Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente desculpa a demora sério! As pestes dos meus irmãos resolveram quebrar meu notbook logo quando eu começará a assistir American Horror Story. Tô bem triste e o meu notbook só vai ser concertado no final do mês.
DETALHE: estou postando pelo celular da minha mãe então desculpa qualquer errinho!!!!
E obrigada pelos contrários!!



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Eu e Thalia Estávamos, novamente, sentados enfrente ao meu armário. Escutávamos  música. Qual banda ou artista? Eu não sei dizer, apenas escutávamos. Thalia dividia o fone de ouvido comigo, mas parecia estar em outro lugar.
Eu não estava muito diferente. Prestava atenção a cada verso da música e nem via quem passava por nossa frente.
Sinto a mão de Thalia em meu braço. Viro meu rosto para ela.
– Oi- Digo.
– Nico, sabe aquela coisa que sua mãe disse? - Ela pergunta sem me olhar.
–O quê? - Pergunto - De que ela não gosta de você e não quer que eu te veja ou fale com você?
– Isso mesmo. - Ela diz sem me olhar. - Você tem mesmo certeza de que vai passar por cima do que ela disse?
Sou sempre o cara certinho. Sempre faço o que meus pais e Bianca querem. Sempre obedeço, sem passar por cima das regras deles é sem desaponta-los. Mas vou ser sempre assim? Às vezes tenho a sensação de que não estou vivendo minha vida da forma que deveria, faria mal fazer um pouco de besteira? Faria mal quebra algumas regras?
Então que mal teria se eu continuasse a vê-la? Eles não poderiam me punir por estar ao lado de uma pessoa que faz com que eu me sinta vivo, que faz meu coração bater tão rápido que tenho medo de um ataque cardíaco?
Quais consequências isso me traria?
– Tenho. Ela não pode fazer nada é o que eu quero! - Lhe respondo.
Thalia ainda olha para o nada, tinha um olhar triste e pensativo. Eu queria realmente entendê-la, queria saber o que se passa em sua mente e entender metade das coisas que ela me diz.
– Você tem certeza? -Thalia pergunta. Ela me olha. - Não vai ser prejudicial para você?
– Você não me prejudicaria de modo algum! - Digo. Quero reconforta-la e dizer que esta tudo bem, que nada de ruim vai acontecer. Mas não sei como fazer isso. - Quero continuar a te encontrar! Gosto da sua companhia. Mas se você quiser parar tudo bem!
Thalia continua a me olhar, ela morde o lábio inferior por um tempo, fico com medo de sua resposta, ela não pode fazer uma simples bagunça na minha vida e depois ir embora. Mas ela sorri. Não um sorriso sem mostrar os dentes, um sorriso enorme. Seus olhos também sorriem o que faz com que eu queira sorri também.
– Você é tão fofo! - Ela diz- Eu até te morderia... Se não estivéssemos em público!
O sinal toca avisando que é hora de nos despedirmos e irmos para salas diferentes. Thalia levanta-se e eu faço o mesmo.
– Mas eu anda posso te abraçar!
Thalia me abraça antes que eu possa dizer qualquer coisa. Reajo ao seus abraço. Ignoro os olhares dos estranhos que passam pelo corredor. Eles deviam achar estranho assim como eu, que não havia me acostumado ao abraço de Thalia. E quando ela faz isso repentinamente me deixa um pouco desconfortado.
Thalia sai do abraço levando meu gorro e já tirando meu casaco.
– Ei! - Protesto quando ela se afasta.
– Tchauzinho, Nico! - Thalia diz. Pega a mochila que está no chão e vai embora.
Agora eu mes sentia nu.
Fui para a aula.
[...]
Entro no banheiro masculino com uma tessosura de cortar papel em mãos.  Haviam colocado chiclete no meu cabelo novamente.
Vou para a frente do espelho, vejo a parte que estava com chiclete e corto.  Eles haviam isagerado dessa vez, haviam colado o chiclete em uma parte grande do meu cabelo, e agora boa ficava no meio do pescoço e havia um desalinhamento bem no osso do queixo.
Jogo a parte que cortei no lixo e saio do banheiro. Vou para o meu armário e guardo minhas coisas. Quando olho para o lado vejo Thalia vindo em minha direção.
Ela estava com meu gorro na cabeça e vestia meu casaco que era grande demais para ela por isso cobria suas mãos. Eu ia na direção dela e ela vinha na minha. Quando bem próximos, quase frente a frente,  alguém coloca o pé e eu caio bem em cima dela com a cara em seus peritos.
Olho para os peitos dela e fico sem ar. Olho para seu rosto ela me olha um pouco corada. Sinto minhas bochechas aderem. Dou conta de que estou em cima dela e me levanto. A ajudo a levantar-se. Thalia leva a mão a cabeça.
–  Está tudo bem com você?  Sua cabeça dói? - Pergunto. Thalia faz que sim com a cabeça. - Quer que eu te leve para a enfermaria?
– Não! - Ela abre os olhos.
Thalia começa a encarrar alguém. Ela parecia desafiar a pessoa, praticamente a matando com o olhar. Se ela me olhasse daquela maneira eu baixaria a cabeça e evitaria chegar perto dela ou ter o qualquer contato com ela.
Eu acompanho seu olhar. Thalia encara Octavian e os amigos dele. Eles estavam rindo, se divertiam com o que acabará de acontecer com nós dois. Provavelmente, Octavian colocará o pé para que eu caísse. Percebo que algumas pessoas nos olham.
Pego seu braço.
– Pare de encarar eles, Thalia, isso não dará em nada. Deixa pra lá. - Eu digo, mas ela não para de encará-los. -  Vamos, Thalia!
Com um pouco de dificuldade e meio que a força, eu a viro em direção ao refeitório.
– Da vontade de quebrar a cara deles! - Ela diz entre dentes, parecendo estar com raiva.
– Se acalma, Thalia, não vale a pena! - Eu disse olhando para ela. - E me desculpa por ter caído... De cara nos seus peitos!
Thalia me olha e Ri como se achasse o que acontecerá engraçado.
– Tudo bem, você não tem que se desculpar. Isso é até bom por que você vai se familiarizando! - Ela diz com malícia.
Quando entendo a parte do "familiarizando" coro fortemente.
– O que aconteu com seu cabelo? - Thalia pergunta.
Eu puxo o gorro de sua cabeça e coloco na minha. Lhe explico o que acontecerá durante a aula de francês.
– Passa lá em casa que eu dou um jeito, te mostro mais músicas do Green Day e do Creed e faço alguns esboços seus. - Ela diz e eu assenti com a cabeça.
Ao chegarmos ao refeitório compro torta pra mim é pra ela. Talvez melhorasse algo naquela manhã. Quando chegamos a masa que eu costumo ficar sozinho Annabeth, Chris e Percy já estão lá com sorrisos no rosto.
– O quê foi? - Thalia pergunta ao sentar-se ao meu lado.
– Sortudo esse garoto! - Percy  diz apontando para mim com o garfo descartavel.
– Sortudo? - Pergunto. - Até agora só tive azar, colocaram chiclete no meu cabelo e ainda me fizeram cair em cima da Thalia.
– Explicando corretamente! - Chris diz.
– Você. Caiu. De. Cara. Nos. Peitos. Da.  Thalia. - Percy diz pausadamente dando ênfase em cada palavra. - Eu queria ter esse azar, cara, ah se eu queria!
Os garotos da minha idade são estranhos!
– Vocês viram? - Thalia pergunta para os três que fazem que sim com a cabeça.
– Chris recebeu um vídeo de vocês dois - Annabeth diz ao roubar um pedaço da torta de Thalia. - E nós vimos!
Chris confiram com a cabeça.
Thalia  continuar dialogar com eles e eu apenas me concentro em comer minha torta, não ligava muito para o que eles diziam.
Quando o sinal tocou eu e Thalia fomos para a aula de matemática. Ela conversa a aula toda comigo e levamos reclamação da professora. Eu  nunca levo reclamação! Ou nunca levava.
Pela tarde não vou ao apartamento do irmão de Thalia porque Minha mãe inventou que precisava passar  mais tempo com os filhos.
Então eu e Hazel passamos uma tarde chata em casa com nossa mãe.  Maria nos pergunta sobre esses últimos anos que passamos com Bianca. Eu lhe dava respostas curtas sem entrar em detalhes.
Maria não fazia muita diferença em minha vida, ela não sabe nada sobre mim. E isso que vou falar pode parecer meio machista, mas acho um pouco errado ela largar os filhos mais novos com a filha mais velha só para cuidar dos negócios da família. Hades poderia fazer isso durante o tempo em que ela cuidava de nos depois ela poderia voltar a cuidar de tudo, porque eu acho que na adolescência parecemos precisar mais dos nossos pais do que na infância, mas não Ela preferiu nos deixar por conta de Bianca.
Por mim Maria poderia estar em qualquer lugar do mundo que eu estaria ótimo sob a guarda de Bianca.


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