O Amigo Gay Do Meu Irmão escrita por An Imaginary Angel


Capítulo 4
Ele


Notas iniciais do capítulo

Reloooou piiipoooou !!!
'Cês tão bem ?? Desculpa a demora. Eu fiquei bem doente, minha avó fez uma cirurgia e desde então o mundo fez assim ~revirando as mãos descontroladamente~ !! Sério, foi bem tenso kk Espero que me perdoem e entendam.
Enfim, aqui está a continuação, espero que gostem !!



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—Ai, caramba ! Eu preciso ir. – avisei, me levantando apressado.

—Que ? Por quê ? A conversa está tão boa ! – ele também levantou pronto para me seguir.

—Desculpa, eu esqueci uma coisa muito importante. Tenho que ir antes que me ferre de vez. E nem pense em me seguir ! Pode sentar aí e aproveitar a festa. – mandei o empurrando de volta para o banco.

—Que festa ? Você vai levar ela contigo... – ele apoiou o rosto em uma das mãos com o braço apoiado no joelho. Em seu rosto, um bico extremamente kawai acompanhava a carranca emburrada. Fofis.

—Deixa de ser mimado ! – segurei seu rosto com uma mão e dei um beijo em sua bochecha. – A gente se vê em outra festa maluca. – gritei andando para a multidão no salão principal.

Depois de muito procurar, finalmente achei a escada. Subi para meu quarto, liguei para minha mãe que quase entrou no telefone para me esganar. Finamente consegui me dedicar a minha querida amiga Jinx e sua terrível batalha contra a maldosa Vi, nossa maior inimiga (1*).

Depois de ter perdido as contas de quantas partidas joguei e quantos trolls eu trollei (porque eu sou dessas, devolvo na mesma moeda), ouvi a porta do meu quarto ser aberta.

—Pronto, pai. Já viu que sua filha está sã e salva. Agora, me deixe voltar para o meu jogo demoníaco, segundo você. – pedi, sem deixar de prestar atenção na partida. Meus amigos riram. Nós estávamos nos falando por Skype enquanto jogávamos juntos.

—Não sou o seu pai. – uma voz familiar se fez presente. Desviei os olhos da tela do computador e virei para ter certeza de que era quem eu estava pensando ser. - Finalmente te achei.

Oh meu Deus, o que ele está fazendo no meu quarto ?!

—O que você está fazendo aqui ? – perguntei assustada.

—Estava te procurando. – ele respondeu como se não fosse nada. Mano, ele estava no meu quarto !

—Já ouviu falar em bater na porta ? –perguntei histérica. E se eu estivesse pelada ?!

—Te conheci o suficiente para prever que estaria jogando.

—Eu podia estar jogando de roupas íntimas ! Sabe o que é preguiça ? Então, me impediria de botar outra roupa quando eu não ia sair do quarto !

—Aí você trancaria a porta para o seu pai não te ver nesse estado. – pronto, fui desarmada !

—Nossa, migaaaa ! Pega ele pra você porque senão eu pego ! – ouvi a de uma das malucas gritar pelo headset.

—Se virem sem ADC (2*) por cinco minutos ! – depois de falar, bloqueei o computador e desliguei o microfone. Sim, tem como desligar só o microfone do meu headset por ele... Tecnologia mudando o mundo ! – OK, pode falar.

—Falar o que ?

—O que você veio fazer aqui.

—Eu vim falar com você.

—Sobre ?

—Sei lá. Sem você a festa está super chata.

—Eu nunca participo dessas festas e não há dúvidas de que esta não é a primeira que você vai.

—Mas foi a primeira depois de eu ter conversado com você. Vi que ela pode ficar muito melhor.

—Olha, eu não vou descer !

—Eu sei, e foi por isso que eu subi.

—Vem cá, como você conseguiu subir ? Os seguranças deviam ter te barrado !

—Como você disse, essa não é a primeira festa que eu venho. Eu sou conhecido. E outra, é só não estar bêbado e falar que está procurando o banheiro que eles te deixam passar. – ele se sentou na cama, que fica do lado da mesa do computador. – Mas que bom saber que você se incomoda tanto com a minha presença.

—Não é isso ! Só não é nada confortável saber que, a qualquer momento, pode entrar um estuprador sóbrio no meu quarto !!

—Então, da próxima vez, tranque a porta.

—Sim, senhor ! Agora dá pra me dizer por que você veio aqui ?

Ele suspirou.

—Eu estava preocupado com você.

—Comigo ? Posso saber por quê ? Também acha que LoL vai me corromper, como o meu pai ?

—Não, eu também jogo LoL, senhorita Jinx.

—Então... ?

—É que... Eu ouvi sua conversa com o seu pai...

—Ah, isso ! E o que ? Achou que eu estaria me afogando nas minhas próprias lágrimas ?

Ele me olhou totalmente sem graça.

—Qual é ?! Não foi a primeira vez que eu e meu pai tivemos aquela conversa. E não vai ser a última. Se eu fosse chorar toda vez que algo do tipo acontece já estaria desidratada !

—Tudo bem, desculpe se eu me preocupo com você !

—Oh meu Kami (“Kami” = “Deus” em japonês), que fofo ! Ele é sensível...

—Você não pareceu se importar com isso enquanto a gente conversava. Aliás, quem era o garoto com quem você conversou na entrada ?

—Como assim “quem” era ele ? É um amigo meu e você não tem nada com isso !

—Não, aquele garoto é amigo do Morfino e não é o quem você está pensando.

—Ele é meu amigo também e eu sei muito bem com quem converso. Não preciso de babá faz tempo.

—Você age como uma criança então continua precisando.

—Vem cá, por que essa preocupação toda com uma garota que acabou de conhecer ? Tá com ciúmes, é ?

—Quer saber ? – ele se levantou e me puxou da cadeira me fazendo levantar para depois segurar na minha cintura. – Muito.

E me beijou.

KAMI, ELE ME BEIJOU !!!!!!!!

Gente, meu primeiro beijo ! Ai, que emoção ~se abanando e limpando as lágrimas~ O único porém é que foi o meu primeiro beijo, ou seja, EU NÃO SABIA BEIJAR !!!

Mas ele foi tão paciente... Quando percebeu que eu não tinha experiência alguma (o que demorou uns 2 milésimos) nos separou e sussurrou no meu ouvido:

—É assim. – e voltou a me beijar, desta vez mais devagar, me mostrando como fazer.

Depois de algum tempo acho que peguei o jeito. Ficamos nos beijando assim, calmamente, por minutos eternos (mas não o suficiente) até que o ar realmente se fez necessário e ele terminou o beijo com um selinho demorado.

Fiquei alguns segundos tomando coragem e abri os olhos, encontrando os carinhosos que me encaravam. Não pude evitar corar. Ele sorriu lindamente e eu retribuí, óbvio.

O momento estava fofamente lindo e melosamente romântico quando, é claro, minha mente me traiu e resolveu estragar tudo me lembrando de um fato um tanto inconveniente. E, burra do jeito que sou, tive que compartilhar com o mundo !

Separei-me bruscamente do gostoso abraço que ele me dava e soltei:

—Espera aí, você não era gay ?!


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Notas finais do capítulo

1- Referência ao jogo League of Legends. No MOBA (Multiplayer online battle arena) "...os jogadores assumem o papel de invocadores, controlando campeões com habilidade únicas e que lutam com seu time contra outros invocadores ou campeões controlados pelo computador. No modo mais popular do jogo, o objetivo de cada time é destruir o nexus da equipe adversária, uma construção localizada na base e que é protegida por outros estruturas." (Wikipédia)
Na história, eu faço referência a duas campeãs, Jinx e Vi. A Jinx é uma suposta psicopata criminosa que vive para espalhar caos e destruição. Mais especificamente, para espalhar caos e destruição em Piltover (cidade fictícia do jogo). Além disso, sua distração favorita é "brincar" com a autoridade local, especialmente a policial Vi, defensora de Piltover. Se fizer saber mais sobre a história delas, leia : http://gameinfo.br.leagueoflegends.com/pt/game-info/champions/jinx/#champion-lore e http://gameinfo.br.leagueoflegends.com/pt/game-info/champions/vi/#champion-lore
Obviamente, eu amo a Jinx kkkkk
2- ADC (Atack Damage Carry) é a pessoa que fica responsável pela bot laner em jogos estilo moba, geralmente acompanhado de um suporte. "Ele é o que dá a maior parte do dano. Ele está atacando constantemente o alvo mais próximo, evitando confrontos desnecessários pra não morrer" (Explicação do Xhester [meu nii] porque eu não consegui bolar uma explicação descente kkk)

Então, gostaram ? Sinceramente, eu estou com pena de terminá-la kkkk Mas enfim, já vou postar o próximo e último capítulo pra "compensar" a demora extrema.
Te espero lá !!
Paz beeeeeeeeeeeejuu



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