Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 5
Capítulo 4 - Testamento




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673891/chapter/5

Quase um mês havia se passado desde a morte de seu pai, Mac lutou contra si mesmo para não cair no fundo do poço. Envolveu-se em algumas brigas e deu uma de playboy marrento. Mas foi uma rápida fase logo ele voltou a ser o amargurado Taylor que só vive para suas empresas e seus negócios.  

— Senhor, tudo pronto. –Anna disse, o tirando de seus pensamentos. 

— Minha mãe já chegou? – Perguntou enquanto levantava. 

— Sim. E seu tio também, junto daquele seu primo. – fez carranca. 

Mac fez uma careta. Nossa, não suportava aquele sujeito arrogante. Uma vez o pegou quase agarrando Anna à força. Mac lhe deu um soco que ele ficou sem um dos seus dentes da frente. SEU PRIMO JÁ NÃO O SUPORTAVA E DEPOIS DISSO JUROU VINGANÇA. 

Se direcionando a sala de reuniões onde estavam todos, Mac pensava em o que seu pai havia aprontado naquele testamento. Bilhões de coisas vieram a sua mente, Mckenna estava misterioso há um tempo, mas Mac confia muito no julgamento de seu velho e querido pai. 

— Boa tarde. – Entrou e sentou-se, onde ficou de frente ao primo idiota que deu um sorriso de deboche. 

— Bem, acho que agora podemos começar? –Don pegou sua pasta que estava lacrada e entregou a um oficial que examinou e entregou a ele..._Peço à todos atenção, por favor. O que tem aqui é muito importante. – respirou fundo, pois sabia que após finalizar aquilo era bem capaz de estar morto. 

 

TESTAMENTO 

Eu, Mckenna Boyd Taylor, em plenas faculdades mentais, veio por meio deste informa meu ultimo desejo em vida, de como quero repartir meus bens. Para a minha amada esposa, Millie Marien Llewellyn Taylor, que amo além da vida, eu deixo nossa mansão em Manhattan, as casas em Las Vegas e as da Europa juntamente com a hípica. E uma pensão de U$50.000 por mês. E todo meu amor e gratidão por todos estes quarenta e seis anos de casados. Obrigado meu amor, por me aturar todos esses anos e me amar sempre. Para meu sobrinho, Brandon Johnson Rhames Taylor, deixo minha Ferrari vermelha e meu Macerati amarelo, faça bom proveito e cuidado, sei que você é meio estabanado.  Já meu irmão, Mitchell Boyd Taylor, eu deixo as ações da nossa empresa ao qual somos sócios, espero que cuide dela irmão, sei que você irá. Para meu advogado, Donald Flack Jr., lhe deixo um escritório que tenho na Upper West Side, para você montar seu próprio escritório de advocacia sei que é seu grande sonho e realize ele meu jovem e fiel escudeiro. Seu pai, meu velho amigo Donald, está muito orgulhoso de você, tenho certeza absoluta. 

E agora vem meu filho, meu orgulho, meu bem precioso, McKenna Llewellyn Taylor Jr., não me odeie, mas faço isso para seu bem, eu lhe deixo todas as empresas Tc—Corporation ao qual sou dono e acionista majoritário de tudo e todos meus outros bens restantes aí embaixo listados. Mas haverá uma condição. Você só poderá herdar tudo isso se casar, você precisa encontrar uma moça de sua escolha e casar—se com ela, caso contrário, todos estes bilhões em patrimônio serão vendidos e doados à uma instituição da preferência de meu advogado.  Te amo meu filho, mas você precisa seguir em frente, você tem dois meses para achar uma moça e casar, caso contrário perderá tudo que construir. E mais uma coisa, quero que cobre uma dívida que Edward, um grande amigo, tem comigo. Faça isso mais rápido possível. Se ele não tiver como pagar, creio que você irá achar algo dele que possa ser o pagamento da dívida.  

 
 

Flack finalizou a leitura e olhou para Mac que estava vermelho, agora não se sabe se por raiva ou surpresa. 

— Todos entenderam? – Don os olhou e viu todos confirmarem com a cabeça, menos Mac..._Mac, tudo bem? 

Ele o olhou fulminante. Olhou para os demais, que estavam em absoluto silêncio. 

— Tudo bem? Sério que me perguntou se está tudo bem, depois da porra deste testamento do caralho? Meu pai é louco, é isso? Ele acha que é quem para brincar assim comigo? Eu não vou casar porra nenhuma. – Gritou ele jogando as coisas da mesa no chão e derrubando a cadeira que estava onde saiu.  

— Mac, filho venha cá. –Millie o chamou, sem sucesso. 

Mac saiu pisando duro rumo a sua sala, ele a fechou com tanta força que um quadro que havia pendurado na parede foi ao chão. Andando de um lado para o outro, Mac ainda não acreditava naquele absurdo. Como ele tinha feito aquilo? Porque brincar daquela forma com seu amargurado coração? Estas perguntas rondavam sua cabeça até sua mãe entrar em sua sala. 

— Filho? – O olhou. 

— Você sabia disso, mãe? Você sabia de toda está palhaçada? – Bufou em plenos pulmões. 

—Ei, ei. Não desconte em mim, a sua raiva. Eu não sabia de nada e mesmo que soubesse não lhe contaria. Se ele fez isso tinha uma boa razão. Seu pai nunca faria nada deste tipo, sem saber que seria para o seu bem.  

— Mamãe! – Olhou chocado. 

— O quê? Só disse a verdade. Seu pai está certo, Mac. Você vive na solidão, esta sua fossa não durou tempo demais não? Já faz dez anos que ela se foi Mac, e você fica aí sofrendo e se fechando para o mundo. Não foi sua culpa o que aconteceu, foi apenas o acaso.  

— Eu a amava, será que é difícil entender isso? –sentou-se com as mãos apoiando a cabeça. 

— Eu sei, meu filho. Mas ela se foi e você ficou. Ela não iria querer você assim, meu Deus. Ela iria querer você feliz, Júnior. – Disse mais calma o olhando..._ Seu pai se foi e eu o amava mais que tudo nesta vida.  Mas você acha que eu vou me fundar como você? Não. Eu escolhi seguir em frente, seria isso que ele iria querer, tenho certeza. – Sentou ao seu lado..._ Aceite o acordo, será dois anos. Caso não dê certo é só pedir o divórcio e seguir sua vida como o lobo solitário. 

Mac a olhou com aquela cara de que "e, não acredito que disse isso"

— Eu não quero nada disso. Quero continuar como estou, SOZINHO. – Disse com muita ênfase a sua ultima frase. 

Millie olhou para o teto de sua sala. 

— É meu velho, pode esquecer, não vamos ter netos não. Nosso legado irá acabar em Mac mesmo, que filho fomos ter viu. 

Mac arcou a sobrancelha e a olhou incrédulo com aquilo. 

— Que foi? Estou falando com meu marido. 

Mac respirou fundo e ficou imaginando de onde foi que seu pai tirou aquela maldita ideia de casar ele. Bilhões de coisas passaram em sua cabeça.  

Após a leitura do testamento e os demais assinarem os acordos, Don seguiu até a sala de Mac, precisavam conversar sobre tudo. 

Ele bateu em sua porta e entrou, Mac estava conversando com a mãe quando o viu. 

— Temos que conversar. –Don o olhou. 

— Bem, é melhor eu tirar meu time de campo. Os negócios vão começar então não tenho nada para fazer por aqui. – Sorriu gentil pegando sua bolsa e beijando o filho e se despedindo de Don. 

Mac se dirigiu a sua cadeira e sentou-se onde encarou Don. Ele conhecia aquele olhar e era de raiva. 

— Olha antes de me culpar, saiba que eu não tenho culpa. Seu pai era o dono e podia fazer o que quisesse. – se defendeu. 

— Como você fez uma palhaçada desta comigo, Don? Porque não me disse? Meu pai estava louco é isso? 

— Olha só, fiz o que ele me pediu. Ele era meu chefe e disse o que queria. E me fez jurar não te contar. 

— Não tem como contestar está decisão? – Mac o olhou. 

— Não. Ele deixou explícito, que caso você queira contestar, você perde tudo, juntamente com a sua mãe e o seu tio. Tudo ficará congelado e levará anos para ser resolvido. O único jeito é casar mesmo.  

— Não, isso eu não vou fazer. Não mesmo. – levantou-se andando pelo lugar buscando um meio de cancelar este testamento. 

— Se você não casar em dois meses, você irá perder tudo. Quer mesmo deixar tudo que seu pai batalhou para construir? Mac, você faz um contrato. Sei lá, fica dois anos casado e depois separa. Você não precisa amar ela. Só faça um acordo. Com uma moça e tudo será seu. Dois anos não é nada para quem vai herdar milhões, não acha? 

Mac mordeu os lábios em protesto. Ficou entre a cruz e a espada. 

— Eu vou pensar nisso. Mas me diga, quanto este Edward deve ao meu pai? Quero cuidar desta dívida hoje ainda. – Disse impaciente. 

— São vinte milhões. Seu pai emprestou a ele este dinheiro. E fez questão que você fosse lá cobrar. 

— Vinte milhões? Meu pai ficou louco é isso? Este cara não era rico, pra quê isso? 

— Ele faliu e seu pai resolveu ajudar. Eles têm um acordo, eu não devia contar mais eu vou. Ed pegou o dinheiro e seu pai decidiu que o pagamento seria a filha dele, Stella. Ela se casaria com você. 

— O QUÊ? – Arregalou os olhos..._ Aquela magrela com aquele cabelo que parece um ninho de passarinho? Eu jamais casaria com aquela ridícula. – se negou..._ Ela é insuportável demais. 

— Vai achando que ela é ridícula. – Sorriu Debochado. 

— Não. Eu prefiro ficar sem nada, a casar com aquela... Aquela fulana. Ela é feia demais, aquelas pernas finas, parece uma garça. Aqueles olhões assustadores. Nossa! - bufou.  

— Olha só, vamos lá. Você cobra a dívida e depois vemos o que fazer. – Tentou contornar a situação..._ Eu quero ir agora lá cuidar disso. Eu viajo amanhã para cuidar de assunto de cliente e só volto na semana que vem.  

— Me dê um minuto. – Pegou o telefone..._ Anna, cancele todos meus compromissos que terei hoje ainda, vou sair mais cedo. – desligou..._ Vamos, quero cuidar logo deste problema. 

Os dois saíram e foram rumo ao elevador. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Improvável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.