Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 2
Capítulo 1 - Como Tudo Começou




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A manhã estava chuvosa, na parte de fora da empresa Tc-Corporation a chuva grossa e torrente que cobria o céu da selva de pedra fazia as pessoas andarem correndo tropeçando e esbarrando umas nas outras. O CEO mais cobiçado de New York, estava olhando a vista daquela deslumbrante janela de vidro fumê, suas mãos dentro do bolso e um suspiro arrastado. Seus olhos azuis escuros como sempre perdido em meio aos emaranhados de pensamentos. Após sua vida mudar por completo nunca mais fora feliz.

Tinha uma mágoa imensa guardada no peito. E isso nunca ia mudar após um trágico acontecido, ele se fechou em sua concha e não se permitiu mais deixar a alegria entrar em seu coração frio e sombrio. Aquele dia havia sido mais difícil que os anteriores, ele tinha pesadelos horríveis e isso o deixava fora do eixo, ele sempre foi maluco por controle de tudo e todos, odiava não ter controle de sua própria mente isso o enlouquecia e cansava. “você nunca será feliz Taylor, não depois do que fez”. Ele deslizou em volta de sua sala olhando tudo em volta, era tão rústico, móveis feitos especialmente para ele, sua mesa enorme com vários documentos.

Seus pensamentos longe quando sua secretária o tira de seus pensamentos.

— Senhor Taylor sua reunião começa em cinco minutos. – Anna disse parada na porta segurando seu bloco.

— Já estou indo. – Arqueia os ombros com sua voz séria.

Aquele dia só piorava, tinha uma reunião com alguns chineses, a anterior tinha sido um verdadeiro inferno.

Ele saiu se arrastando para a sala, mas nunca se demostrando derrotado. O mundo podia cair em sua cabeça que ele sempre ia estar de cabeça erguida, foi isso que seu pai lhe ensinou.

Já se passava da 21:00 quando pegou seu celular, suas coisas e saiu de sua sala, sua secretária continuava ali até ele sair.

— Já pode ir Anna, venha lhe dou uma carona. Assim você chega cedo em casa e não se atrasa amanhã. – Disse ele friamente, indo rumo ao elevador.

Anna recolheu todas suas coisas de olhos arregalados, morria de medo de ficar ali, achava que aquele lugar tinha fantasmas. E isso a deixava branca como papel.

— Obrigada, Senhor Taylor. – gaguejou ela nervosa segurando seu casaco, algumas pastas, seu celular e sua caneca da sorte que tinha ganhado de Mac.

Mac revirou os olhos de como ela era atrapalhada, quantas vezes já quis demiti-la, mas só de pensar que teria a chatice de ir à busca de outra isso já o frustrava. Ele a contratou quando tinha seus quinze anos, não sabia fazer nada, mas ele a moldou do seu jeito. Só que tinha dias que ela o tirava do sério.

— Me dá está pasta Anna, você já está me cansando com isso. –Ele pegou de suas mãos para ajudar ela se desenrola com casaco, guardar o celular e arrumar um lugar em sua bolsa maior que ela para sua caneca.

— Obrigada, Senhor. – Sua carinha redonda ficou vermelha. No fundo, mas bem no fundo, ela sabia que Mac a adorava, aquilo dele era só uma mascara que um dia uma mulher iria arrancar. E isso iria lhe causar explosões no coração.

No começo quando foi trabalhar para ele, ela tinha sido presa, era uma delinquente e o juiz lhe deu um ultimato que se ele fizesse algo, mas qualquer coisa que fosse de errado iria para cadeia. Ela se desesperou. Sua mãe lutou tanto para lhe dar educação e era assim que ela pagava? Ah não, iria se resolver e assim que acordou ela pegou o jornal e marcou tudo que tinha vaga de emprego de meio período, não podia perder aula. Ela passou dois dias a fio em busca de algo, mas nada. Na última era a Tc-Corporation. Ela viu o enorme prédio e entrou quando a moça que selecionava a viu riu, como era iludida.

Mac estava em sua sala fazendo as entrevistas quando ela entrou. Ele arregalou os olhos quando viu aquele cabelo azul e ficou sem saber o que dizer. Mac a entrevistou e viu que ela não tinha experiência de nada. Não teve jeito, ele logo disse que não dava. Ela encheu os olhos de água e caiu de joelhos, chorando na sua frente, implorando que lhe desse uma oportunidade. Naquela época Mac tinha um coração e não aguentou ver ela no desespero e a contratou. Ele não se arrepende, desde aquele dia ela sempre esteve ao seu lado. Sabia mais dele do que ele mesmo.

O elevador chegou ao subsolo e logo saiu sendo seguido pelos passos apressados e o barulho do salto de Anna riscando o chão. Ela era uma tampinha e suas perninhas curtas a impedia de deixá-la acompanhá-lo.

— Ross, passe pelo prédio de Anna. – Entrou em sua Mercedes enquanto o motorista segurava a porta para ela entrar.

— Claro, Senhor Taylor. – Ross sorriu derretido ao ver Anna. Ele gostava dela desde a primeira vez que a viu.

— Olá, Ross. – Sorriu meiga entrando no carro enquanto ele fechava a porta e dava a volta, seguindo para o leste de Manhattan.

 

 

 

Era uma manhã chuvosa como todas as anteriores. Stella havia tomado seu café e já estava de saída para o trabalho. Ela vestiu seu casaco e pegou sua bolsa, onde foi saindo de casa. Ajeitou o cachecol em seu pescoço e entrou em seu carro em seguida. Ela colocou as suas coisas no banco do passageiro e aqueceu um pouco as mãos, onde ligou primeiro o som do carro em sua musica preferida de Rita Ora-Poison, em seguida deu partida ao carro para mais um dia de trabalho. Sua vida era aquela agora apenas trabalhar.

Alguns Meses Antes, Esther e Edward estavam do jeito que gostavam, sua riqueza estava aumentando cada dia que passava e isso estava fazendo com que eles assumissem o topo das pessoas mais ricas e influenciadas da cidade de New York. Nada podia dar errado, tinham uma ótima empresa e ela era uma das melhores do ramo de publicidade. Eles tinham tudo o que podiam-se imaginar: uma mansão enorme, uma fazenda em outra cidade Texas para ser mais exata, apartamentos luxuosos no centro de Manhattan, carros blindados, limusines do mesmo estilo e uma das melhores empresas de todos os tempos. Edward tinha uma coleção de carros esportivos de todos os jeitos. E Esther não ficava atrás, também tinha as suas coleções, mas eram de flores raras. Tinha uma estufa linda do outro lado do jardim.

Mas Algo Aconteceu, Edward com toda sua ambição de sempre querer mais havia inventado de fazer um investimento para aumentar ainda mais seu patrimônio. Confiou em pessoas gananciosas iguais à ele, só que tudo deu errado. Ele findou perdendo todo seu dinheiro, deixando a família Bonasera na falência, sem nenhum centavo se quer. E o pior de tudo é que estavam ameaçando deportar sua filha Stella de volta a Grécia. Ele não disse nada para ninguém. Nem para esposa nem para sua filha. Mas foi fácil descobrir. Seus amigos de pôquer haviam sumido, as contas estavam acumulando e ele sempre fazendo a posse de homem rico, ostentando o máximo tudo que tinha. Seu castelinho caiu quando Esther foi fazer uma compra e os cartões foram todos confiscados por falta de saldo no banco.

Ela fez um escândalo no meio da loja todos a olharam e Stella morta de vergonha daquela cena horrível de sua mãe. Ao chegar em casa iria conversar com o seu pai sobre isso. Mas ao por o pé dentro de casa, seu pai estava trocando um dos quadros caríssimos de Esther por cópias baratas. E isso a deixou mais pirada.

— Que bosta você acha que está fazendo seu desgraçado? – Gritou ela em plenos pulmões o assustando.

Edward soltou o quadro pelo susto e seus olhos saltaram. Ele não sabia o que dizer, viu reprovação nos olhos de Stella e ódio nos da esposa.

— Eu... Eu... – Tentou, mas sabia que era em vão. Seria melhor dizer logo a verdade, assim as duas se tocavam e iam dá um jeito nisso para recuperar tudo que teve.

— Pai, o que está havendo? Mamãe quase teve um ataque na Dolls. - Olhou preocupada.

— Acontece que estamos fodidos minha filha, falidos na miséria. – urrou ele.

— Como assim pai?

Edward explicou tudo as duas que caíram sentadas no sofá de couro branco que nunca saia aquele cheiro de couro novinho.

— Temos que da um jeito nisso, vamos vender algumas propriedades e quitar a maioria das dividas. –Stella tentou contorna a situação.

— O quê? Você é burra ou o quê? Eu não vou vender nada. Eu vou recuperar tudo e ainda mais. – Gritou saindo da sala furioso.

Edward tinha cabeça de vento sempre fazendo uma besteira atrás da outra.

Stella decidiu que não iriar se meter, apenas subiu para o quarto e deixou que eles se virassem não precisava deles mesmo. Já tinha um emprego, seu apartamento e o namorado dos sonhos. Não precisava daquela porcaria de vida que seu pai havia conseguido agora.


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