou em segurança na terra. Após chegarem à terra seca, Alex indagou a mulher.

— Como sabe que não somos uma ameaça?

— Vi eu verdadeira a ameaça. Pessoas povo seu do foram pelos capturadas invasores. Quando estavam disseram que atrás deles, vi não que representavam ameaça.

Após alguns minutos de caminhada silenciosa eles chegaram a uma floresta de cogumelos. Todos olhavam admirados o festival de cores vivas que eram os inúmeros cogumelos que estavam dispostos em todos os lados. Criaturas parecidas com insetos voavam e pairavam sobre os ombros e cabeça dos soldados que continuavam andando e olhando tudo ao redor. Ao chegarem numa espécie de vila, são avistados pelos inúmeros moradores. Eram seres de diversas formas, alguns parecidos com centauros, outros com arcontes, fadas e muitos outros. Todos olhavam para os jovens, alguns com insegurança, outros com ternura e muitos outros com ódio. Eles comentavam entre si, semelhante ao que faziam os jovens.

— O que é isso? – Perguntou Foster.

— É isso Oásis dos Bestiais. – Respondeu Raysha.

— Seria uma frase ótima se ela soubesse falar corretamente. – Comentou Claire.

Eles passaram por entre os seres, alguns evitavam o contato visual, outros os encaravam com o ódio quase se personificando.

— Por que estão com essa cara? – Perguntou Alex.

— História a será contada. Siga apenas me. – Respondeu Raysha.

Ao se aproximarem numa espécie de templo, os soldados feitos de rocha deram espaço aos soldados e jovens que entraram após Raysha. Frente à porta de entrada estava um homem assentado olhando Raysha entrar no templo. Ele então se levanta de seu trono e, ao dar alguns passos, sua expressão de felicidade muda drasticamente.

Após exclamar algo em alta voz, imediatamente apareceram soldados  com cabeça e corpo de touro, chifre parecido com o de um carneiro, armadura de metal e machado medieval. Eles cercaram os jovens e os soldados que apontaram suas armas para os mesmos.

Raysha dialogou com o homem enquanto ele olhava para os jovens. Após mais de um minuto de diálogo, Alex ficou impaciente.

— Ah pelo amor de Deus. Escute aqui: meu esquadrão está precisando de cuidados assim como minha amiga aqui. Se fôssemos uma ameaça já teríamos derrotado vocês há muito tempo como fizemos com os “Yernãoseioque”. Não sei se você entende minha língua, mas se entende então você sabe do que somos capazes. Não queremos guerra, queremos ajuda.

Raysha aparentemente traduzia tais palavras para o homem que parecia inflexível. Nesse momento Luna despertou e Alex a sentou no chão.

— Lu, Lu, ei, calma, está tudo bem. – Disse Alex.

— O que aconteceu? – Perguntou Luna desnorteada.

O homem olhou para Luna e arregalou os olhos dando ordem para os soldados a pegarem. Um deles a puxou pela perna, fazendo Alex se enfurecer e o socar, jogando-o contra a parede. Os demais então partiram para cima, assim como o homem, foi quando Mandrak cegou a todos os inimigos.

Ao ter sua visão recuperada, o homem que antes conversara com Raysha, agora estava com a espada dela nas mãos de Rosie sendo pressionada contra seu pescoço e os demais soldados miravam com seus rifles nos soldados do tal indivíduo que se encontrava em apuros.

— Escuta aqui: nós não somos a ameaça. Não queremos guerra, queremos encontrar o nosso povo...

À medida que ela falava, Raysha traduzia para o homem.

— Então para com essa palhaçada porque se quiséssemos te matar, seu sangue já estaria escorrendo por essa espada e jorrando no chão.

Após alguns segundos ela soltou o homem e devolveu a espada para Raysha e voltou para seu esquadrão. O homem então olhou para Raysha e ela fez sinal de conformidade. Ele dispensou seus soldados e, através de Raysha começou a falar:

— Vocês vieram nessa terra, destruíram a natureza e dizem que não são a ameaça?

— Não tivemos a intenção de causar mal. – Disse Alex – Viemos aqui através de um portal. Somos da Terra, um planeta que era conectado a esse pelo mesmo portal que entramos, porém, Taurus, o Rei, queria destruir nosso planeta. Ao ganharmos alguns poderes, conseguimos derrotá-lo. Isso resultou na destruição do portal e a conexão entre o nosso planeta e o seu se rompeu. Não temos culpa de nada do que fizemos.

— Vocês vieram destruindo a natureza há milênios, porém, após a destruição do portal, tudo desmoronou e agora em nosso mundo há apenas trevas e seres selvagens que estão sendo destruídos por raças malditas que nos querem mortos. Então o que vocês querem? Querem nosso planeta para vocês?

— “Mals” – Disse Claire – Espera, como ela falou tudo certinho agora?

— Viemos aqui numa missão de resgate aos terráqueos que ficaram aqui da primeira vez que viemos. Nós os chamamos de Remanescentes, não queremos causar mal, só os queremos para voltar ao nosso lar. – Respondeu Alex.

— Por que acham que essa história vai colar?

— Porque se tivéssemos vindo para cá para fazer mal, teríamos inventado uma desculpa bem melhor.

— Esse é seu melhor contra-argumento?

— Essa é a minha verdade, você pode acreditar ou tentar nos matar, algo que não irá conseguir como viu há alguns minutos.

O homem olhou para Raysha e abaixou a cabeça, pensativo.

— E o que procuram aqui?

— A moça aí nos disse...

— Ei! Moça sou eu não. Sou eu a Sacerdotisa Bestiais dos. – Interrompeu Raysha.

— Você pode ser até mesmo o R.R Soares cantando “Estou seguindo a Je”... – Disse Foster.

— Charlotte, calada! – Disse Alex – Enfim, ela disse que tem informações sobre os invasores, aparentemente eles estão com os nossos humanos. Precisamos ir até eles para recuperá-los.

O homem riu.

— Isso é loucura. – Disse ele através de Raysha.

— Vocês falam com animais, vocês têm aparências bizarras e as árvores atacam as pessoas. No meu planeta isso sim é loucura.

— Não, não é em relação a isso. Vocês estão procurando a morte certa. Por que eu deveria ajuda-los a se matar?

— Não estamos procurando por sanidade, já estamos numa cachoeira de maluquice indo até um abismo de morte do qual temos apenas uma chance de nos agarrar à borda de sobrevivência e é exatamente o que iremos fazer. Se quiserem nos ajudar, bem, se não puderem, então lamento, mas não vou perder um tempo da porra com conversa fiada com um homem que comanda um monte de boizinhos assustados com luz forte. Venham, vamos. Perda de tempo.

Enquanto davam as costas, a mulher falou algo com seu pai e correu, utilizando os cipós no teto do templo para chegar à saída antes de Alex.

— O que foi agora? – Perguntou Alex revirando os olhos.

— Muito estão longe irão não jeito do que vocês. – Respondeu Raysha – Esquadrão e seu cansado está ferido.

— Isso é problema nosso.

Raysha tirou de sua alforja uma rodinha de plástico aparentemente de um carrinho de brinquedo.

— Eles quando e vieram capturaram um igualgrupo vocês, vi eu criança uma cair isso deixando. Olhou mim para ela olhar de com um e medo insegurança enquanto árvore segurava-se numa, puxada por sendo um deles. Destruíram eles Floresta a Ulike. Prometi contra vingança eles e vocês se ajudarem mim a fazer ajudarei eu também a recuperar humanos os.

Os jovens se entreolharam e Alex então cedeu.

— Certo. Aceitamos sua ajuda.

— Ótimo. – Disse Raysha pegando uma espada feita de pedra e fazendo um corte na palma da mão, nas linhas referentes à linha da vida, linha do coração, e linha do destino. Ela fechou a palma da mão e pegou a mão de Alex que retraiu seu membro.

— Ei, que porra é essa? – Perguntou Alex.

— O quê? – Perguntou a mulher.

— O que está fazendo e o que quer fazer com minha mão?

— Ritual é isso do povo meu. Significa temos que uma vida promessa de que romperá jamais morte até chegue que.

— Ok... – Disse o jovem dando a mão de volta à mulher que fez os mesmos cortes e juntou a mão dele e dela, entrelaçando os dedos. Ela beijou a mão dele e ele beijou a mão dela.

— Porque jurar com o dedinho mindinho é coisa de poser agora. – Comentou Rosie.

— Fica na sua. – Disse Luna.

Após isso eles foram conduzidos para uma espécie de alojamento onde Raysha chamou algumas “enfermeiras” que utilizavam ervas medicinais para curar as feridas dos soldados que, cansados, caíram em sono profundo. Nesse momento Aden desperta de seu sono virtual. Como seu sistema ainda estava focado na batalha, ele saltou e transformou seu braço em um canhão de plasma e apontou para Claire que nem sequer reagiu.

— Calma dorminhoco. Está tudo bem. – Disse ela.

— O que aconteceu? – Perguntou Aden.

— Você tomou todas e dormiu e agora está de ressaca.

— Está me comparando a algum alcoólatra?

— Não, por que estaria?

— Isso seria indício de ironia na sua fala?

— Como voc...

— Aden! – Exclamou Rosie abraçando o robô – Você está vivo! Ah, e obrigada.

— Qual seria o motivo do agradecimento?

— Você me salvou.

— Fiz meu trabalho.

— Sim, claro.

Raysha apareceu e disse para as jovens:

— Have... Isso o é que? – Perguntou ela olhando para Aden.

— Esse é Aden, o robô. - Respondeu Rosie – Ele é nosso passaporte de volta ao nosso planeta.

— O é que robô?

— São protóti...

— Psiu. – Assoviou Claire – Ela não vai entender. Deixa que eu explico: robôs são pessoas feitas de lata com cérebro em forma de chip que funciona como o nosso cérebro, só que bem mais rápido e guarda muito mais informações.

— Isso estupendo é! – Disse Raysha com fascínio, tocando em Aden, dando pequenas batidas com o nó dos ossos sesamóides constatando a resistência do material que formava o robô – Uau. Como dizendo estava eu, haverá festividade uma do chegada de no Oásis centro. Apresentar vocês iremos.

— Obrigado pelo aviso iremos assim que... – Disse Rosie.

— Iremos? Já estou indo. – Disse Claire – Estou com mais fome que a África inteira.

Claire foi com Raysha para fora da tenda, deixando Aden e Rosie sozinhos.

— Agora minha memória está sendo restaurada. – Disse Aden.

— Ótimo, porque eu queria ter perguntar uma coisa. – Disse Rosie – Vai parecer meio estranho eu perguntar isso, mas... Quando você estava olhando para mim, caído no chão, você... Sei lá, sentiu alguma coisa?

— Qual o motivo da pergunta?

— Curiosidade.

— Não, não senti. Robôs não foram programados para sentir nada e seria melhor para mim se continuasse assim.

— Por quê?

— Sentimentos são fraquezas, as suas fraquezas, humanos.

— Entendo seu ponto de vista, porém, nós fazemos coisas extraordinárias quando estamos com raiva, medo ou quando amamos alguém.

— Eu não diria “coisas extraordinárias”, o sentimento acaba inibindo o racional, fazendo com que nos momentos de extrema irracionalidade, vocês acabam tomando atitudes que desafiam as leis de seus próprios corpos, porém nem sempre isso é acaba bem. O amor é um exemplo claro disso. Ele é a maior enganação de todas. Vocês dizem amar, mas geralmente fazem isso para suprir uma necessidade egoísta de ter alguém por perto por se acharem incapazes de serem plenamente felizes consigo mesmo, daí buscam alguém que possam se apossar utilizando instrumentos de fachada como casamentos e namoros dos quais se apropriam por esses oferecerem a sensação de satisfação por ter uma companhia supostamente amorosa. Isso quando não o fazem para mostrar a outras pessoas que vocês têm uma companhia como se fosse um quesito social de que a pessoa em questão dispõe de alguém que a faz feliz porque ela sozinha não consegue. Diga-me: o que você conhece sobre o amor? Você já amou alguém? Explique o que é amor.

— Aden, isso não é uma redação de exame nacional de ensino médio. O amor não pode ser quantificado ou simplesmente explicado e definido como algo além de um sentimento abstrato...

— Sim, ele pode. Amor é, segundo dicionários, um sentimento de afeição que se tem em relação a outra pessoa, um vínculo emocional que se cria com alguém que compartilha da mesma coisa. Há também o amor ágape, amor fíl...

— Aden, esqueça a filosofia e sociologia. Você nunca vai entender o que é amor através dos dicionários. O mais próximo que se pode chegar da definição de amor é a partir de metáforas das quais você não entenderia por ser um robô. Para entender o amor, você tem que sentir, por mais cliché que essa frase possa parecer por conta dos crentes que a utilizam para falar de Deus, essa acaba sendo a verdade. Amor deve ser sentido, assim como carinho, afeto, renúncia e outros sentimentos dos quais um homem de lata infelizmente não entenderá.

Rosie se levantou e, antes de sair, lembrou de algo.

— Espera aí. Quando você estava todo estropiado no chão você me perguntou se eu me machuquei. Você não é médico e nunca havia feito essa pergunta para alguém, nem mesmo com Capitão você fez uma pergunta assim. O que significa que naquele momento eu tive uma relevância para você, mais do que o normal. A pergunta é: por quê?

— Eu não tenho resposta.

— Viu? Talvez você não seja tão robô assim.

Rosie saiu da tenda e foi procurar Luna que estava sentada ao lado de Foster e Claire.

— Ué, estão de bem, crianças? – Perguntou Rosie.

— Eu fico mais calma quando estou comendo. – Respondeu Claire, mastigando um pedaço da maçã preatoniana que tinha o triplo do tamanho de uma maçã terrestre.

— E mais gorda também.

Claire mostrou o dedo médio para Rosie.

Foster limpava sua espada enquanto Luna brincava atirando pedregulhos ao léu.

— Está melhor, Lu? – Perguntou Rosie.

— Acho que sim.

— Eu te conheço. O que aconteceu?

— Nada.

Rosie cruzou os braços e cerrou os olhos.

— Não me olhe assim. – Disse Luna.

— Vem cá. – Disse Rosie puxando a amiga.

— Espera! – Disse Foster pegando um celular – Pronto, podem começar, vou postar no RedTube.

— Ah claro, vem cá delícia. – Disse Rosie fingindo beijar Luna que se afastou enquanto ria.

Rosie e Luna foram até um canto.

— Pode falar.

— Que saco hein! – Suspirou Luna – É porque Alex me mostrou umas marcas em seu braço.

— Que marcas?

— Demi Lovato...

— Eu não acredito. – Disse Rosie colocando as mãos na boca, completamente surpresa.

— Eu também não acreditei. E, além disso, ele me disse algumas coisas que... Eu sei lá. Só sei que isso mexeu comigo.

Rosie olhou para ela com uma expressão maliciosa.

— Nem vem, sua piranha.

— Que foi, Lu? Falei nada.

— E precisou? Essa sua cara de quem quer dar já indicou tudo.

— Pelo menos eu não quero dar para o amigo do meu ex-crush.

Luna fez uma expressão de desagrado.

— Não, não foi isso que eu quis...

— Não me interessa agora. Pense o que quiser, mas eu não gosto do Alex e jamais esqueci o Neo se é isso que quer saber. Muito menos transei com o filho do meu chefe para ganhar a vaga de estagiária.

— Vo-Você... Você ent...

— O que foi, Ro? Não gostou? Que bom, estamos quites agora.

Luna saiu da presença de Rosie            que ficou abismada com a atitude da amiga. Nesse momento Alex e Aden apareceram ao lado de Rosie e o jovem Capitão perguntou:

— Tudo bem?

— S-Sim, tudo bem. – Respondeu Rosie.

— A festividade vai começar agora. Vamos.

Rosie foi até a entrada da tenda que dava acesso a um espaço circular onde estava presente as inúmeras raças de bestiais, incluindo alguns seres aéreos que ficavam anexado aos galhos das árvores. Quando os jovens entraram, todos os olhavam, alguns ainda com ódio em seus rostos.

O homem do templo entrou após os jovens e sentou-se em um trono preparado para ele. Após sentar-se, ele pronunciou algumas palavras, até que Claire se cansou e perguntou a Raysha:

— Pode traduzir para nós? Mas tipo: fala as coisas direito.

— Não enche o saco. – Disse Rosie.

Após terminar seu discurso, os habitantes levantam sua mão esquerda e cortam a palma dela, derramando o sangue de suas mãos no solo gritando alguma coisa. Eles então foram até os jovens com suas mãos meladas de sangue.

— Vocês não estão querendo que eu corte minha mão de novo, não é? – Perguntou Alex.

Ao se aproximar, os mais velhos de cada uma das espécies que se denominavam bestiais, eles pegaram o sangue que escorria em suas mãos e passaram verticalmente na testa e queixo dos jovens e horizontalmente nas bochechas deles. Ao chegar emAden, eles procuraram feições humanas no mesmo, mas não acharam, então decidiram passar ao redor das órbitas do robô que se manteve imóvel.

— Que nojo. – Comentou Foster – Quando poderemos lavar?

— Cala a boca. – Disse Claire.

— Partir pronto para amanhã estaremos. – Disse Raysha.

— Estaremos? – Perguntou Alex – Acho que ela está confundindo mais do que a ordem das palavras. “Nós” não inclui você, não sei se percebeu.

— Promessa fizemos uma.

— A promessa foi você nos ajudar clinicamente e nos hospedar, não estava nos nossos planos uma comitiva de recepção e muito menos suas habilidades de falar com gatinhos grandes e de pilotar jacarés mutantes.

— Promessa foi a vingança ajudar a minha na humanose recuperar euajudaria vocês para os.

— Alex. – Disse Luna – Ela está certa.

— Ah que desgraça! –Murmurou o jovem Capitão – Ok, está certo. Partiremos ao amanhecer.

Os jovens se encaminharam às tendas preparadas para servirem de leito. Luna deitou-se para dormir, assim como Claire, Foster, Mandrak e Rosie.

— Aden, você dorme? – Perguntou Rosie.

— Não, ficarei de vigia. Pode descansar. – Respondeu o homem de lata.

— Boa noite... Espera, eu dei boa noite a um...

— Boa noite, Rosie.

Rosie se calou e deitou, com um leve sorriso no rosto.

Alex sentou-se ao lado de Raysha e conversou com a mesma.

— Quem ou o que são vocês? – Perguntou jovem.

— Bestiais somos os. Natureza nascemos com a junto, antiga somos a mais raça Preato de. Raças temos diversas, porém sacerdotes apenas possuem habilidades determinadas. Guardiã sou natureza da. Função minha de  natureza equilíbrio é manter. Nomes de muitos chamados fomos, mágicos, bruxos e sobre muitas lendas nós criadas foram. Que digamos pacificamente vivemos porque portadores somos algo de animalesco. Olhe. – Disse ela levantando suas vestes revelando uma cintura praticamente perfeita e desenhos tribais em suas costas – Essa identifica marca a é nos que.

— Que coisa animalesca seria essa?

— Coisa que descobrir espero nunca de capazes que vocês sejam.

— Então vocês são uma raça primitiva considerada guardiões da floresta. E por que vivem em um lugar tão isolado?

— Conta por do caos Rei causado pelo. Sagrada terra essa é motivos e por outros.

— Entendo. Olha, você não precisa vir conosco, eu tenho certeza que seu povo precisa de você.

Invasores desde chegaram que, eles natureza destruindo têm, parados ser eles precisam e vocês chance talvez com tenhamos uma disso impedir de.

— Entendo. Bem, nós já estivemos aqui uma vez. Viemos para cá acidentalmente através de um portal e aconteceram várias coisas. Resumindo: ganhamos poderes e usamos para sairmos daqui só que...

— Que...?

— Só que no processo eu acabei perdendo pessoas muito especiais para mim.

— Mãe minha morreu anos dez tinha quando eu. Arion, pai meu, que disse morreu ela humanos das magias dos culpa. Ódio isso por tanto tem humanospelos ele. Doente ficou grávida ela quando de estava mim e nasci morreu quando ela eu.

— Sinto muito. – Disse Alex enxugando um lágrima que caía dos olhos de Raysha enquanto os olhos da mesma mudavam de cor, indicando tristeza.

— Bem está tudo. – Disse ela pegando na mão de Alex – Irmos dormirmos melhor. Dia amanhã um cheio será.

— Boa noite, Raysha.

TonaElk, UliJelk.

— O quê?

— “Boa noite, meu querido”.

Alex sorriu e foi-se dormir. No dia seguinte, Aden os despertou e os jovens se arrumaram. Rosie pegou uma pasta de dentes e um galho de árvore e mostrou para Foster.

— Vai, faz tua magia aí. – Disse Rosie.

— E se eu não quiser? – Perguntou Foster.

— Então vai ficar todo mundo com esse seu bafo de gente morta.

Foster imediatamente transformou o galho de árvore em uma escova.

— Obrigada querida. – Agradeceu Rosie.

Todos menos Aden e Mandrak então pegaram galhos de árvores e mostraram a Foster.

— Não sou o Criss Angel. – Disse Foster transformando os galhos em outras escovas.

Alex pegou seu bastão e inverteu o fogo que inflamava o instrumento e deu água a todos para lavarem suas bocas. Após escovarem os dentes, os jovens se encontraram com os soldados que já estavam de pé e alinhados.

— Soldados! – Disse Alex.

— Ah Uh! – Responderam os bravos guerreiros.

— Partiremos novamente para o perigo desconhecido. A essa altura vocês já devem saber que aqui a coisa é séria. Muitos de seus irmãos e irmãs de guerra morreram no processo. Vamos honrar a bravura deles com nosso esforço e nossa determinação. Aqui só os fortes sobrevivem, então sejam fortes e não vacilem. Entendido?

— Sim senhor, Capitão!

— O que nós somos?

— Esquadrão NeoGEN!

— Eu não ouvi.

— Esquadrão NeoGEN!

— Mais uma vez soldados!

— ESQUADRÃO NEOGEN!

Alex olhou para os jovens e deu a ordem para que fossem caminhando.

Eles então partiram junto com Raysha em sua missão, recebendo uma chuva de pétalas que derretiam e evaporavam imediatamente à medida que tocava a pele quente dos heróis que caminhavam sob o intenso calor. Eles voltaram pelo mesmo caminho em que vieram. Então pegaram um caminho alternativo indo por um bosque que tinha uma densa neblina. Foi quando eles avistaram um homem caminhando com um cachorro ao lado. O homem parou sentou-se próximo ao tronco de uma árvore. O cão lambeu o rosto do homem que parecia ser seu dono. Os jovens se escondiam através da invisibilidade feita através de Mandrak porque não sabiam se eles apresentavam risco.

Porém, o cachorro começa a latir em direção aos jovens, como se estivesse latindo para fantasmas.

— Quem está aí? – Pergunta o homem de cabelos negros espinhados e bagunçados.

Os jovens e o esquadrão continuam em silêncio. De repente o homem some. Eles o procuram com os olhos em todos os cantos, após alguns segundos, julgando que o mesmo se foi, eles desistem da invisibilidade.

— Talvez fosse apenas um menino assustado. – Disse Alex – Venham, vamos andando.

Eles então continuaram a caminhada até que os soldados começaram a chamar Alex, pois não conseguiam se mexer.

— Senhor, tem alguém aqui. – Disse Aden.

De repente, do céu, surge o mesmo homem, caindo no meio dos soldados, jogando-os a vários metros de distância. Ao redor de seu corpo, cristais saíam do chão. Alex pegou seu bastão e todos eles se colocaram na defensiva.

— Não queremos briga. – Disse Alex.

— Você não vai me pegar vivo JK! – Disse o homem olhando para Aden.

— JK? Cara, não é nada disso. Nós... – Falou Claire.

— Já chega desses seus truques invasores malditos!

De repente o homem parte para cima deles. Alex se prepara para golpeá-lo, mas Raysha intervém e simplesmente imobiliza o homem, jogando-o no chão.

— Queremos nós machucar não você. – Disse Raysha.

— Vocês já foram melhores. – Disse o homem.

De repente ele some da vista dos jovens novamente. Ele então reaparece atrás deles, sentado em seu cachorro que corria numa velocidade surpreendente. O cachorro então se transforma numa espiral negra. O homem pulou para trás e correu após o cão-espiral que destruiu com facilidade o escudo de Luna e de Aden. Mandrak tentou cegá-los, mas o cão transformou toda a região em uma escuridão tão densa que foi incapaz de ser dissipada. Os jovens não enxergavam nada à meio palmo. Luna e Aden usaram seus sonares telepático e eletromagnético respectivamente e sentiram que um perigo estava por vir. Aden empurrou a todos para trás enquanto segurou um enorme cristal que tentou empalar os jovens. O robô parou o movimento do cristal que subia deixando o robô a metros do chão, foi quando o cachorro girou em espiral e bateu no robô, jogando-o com violência contra quatro árvores. Isso entristeceuRaysha por ver a natureza ao redor sendo destruída. Sua íris mudou de cor e ela decidiu partir para cima do homem. Ela tentava golpeá-lo, porém ele se teleportava várias vezes escapando dos golpes da linda moça que vestia sua roupa de batalha.

Os soldados atiraram contra o cachorro que se demonstrou intangível aos tiros dos mesmos. Raysha viu isso e gritou:

— Não! Atirem não cachorro o contra!

O homem aproveitou a distração de transformou sua mão direita em um cristal e socou Raysha. Alex, ao ver que ela havia sido golpeada, partiu para cima dele. O jovem capitão tomou seu bastão e utilizando táticas de lutas marciais tentava sem sucesso atingir o homem. Até que o jovem viu que seria inútil e tentou congelá-lo, porém o homem destruiu o gelo por conta de cristais criados em todo seu corpo. Alex aproveitou que ele havia destruído o gelo e tentou socar a face do homem, porém o cachorro controlou a sombra do jovem e, através da umbracinese, quebrou o braço de Alex, deixando-o vulnerável para que o homem pudesse dar sete passos para trás, teleportar-se enquanto correu e ao surgir, socar o jovem com uma força muito superior à sua, jogando-o contra Aden que o segurou. Rosie ficou invisível e junto com Claire e Foster partiu para cima do homem. A jovem conseguiu golpeá-lo e o derrubar. Claire aproveitou que ele havia caído e lançou chamas contra o homem, porém Foster sabia que ele se teleportaria e ficou olhando para trás à espera.

Dito e feito, o homem se teletransportou e Foster lançou sua espada contra o ombro esquerdo do homem que ficou preso à árvore. O cão dele transformou-se numa espiral e foi em direção de Raysha que, através de uma visão quase que metamórfica de uma águia e a agilidade de um lagarto, conseguiu se esquivar do cão e pegar através do que seria sua calda. Ela tentou argumentar com o animal que, por um segundo parecia que iria ceder, porém, ele controlou a sombra da mulher e a jogou contra uma árvore.

O dono do cão retirou com muita dor a espada de seu ombro e teleportou-se novamente.

— Chega de brincar de Jumper. – Disse Claire.

A jovem abriu a boca e deu um grito supersônico ensurdecedor que atordoou o homem. Seu cão se aproximou do dono, porém o animal era mais resistente a esse tipo de som, o que é bem diferente de um animal terrestre que no mínimo teria morrido com a intensidade do som emitido por Claire que aproveitou o momento para lançar chamas contra o homem. O cão, através de sua espiral conseguiu reter todo o fogo ao seu redor e lançou de volta contra a jovem que foi protegida pelo escudo de Luna e a mesma lançou rajadas de energia contra o homem que, não mais atordoado, fez uma barreira de cristais que repeliu as rajadas. Alex levantou-se e colocou seu braço no lugar com a ajuda de Rosie. O braço de Aden transformou-se num grande canhão de plasma e atirou contra o escudo. Simultaneamente, Luna e Claire tentavam destruir a proteção cristalina que o homem havia feito, porém a proteção mostrou-se indestrutível. Mandrak então cavou o chão e foi, pelo solo, atrás do homem. Ao emergir do solo, ele pegou o homem pela perna e o trouxe para baixo.

O cão tentava cavar o solo procurando o dono, até que, de repente, o homem é lançado para fora da terra e Mandrak sai da mesma, revelando ter absorvido o poder do oponente. Então Mandrak prendeu o cão numa redoma de cristal e começou a lançar cristais contra o homem que teleportava-se, desviando de todos eles e alguns ele mesmo destruía.

— Você pode ter meu poder... – Disse o homem teleportando para detrás de Mandrak com seu braço transformado em uma grande lâmina de cristal pontiaguda – Mas só eu sei controla-lo por completo.

Nesse momento, veio à memória de Luna o instante em que Neo assassinou sua amiga à sangue frio. Ela então lançou uma rajada no homem que olhou para ela. O cão, através de sua intangibilidade, saiu da redoma e controlou a sombra de Mandrak, jogando-o longe. Luna então partiu para cima do homem que, apesar do seu teleporte, era vítima fácil, pois a jovem possuía a precognição telepática. Toda vez que o mesmo teleportava, Luna o atingia até que ela o derrubou e Alex o pegou pelo pé, batendo-o repetidas vezes contra o chão. Ele então o lançou ao ar permitindo que Claire lançasse chamas contra ele e Foster criou uma corrente a qual amarrou em sua espada e lançou contra a panturrilha do homem, jogando-o novamente no chão. Luna criou uma barreira cinética ao redor do cão que tentava insistentemente quebrá-la. Antes de cair no chão, Raysha se transformou em um gazela e correu em direção ao homem, ela aproveitou os noventa quilômetros por hora em que estava e, a poucos centímetros do homem, ela transformou-se de volta nela mesma porém utilizou a proporcionalidade da força de um besouro, o que a conferiu um soco quase duas vezes mais forte que o de Alex que foi capaz de quase rachar a proteção cristalina do homem que, atordoado com a força do golpe de Raysha, fora lançado a metros dali.

Enquanto estava tentando se levantar, seu cão transformou-se numa espiral indo em direção aos céus e depois retornou com toda a velocidade contra os jovens. Eles lançavam seus poderes contra o animal, porém nada parava sua velocidade e magnitude. Foi quando eles perceberam que a única alternativa seria correr, mas Aden ficou ali. Ele estendeu seus braços robóticos o mais alto que pôde numa tentativa de parar o cão que via dificuldades em continuar com sua queda. Alex e Mandrak voltaram para ajudar o robô que via seus braços serem amassados pelo impacto, Alex colocou sua mão, mas imediatamente o osso ainda rachado de seu braço causou outra fratura, fazendo o jovem cair de dor. Mandrak então viu que Aden não iria aguentar e segurou o mais forte que podia. Seus braços sofriam cortes assim como sua mão que, quase completamente dilacerada, ainda tentava aguentar.

O homem viu o que ele estava tentando fazer e assobiou para o cachorro que desfez o gigantesco espiral e foi em direção ao dono que se levantava e falava com os jovens.

— Vocês verdadeiramente não são meus inimigos. – Disse o homem – Os invasores utilizam tais máquinas para ser a linha de frente deles, eles jamais se sacrificariam por uma máquina. Ela deve ter uma grande importância para vocês, diferente dos JKs.

Nesse momento, uma criatura passa nos céus e abre sua boca, lançando rajadas de energia aparentemente plásmica contra os jovens. Claire usa sua fonocinese para derrubar a criatura que parecia ser aparentemente mais um animal preatoniano. Raysha corre para socorrer a criatura e ver se ela estava morta, porém não estava, apenas havia desmaiado. Então a mulher começa a prestar cuidados veterinários ao animal. Nesse momento, uma grande sombra surge acima dos jovens e, ao olharem para cima, eles se deparam com um gigantesco dragão branco, que pousa a alguns metros deles. Montando no mesmo, os jovens avistam um homem que desce do grande dragão e para a alguns metros dos jovens.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam de um dos maiores capítulos da fic? Prometo não fazer os outros tão grandes assim, a menos que queiram hahaha.
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Até a próxima!



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