Contos de Mentora Russa - Morte do Gavião Arqueiro escrita por Helem Hoster


Capítulo 11
Medo não é uma opção.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, espero que gostem desse cap. É cheio de emoções. E espero que gostem da historia da Natasha, e entendam a referência. bjus. enjoy.



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— Espera. – Sophie interrompeu.

— O quê? – Lena perguntou.

— Vai demorar muito pra eles se beijarem? – a menina perguntou. Lena riu bem humorada.

— Quem sabe? Talvez mais tarde. – Lena falou.

— Oh... – a menina gemeu decepcionada.

— Agora deixa eu voltar com a história. – Lena pediu.

— Tá. – Soph concordou.

“ Gulag em Kolyma – Rússia 1943

Os campos de concentração soviéticos eram bem piores do que parecem. O frio congelante nem chegava perto de ser o pior castigo pra quem não trabalhava direito. Não tinha moleza pra ninguém. Não importava o gênero ou a idade.

E lá estava ela. Uma menininha mirradinha de 6 anos de idade. Embrenhada no seu trabalho junto com outras crianças. Se esforçava pra dar seu melhor no que fazia, pra não cair nas mãos dos feitores. Havia chegado um novo carregamento de pertences dos que foram pra câmara de gás (claro que eles não sabiam disso, mas dava pra imaginar que não era boa coisa).

Suas mãozinhas nuas e trêmulas separavam os pertences com rapidez. Sua cabeça estava raspada, o que impedia a todos de admirar as belas mexas ruivas que ela teve um dia. Seu estômago roncava de fome, a fazendo lembrar, que se não atingisse sua cota, não comeria nada de novo. Seus olhos redondos e esverdeados estavam concentrados no que estava fazendo, porém, ela podia enxergar tudo ao seu redor.

Ela viu soldados se aproximarem. Todas as pessoas ali, ficaram em fila. Eles os fizeram andar em fila, escoltados por um batalhão de soldados. No final do campo, entraram em um ônibus. Ela sentou lá atrás, no canto da janela. Não sabia pra onde a levariam, mas não poderia ser pior do que ela passou ali. As crianças estavam com medo. Pois todos os que entravam naquele ônibus, nunca mais eram vistos.

Antes que o ônibus andasse, ouviram-se tiros vindo de dentro do campo. Pessoas gritavam e corriam desesperadas. Os soldados saíram do ônibus armados pra lutar. Ao que parecia, era uma invasão. As crianças saíram apavoradas, mas não essa menininha. Ela se escondeu encolhida em baixo do banco.

“Vou esperar até tudo ficar quietinho. Aí eu vou voltar pro dormitório e me esconder no meu beliche.” Ela pensou. Ficou ali, tentando não se apavorar com os gritos e os tiros. Seu coraçãozinho pulsava, ela tremia. Não tinha forças pra chorar, e não tinha coragem de se mover. Depois de um tempo, tudo se silenciou. Ela esperou alguns minutos pra ter certeza, então, saiu de seu esconderijo engatinhando. Ao se colocar de pé, um tapa a fez cair atordoada. Ao olhar pra cima com seus olhos verdes arregalados, viu dois soldados com as armas apontadas pra ela. Ela paralisou. Eles prepararam pra atirar, e ela fechou os olhos com força.

Então, ouviu um som como de gritos de morte. Bem próximos dela. E o baque de dois corpos caindo no chão. Ela abriu os olhos ofegante. Então, o viu. Um homem alto, forte, usava farda, tinha cabelos negros, olhos esverdeados, usava costeletas, e de seus punhos, saíam três garras enormes de osso.

A garotinha o olhava assustada.

— Eles te machucaram? – ele perguntou.

— Eles machucaram todo mundo. – ela falou com sua voz sumida.

— Qual o seu nome? – ele perguntou.

— Natália. – ela respondeu. – Elas te machucam? – ela perguntou apontando pras garras. Ele as recolheu.

— Não mais. – ele respondeu em tom manso.

— Você é nazista? – ela perguntou temerosa.

— Não. Canadense. – ele respondeu. – Eu luto contra nazistas. – ele se abaixou pra olhá-la melhor.

— Eles são ruins. – ela comentou.

— São sim. – ele concordou. – Seus pais estão aqui?

— Eles morreram quando eu nasci. – ela respondeu.

— Tem alguém que cuida de você? – ele perguntou. Ela negou com a cabeça. – Tudo bem. Vem cá. – ele estendeu os braços. Ela se levantou receosa e caminhou até ele. Ele a pegou no colo e se levantou.

— Qual seu nome? – ela perguntou.

— Logan. Mas, pode me chamar de Jimmy. – ele respondeu.

— Eu gosto de Jimmy. – ela sorriu. Ele sorriu de volta.

— Tudo bem agora, Natália. Eu vou cuidar de você. – ele prometeu. A levou pra fora do ônibus, e por fim, pra fora do Campo, do qual nenhum deles  gostaria de voltar.”

 - Foi isso o que aconteceu? – Clint perguntou um pouco abatido.

— Esse foi só o início da minha vida. – ela contou. – Quando eu fiz 12 anos, a KGB me encontrou. Me separaram de Logan. Ele me procurou por todo lado. Até que foi preso como prisioneiro de guerra. Não sei o que aconteceu depois. Mas minha vida não melhorou muito.

— Entendo. – Clint concordou. Ele não conseguia acreditar. – Não parece justo você sofrer de novo agora. – ele comentou.

— Nada no mundo é justo, Clint. – ela retrucou. – Aprendi a aceitar isso à muito tempo.

— Nat. – ele chamou. Ela o olhou. – Eu não vou deixar você passar por isso de novo. Não vou te deixar sozinha. – ele prometeu. Ela deu um pequeno sorriso.

— Obrigada. – ela falou. Mesmo não acreditando que ele seria capaz de evitar o sofrimento dela, ela sabia que ele faria tudo o que pudesse pra cumprir sua promessa. E isso bastava pra fazê-la sentir-se melhor.

— Melhor você dormir agora. – ele falou. Ela concordou com um aceno. Ele a cobriu e ela se arrumou. Logo ela adormeceu.

Clint ficou ali a observando. Tão linda. Tão serena. Parecia um absurdo ela sofrer tanto. Ele não tinha ideia de como ela conseguiu aguentar tanta coisa. Ele se sentia admirado, por tanta fibra e coragem da parte de um ser tão belo como a moça doce que dormia ao seu lado. Seu coração pulsava sempre que a via. Ele tinha que se controlar pra não beijá-la.

Ele aproximou sua mão pra tocar-lhe a face. Mas, ela se mexeu o assustando. Mas, o que veio depois o deixou ainda mais espantado. Natasha o abraçou se aconchegando em seu peito. Ele deu um pequeno sorriso soltando o ar dos pulmões. Ele a abraçou. Queria que ela se sentisse segura.

— Eu vou cuidar de você, anjo. – ele sussurrou. – Eu prometo. – ele jurou e depositou um beijo no topo da cabeça da ruiva. Correu seus dedos por seus cabelos rubros e longos. Naquele momento sentia-se feliz. Tinha tudo o que sempre quis. O amor de sua vida, em seus braços. Onde ele podia lhe passar segurança, e todo o carinho que sempre desejou dar para ela.

Clint abriu os olhos. Estava deitado. Natasha ainda estava em seus braços, indicando que ele não estava sonhando. Ele deu um pequeno sorriso. Olhou no relógio digital ao lado da cama. 8:00 AM. Ele acordou cedo pra um Domingo. Olhou Natasha em seus braços. Ela dormia tranquila. Ele afagou seu rosto. Queria deixa-la feliz.

A afastou delicadamente pra não acordá-la. Ela deitou na cama, sem acordar. Ele se levantou,  depositou um pequeno beijo no rosto de Natasha e saiu do quarto. Desceu as escadas e rumou pra cozinha.

Natasha abriu os olhos. Se viu sozinha na cama. Olhou em volta, e o quarto estava vazio. Se levantou e vestiu o robe.  Foi pro banheiro, escovou os dentes, e prendeu o cabelo num coque solto. Saiu do quarto e desceu as escadas. Sentiu um cheiro delicioso vindo da cozinha. Ao entrar, viu Clint no fogão. Ele mexia uma frigideira. Posicionou o conteúdo na ponta, e o jogou pra cima com um movimento do pulso. O conteúdo girou no ar, e caiu no centro da frigideira.

— Nada mal. – Natasha comentou. Clint a olhou e sorriu. Colocou a frigideira de volta no fogão. – Panquecas? Hum...o cheiro não está ruim. – ela elogiou. Vindo dela, isso é um elogio.

— Vai ficar melhor. – ele falou colocando a panqueca pronta na pilha. Ele colocou um prato com uma pilha de panquecas quentinhas e cheirosas no balcão. – Esse é pra você, milady. – ele falou. Natasha sentou no banquinho na frente do balcão.

— Não parece ruim. – ela comentou pegando um garfo.

— Não! – Clint tirou o garfo da mão dela.

— Hey! – ela reclamou.

— Vai precisar disso. – ele lhe deu uma colher.

— Eu não sou bebê, Clint. – ela protestou.

— Mas você não vai recusar isso. – Clint falou mexendo no freezer. Tirou de dentro uma pequena panela. Se aproximou de Natasha e despejou o conteúdo sobre as panquecas. Natasha não conseguiu esconder a surpresa. – Ganache de chocolate, sempre se come de colher.

— Você fez ganache de chocolate? – ela o olhou não acreditando. Ele concordou com um simples aceno.

 - Divirta-se. – ele falou e se afastou indo fazer seu prato.

Natasha comeu com gosto. Ela não podia negar, estava fabuloso. Clint sentou do lado dela e comeu também.

— Ok. Isso tá incrível. – Natasha confessou.

— Clint Barton sempre sabe como agradar uma mulher. – ele falou todo orgulhoso.

— Sabe que não é só chocolate que agrada uma mulher. – ela o olhou com um olhar divertido.

— Ah. Eu sei muito bem como agradar mulheres, Nat. Tive anos e anos de prática. Sou bom nisso em todos os sentidos. – ele falou. – Sei todas as técnicas pra agradar alguém. E nada funciona melhor que chocolate. Quer dizer, isso, e mais um detalhe. – ele comentou. Natasha o olhou.

— Continue falando isso, e todas nós vamos correr de você. – ela alertou.

— Ah. Você não conseguiria viver sem mim. – ele a empurrou de leve com o ombro.

— Não, eu viveria numa boa. Você é quem não saberia o que fazer sem mim. – ela corrigiu. – Se não fosse eu, você levaria 20 anos pra perceber que precisa de uma roupa nova. – ela comentou. – Seus ferimentos nas missões seriam bem piores, porque você nunca presta a atenção onde se mete, se eu não estiver por perto. Então, você literalmente não viveria sem mim.

— É. – Clint concordou pensativo. – Não viveria mesmo. Ainda mais depois de conhecer você.

— Pois é. Mas, fico feliz por estarmos onde estamos. – ela falou. Ele concordou. Natasha suspirou pensando. – 22 de abril. – ela contou. Ele a olhou. – Meu aniversário.

— Sério? Quantas pessoas sabem disso? – ele perguntou.

— Poucas. – ela respondeu. – Fury sempre me manda um cartão.

— Obrigado por contar. – ele agradeceu tocando a mão dela. Ela deu um pequeno sorriso e afastou sua mão.

— Mas eu não quero nenhuma festinha, ok? Se tiver, eu jogo o bolo na sua cara. – ela alertou.

— Ok. – ele concordou rindo. – Vou lembrar de não fazer bolo. – ele prometeu. Ela o olhou séria e ele riu com gosto.

Natasha voltou sua atenção às panquecas.

— Nat. – ele chamou.

— Hum? – ela gemeu sem olhá-lo.

— Quem cuidava de você? Antes da Segunda Guerra? – ele perguntou. Ela suspirou negando com a cabeça.

— Eu não lembro. O início da minha vida, pra mim, foi a Segunda Guerra. Ela começou quando eu tinha um ano. Eu sou de 38, então, não tem como eu lembrar. Acho que eu vivia num orfanato que foi destruído, ou na casa de alguém. Eu não lembro. – ela deu de ombros. – Tento não pensar nisso. É perda de tempo. O que eu vou fazer com a minha vida a partir de agora, é o que importa. – ela o olhou. Ele concordou pensativo.

— E... já pensou em... ter uma vida normal? Casar, ter filhos? – ele perguntou. Ela riu bem humorada.

— Casar? – ela riu. – Uma família? Clint. Você sabe que pessoas como nós não podem ter esse luxo. Eu posso mudar minha vida, mas isso não quer dizer que eu posso ter estabilidade. Tenho muitos inimigos que podem querer acabar comigo. Estamos vendo isso. – ela falou. – Tem a Leviatã, tem a... – ela parou. Clint a olhou.

— Tem a...? – Clint incentivou.

Ublyudku*. – ela xingou e levantou.

— O que foi? – ele perguntou sem entender. Natasha pegou o celular e digitou.

— Coulson. – Phil atendeu.

— Phil. KGB. – ela falou. – A KGB.

— Oque? – ele perguntou sem entender.

— Espera. Eu tô indo pro QG. Me espere aí. – ela falou e desligou. Subiu as escadas correndo.

— Natasha! – Clint a seguiu. – O quê tá acontecendo?

— Eu tenho que resolver uma coisa. – ela falou entrando no seu quarto. Foi direto pro closet.

— Espera. Me explica o que aconteceu? – ele entrou no quarto a seguindo.

— Eu sei quem pode estar fazendo isso. – ela começou.

— Tá. A KGB. – ele falou parando na porta do closet. – Mas como sabe que são eles? Como tem certeza?

— Eu simplesmente sei. – ela falou escolhendo uma roupa qualquer. Então percebeu que estava seminua, e Clint estava a olhando. – Dá licença? – ela pediu.

— Hã... desculpa. – ele pediu e virou-se de costas. – “Eu simplesmente sei”, não garante nada. – ele falou.

— Clint, eu vim da KGB. Sei como funciona. O que eu não sei, é como eu não percebi isso antes. – ela falou se vestindo com certa pressa.  – Só eles podem me achar. E sabem como me atingir.

— Ok. Mas... – ele tentou indagar. – O que você vai fazer? – ele se virou pra ela, ela vestiu uma jaqueta.

— Eu vou tentar dar um jeito. Descobrir o que eles querem. Eles estão por aqui, então ninguém tá seguro. –ela falou passando por ele saindo do closet.

— Vai contar pro Fury sobre mim? – ele perguntou.

— Eu não posso te deixar sozinho sabendo que eles podem te ferir. – ela respondeu convicta.

— Eu vou com você, mas fico no carro. – ele falou.

— Isso já foi longe de mais, Clint. Chega. – ela o olhou. – Eu não vou aguentar perder ninguém outra vez. – ela falou o encarando. – Já te perdi, e foi horrível. Não quero de novo. Você é o meu melhor amigo. O único que eu tive, e que nunca me deixou.

— Eu entendo. – ele concordou. – De verdade. Mas...

— Mas o quê? Do quê você tem tanto medo? Por que não quer que ninguém saiba que você tá vivo? – ela questionou. Ele parou pensando. Natasha o encarou esperando. Ele a puxou a beijando. Natasha ficou espantada tentando assimilar o que estava acontecendo. Ao entender, não mostrou resistência. Se entregou ao beijo. Clint a abraçou querendo senti-la mais perto. Seu coração batia forte de ansiedade.

Se separaram quando a falta de se tornou insuportável. Clint segurou os rosto de Natasha com delicadeza.

— Porque eu te amo. E não quero te perder. – ele respondeu.

— Isso não é razão suficiente pra se esconder da SHIELD. – ela o olhou. Ele a soltou.

— Não tô me escondendo da SHIELD por medo dela. Estou me escondendo por medo deles. – ele respondeu.

— Do quê está falando? – ela perguntou o encarando.

— Eu não fui sincero com você. – ele falou. – Quando eu entrei no prédio...antes dele explodir, me levaram pro subterrâneo. Eu não estava lá quando explodiu. Me mandaram vir pra sua casa. Sabiam que você iria querer me levar pro Fury, pra tirar a história a limpo. E quando você entrasse, o infiltrado iria te matar. O plano seria pra te matar quando eu estivesse junto. Mas eu jamais permitiria isso. E eles sabiam. Por isso me colocaram um rastreador. Pra saber onde você mora. E por isso o que aconteceu, aconteceu.

Natasha o encarava sem compreender.

— Me desculpa, mas eu não posso deixar você morrer. – ele falou. Tentou toca-la mas ela se esquivou.

— Você mentiu pra mim, me fez mentir pra SHIELD arriscando meu emprego, e colocou em risco a vida do meu cachorro por medo? – ela perguntou com os olhos brilhando de ódio.

— Medo. De te perder. De perder você de novo pra eles. Eu não ia deixar isso acontecer. E eu não podia contar, porque eu sabia que iria se precipitar, e eles te matariam. – ele respondeu. – Entenda, eu finalmente encontrei uma razão pra viver, e não vou deixar ninguém te levar de mim. Eu não posso.

Ela deu ar de riso o encarando.

— Isso explica porque Arman nunca foi com a sua cara. É um covarde mentiroso. – ela falou e saiu.

— Natasha. Espera! – ele a seguiu.

— Fique se quiser, Barton. Fique no ninho, onde é seguro. – ela desceu as escadas e parou na porta o encarando. – Mas entenda, pelo que eu sei sobre gaviões, é que eles têm coragem. Você não merece esse nome. – ela falou com raiva. – E se você me ama mesmo, é melhor mudar. Não gosto de covardes. Nem de traidores. – ela alertou e saiu fechando a porta.

Clint se escorou na parede. Seu coração estava destruído. Acabara de perder a pessoa a quem ele mais amou na vida. Ele a magoou. Exatamente o que tinha prometido a si mesmo não fazer. Ele estava com medo. Se Natasha o deixasse, ou se algo acontecesse a ela, ele jamais iria se perdoar.

— Tasha... teria sido melhor se eu realmente tivesse morrido. – ele sussurrou.


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Notas finais do capítulo

Caramba, Clint. Quando finalmente começa a acertar, vc me faz essa burrada!
E agora? O que vai acontecer?
ESpero que tenham gostado. bjus, nos vemos nos comentários. bye♥♥♥
*Ublyudku= filho da mãe



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