Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 8
Capítulo 7 - Aceitando A Proposta


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo, agradecemos a todos os comentários das seguidoras de nossa fanfic. E este capítulo vai em agradecimento a linda recomendação da Camilly Santana, adoramos suas palavras e isso nos motiva a escrever cada vez mais. Muito obrigada a todos. E sempre um combustível ver todos admirando nosso esforço.

Agora chega de papo vamos ler...



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Assim que Stella saiu de sua sala, Mac se jogou em sua cadeira e respirou fundo, não acreditava que havia tratado uma mulher daquele jeito. Ele sempre foi um lorde e isso foi muito inusitado, era como se aquela mulher o deixasse fora do seu controle e ele não sabia como agir, se sentia com um adolescente rebelde. A imagem de suas pernas cruzadas na sua frente há minutos atrás estava sambando na sua cabeça. Ele não acreditava no que iria fazer, mas teria que cuidar de algo pulsante dentro de sua cueca. Teria que se masturbar para aliviar a tensão e a excitação daquele vislumbre cor de oliva.

Ele iria casar com ela, nem que com isso jogasse sujo e o mais baixo possível. Ele percebeu que Stella era muito ligada à família então jogaria com isso. E até o momento pelo visto não sabia do contrato deles ou fingiu não saber. Teria que falar com Edward sobre isso.

Ele não tinha mais cabeça para o trabalho, recolhendo o celular Mac saiu de sua sala.

— Senhor...

— Eu vou embora, se alguém perguntar por mim você não sabe onde estou. Fui claro?

— Sim senhor. Quer que eu ligue para Ross vir buscá-lo?

— Não, eu pego um táxi. – A olhou

— Táxi, Senhor? Está tudo bem? – Perguntou assustada.

Mac em sua sã consciência, jamais pegaria táxi.

— Sim Anna, eu estou ótimo. – Entrou no elevador..._ Você pode ir para casa quando quiser viu. – Disse antes da porta se fechar.

Anna estava estática, Mac nunca saía cedo, nunca a liberava cedo, só quando ela pedia. E jamais, nunquinha andava de táxi. Ele só podia estar louco. Ou bateu com a cabeça.

Mac saiu do elevador e por telepatia Ross estava saindo.

— Senhor vai sair?

— Sim, ia pegar um táxi. Mas já que está aqui, eu preciso ir há um lugar.

— Claro. – Lhe deu passagem.

Mac entrou no carro e deu o endereço ao motorista.

 

 

 

 

Stella chegou ao seu carro, onde grudou no volante e o único som ouvido foi seus soluços. Aquele homem era sim, um monstro da pior espécie. Como ele ousava a tratar daquele jeito e ainda zombar de sua cara. Ele era louco se achava que podia brincar com ela daquela forma, quem aquele sujeito imbecil e arrogante achava que era? O dono do mundo? Não, ele só era um babaca assim como todos os homens que já conheceu.

— Filho da puta, desgraçado. – Ela disse entre os soluços.

Stella ligou o carro após se recompor e seguiu para o trabalho, já estava atrasada e tinha que mostrar os esboços da campanha. O trânsito estava horrível, enquanto tamborilava o volante e a conversa de minutos atrás martela sua mente.

— Será que ele falava sério quando propôs casamento? Não. Aquilo foi só para me dar uma falsa esperança de que iria ajudar meu pai, no fundo, no fundo ele está se divertido com está situação. É um homem amargurado e egoísta. Acho que seus pais não lhe deram educação alguma, só criaram um mimadinho frustrado. – a mente dela gritava.

Voltando o carro para o tráfego, ela buscou resolver está situação. Como ia arrumar dez milhões? Era só o que precisava, mas quem iria lhe da isso?

Muitas perguntas e nenhuma resposta.

Ela chegou à empresa e foi para sua sala, varias reuniões e muito trabalho foi assim seu dia.

Mac entrou em seu carro e pediu para o motorista ir até a casa de Edward, queria conversar com ele. Já tinha planejado tudo, iria resolver dois problemas em uma única vez.

 

 

 

 

Pelo caminho ele pensou como mudou tanto, depois da morte de Claire no onze de setembro, ele ficou amargo e cruel. As pessoas não o admiravam, tinham medo isso sim. Perdeu alguns contratos milionários por isso. Mas ele não ligou, sempre esteve no topo e não era um ou dois contratos que iam acabar com isso. Mas agora quem sabe com este casamento ele tivesse sorte com certas coisas, iria adorar aquele teatro aquele fingimento que seria o casamento. E quem sabe até ter algo mais depois.

— Senhor, chegamos. – Ross o olhou com a porta aberta.

— Ah, Sim. Obrigado Ross. – Disse enquanto saía e fechava o botão do terno.

Mac saiu do carro e seguiu rumo à porta deles e tocou a campainha e a empregada veio atender.

— Pois não, Senhor?

— Edward está?

— Sim. Entre Senhor... – Quis saber seu nome.

— Taylor. Mac Taylor, por favor.

Mac entrou e o esperou que surgiu minutos depois.

— Taylor. – o olhou e apertou sua mão..._ Sente-se, por favor. Vejo que veio cedo cobrar sua dívida, mas sinto muito. Não tenho seu dinheiro e como lhe disse, só daqui há cinco meses.

— Bem Edward, eu vim aceitar nosso acordo. Em troca do dinheiro eu aceito o casamento com sua filha. O que acha disso?

— Uau, você concorda com o casamento? O que fez você mudar de ideia? – Olhou intrigado.

— Bem há vários fatores e um deles e a herança de meu pai. – Explicou sua meia verdade..._ Então, temos um acordo?

— É claro. Mas tem uma coisa, minha filha não sabe deste acordo, eu queria tanto um meio de que ela não soubesse disso. Stella é frágil demais e temo que ela se sinta mal com isso, ela parece forte Mac, mas isso seria um choque grande demais.

Mac o ouvindo falar daquele jeito, até chegou quase a acreditar naquele sentimento de amor que ele teria pela filha, mas sua mente gritava dizendo que os dois eram uns falsos.

— Eu posso cuidar disso, não se preocupe. Só peço que confie em mim, que tudo dará certo. Hoje à noite venho à sua casa, não se assuste com o que irei fazer, mas sei que com isso sua filha aceitará isso. – Mac pronunciou levantando-se.

—Okay, se você diz eu vou confiar. – O conduziu rumo à saída.

 

 

 

 

Stella estava tão concentrada no trabalho que nem viu que já era dezenove e dez, ela lembrou-se da proposta de Mac e automaticamente seus olhos embaçaram. Banindo isso ao seu subconsciente, ela recolheu seus pertences e foi para casa estava com medo de Mac cumprir sua ameaça.

Sua sorte é que naquele dia o tráfego estava tranquilo, também já era quase dezenove e meia. Todos saíam às cinco do trabalho, ela como não viu a hora nem percebeu que já era tarde, seu coração pulando no peito, ela se aproximou da mansão e viu algumas luzes azuis e vermelhas.

— Não, não, não. – Seu desespero tomou conta de si.

Ao ver o carro de polícia parado em frente sua casa, ela logo imaginou do que se tratava. Teve certeza quando viu a Mercedes de Mac logo à frente. Sem tempo nem de estacionar o carro devidamente, ela saltou de dentro dele e correu rumo à entrada de casa.

Abrindo a porta bruscamente ela viu seu pai e Mac conversando. Ela engoliu a seco e caminhou rumo a ele sendo observada por Mac com um sorriso diabólico no rosto.

— Papai. – O chamou quase por um sussurro.

—Stella, meu anjo. Ainda bem que você chegou. – Virou-se e a olhou.

—Pai, o que está havendo? – Encarou Mac.

—Senhor Taylor, querida. Ele está cumprindo o que me prometeu. – Segurou suas duas mãos..._ Eu mereço isso, afinal não devia pegar um dinheiro sem saber como iria pagar, não é? – Forçou um sorriso.

— Não, papai. – sentiu seu rosto molhar por suas intensas lagrimas.

Os “policiais” que por lá estavam se aproximaram de Edward, Stella se pôs na frente, querendo os impedir que o levem. Encarando Mac que a olhava e ela respirou fundo.

— Eu disse senhorita, só estou cumprindo o prometido. Ah não ser, que tenha algo a me dizer! – encarou-a.

— Okay, se aquela proposta for verdadeira eu aceito. Mas por favor, deixe-o em paz. Eu faço o que você quiser. Mas não prenda meu pai. – Exclamou por entre os soluços.

Mac fez sinal para os “Policiais” que saíram da casa.

— Ótimo, garanto que não ira se arrepender, Senhorita. Espero você amanhã ás nove horas no meu escritório para cuidarmos da papelada. – Sorriu vitorioso saindo do recinto.

Stella o olhou sair de sua casa e desabou nos braços de seu pai, que já sabia bem o motivo daquele choro. Ele a aconchegou nos braços e beijou suas bochechas molhadas como sempre fazia quando algo estava errado ou até mesmo quando seu jeitinho estabanado a deixava com machucados.

— Vai ficar tudo bem meu amor, vai ficar tudo bem. – Disse quase como um mantra.

Já mas calma ela subiu para seu quarto, os pensamentos de Stella estavam vagos e lentos, ela só pensava no que acabara de fazer. Aceitou casar com um homem desconhecido, em troca de seu pai não ir preso.

— Porque fez isso Bonasera? Porque você sempre é a salvadora? - Perguntou a si mesma enquanto se jogava na cama.


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