11 de setembro de 2001

Era uma manhã qualquer de setembro, Mac estava com os nervos à flor da pele. Seu pai havia brigado com ele na frente de uns amigos por ele ter feito um mal negócio, isso o deixou de mau humor há dias. Sabia que aquilo era para o seu bem mais precisava daquilo tudo, tinha que envergonhar ele?

Mac bufou e logo chegou em casa e sua amada esposa não estava. Ultimamente ela vivia fora, ele queria ela em casa quando ele chegasse, precisava de seu carinho e de sua atenção.

— Marie, onde está minha esposa? – entrou na cozinha assustando-a.

— Ai senhor que susto. Por Dios. – Pois a mão no peito..._Ela saiu, foi até a empresa que trabalhava. Disse que sentia saudade de los amigos. – Explicou ela com aquele seu portunhol de araque. Hora falava espanhol, hora falava inglês.

Mac não gostava dela naquele lugar, tinha um ex-namorado dela por lá e seu ciúme doentio sempre fazia os dois brigarem. Ele subiu para o quarto, tomou um banho, caiu na cama e dormiu.

Na manhã seguinte, ele se arrastou da cama e foi tomar banho tinha que trabalhar. Claire estava ao seu lado já despertando também.

— Você chegou que horas? – Ele indagou com seu mau humor matinal.

— Umas cinco, por aí. – bocejou.

— Já disse que não quero você lá, Claire. Sabe que não gosto daqueles caras babando em você.

— Ah Mac. Já vai começar com estes ciúmes besta? Que coisa mais chata. Eu sou casada, não prisioneira. Passo o dia aqui, é chato. – Bufou irritada..._Prefiro voltar ao meu trabalho, do que ficar aqui olhando estas paredes.

— Porque está gritando, eu não sou surdo não. – Ele saiu na porta a olhando sério.

— Que se foda. – retrucou deitando-se e puxando as cobertas.

Ele meteu a cara na porta a olhando surpreso enquanto escovava os dentes.

Tudo foi tão rápido. Hora ela estava ali na sua frente com o rosto vermelho de raiva dele por seu ciúme, e na outra não estava mais.

"Só vi tudo se apagar e ela estendendo as mãos para eu segurá-la, dei um pulo da cama suado e com o coração acelerado..."