Stella estava assinando o último esboço da nova propaganda para a empresa ao qual trabalhava, ela cuidava do marketing em uma das maiores empresa de exportação, Ews - Corporation já fazem cinco anos que ela ocupa este cargo, embora tenha feito faculdade de Administração, sempre gostou de marketing e publicidade, trabalho ao qual se saiu perfeitamente bem, onde isso lhe gerou o cargo de chefe. Aquela semana havia sido exaustiva, com a nova campanha para o lançamento dos novos projetos ela trabalhava até tarde, às vezes virava à noite na empresa. Stella estava exausta pegou suas coisas e decidiu ir para casa. A semana foi puxada demais e os problemas em sua casa estavam a deixando louca. Ela não sabe de onde, mas seu pai surgiu com milhares de dólares e isso a deixou intrigada. Queria saber de onde ele tirou todo este dinheiro. Quem foi o maluco que emprestou milhões? Stella até cogitou a ideia dele ter roubado aquele dinheiro. Pegando a bolsa e seu casaco ela fechou sua sala e saiu para o elevador.

— Jenna, estou indo. Termine suas coisas e pode ir. Tenha um bom fim de semana. – Sorriu saindo.

— Obrigada, Senhora. – Jenna arrumou as coisas foi saindo.

Stella saiu do prédio e entrou em seu carro, queria um banho quente e uma leve comida e sua cama. Descansar sua mente era tudo que ela queria depois de dias árduos de batalha e de sua maluca família.

Seguindo o caminho para sua casa, lembrou-se de Brandon. Depois de tudo que ele disse, ela ainda não conseguiu o esquecer, já faziam três meses que ele havia lhe dito aquelas coisas absurdas “Você nunca vai encontrar alguém que ame você Stella” Isso martelava a sua cabeça como sinos de igreja, como uma pessoa pode ser tão cruel e sem coração na vida, porque ele tinha que ser tão babaca, ela só lhe deu amor e carinho e em troca recebeu humilhações e desprezo. Mas mesmo depois de tudo isso era como se seu maldito rosto tivesse grudado em sua memória e não pudesse sair.

Banindo-o de sua mente, ela estacionou o carro na frente da casa, uma enorme mansão no bairro mais chique de New York, ela desceu pegou suas coisas e viu outros dois carros um com motorista e outro não, ela deu de ombros e entrou e subiu rumo ao seu quarto, no caminho ela ouvia seu pai conversando com alguém que ela não conhecia a voz, mas parecia bem alterado e irritado com algo, pensou em ir lá ver o que era, mas não preferia tomar um banho antes de ir socorrer Edward de seus apuros.

Mac estava junto de Don na casa dos Bonasera, Ed os conduziu rumo ao escritório onde poderiam conversa melhor e resolver está situação.

— Acho que já sabe o motivo de estarmos aqui? – Contestou Mac com cara de poucos amigos enquanto se acomodava a poltrona.

— Sim, eu já sei. Querem beber algo?- respirou fundo já imaginando que a conversa seria horrível, Mckenna havia lhe informado que seria difícil convencer ele a aceitar isso, mas Ed teria que ser firme com ele.

Três Meses Antes, em um dos maiores campos de golfe do Central Park. O sol estava agradável, com brancas nuvens no céu azulado, a brisa deixando tudo mais ameno. Só tinha a nata da sociedade no

imenso campo de golfe. Carrinhos passando, pessoas olhando o horizonte. Bolas voando pelo céu e caindo na grama verdinha.

— Bem como estão às coisas, Ed? – Mckenna perguntou enquanto dava uma tacada em sua bola de golfe e observava quantas jardas percorria.

— Péssimas. Minha mulher e minha filha descobriram do meu investimento e do que houve com meu dinheiro. Esther está furiosa comigo me pôs para dormir no sofá. Stella nem se fale. –Disse lhe entregando outro taco de golfe..._Estou na ruína Mack, atolado em dívidas e não sei o que fazer. – Disse derrotado.

— Está tão mal assim, amigo?

— Sim, eu estou na ruína por completo. É questão de dias para o banco tomar minhas casas e meus carros.

Mckenna teve uma idéia maquiavélica naquele momento, Stella era uma linda moça meiga e gentil. Mac estava solteiro e amargurado ela com certeza iria conseguir quebra aquela barreira dele. Então ele iria cuidar disso.

—Ed, eu tenho um negócio para propor à você.

— Que negócio? – Ele logo sorriu fugaz.

Mckenna sempre foi rico e com toda certeza poderia o ajudar a sair da ruína, sem doer em seu bolso. Suas empresas estavam no topo. Ele era conhecido como o mais poderoso por uma empresa renomada de New Yor

— Você sabe que meu filho está cada dia pior depois da morte da esposa. Ele é solitário e eu não tenho muito tempo de vida, eu o quero feliz e casado. Mas se depender dele isso não vai mais acontecer. Então quero saber. O que acha de um contrato de casamento, te dou vinte milhões e você casa a sua filha com Mac? –explicou..._ Sei que é loucura, mas será um bom negócio para nós dois. Um contrato de dois anos, se não der certo pode cancelar tudo, mas você fica com o dinheiro e sua filha com uma pensão justa por aturar as loucuras do meu filho e algumas ações da minha empresa. Sei que ela é uma ótima publicitária.

Ed ficou surpreso, ele jamais iria vender a filha em troca de dinheiro. Ou venderia? Mac era rico, Stella nunca mais teria que trabalhar e tudo ficaria bem. Ele poderia dá um jeito naquele gênio forte dela.

— Então Ed, quero uma resposta. – O olhou desejando que ele aceitasse.

— Eu aceito. Com este dinheiro, inicio meu negócio e posso recuperar tudo que tinha. E vou adorar fazer parte da sua família. Stella precisa casar e acho que isso é o mais conveniente para mim.

— Ótimo, vá amanhã até meu escritório. Assinaremos o contrato e você recebe seu dinheiro. – Apertou suas mãos e sorriu onde continuaram jogando seu golfe.

No dia seguinte, Edward estava na empresa de Mack. Os dois seguiram para o escritório dele juntamente com Don.

Após ler duas vezes o contrato, Edward assinou e respirou fundo, dali não tinha mais volta. Sua pequena Stella estava sentenciada a casar com um sujeito bipolar.

— Seja bem vindo a família Ed. Devo avisar que meu filho não é fácil de lhe dar, então peço a você paciência e pulso firme. Nada vai lhe acontecer, Don irá sempre está a par de tudo.

Don depois de ouvir tal ideia ficou chocado. Sabia que Mac iria surtar com isso, mas o que poderia fazer só cumpria ordens.

Mac desabotoou um dos botões de seu terno e respirou fundo.

— Eu não quero nada. - Mac sentou-se olhando em volta.

— Eu aceitou uma água. - Don sorriu simpático.

Ed saiu da sala por um momento e chamou a empregada, pedindo para trazer água e café para o seu escritório e em seguida retornou e sentou-se em sua cadeira.

— Bem, acho que veio aqui pelo dinheiro. Não é, Taylor? - Ed o olhou.

— Sim, meu pai faz um negócio com você. Eu não concordo, portanto, vim avisá-lo que prefiro o dinheiro. Eu não aceito essa porcaria de casamento arranjado não.

— Veja bem, Mac. Seu pai queria isso, eu aceitei porque ele era meu amigo. Ele se preocupava com o seu bem estar e por isso decidimos isso. Mas se você não aceita, vamos ter um problema, pois eu no momento não tenho seu dinheiro. Fiz um investimento e vai demorar para eu lhe pagar.

— O quê? Eu não quero saber o que você fez Edward. Eu quero o meu dinheiro de volta, se não eu por você na C-A-D-E-I-A. - gritou ele em plenos pulmões irritado.

— Mac, por Deus. Calma, cara. - Don tentou acalmar a situação.

— Calma nada, eu não aceito esse acordo e quero o que é meu de volta. Só isso. - disse alterado.

Stella havia terminado seu banho e estava vestindo a sua roupa, quando ouviu as vozes alteradas na parte de baixo da casa, algo sobre dinheiro e cadeia, ficou apavorada ao ouvir isso. Ela logo se vestiu e desceu, onde encontrou o pai discutindo com alguém, , ela desceu mais alguns degraus e Ed a viu.

— Pai, está tudo bem? - olhou para ele.

— Meu anjo suba, não é assunto para você.

— Eu ouvi uma discussão. - disse finalmente vendo os homens ao qual seu pai estava discutindo.

Seu mundo parece estar em câmera lenta. Ele era tão bonito, tão másculo e viril. Stella sentiu partes do seu corpo formigando, o que diabos era aquilo? Porque aquele sujeito deixou o seu corpo sentindo coisas estranhas e excitantes? Ela se envolveu ao par de olhos azuis que estavam escuros e cheios de fúria. Ele era tão diferente dos homens ao qual se interessou.

Mac estava sério e ergueu o olhar para ela, mas nada disse. Apenas examinou o seu corpo descaradamente.

— Não é possível. Esta não pode ser aquela magricela, de canelas finas, com os cabelos de ninho de passarinho. - seu consciência gritou para o seu corpo.

Ele logo sentiu seu pau dar sinal de vida, coisa que não acontecia tão facilmente perto de mulheres.

— Stella. - Ed a olhou receoso.

Já tinha imaginado aquele encontro, mas estava com medo de Mac jogar a bomba sobre ela, antes mesmo dele ter tudo sobre um certo controle.

— Não. Eu quero saber o que está havendo. Eu ouvi algo sobre dinheiro e polícia, é isso? - desceu o último degrau e cruzou os braços.

Estava sem sutiã e seus seios, por incrível que pareça, estavam rigídos. Ed ia dizer algo, quando Mac interveio.

— Sim, você ouviu bem, POLÍCIA. Se o seu papai aqui não devolver os meus vinte milhões de dólares, ele vai para a CADEIA. - disse em tom alterado.

E lá se foi aquele clima de romance. Stella viu que ele era como todos os outros, um ogro estúpido que só pensava em dinheiro.

— Pai, do que ele está falando? - Encarou Ed.

— Não é nada, Stella. Isso não é assunto para você.

— Como não? Este homem vem aqui e diz que você deve milhões a ele e se não pagar, irá preso. Como não é assunto para mim, pai? - olhou buscando respostas.

Mac não aguentava mais ficar ali, partes de seu corpo estavam difíceis de controlar, ainda mais depois que viu aqueles seios rígidos implorando por sua boca para sugá-los. “Mac que porra e está que está havendo com você?”

— Eu quero meu dinheiro e dou até segunda para você cuidar disso. Ou então, eu irei trazer a polícia aqui. – Mac o ameaçou e foi saindo pisando duro..._ SEGUNDA Edward. – saiu porta a fora.

— Desculpe por isso Edward, ele está de cabeça quente com tudo. Dê um tempo para ele. – Saiu o seguindo.

Assim que Mac saiu, Stella encarou o pai. Queria saber o que foi tudo aquilo.

— Pai, o que está havendo? – Cruzou os braços o olhando.

Ed decidiu que iria fazer um teatro e tentar persuadi-la. Stella era muito ligada à família e se ele fizesse um jogo de que devia e não poderia pagar, ela com seu grande coração iria dá um jeito, por tanto seria mais fácil aceitar o casamento.