Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 7
Capítulo 6 - Uma Proposta de Casamento




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673891/chapter/7

Mac seguiu rumo ao seu carro, estava transtornado com tudo. Aquela mulher não podia ser aquela de anos atrás. Como mudou daquele jeito, já era uma mulher feita e nossa... Estava linda. Quem diria que ela ficaria daquele jeito? Com o maldito poder de mexer com sua virilidade? Seu pau estava pulsante dentro da calça. E ele odiava não ter o controle de tudo, ainda mais de seu próprio corpo. Tudo que ele desejava naquele momento era ir pra casa e sorver um caprichado copo de uísque, duplo, triplo ao diabo que seja. E esquecer aquela mulher.

— Para onde senhor? – Ross o olhou.

— Para casa. – disse afrouxando o nó de sua gravata que estava o sufocando.

O motorista deu partida e Mac apenas viu ela pelas janelas de vidro da casa, gesticulando seus braços enquanto falava com o pai. Ele não tinha reparado, pois estava mais vidrado em seus seios duros e chamativos, mas ela estava com uma bermudinha onde se podia ver suas pernas torneadas e perfeitas esua bundinha redonda. Mais que bundinha linda, ótima para uns bons tapas.

Que droga era aquela? Porque o deixou daquele jeito? Isso não era normal, Mac sempre foi o homem do controle, controlava tudo e todos ao seu redor. Agora estava cogitando a maldita ideia de sim casar com ela, precisava ter o poder sobre aquela mulher mais que tudo.

— Isso é loucura Mac, pare com isso. – Tirou sua gravata e abriu os três primeiros botões de sua camisa.

— Disse algo senhor? –Ross o olhou pelo retrovisor.

— Não. – Arfou.

Ross seguiu o caminho rumo à sua casa. Mac queria um banho gelado o mais rápido possível, precisava esquecer aquela mulher e todo seu tesão que brotava dentro de sua calça.

 

 

 

 

Stella estava encarando o pai. Queria respostas para aquilo que acabara de acontecer ali no meio de sua sala.

— Vamos pai, me diga. Que negócio é este de dinheiro e prisão? – Franziu o cenho séria.

— Eu... Eu vou abrir o jogo, filha. – Respirou, buscando palavras para explicar aquilo tudo..._ O pai dele me emprestou um dinheiro para começarmos o negócio. Mas Mckenna findou morrendo e agora o filho dele quer o dinheiro de volta. E eu não sei o que fazer, pois investir tudo na bolsa e só vou ter resultados daqui cinco meses. Se eu não pagar vou para cadeia Stella, cadeia. – Disse com os olhos marejados se jogando na poltrona e pondo a cabeça entre as mãos.

Stella sentiu suas pernas trêmulas depois que ouviu aquilo ficou impactada. Seu pai era louco, mas era seu pai. Ele só queria uma vida confortável e o bem de todos na família. Ele só queria cuidar das duas, não podia ir para cadeia por causa deste erro.

— Papai, o que você fez? Como vamos cuidar disso agora? - O abraçou forte, onde sentiu seus olhos embaçados pelas lágrimas.

— Eu só queria garantir que vocês ficariam bem. Sua mãe é uma ótima esposa e merece tudo assim como você meu anjo. – Revelou.

O que no fundo era verdade, sempre fez toda estas loucuras para ter sua esposa e sua filha em uma boa vida sem ter necessidade de nada na vida.

Stella nunca viu seu pai chorar e isso lhe cortava o coração. Edward sempre foi um homem forte e decidido, apenas cometeu dois erros: investir tudo em alguém que achou que fosse seu amigo e aceitar este dinheiro sem assinar um contrato estipulando uma data para pagar. Foi então que ela decidiu que iria cuidar disso. Ia dá um jeito nesta situação talvez até falar com Mac.

— Eu vou ajudar você, pai. Vamos dá um jeito nisso, tá bom? – Forçou um sorriso.

O fim de semana de Stella foi frustrante, ela passou todo ele buscando um meio de conseguir os vinte milhões, mas não teve como. Só havia conseguido metade dele, pois a maioria das coisas de seu pai demoraria um mês no máximo para ser vendida. Ela ia sei lá, conversa com Mac e pedir um mês para ela cuidar disso.

O fim de semana passou voando e já era segunda, Stella mal dormiu estes dois dias. Saltou da cama seis da manhã e foi correr pelos arredores do bairro. Precisava esfriar a cabeça, ela decidiu que naquele mesmo dia iria lá ao escritório de Mac, falar com ele sobre isso. O fim de semana demorou muito, por ela teria ido no sábado, mas achou isso um tanto quanto invasivo. O fim de semana não era hora para tratar de negócios.

Após uma volta no quarteirão ela foi para casa. Tomou um longo banho e se vestiu, pegou toda a planilha que havia feito e saiu de casa, já eram sete horas iria até as empresas Tc-Corporation. Queria conversar com Mac e contornar isso, pedir um mês para cuidar disso, que iria pagar tudo à ele. Mas precisava de um pouco de paciência.

Entrando em seu carro Stella respirou fundo, estava confiante. Iria conseguir resolver tudo.

Após alguns minutos no trânsito conturbado da quinta avenida ela chegou a Upper West Side. Ficou deslumbrada quando viu o enorme prédio de mais de quarenta andares. Tudo muito requintando e chique, respirou fundo e entrou. Foi interceptada na recepção por uma moça.

— Pois não, Senhora? Posso ajudá-la? –Sorriu gentil.

— Ah claro. Eu gostaria de falar com o Senhor Taylor?

— Ah. Último andar, Senhora. –Lhe deu um crachá de visitante.

—Obrigada. – Sorriu gentil.

Stella pôs o crachá e seguiu rumo ao elevador, onde o segurança segurou a porta e ela entrou. Os números foram subindo e subindo, onde logo chegou ao andar desejado. Ela saiu do elevador, onde se deslumbrou com o imenso espaço. Era cheio de plantas e aquários, muito requintado o lugar. Stella caminhou mais um pouco e a surpresa.

— Anna? – Olhou surpresa, quando viu a amiga.

— Stella? O que faz aqui? – Sorriu indo abraçá-la.

—Eu quero falar com o Senhor Taylor. – A abraçou forte.

—Hum, sério? Hoje este homem acordou com o demônio na pele. Nossa, tem dias que ele está assim. Deve ter sido uma... Bem você sabe, mal feita. – Riu.

—Anna que horror. – Disse igual a uma beterraba.

—Você marcou hora?

—Desculpe, não. Mas é muito importante. – Um sorriso tímido brotou no seu rosto.

—Pode deixar, eu dou um jeito. Ele está em uma conferência agora, se você esperar mais um pouco eu coloco você para falar com ele.

—Tá bom, eu espero. – Sentou-se.

—Quer alguma coisa? Um café, uma água?

—Não, eu não quero nada. Obrigada.

Stella sentou-se e respirou fundo, seu coração acelerado parecia que ia sair da boca. Estava nervosa, igual quando foi fazer o discurso na formatura. Aquele homem era intimidador, temia não conseguir resolver isso. E caso não acontecesse seu amado pai iria para cadeia.

Anna estava pondo alguns documentos na pasta quando o telefone de sua mesa tocou.

— Anna, venha a minha sala agora. – Mac disse bufando.

Ela pois o telefone de volta no gancho e respirou fundo onde saiu com suas perninhas curtas e correu para a sala dele, deu duas leves batidas na porta e entrou.

— Me chamou senhor?

— Cancele todos meus compromissos. Não quero ver nem ouvir ninguém. – Gritou irritado a reunião de pouco tempo acabou com qualquer resquício de humor daquele homem.

— Ah senhor e que tem uma moça aí querendo falar com você. –Disse apreensiva.

— Não quero ver ninguém, está surda Anna? – Urrou socando a mesa.

— Tudo bem, Senhor. Direi à Stella para vir depois. – Disse saindo assustada.

Este nome automaticamente mexeu com algo dentro de sua calça.

— Espera. Você disse Stella? Não é Stella Bonasera, é?

—Sim, Senhor. Mas vou pedir que ela volte depois. – abriu a porta.

—Não, Espere. Diga à ela que entre. – Ele respirou fundo.

Só pelo simples fato de ouvir seu nome já sentiu seu corpo reagir mais ainda.

— Mas o Senhor... – Ele a impediu.

— Mande-a entrar, Senhorita Newton. – Disse com os olhos faiscando.

Anna consentiu com a cabeça e saiu da sala. Mac passou as mãos nos cabelos e sentou-se em sua cadeira, deu uma olhada em seu terno para ver se tudo estava certo e ajeitou seu amigo já rígido. A porta foi aberta e aquela exuberância de mulher adentrou sua sala. Estava muito bonita por sinal, um vestido vinho colado ao seu corpo, definindo suas belas curvas femininas, tudo proporcionalmente distribuído naqueles um metro e setenta.

— Desculpe vir sem avisar, Senhor Taylor. – Ela sorriu tímida.

— Tenho apenas dez minutos, espero que seja breve. – Seu tom seco foi dilacerante.

— Bem, eu... E... Eu gostaria de falar sobre a dívida do meu pai. – Gaguejou nervosa.

— Ah, veio fazer o pagamento, que ótimo. – Sorriu por fora, mas por dentro estava morrendo, ele passou o fim de semana pensando nela.

— Não Senhor, desculpe. – Baixou a cabeça envergonhada..._ Eu queria lhe pedir um prazo maior. Um mês se possível, eu fiz uns cálculos e dentro de um mês já teremos seu dinheiro com a correção monetária. – Ele explicou hesitante entregando os cálculos que havia feito.

—Um mês? Senhorita, eu disse hoje e não sou homem de mudar de ideia. Então, sugiro que diga para seu papai que resolva seus problemas sozinho e não vá pedir sua ajuda. Eu não caio na conversa de uma mulher só por suas pernas.

Stella engoliu a seco, aquele homem era muito grosseiro.

— Ele não sabe que eu estou aqui. Meu pai é meio estabanado, mas é um bom homem. Só tomou decisões precipitadas. Por favor, Senhor Taylor, eu imploro que me dê mais um mês e todo seu dinheiro estará na sua conta. – Seus olhos suplicantes o olharam em busca de respostas.

Mac sentiu o coração parar naquele momento, não podia fraquejar. Ela era igual ao pai, só ligava para o luxo e não queria perder a boa vida era isso, por isso todo este teatro. Ele agora, mas do que nunca desejava aquele maldito casamento, resolvia seu problema com a fortuna e dava uma lição naquela “golpista”.

— Olha só, eu não vou dar prazo algum. Se seu pai não me pagar os meus vinte milhões hoje ele ira para a cadeia, aí você e sua mãe irão para o olho da rua. Portanto diga a ele que se apresse. – Mac sorriu debochado.

— Você está se divertido com isso? Você não tem coração é isso? – Perguntou já de visão embaçada pelas lágrimas que queriam sair.

— Não, Senhorita. Para os negócios eu sou um homem frio e sem coração como diz. - Se debruçou a sua frente com as mãos nos braços de sua cadeira, seus olhos percorreram todo o delicado e angelical rosto dela..._ Mas como eu estou bonzinho e hoje não sei por que acordei de bom humor, eu tenho um negócio para propor a você. E eu posso até esquecer a dívida se assim você aceitar. – Ele saiu de sua cadeira enquanto caminhava pelo lugar calmamente buscando um melhor jeito de propor o trato.

—Que negócio? – seus olhos criaram esperança, para não ver o pai na cadeia estava disposta a tudo.

Será que há tudo mesmo?

Mac respirou fundo, ele queria mais que tudo não se arrepender de toda aquela loucura, porque sim era loucura. Quem em sã consciência casava com alguém sem amor ou algo do tipo? Mas aquela mulher o confundia e deixava até zonzo com seus sentimentos. Despertava desejos obscuros em sua carne.

— Bem eu estou com um problema, você está com um problema e acho que podemos nos ajudar, com estes problemas. Eu esqueço este dinheiro e você me ajuda em uma coisa. – Ele sentou-se à beira da mesa onde a olhou nos olhos.

— Ajudar? Ajudar em quê? – Olhou intrigada.

—Casando comigo. – Disse de uma vez a encarando, buscando algum traço que a desvendasse.

— O quê? Acho que não ouvi direito, desculpe. – Engoliu a seco.

Ela precisava ouvir aquilo novamente, aquele homem acabara de pedi-la em casamento é isso?

— Quero que aceite se casar comigo. Será um contrato, ficamos casados por dois anos é o tempo para eu receber a herança do meu pai. E você quita a dívida do seu pai e ainda sai com uma boa pensão mensal após o fim do contrato. – Falou naturalmente a olhando.

— O Senhor é louco? Ou está brincando com minha cara? - Saltou da cadeira assustada..._ Acha que sou o quê, uma mercadoria é isso? – Ela disse bem irritada..._ Por acaso é maluco, ou decidiu brincar com as pessoas? – Gritou.

— Eu só quero ajudar. – Defendeu-se..._ Eu te ajudo e você me ajuda, simples assim. Ah, nem vem com está ofensa, não estou pedindo nada demais. – Deu a volta indo para sua cadeira.

— Se você está achando que vou aceitar este absurdo, está louco Senhor. Jamais aceitaria esta loucura. – Pegou suas coisas e foi saindo.

— Pense bem Bonasera, a liberdade de seu pai está em jogo. Vou lhe da até a noite para pensar. Caso contrário seu papai irá acordar todas as manhãs na Rikers. – Sorriu a olhando onde viu seus olhos cheios de mágoas e rancor junto das lágrimas que saiam deles.

Stella saiu de sua sala desnorteada, estava tão chocada com aquilo que nem sabe como chegou ao seu carro. Seus olhos embaçados e queimando por lágrimas dolorosas que rolavam por seus olhos verdes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Improvável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.