—Como você está herói? –Disse Kleyn após Karezak chegar em casa.

—Me sinto melhor... mas por que herói?

—Eu não faria aquilo que você fez, se a Stella caiu, eu seria derrubado tão facilmente, optaria por chamar as autoridades ou o Conselho da Magia.

—Eu também seria derrubado, ou melhor eu fui né? –Ridos, dor-!

—O que?!

—Ainda sinto dor, além do susto que tomei, mas e a Vixie?

—Cara...temos que conversar sobre isso, ela foi internada, se não me engano ela levou uma facada em algum órgão, ou algo assim, eu não sei direito, mas depois da aula a gente vai la, quer dizer, você vai na aula hoje né?

—Vou, vou sim, depois me passa as matérias? Já que estamos na mesma sala vai ficar mais fácil de fazer trabalhos, etc..., e  a Stella? Como ela está?

—Ela já se recuperou a magia que usaram nela foi mais de repulsão mesmo, não afetou tanto, o que mais doeu foi a batida no pilar

—Bom, pelo menos 1 pessoa não se machucou...

   Eles assistiam um pouco de animes enquanto o tempo passava. 10 Horas Kleyn levantou e foi tomar banho. Karezak desligou a TV e foi arrumar seus materiais para o primeiro dia de aula, Kleyn terminou as 10:09, ele corre do banheiro até seu quarto, mas no caminho esbarra em Stella, e eles caem um perto do outro. Ela o olha com raiva e pudor. Por sorte sua toalha que estava amarrada na cintura não caiu, ele levanta e vai até o quarto. Vez de Karezak ir se tomar banho.

   10:32 eles estavam saindo de casa, Kleyn de calça preta, casaco preto e blusa vermelha, karezak com uma roupa branca de detalhes laranjas, Stella com uma saia e uma blusa branca de botões dourados.

   As 11:00 Kleyn e Karezak foram para a biblioteca. Stella tinha corrido para falar com umas amigas quando eles entraram na universidade, ela parecia tão acostumada com aquele lugar.

   Eles sentaram, Karezak tira seu caderno da bolsa, faz as anotações iniciais colocando seu nome e endereço do apartamento. Pega o caderno de Kleyn e começa a escrever as anotações que achava importante, excluindo coisas como o que ele achava dos professores ou desenhos que não tinham nada haver com a matéria passada.

—Cara, você acha que a reitoria vai me expulsar por usar magia naquela situação, já soube de gente que usou magias daquele nível e foram expulsas.

—Karezak, tu fez aquilo pra proteger a gente e as pessoas do shopping, você estava completamente correto, não tem o por que te expulsarem.

—Verdade, vou parar de me preocupar com besteiras.

   Ele terminou de copiar as anotações faltando 5 minutos para a aula começar então eles foram pra sala, os alunos já se arrumavam em seus lugares quando Karezak chegou. Karezak sentou perto de Kleyn e Vixie (que havia faltado porém seu lugar estava conservado), mas alguém sentava em sua frente, ele não tinha ideia de quem era, ele sentava em segundo no canto esquerdo, perto das janelas.

PPPPRRRRRIIIIIIMMM

   Toca o sinal.

   Os últimos alunos que estavam fora da sala entram. E com eles, entra ela, Lydia, que vai até a mesa em sua frente. Era ela, ela havia sentado em sua frente, eles iriam se tornar amigos, Karezak se sentiu um pouco envergonhado, pois não sabia como se comportar com garotas e as pessoas que ele provavelmente mais iria conversar seriam Kleyn, Vixie e Lydia.

   A aula começa, um professor com cabelo loiro, ele se apresenta pra sala, seu nome é Ygor (Aigor), professor de Ilusão, usava uma Jaqueta Azul com as bordas Azul escuro, e o resto da roupa branca também, seus olhos eram Castanhos, houve 2 aulas dele.

   O próximo professor que entrou na sala foi um professor de Leitura, mas não qualquer leitura, ele ensinava a ler símbolos mágicos, muito usados para exploração de templos antigos e para fazer magias ou entender quais os danos que certas magias podem causar para você, tinha uma roupa verde claro com alguns desenhos nela, um shorts branco e um tênis vermelho, usava óculos, mas não parecia ser muito necessário.

   -Intervalo –Disse o professor antes do sinal bater.

   Karezak guardou sua caneta e fechou o caderno e se levantou.

—Espere, é verdade o que dizem –Disse uma garota desconhecida.

—Depende do que dizem, mas quem é você?

—Dizem que você salvou 20 pessoas de um assalto e parou uma magia apenas com a palma da mão sem levar nenhum dano dela.

   Karezak lança um olhar furioso para Kleyn, era obvio que ele tinha falado tudo aquilo.

—Sim, é verdade, mas eu fiz isso pelos meus amigos... e me desculpa mas eu tenho que ir – Ele se virou e saiu.

—Me espere, por favor, eu tenho mais perguntas, esper- A voz dela foi cortada por uma pessoa que enquanto saia da sala não viu ela correndo e ela bateu nele e caiu, ela tinha sido ajudada antes de Karezak se virar então ele continuou.

—Eu vou te matar, você sabe né? –Disse para Kleyn após eles pegarem seus lanches e se sentarem – Não precisava dizer para as pessoas...

—Não fui eu, as noticias correm, as pessoas são gratas a você e dizem que foram salvas por você – Ele aponta para uma garota e depois para 2 garotos – Esta vendo eles? Foram salvos por você e eu, você não acha isso demais?

—Pra falar a verdade, eu acho, eu me senti incrível tendo todo aquele poder.

—Oi garotos – diz Stella sentando ao lado de karezak que estava sentado de frente para Kleyn – E obrigado a os dois, eu não teria feito nada sem vocês, e obrigado Karezak, eu soube que você me salvou depois de eu cair, eu fui muito idiota agindo apenas por raiva, não mereço o titulo de líder do quarto, estou pensando seriamente em passar ele pra você depois do que você fez.

—Eu não seria um bom líder – Ele segura a mão dela que estava entre os dois e a segura  –Você com certeza seria melhor, quer dizer, você será melhor e até agora você teve apenas um erro, um erro que eu também teria tido, na verdade eu tive, eu só fiz aquilo por que perdi o controle. E eu tive aulas eu estou mais forte do que estava quando cheguei na universidade – então ele solta a mão dela, ela toca a mão dele, deixando a dela por cima com seu rosto vermelho, Karezak não reage por que não sabe reagir a isso.

—Vocês são do quarto 250? –Diz uma garota que aparece do lado da mesa deles.

—Sim, por que? –Disse Stella como a líder do quarto.

—Um de seus membros que estava no hospital – todos ficaram com o coração na mão – acordou e pediu para chama-los.

   Eles levantaram no mesmo instante, mas tinham que avisar aos professores e a reitoria antes.

—OI, oi, você não era a garota que queria saber mais?

—Sim, sou eu, meu nome é Annie, prazer.

—Meu nome é Karezak, se você ir a reitoria e dizer o por que saímos da universidade eu te darei quantas perguntas quiser depois da aula, só diga que nossa companheira acordou depois do incidente do shopping.

—Esta bem, mas você não vai fugir da entrevista, ok?

—Esta bem – Karezak saiu correndo e foi até onde seus amigos estavam e depois disso foram direto ao hospital.

No hospital

—Oi gente... –Disse Vixie cansada

—Vixie! – Karezak e Stella correram e a abraçaram, cada um de um lado da cama que ela estava deitada – Você esta bem? Sente dor? Alguma coisa?

—Sim eu estou bem Stella, não sinto mais dor, na verdade, sinto um pouco de dor sim, mas nada muito grande, e Karezak obrigada.

—Hã? Como assim?

—Por nos salvar, se não fosse você e o Kleyn, eu provavelmente não estaria viva...

—Não foi nada... – vira o rosto de vergonha – Eu apenas fiz o que qualquer amigo faria.

   Kleyn abaixa um pouco o rosto

—Não se preocupe Kleyn, se você não conseguisse não teria logica você ir, apenas iria morrer atoa, eu não te culparia por isso – Disse Stella.

   Depois algo entre 1 hora eles saíram do hospital e já estavam em casa.

—Voltem para o colégio, o medico disse que ela não pode ficar sozinha, depois eu reponho tudo o que eu perdi.

—Ok... cuide bem dela, a gente volta daqui a pouco.

   Eles ficam sozinhos, como Vixie estava fraca por ter ficado tanto tempo no hospital Karezak prepara a comida e leva para ela, ela come e decide assistir algo na TV, as aulas daquele dia duravam um pouco mais por que tinha aula pratica de magia, que acabava as 9hrs da noite.

   Toc Toc

   Vem um barulho da janela

   Ela se abre.

   E um ser entra pela janela levitando com um copo de café na mão

—Ola, eu quero açúcar, onde tem? O meu acabou.

—N-Na cozinha, m-mas quem é você?

   Karezak se lembra do livro que ele leu, e reconhece a criatura, antes de Karezak dizer algo ele diz:

—Sim, sou eu.

   Karezak vai ataca-lo e O Ser o olha e Karezak fica imóvel, apenas conseguindo respirar e piscar.

   O Ser vai até a cozinha e volta com o açúcar.

—Obrigado – Ele sai pela janela a janela fecha e Karezak cai no chão sem ar, apenas conseguindo respirar depois de alguns segundos.

—Tudo bem? O que foi isso?

—Bom... eu acho que já li sobre ele, mas, não achava que ele fosse real.

—Quem era ele? Me diga, o que você leu sobre ele?

—Era mais ou menos assim... – E ele contou a ela o que leu na biblioteca

—Parece mesmo com ele, ou nos temos sorte de ver uma lenda ou temos azar de ser assaltados por essa lenda.

 Alguns minutos se passam, Vixie já conseguia se mover um pouco mais do que o normal, ela se levanta, do sofá onde estava deitada.

—O que vai fazer?

—Você verá...

  Vixie senta no colo de Karezak com o corpo virado para o dele

—O-O-O-O qu-que esta fazendo??

—Apenas relaxe o corpo Karezak e aproveite o momento.

—M-Mas o-oque você – ela coloca o dedo em sua boca e o beija por longos 10 minutos.

—Achei um bom jeito de lhe agradecer pelo que fez por mim e pela Stella e as outras pessoas, eu estava com muito medo e você chegou e nos salvou.

—M-Mas era só preciso de um obrigado, não era necessário fazer isso a força

—N-Não foi a força...

—Então, acho que você agradeceu de mais, vamos empatar isso – Karezak com ela ainda em seu colo a deita no sofá, ela por baixo dele e pressiona seu corpo no dela e volta a beija-la...

E sim eu não quero escrever isso, mas é necessário...

As suas partes intimas se encostam e com os movimentos que eles fazem se beijando elas também se movimentam uma na outra e com isso Vixie solta alguns gemidos as vezes, isso dura 20 minutos com eles no sofá fazendo isso, após terminar Karezak diz:

—Vixie... Eu te amo

Vixie soltando algumas lagrimas de alegria diz –Eu também Karezak... eu também –  eles se abraçam.