Mais uma loba. escrita por Katiana


Capítulo 4
Sim.




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Quando acordei para ir a escola, estava muito atrasada. Tomei meu café rapidamente e sai de casa com o meu irmão.

Quando chegamos a escola Christian me esperava ao lado da sua moto. Sai do carro correndo e fui até ele.

— Oi. Parei bruscamente. Eu ia abraça-lo.

— Oi. Sorriu ele. - Como passou a noite? Perguntou ele sorrindo.

— Muito bem, e você?

— Bem.

— Que bom.

Sorrimos um para o outro.

Entramos na escola.

Em todos os minutos eu tentava abrir a minha boca para perguntar a ele, se o pedido de ontem estava de pé. Mais todas as tentativas caiam por agua a baixo, ou por algum amigo seu, ou pelo meu medo idiota.

Me sentei ao lado dele, hoje seria a ultima aula de células de plantas antes da prova.

Eu ficava olhando aquele Microscópio Monocular e para ele, fazendo anotações no seu caderno. 

— Christian?

O QUE ESTA FAZENDO?

— Sim? Olhou para mim.

Cosei a garganta.

— Então.... Aquele pedido de ontem a noite era para valer, ou foi coisa de momento.

Ele sorriu.

— Pode ser coisa de momento se você não aceitar, mais pode ser para valer se você aceitar. Sorriu.

Abaixei a cabeça sorridente.

— Minha resposta, é sim. Disse cabisbaixa.

— Então aceitou namorar comigo? Perguntou feliz.

— Sim. Sorri olhando para ele agora.

Nosso professor nos chamou a atenção, bravo.

— Espero muito que estejam falando sobre a aula, Srta Daley e Sr. Wayne. Disse ele nos olhando bravo. 

— Bom.... na verdade eu estava conversando com a Srta. Daley sobre ela aceitar o meu pedido de namoro. Disse Christian.

A sala toda nos olhou. Me encolhi na cadeira.

— E ela aceitou? Perguntou o professor.

— Aceitou? Christian perguntou para mim.

Ele sabe que sim. Mais acho que ele quer que eu responda.

Sim. Disse baixo balançando a cabeça com um sim.

— Que bom, então teremos mais um casal na escola? Perguntou o professor.

— Sim. Respondeu.

— Meus parabéns para o casal, mais espero que isso não interfira na aula de hoje. Deu indireta para nós dois.

— Não irá. Disse Christian.

— Espero muito que não. Disse em um tom ameaçador.

Voltamos a nos concentrar na aula. Os alunos ao nosso redor não paravam de nos olhar. Christian quando podia levava seu braço em volta ao meu pescoço.

Depois que a aula de Química acabou fomos para o intervalo. Ele me ajudou a escolher ar verduras para comer, e algo mais saudável para mim. Nós nos dirigíamos de mãos dadas até a nossa mesa onde Lisa nos esperava boquiaberta ao ver nossas mãos daquele jeito. Na verdade essa ação foi dele, não minha.

Ele puxou a cadeira para eu sentar. Agradeci com um sorriso. Se eu soubesse que ele é esse tipo de cavaleiro, diria sim muito antes dele ter me beijado ontem.

— Estão namorando, e nem me contaram? Perguntou Lisa incrédula e surpresa.

— Pois, estou surpresa também. Disse olhando para Christian que comida tranquilo. - Ele me pediu em namoro na frente de casa antes do nosso primeiro beijo. Sorri.

— Que bom, eu sabia que isso ia acontecer, mais não tão rápido assim. Franziu o cenho.

— Nos apaixonamos rápido um pelo outro. Explicou Christian.

— O coração prega peças. Zombou Lisa.

Enquanto comia a minha comida calmamente, vi olhares raivosos de uma garota Loura vindo até mim. Provavelmente era aquela namorada de Christian com raiva por estarmos juntos, qual é o nome dela? Jessica.

E meu irmão com um olhar furioso para mim e para Christian. Ele vai correndo contar para o papai, em minha frente.

Depois da ultima aula ficamos um pouco abraçados no estacionamento da escola ao lado da sua moto. Jessica nos fitava com os olhos raivosos.

— Jessica não gostou muito de nos ver juntos. Disse olhando por de cima dos ombros para ela.

— Ela não gosta de perder. Disse Christian. - Não fique com medo dela. Tentou me tranquilizar. - Ela não fará nada contra você, sabendo que é minha namorada agora. Me abraçou forte.

Olhei em direção ao meu irmão me esperando agora ao lado do carro.

Não tenho medo da Jessica, e sim do meu irmão contar para o meu pai antes de mim. E medo da reação do meu pai, em ralação ao meu namoro. Ele irá dizer aos gritos:

" Você é muito nova para isso".

Tentarei me explicar e minha mãe tentará acalma-lo. Mais sei que no final ele irá aceitar, só para me ver feliz. Foi assim com Jessie, quando ele arrumou um seu primeiro namorado.

Meu pai disse a ela, lembro como se eu fosse hoje, eu tinha 12 anos de idade. Uma criança ainda.

" Só irei aceitar para vê-la feliz e com um grande sorriso nos lábios".

Depois daquilo ela a abraçou e quando me viu espionando-os na porta me chamou para um abraço triplo.

Eu disso:

" Terei um cunhado"? Toda meiga.

" Sim". Disse minha irmã me beijando na testa.

Meu irmão estava na sala jogando seus jogos idiotas.

Voltei a realidade sem lembranças.

— Mais não é de Jessica que tenho medo. Disse olhando para ele.

— É de que? Perguntou confuso.

— Da fofoca do meu irmão, e a reação do meu pai. Sorri.

— Entendo, mais quanto a isso irei em sua casa hoje para esclarecer tudo. Sorriu ele.

— Tudo bem. Sorri. Eu o beijei apaixonada mente. - Te vejo a noite?

— Sim. Sorriu ele.

Me despedi dele com um último beijo e caminhei para o carro do meu irmão. Antes de entrar olhei em direção a Christian que acabara de colocar o seu capacete. Acenei para ele rapidamente e entrei no carro.

— Poderá deixar que eu conte ao papai? Perguntei ao meu irmão.

Dessa altura estávamos quase chegando em casa.

— Se demorar muito eu conto. Disse ele virando o carro e estacionando em frente de casa.

— Obrigada. Sorri.

Desci do carro e caminhei super nervosa até a minha casa. Meu pai não havia chegado ainda, então pude tomar banho para relaxar antes do terror.

Coloquei um shorts moletom cinza claro e uma blusa de mangas cumpridas azul escura. Sai do meu quarto e quando entrei na sala meu pai estava cumprimentando minha mãe.

— Oi pai. Disse nervosa.

Ele me olhou com suspeita.

— Oi pai? Geralmente você me abraçava também. Disse ele franzindo o cenho.

— Claro, me esqueci. Eu o abracei.

— E geralmente você não se esquece disso. Disse ele me observando. - O que houve?

Suspirei. Olhei para Johnny mordendo uma maçã encostado sobre o batente da porta. 

— É mana, conte a ele. Provocou Johnny.

Olhei para ele com raiva.

" Cala a boca idiota". Pensei brava. Mais me arrependi.

— Christian e eu.... Nós.... Engoli a seca ao ver a irritação na face do meu pai.

— Vocês? Engoliu ele a seco fechando os olhos.

— Estamos namorando.

Ele respirou fundo e pensou por dois minutos. Minha mãe segurou sua mão o segurando.

— Você sabia? Perguntou meu pai a minha mãe. Minha mãe negou com a cabeça. - Só tiveram uma noite de cinema e um beijo, e já estão namorando? O que vem depois? Casamento? Gravidez? Ele baixou sua cabeça por segundos para pensar na ultima palavra que perguntou. - O que vem depois? Perguntou ele.

— Nada pai, ainda somos jovens para casarmos e termos filhos, por favor não fique bravo comigo eu.... nós dois simplesmente nos apaixonamos repentinamente.

Meu pai se paralisou por um instante.

— Se apaixonou por ele? Perguntou preocupado. - Não pode. Disse.

— Por que? Perguntei confusa.

— Porque não, ele.... Não terminou a palavra por que minha mãe o repreendeu apertando o  braço direito dele com sua mão direita.

— Pai, eu sei que sou muito nova e coisa e tal, mais... aconteceu. Disse com os olhos cheio de lágrimas.

Minha irmã saiu da cozinha sorridente.

— Que bom que está namorando. Me abraçou. - Espero que seja feliz.

— Obrigada. Disse olhando para ela se afastando de mim. - Eu amo ele pai. Disse.

Ele respirou fundo e me puxou para um abraço.

— Eu espero que não se machuque. Disse sincero. Algo em seu voz me deixou intrigada. Mais com ele aceitando o que importa. - Eu a amo mesmo assim. Disse beijando minha cabeça.

— Eu também pai. Sorrimos um para o outro. - Christian virá aqui a noite para conversar com você e com a mamãe suponho.

Meu pai me olhou voltando a raiva. Ele não gostou mesmo de Christian. Respirou fundo e se dirigiu-se ao banheiro. 

Minha mãe veio até mim me abraçando. Meu irmão se sentou ao sofá.

— Parabéns, e que dure para sempre.

— Eu espero mãe. Olhei em direção a porta do banheiro fechada.

— De um tempo ao seu pai, ele teve que aceitar seu namoro e agora terá que olhar para o seu namorado no mesmo dia. Sorriu. - É um pouco de mais.

Sorrimos uma para a outra.

Fui para o meu quarto e fique o resto da noite trancada esperando a noite chegar.

E quando ele chegou fiquei tensa.

Abri a porta e vi Christian todo arrumado sorrindo para mim.

— Entre. Abri mais a porta. Ao vê-lo passar pela porta a fechei.

Meu pai se aproximou de nós. Fiquei atenta para ver se ele iria fazer algo contra Christian, mais me surpreendeu.

— Espero muito que não a magoe, e como espero. Disse meu pai olhando para mim.

— Não a magoarei. Garantiu Christian. - Eu a amo muito, e não faria nada contra ela.

— Assim espero. Estendeu sua mão. Christian e ele se cumprimentaram. - bem vindo a família. Meu pai soltou a mão de Christian e se dirigiu-se até a cozinha.

Minha mãe se aproximou toda feliz e abraçou Christian dizendo " Bem vindo a família", igual ao que meu pai disse. Johnny o cumprimentou ríspido, já minha irmã o cumprimentou dando as mãos. 

Eu e Christian nos sentamos na escada na de casa, do lado de fora.

— Bom, achei que haveria carros de policia por toda parte me esperando. Brincou Christian olhando em volta.

— Ainda bem que não teve.

Rimos.

— Ainda bem. Disse ele se aproximando de mim. Colocou uma das mexas do meu cabelo atrás da minha orelha. - Por mais que tivesse policias em toda parte, eles não me impediriam de fazer uma coisa.

— O que? Perguntei com os olhos fixos aos deles.

— te beijar.

Christian se aproximou de mim e me beijou. Nosso segundo beijo apaixonado em frente a minha casa. Mau pai ficará bravo com isso mais... E dai.

Depois que Christian foi embora eu entrei dentro de casa e corri para o meu quarto me deitar.

— Está feliz? Perguntou meu pai encostado no batente da porta.

— Sim pai, muito.

Ele caminhou ate se sentar em minha cama, em um lugar vazio.

— Espero que você não sofre, e seja muito feliz assim como eu e sua mãe, claro se der certo, não me vai fazer igual a sua irmã, me causar um infarto para aceitar o namoro dela e depois terminar tudo com o rapaz, ok?

Rimos.

— Ok, papai. Disse meiga.

— Tudo bem então. Beijou minha testa. - Boa noite.

— Boa noite.

Sai do meu quarto.

Meu medo foi por agua a baixo. Meus pai aceitou, e eu achei que ele iria fazer um ascenda-lo muito grande. Só ficou bravo, nervoso, irritado e com raiva, mais tirando o resto deu duto certo.

Espero que nada estrague meu namoro com Christian, nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Outro capitulo terminado. Espero que gostem, tenham uma ótima leitura e não esqueçam de comentar. Beijos.



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