Sem Titulo escrita por Karezak


Capítulo 4
Capítulo 4 - O Torneio


Notas iniciais do capítulo

Se acharem algum erro ou tiverem alguma duvida estou aqui para ajudar :3



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 O torneio começava. Karezak estava na universidade 1 hora antes do torneio, mas já dava pra ouvir o som de espadas se batendo e de pessoas bufando por falta de ar depois de uma longa batalha. O ar estava pesado, muita tensão nas pessoas que o cercavam mas mesmo assim ele estava normal, ele confiava em si mesmo e acreditava que poderia obter uma boa classificação.

 Kleyn chegou 30 minutos antes do torneio e logo foi encontrar Karezak que já tinha entregado seu visto.

—Você acha que a gente tem alguma chance?-Perguntou Kleyn enquanto entregava o visto.

—Sim cara, eu não acho que nós somos os piores mas também não somos os melhores e a gente tem a Stella e a Akaru, ela são bem mais fortes que a gente e vão dar um bom rank pro nosso quarto.

 Elas já estavam se arrumando enquanto Kleyn e Karezak estavam na plateia esperando o evento começar.

 Karezak comprou 5 pipocas e 1 refrigerantes de 2 litros para eles.

 O torneio começou. Primeira batalha foi de 2 garotos com espadas do tipo Wakazashi.

 Eles avançam, suas espadas se batem e se batem denovo repetindo o movimento 3 vezes até que um deles recuou. Seu adversário avança vendo a vantagem e como recompensa sai com sangue de seu adversário, ele abriu um corte no braço direito de seu adversário que foi a única coisa que animou a plateia pois o resto da luta foi totalmente entediante.

 Mais algumas lutas se passam.

—Chegou minha vez – Diz Stella se levantando se e indo até a arena.

 Seu adversário era um garoto de aproximadamente 15cm maior que ela, ele usava armadura pesada e uma espada de 1.40mt de altura que ia até seu peito.

 A batalha começa, Stella se defende de golpes dados por seu adversário que foi um tanto quanto precipitado. Ela usa um tipo de magia que faz um breve brilho em sua espada que atordoa o seu adversário, ela aproveita isso para investir com tudo abrindo 4 cortes nas pernas dele. Ele corta em ângulos aleatórios por causa da raiva que subia em sua cabeça e  vingança, ela aproveita isso e o derruba colocando sua espada no pescoço do adversário que se rende automaticamente.

 Mais lutas acontecem e entre elas as de Vixie, Akaru e Kleyn e todos ganharam suas lutas porém Kleyn teve um certo aperto com seu adversário.

 Chega a vez de Karezak, ele se levanta e vai até a arena. A ultima luta da noite e a que Lydia prestava mais atenção, Karezak percebeu isso pois quando ele pisou na arena e desembainhou sua espada ficando em sua pose de batalha ela ficou quieta e apenas o observava... A arena toda fazia isso. Silencio total... uma sirene toca e Karezak anda na direção de seu inimigo que não usava armadura e tinha uma espada especial, provavelmente forjada pela família dele, pois não parecia de nenhum tipo de venda.

 Eles avançam um para o outro, suas espadas se batem fazendo um baque surdo, eles se encaram por alguns segundos que pareciam horas para os dois. Os dois recuam e avançam novamente batendo suas espadas algumas vezes, os dois sabiam o que estavam fazendo e faziam isso muito bem.

 Eles se olham nos olhos o mais profundo que conseguem e se afastam um do outro, não eles não haviam desistido, eles foram buscar outras espadas. Karezak chega perto de seus amigos na plateia.

—Preciso de outra espada, algum de vocês pode me dar uma?

 Eis que surge Lydia com sua espada oficial, ela arremessa sua espada para Karezak que a pega no ar e a desembainha em alguns segundos. Eles se encontram de novo no meio da arena.

 Eles brandem suas espadas. Avançam e trocam golpes até que seu adversário o derruba e sussurra algo no ouvido dele. Entre o que ele sussurrou deu para ouvir:

 ...você é fraco, eu achei que seria mais emocionante já que Lydia te treinou mas pelo que vi não surtiu nenhuma diferença. Daria mais emoção lutar com um saco de pancadas – Sussurrou ele com um ar superior.

 Como aquela pessoa quer me desafiar se não sabe quem sou?- Pensou Karezak.

 Ele queria uma resposta daquilo e a teria.

 Seu adversário se afasta para Karezak levantar.

 Karezak levanta com um olhar sem emoção, ou melhor, apenas uma emoção perceptível. Ele queria machuca-lo de qualquer jeito.

 Karezak aparece na frente de seu adversário que fica paralisado por causa da adaga que estava em seu pescoço mas Karezak não era louco de matar um aluno. Ele dá uma rasteira em seu adversário que enquanto cai é chutado para cima subindo mais de 8 metros. Karezak aparece em seu lado e o joga para baixo com toda sua força abrindo uma pequena cratera no chão. Seu inimigo cai no chão e levanta depois de alguns segundos com segue descendo de sua boca, os juízes queriam parar a luta mas ele não, ele queria ver até onde Karezak iria.

 Karezak tinha vantagem, não estava machucado.

 Ele novamente avança mais é repreendido pela lamina de seu inimigo que a desvia facilmente.

—Não, não jovem – Diz ele.

 Karezak ataca novamente, novamente e novamente até ele conseguir uma abertura na guarda de seu inimigo. Ao ver isso ele atacou e tirou sangue.

 A lamina de sua espada já estava cheia de sangue. Karezak corta ao seu lado e joga o sangue no chão.

—Isso aqui é seu. Por que não pega de volta? – Insulta Karezak.

 Seu adversário ri por alguns segundos e corre até Karezak para passar a espada em seu pescoço. Aquilo não era parte das regras permitidas. Ele estava tentando mata-lo.

 Por um segundo Karezak pensou em correr e avisar os guardas. Mas mudou de ideia rápido. Ele não iria deixar isso barato.

 Ele avança com tudo que tem para o inimigo que estava na frente dele alguns metros cortando o ar em tentativas falhas de o acertar. Seu adversário não tinha espaço para contra atacar e se o fizesse estaria morto. Karezak cortava cada vez mais rápido era só uma questão de tempo para ele abater seu inimigo.

 E finalmente o fez, em uma questão de segundos fez 3 cortes fundos na perna de seu adversário que começou a gritar enquanto seu sangue jorrava. Sua guarda estava zerada. Karezak finalizou colocado a lamina em seu coração e dizendo em seu ouvido:

—Seja mais rápido – E jogou seu corpo no chão já sem vida.

 A multidão ficou em silencio, aquela tinha sido a luta mais esperada do dia. E foi melhor, ou pior, do que esperavam. Até que uma voz se destacou gritando:

—P-Peguem ele!!

 Guarda vieram para a arena correndo mas pararam quando entraram nela, Karezak era um alvo “perigoso”.

 Eles trazem escudos e avançam com tudo mas são parados por algo.

 Cabelos negros esvoaçam no ar. Era Lydia. Ela estava parada segurando sua espada ainda dentro da bainha na frente de Karezak.

—Se alguém encostar nele, essa pessoa ira morrer.

 Karezak estava para agradecer Lydia até que recebeu um chute vindo dela. A espada que Lydia o emprestara cai no chão.

—Por que?!? – Diz ela soluçando.

 Provavelmente lagrimas desciam de seu rosto mas Karezak estava no chão limpando o sangue que descia para seus olhos. O ferimento avia sido aberto novamente. Pela mesma pessoa.

 -Ele- ele foi interrompido por Lydia.

—POR QUE?!!!?? – gritou ela chorando.

 Os guardas retiravam os alunos da arena. Karezak percebeu o olhar de dó para Karezak quando Stella saiu.

 Todas as luzes estavam apagadas. Menos a da arena. Ela era a única acesa. Apenas eles se viam. Nada mais existia naquele lugar.

 Ela pega Karezak pelo colarinho e o arremessa com uma força sobre-humana.

 Ele havia adquirido alguns ferimentos durante a batalha que agora não eram nem comparados com a dor que sentia ao bater na parede.

 Ele não respirava e sentia uma dor terrível onde ficava seu pulmão.

 Ele tossia sangue em excesso enquanto Lydia caminhava até ele com a mão em sua espada que ainda estava dentro da bainha.

 Ela o chuta uma vez, ele já não sabia o que fazer, nunca seria nem 10% do que Lydia era naquele momento. Mas uma vez ela lhe disse:

—Não importa o quanto forte ele seja, você sempre pode vencer tendo estratégia.

 E foi aquilo que ele fez. Mesmo com aquela dor insuportável ele segurou o chute que ela iria lhe dar em seguida. Ele podia fazer muitas coisas naquele momento como por exemplo abrir um corte nela. Mas não, ele não queria, ele não tinha interesse em fazer aquilo.

 Então ele soltou a perna dela. Ele sabia que aquilo não iria mudar nada para ele.

—Eu posso pelo menos... explicar? Disse ele com a consciência se esvaindo.

—Não tem explicação para o que você fez.

 Então ela deu mais um chute em Karezak o que fez com que ele desmaiasse no mesmo momento.

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Notas finais do capítulo

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