Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 10
Capítulo 9 - Jantar de Negócios




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Mac olhou para sua calça e viu seu membro pulsante, ele passou as mãos pelos cabelos e respirou fundo. Aquilo definitivamente era difícil de controlar, ainda mais com aquela deusa grega que acabara de sair de sua sala. 

— Mais que diabos. – suspirou. 

Anna deu leves batidas em sua porta e entrou. 

— Senhor, sua reunião é em dez minutos. – riscou algo em seu bloco. 

— Já vou. – Guardou os contratos de casamento..._ Anna, faça uma reserva no Spigolo para duas pessoas. Quero um lugar bem reservado distante das pessoas. – Explicou. 

— Claro Senhor, farei isso. – Anotou no bloco. 

Mac pegou o celular e vários documentos e se dirigiu até sua reunião com os chineses. Sempre era chato aquilo, ele ficava ouvindo e ouvindo e não conseguia chegar a um consenso. 

 

 

 

Stella chegou a sua sala e se jogou em sua cadeira, onde passou as mãos nos cabelos e lembrou de Mac, como aquele homem era idiota e dominador. 

— Ai que ódio daquele estúpido. – Disse em uma crise de histeria. 

Ela se recompôs e pegou o contrato que ele havia lhe dado. Folheou e começou analisar tudo minuciosamente. Rabiscou tudo que achou absurdo e depois voltou ao trabalho. 

As horas passaram voando, Stella pegou suas coisas e foi saindo. Assim que chegou a porta de sua empresa a surpresa: Mac estava à sua espera. Quando ela o viu escorado na BMW branca, um carro imponente como o dono com as mãos os bolsos olhando para algo que ela achou relevante, seu coração pulou, gritou no peito. Ela respirou fundo e o encarou. 

Ele estava muito sexy naquele terno escuro e uma gravata prateada, os cabelos bem alinhados e o perfume... Ah, o perfume estava exalando de longe, quando a viu ele franziu o cenho e a encarou. O homem era um enigma, não sabe quando ele está sério ou de mau humor, se recompondo a olhou.  

— Boa noite, Senhorita Bonasera. – A encarou. 

— Boa noite.  

— Vamos? – Abriu a porta do carro. 

— Vamos? Não, eu vim de carro. Eu... – Tentou, mas ele a encarou sem paciência. 

— Ross irá levar seu carro para casa, não se preocupe. Agora vamos, eu estou com fome e não a fim de ficar nesta discussão boba. – Revirou os olhos com a porta do seu carro aberta. 

— E se eu não quiser? – Cruzou os braços emburrada. 

— Senhorita, achei que fosse mais madura. Não sabia que tinha estes ataques de uma criança de cinco anos. – Arqueou a sobrancelha. 

— Como ousa? – Bufou. 

— Olha, você vai entrar ou não? Se não quiser, eu vou embora e você já sabe o que vai acontecer, eu desisto disso tudo. – Olhou ameaçador..._ Pra mim tanto faz. 

Stella o encarou com ódio nos olhos e se dando por vencida ela entrou. Mac sorriu vitorioso fechando a porta e dando a volta para adentrar ao carro. 

Stella, pois o cinto e fechou a cara com braços cruzados e fazendo beicinho. Agora mais do que nunca ela queria matar aquele sujeito. Quem ele achava que era? Falar daquele jeito com ela como se fosse uma criança, este casamento iria ser uma verdadeira guerra entre Afeganistão e Síria. 

Mac fez um movimento onde sem querer tocou em sua perna. Ela não sabe explicar, mas foi como se o seu toque fizesse sua pele arder e queimar. Sentiu um calor em suas entranhas, um desejo absurdo e descontrolado de que ele a tocasse novamente. Sua barriga estava como se estivesse congelando e seu coração e chamas. 

— Desculpe. – Mac a olhou. 

Ela engoliu a seco, mas nada disse. As palavras não saíram naquele momento. 

O carro parou na frente do requintado restaurante, o manobrista abriu a porta e segurou as mãos de Stella para ajudá-la sair. Mac deu a volta e lhe entregou a chave, em um gesto impensado ele pôs as mãos nas costas dela lhe dando passagem e novamente a maldita sensação que calor e frio no estomago. 

A recepcionista logo veio ao encontro deles, com um sorriso parecendo um cavalo relinchando mostrava todos os seus dentes quase se podia ver o cisto. 

— Senhor Taylor, é um prazer tê-lo aqui novamente. – O olhou de cima abaixo quase o despindo. 

— Minha mesa está como pedi? – Perguntou com sua pose seria. 

Stella sorriu quando viu a frieza dele. 

"Taylor um, piranha zero."— Sua mente gritou. 

Mac olhou para Stella que estava com um sorrisinho tímido, ele franziu o cenho buscando o motivo para aquilo. 

—Está sim, Senhor. Me acompanhe, por favor. – saiu na frente rebolando aquele quadril magrelo e anoréxico. 

Mac deu espaço para Stella ir à frente e ele logo atrás a seguindo. 

O lugar era muito bonito, grandes lustres, mesas para duas pessoas em um canto e outras para várias, luz ambiente agradável e uma música lenta e calma.  Havia casais jantando à luz de velas e namorando. Mac olhou para aquilo e logo Claire invadiu sua mente, ele começou a se lembrar de quando a pediu em casamento no topo do prédio Chrysler Building, seus olhos emocionados e o sim saindo de sua boca por entre as lágrimas. Aquilo foi o dia mais feliz de sua vida. Ele queria mais que tudo poder viver aquilo novamente, mas só se fosse com ela. Não tinha mulher que fosse digna como ela foi. 

— Senhor Taylor. – A recepcionista o chamou pela terceira vez, enquanto ele estava com o pensamento longe. 

Mac a olhou e viu as duas o encarando entranho. 

— Sim? 

— O mesmo vinho ou deseja mudar? 

— Me mande à carta. – A encarou. 

Mac puxou a cadeira e Stella sentou-se. 

Ele ficou na sua frente e a olhou enquanto se acomodava. 

Stella ficou em silêncio, olhando em volta. Mac analisou seus traços milimetricamente, rosto fino, boca carnuda e vermelha, olhos de um verde incrível, bochechas rosadas e cabelo encaracolados sobre os ombros com mechas que pareciam ouro . Era uma mulher muito bonita não tinha como negar. Mas aquilo era um contrato, ela não ia amá-lo nunca e ele muito menos. 

Ela olhou para ele que a olhava sem dizer nada. 

— Que foi? – O encarou. 

— Nada, apenas observando. – mordeu os lábios. 

— Me chamou aqui só para isso? Ou vamos decidir algo? 

—Olha só, não faço negócios com fome, então se a senhorita puder esperar o jantar finalizar eu iria adorar. – urrou. 

Stella suspirou e concordou com a cabeça quando o garçom chegou. 

—Boa Noite, Senhor Taylor. Aqui a carta de vinhos que o senhor pediu. – Entregou um caderno a ele. – Quando se decidir e só me chamar. – Saiu. 

Mac olhou as folha seriamente olhou para Stella. 

—O que acha de um Burbom? Ou um Rose? – A olhou. 

—Um Rose, se não se importa. 

Mac concordou com a cabeça e chamou o garçom que em menos de dois segundos já estava ao seu lado. 

—Uma garrafa de Rose. – Entregou a carta a ele. 

Stella viu que todos os funcionários daquele lugar o conheciam muito bem, isso a deixou irritada. “Com certeza ele traz mulheres aqui todo dia”.  

Logo surgiu o garçom com o vinho e serviu ambos. Ela estava tão frustrada que sorveu de uma só vez o líquido. Mac arregalou os olhos surpreso. 

— Que foi? – revirou os olhos em protesto. 

— Nada, eu não disse nada. – ergueu as mãos em rendição. 

— Desejam fazer seus pedidos agora? 

Mac a olhou e concordou. 

— Eu quero o de sempre. – Explicou. 

O garçom anotou tudo no bloco e dirigiu a visão para Stella, que olhava o cardápio. 

—Eu vou querer uma salada de frango com molho branco. E para sobremesa um tiramisu, por favor. – Sorriu e Mac pode ver como ela ficava bonita sorrindo.  

Era linda quando estava brava, mas sorrindo era melhor ainda. Logo imagens nada puras vieram a sua mente, aquela boca poderia fazer muita coisa com seu pau, sugando indo fundo ate sua garganta ou apenas o roçar de seus lábios nele. Ele tratou de pensar em contas não podia ficar duro ali, não naquele momento. 

O decorrer do jantar foi no mais absoluto silêncio, Stella se pronuncio apenas para elogiar a comida e o vinho, nada além disso, Mac analisava todo ou qualquer movimento dela, até em mexer no cabelo ou lamber a colher da sobremesa de um jeito tão sexy, que ele teve que se controlar para não pular em cima dela e fode-la sobre a porra daquela pequena mesa. 

Após o fim do jantar viria a parte mais chata, o contrato. 

— Bem, agora sim podemos conversa sobre o contrato, Senhorita Bonasera. – Mac disse enquanto tomava seu maquiato. 

— Tudo bem. – Abriu a pasta e pôs os papéis sobre a mesa. 

— Decidiu mudar algo? 

— Sim, algumas coisas. Aqui está o que está marcado é o que não aceito. 

Mac depositou a xicara sobre a mesa e pegou os papéis, examinou tudo detalhadamente e a olhou. 

— Você tem certeza disso? Não quer a pensão, não quer as ações? – Olhou surpreso. 

Mac sempre achou que tudo girava em torno do dinheiro, por isso ela aceitou aquilo. 

— Olha Senhor Taylor, eu apenas aceitei isso para acabar com está dívida de meu pai. Eu não quero mais nada que venha do senhor. Acho que os vinte milhões que seu pai ofertou ao meu já é o suficiente. 

— Mas isso é um pagamento por aceitar o casamento. 

— Por favor, Senhor Taylor, aceite a minha decisão. Eu quero entrar sem nada e sair igual, apenas quero quitar está maldita dívida e seguir a minha vida. 

Mac respirou fundo e não acreditou naquilo, aquela mulher só podia ser louca. Quem em sã consciência dispensa uma pensão de duzentos mil dólares por mês e metade das ações de uma empresa?  

— Tudo bem, se é assim que você deseja não irei me opor. – ele continuou folheando os papeis..._ Espera, isso eu não posso aceitar. Você terá sim que dormir no mesmo quarto que eu. Não quero meus empregados falando, isso tem que ser real. – Protestou. 

— Escute aqui. Não aceito isso, não vou dormir com você não mesmo. – Bufou. 

Mac revirou os olhos e a encarou. 

— Senhorita, se está achando que sou um louco tarado, está enganada. Pode ficar tranquila que eu não vou nem relar a mão em você. Só não quero meus empregados falando da minha vida e muito menos do casamento. Já disse isso será “real” para todos os efeitos estamos apaixonados e nos amamos. – explicou exaltado..._ Você não tem opção aqui. 

— Mas... –tentou. 

— Mas nada, já está sendo difícil aceitar toda está palhaçada e será pior ainda se souberem que isso não passa de uma farsa. – Jogou os papeis sobre a mesa. 

— E se eu não aceitar? – Desafiou. 

— A senhorita sabe muito bem o que vai acontecer. Agora se quer isso eu não vou me opor, você quem sabe. – disse já se ajeitando para sair. 

— Sempre vai usar isso para me manipular Taylor? – Questionou. 

— Não estou a manipulando, só digo a você o que vai acontecer. Seu pai me deve e eu quero receber. Fiz um acordo com você, mas vejo que não tem palavra para cumprir. 

Stella lhe lançou um olhar mortal. 

— Eu disse que aceitava e isso não mudou. Eu só quero não ser violada só isso. 

— Que tipo de homem acha que eu sou? 

— E eu que sei. 

— Viu, não sabe. Então não julgue se não quer ser julgada. E por Deus em que ano você vive? VIOLADA? –Debochou. 

Stella segurou firme o garfo como ela queria enfiar na sua jugular aquele metal. 

As vozes deles estavam alteradas e foi ai que olharam em volta e viram todos no lugar os olhando surpresos. Mac se recompôs e a encarou odiava fazer cena, mas ela o tirou do sério, como já vinha feito várias vezes. 

— Então este casamento vai acontecer ou não?  – Perguntou em um tom calmo e ameaçador. 

— Olha eu aceito, mas já vou avisando se você encostar um dedo em mim, eu juro que mato você sufocado a noite. 

— Pode deixar, não tenho está intenção, Senhorita. – Retrucou. 

Stella fez uma careta e reviraram os olhos, aquele homem era definitivamente o cara mais filho da puta possível. Como ela queria o esganar. 

 


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Notas finais do capítulo

Queremos Agradecer à Todos Os Comentários Que Recebemos Até Agora!



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