Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 9
Capítulo 8 - Reunião Com Mac Taylor


Notas iniciais do capítulo

Olá a todas as Smacked's. Queremos agradecer a todas os lindos comentários e a incrível recomendação da Fani Eleni. Muito obrigada querida. Fico muito feliz por suas palavras. Este capítulo e em agradecimento a todos vcs e especialmente a Fani.

Agradecemos a todos por acompanharem a cada semana nossa história. E agora vamos ao capítulo meu povo.



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A noite foi longa, sua cama nunca fora tão desconfortável como aquela noite. Era cinco e meia da manhã, os raios de sol passavam pelas brechas da cortina, hora boa para uma corrida. Stella vestiu uma roupa leve, pegou seu Ipod e saiu para sua corrida matinal, sempre se sentia leve quando fazia isso. Após duas horas correndo e correndo ela já estava exausta, ela foi para casa, queria um banho. 

— Filha acordou cedo. – Sua mãe a interceptou na escada. 

— Fui só correr um pouco, mãe. Só isso. – Forçou um sorriso. 

— Está tudo bem? Você está tão abatida. Ah meu Deus, Stella. –Disse com a cara apavorada. 

— O quê? – olhou assustada. 

— Você está com olheiras, filha.  

— Ah mãe. E eu achando que era algo grave. – Revirou os olhos. 

— Mas é grave, filha. Olha estas olheiras, meu Deus. – Segurou seu queixo a examinando. 

— Mamãe, nada que uma base não resolva. – Sorriu subindo a escada. 

Esther ficou parada naquela escada com a cara apavorada, passou as mãos em sua face e fez careta só de imaginar em rugas e olheiras. 

Stella adentrou seu quarto, tirou o tênis e o moletom, guardou seu Ipod e seguiu para um duradouro banho quente. Enquanto a água escaldante descia por seu corpo, ela imaginava como seria aquele contrato. Será que ele iria exigir alguma coisa a mais? Será que ele iria exigir que ela cumprisse o papel de esposa em todos os sentindo?  

Só de imaginar isso Stella sentiu o frio correr sua espinha. E suas partes ficaram quentes, nunca fizera sexo, mas só de pensar naquele homem a possuindo, a invadindo, ela já sentia seu intimo criar vida própria enquanto pulsava quente. 

Banindo estes pensamentos nada puros de sua mente, ela finalizou aquela ducha e saiu envolto da toalha. Abriu seu closet e pegou um vestido verde até os joelhos, era bem grudado ao corpo e havia uma bela abertura nas costas. Da sua reunião com Mac ela ainda iria para o trabalho. Não podia ir de qualquer jeito, seu trabalho exigia sempre está impecável e sensual na medida certa. Recolheu sua bolsa, sobretudo, celular e as chaves do carro, ela saiu de seu quarto. Seu estômago não estava aceitando nada de comida, apenas queria ir logo para esta reunião e acabar com aquilo. 

— Vou indo. – Disse na sala de jantar onde os pais tomavam café. 

— Filha não vai tomar café? – Sua mãe olhou desapontada. 

— Não estou com fome, mãe. Como algo no trabalho. – Olhou para o pai e baixou o olhar. 

Edward estava se sentindo um canalha depois de participar daquele teatro ridículo que Mac armou para prender Stella ao maldito casamento. Cogitou tanto em desistir, mas tudo que ele batalhou iria por água a baixo. Ele já tinha sido pobre e sua vida na Grécia não fora nada fácil, passou fome e necessidade, não ia permitir que sua filha vivesse isso e nem sua esposa.  

Ele olhou para Stella e murmurou um pedido de “desculpas” onde recebeu um olhar lascivo da filha. Estava sacrificando sua liberdade para tirá-lo de uma prisão. Então ela queria muito mais que um pedido de desculpas. 

Girando seus calcanhares ela saiu da mansão adentrando em seu carro e indo para Upper West Side. 

 

 

 

Mac chegou às seis e meia no seu escritório trazendo suas coisas. Ele olhou para a mesa de Anna que não estava, ela sempre chegava as seis. Revirando os olhos, ele foi entrando onde a viu arrumando sua mesa e com seu copo quente de café preto em mãos. Ele logo sentiu sua mente gritar "Smurfeti eficiente sempre Taylor". Desde que a vira de cabelos azuis ele lhe deu aquele apelido. 

— Bom dia, Senhor Taylor! – Anna abriu um largo sorriso entregando seu copo de café. 

Mac já sabia o motivo daquele sorriso, a noite devia ter sido muito boa entre ela e Ross. Sim Ross, será que aqueles dois achavam mesmo que podiam esconder coisa em baixo do nariz dele? Mac sabia tudo, já havia sacado que os dois dividiam a mesma cama há um tempo. Anna sempre se derreterá por Ross quando o via e a reciproca era verdadeira, pois ele era igual, e mesmo já a viu quase ter uma sincope quando uma mulher se jogou para Ross, que coitado só faltou sair correndo para debaixo do carro, seu motorista era a timidez em pessoa. Ele só queria saber quando os dois iria assumir isso, desde que não interferisse no trabalho de ambos. Ele não se opunha. 

— Bom Dia, Senhora Newton. Ou devo começar a lhe chamar de Senhora Duvivier? – Deu um gole em seu café escaldante e sorriu a vendo corada. 

— Uh... – Arregalou os olhos. 

— Pode ir, estou esperando uma moça. Quando ela chegar mande direto para minha sala, por favor? – Se jogou em sua cadeira. 

Anna o olhou com aquela cara “Que moça Senhor? Aqui vem tantas”

— É a senhorita Stella Bonasera. Quando ela chegar me avise. – revirou os olhos em protesto. 

— Ah Stell virá aqui. – Sorriu animada, mal teve tempo de trocar contatos com a amiga. 

— Stell? – Olhou intrigado com tamanha intimidade..._ Você a conhece? 

—Sim. Estudamos administração juntas, a conheço desde o tempo de faculdade. Com licença. – Explicou e saiu da sala, pois o telefone de sua mesa estava tocando. 

Mac iria persuadir sua funcionária para buscar coisas sobre Stella, isso estava ficando melhor a cada minuto. Ouvindo leves batidas na porta ele pediu que entrasse. Seus olhos estavam no contrato sobre a mesa, Don já tinha tudo pronto e o enviou onde Mac fez os ajustes. Ele ergueu a cabeça e a viu ali parada bem a sua frente com aquele vestido estupidamente desenhado para aquele corpo esbelto e gostoso. Ele nem fez menção de levantar, pois seria capaz de ela sair correndo pelo simples fato de o ver completamente ereto, seu membro não ajudava em nada com aquela situação. Apenas em sentir o cheiro dela era como um botão automático, ele já ficava duro como aço. 

— Bonasera. –Sorriu apontando para cadeira a sua frente.  

Stella pôs sua bolsa e sobretudo ao lado e sentou-se permitindo que o vestido subisse para altura de sua coxa. Aquilo foi mesmo que apaga um incêndio com gasolina, Mac já sentia dor em seu pau por tanta contração que o pobre fazia em vão, ele iria cuidar disso depois, agora ele tinha um contrato muito benéfico para ambos, pra assinar. 

— Estou aqui Senhor Taylor, o que quer conversa mais? – Seu tom seco amassou seu coração. Mas não era aquela voz e nem aquela cara que iria o fazer mudar de ideia. 

— Hum, vejo que está de mau humor senhorita. –Debochou..._ Ao contrário de mim que estou muito humorado. –Rolou seus finos lábios em um sorriso perspicaz. 

— Senhor Taylor se não for pedir muito, poderia ir direto ao ponto. Ao contrário do senhor, eu não estou com a vida ganha. 

— Claro senhorita. – Seu coração ficou em frangalhos, ela estava mesmo de mau humor, deve ter sido à noite mal dormida julgando pelas olheiras..._ Aqui o contrato, peço-a que leia e depois me diga o que quer mudar.  

Stella pegou as três folhas de papéis e guardou. 

— Era só isso? – revirou os olhos. 

— Até o momento, sim. Nos vemos à noite quando fomos jantar aí você me fala sobre o contrato.  

— Que jantar? – as esmeraldas que eram seus olhos se estreitaram. 

— Até onde sei vamos nos casar, embora seja mentira. Mas não quero que ninguém saiba disso, então temos que ser vistos juntos. – explicou. 

— Só pode ser brincadeira, agora tenho que me tornar atriz é isso? – bufou exasperada. 

— Se quer seu pai fora da cadeia sim, então sugiro que sorria e seja gentil. – disse autoritário. 

— Nem casou já quer mandar. – ela resmungou. 

— Disse algo que queira me compartilhar? – Os olhos azuis ganharam vida e uma bela carranca tornou seu rosto viril. 

Stella implorou aos céus que quando levantasse o assento não tivesse molhado pela sua excitação, aquele homem encharcava calcinha literalmente. 

— Não, eu não quero compartilhar nada. Será que já posso me retirar senhor? – pegou seus pertences. 

— Claro. Eu até lhe acompanharia, mas tenho muita coisa para assinar.  

— Não precisa, eu sei o caminho. –Ela girou e se dirigiu a porta com um rebolado fundamente excitante. 

Ela abriu a porta e saiu quase que correndo. Com o coração saltando no peito e as pernas iguais gelatina.  


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Notas finais do capítulo

Aguardem cenas do próximo capítulo...



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