Nos últimos longos dias eu estava, como uma folha em branco. Na verdade agora eu sou uma folha em branco. Folha que eu digo é: Sem sentimentos por qualquer um a não ser pelos meus pais apenas. Remorso? Nenhum. Compaixão? Nada. Amor? Menos ainda. Essa é a definição de folha em branco.

— Nanda pode servir aquele garoto ali? Perguntou Leah já me dando a bandeja com o café.

— Claro. Disse exausta.

Trabalhar naquela cafeteria não é nada fácil.

— Aqui está seu café. Disse servindo aquele lindo garoto.

— Obrigado. Sua voz era serena e calma.

Seus cabelos eram castanhos claros, olhos escuros, pele avermelhada da cor da pele de Leah, roupas modestas sem muito luxo. Ele estava lendo um livro.

— O colecionador de Lágrimas? Perguntei olhando para o livro.

— Sim. Disse ele olhando para a capa do livro. - Já leu?

— Sim, faz um bom tempo.

— O que achou do livro?

— Muito bom. Sorri.

— Espero que eu acha o mesmo. Sorriu ele.

— Eu também.

Sai dali.

Aquele garoto é muito simpático.

Na hora de ir embora eu estava mais que exausta, está morta ( literalmente), deixei o avental no balcão e sai pela porta principal.

— Vamos para casa? Perguntou Leah.

— Com certeza.

Leah havia comprado o carro do Jacob. Era abatido, vermelho, pequeno, mais dava muito bem para andarmos nele sem tomar nenhuma chuva.

Quando chegamos em casa eu tive a péssima surpresa. 

— Christian. Disse enojada. - O que está fazendo aqui? Me sentei a seu lado. - Vai me dizer que veio nos falar que magoou o coração da minha irmã adotiva. Provoquei.

— Não. Ele queria ser simpático mais comigo não cola, não mais.

— Ah que pena, mais um dia vai acontecer. Disse me levantando sorridente. - Bom vou tomar um banho Leah, me avise quando essa visita indesejada sair. Disse olhando por de cima dos ombros para Christian.

— Claro. Disse Leah rindo.

Entrei em baixo do chuveiro e comecei a esfregar todo meu corpo. Quando sai de baixo do chuveiro me enrolei com a toalha.

— Leah onde está a escova de cabelo? Entrei na sala levei uma grande surpresa.

Todos os lobos estavam na sala com suas companheiras inclusive minha irmã adotiva. Eu achava que Christian estaria lá sozinho, queria provoca-lo.

— Ops! me desculpem, não sabia que estavam todos aqui. Eu estava molhada por de baixo daquela toalha. Embry começou a pensar como eu ficaria sem toalha. Sam lhe deu uma cotovelada.

— brigada Embry, mais acho que sou mais do que você imaginou. Brinquei com ele. Embry engoliu a seco.

— Então Nanda. Disse Leah se pondo em minha frente. - A escova de cabelo está no meu quarto, achei que soubesse.

Fiz uma careta.

— Acabei me esquecendo, mais obrigada.

Leah saiu da minha frente e foi ao lado de Jacob, eles são amigos agora. Me virei para ir embora mais tive que provocar.

— Droga minha toalha esta caindo. Disse a abrindo e a ajeitando em meu corpo novamente. Os pensamentos de Embry eram bem atrevidos.

Sorri e caminhei até meu quarto.

Depois que troquei de roupa fui para sala com o meu pijama que era: Um shorts azul escuro e uma blusa branca de alça.

Me sentei ao lado de Embry.

— Pijama fofo. Disse ele olhando para as minha pernas.

— Eu sei, ele fica mais fofo longe do meu corpo. Provoquei-o.

Na verdade não foi só ele. Christian estava muito irritado com o que eu estava fazendo e com os pensamentos insanos de Embry. Mais eu estava gostando, e muito.

— Pode me ajudar na cozinha Nanda? A mãe de Leah me chamou.

— Claro Tia Sue.

Me levantei e fui para a cozinha.

Enquanto estava ajudando a Tia Sue não pude notar a felicidade da minha irmã adotiva e Christian, de Sam e Emilly, de todos os meninos com suas garotas. Eu e Leah víamos nossas amores felizes longe de nós. Me virei e olhei para a pia de cabeça baixa.

" não vou ficar aqui olhando isso". Bati minha mão na pia irritada, ainda bem que não a quebrei. Eu já avia ajudado muito a Tia Sue então fui ao meu quarto. Coloquei uma roupa de sair. Uma calça jeans, meu tênis, uma blusa branca de mangas longas e uma blusa de frio.

— Onde vai? Perguntou Leah.

— Vou sair, Forks tem umas baladas divertidas para ir e não vou perder tempo em ficar aqui vendo a felicidade de quem não quero sendo esfregada em minha cara, vou ter a minha também, nem que eu acorde na cama de outro alguém. Abri a porta. - Quer vir? Perguntei olhando para Sam e Emily.

Ela também olhou.

— Claro, não importa em que cama acordaremos não é? Perguntou ela.

— Com certeza.

— Me espere em meu carro que já estou indo.

— Ok.

Minutos depois de espera-la Leah veio toda feliz.

— O que foi? Perguntei.

— Sam e Christian não gostaram de nos ver com essas ideias.

Respirei fundo.

— E quem se importa? Perguntei seria.

Ela me olhou e me entendeu.

Seguimos para Forks, entramos na primeira festa que vimos.

A noite foi ótima, as bebidas também foram ótimas. Mais aquele dilema de: Não importa em que cama acordares, não aconteceu. Acordamos no outro dia em nossas camas as duas com dor de cabeça, mais não podemos dizer que não ficamos com três meninos cada uma.