Capítulo SEIS

Afogada 

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Ψ Annabeth Ψ

Eu andei até uma parte do acampamento que era bem escondida pelas arvores (que não tinham Dríades) com o meu coração disparado e as pernas meio bambas.

“Tomara que Lady Athena não veja isso" eu pensei ao me sentir prensada contra uma árvore pelo deus que imediatamente tomou a minha boca na sua. O gosto dele é algo indescritivelmente bom; as mãos dele estavam por toda parte enquanto eu, na medida do possível, tentava não desfalecer nos braços dele...

Eu não entendi como foi possível, mas o meu corpo ficou ainda mais quente quando eu senti que ele estava excitado. Eu, Annabeth Chase, filha de Athena, estou me agarrando com um deus! E não é qualquer deus, é o Percy.

Ele separou as nossas bocas para que eu pudesse respirar. Eu nem tinha notado, mas o meu pulmão estava queimando de necessidade de ar. Ele me encarou. Suas orbes eram como dois mares, eu realmente queria me afogar neles; ele sorriu como se tivesse ouvido os meus pensamentos – o que era bem possível já que ele é um deus e eu estou pensando nele – e começou a trilhar um caminho de beijos pelo meu pescoço enquanto uma mão estava no meu coro cabeludo e a outra percorrendo o meu quadril, subindo pela minha cintura e chegando a um dos meus seios. Ele o envolveu em um aperto que me fez gemer.

Eu agarrei seus cabelos negros e passei as minhas pernas em volta de seu quadril. A ereção dele já era visível; a minha também estaria, se não fosse tão impossível. Ele trilhou um caminho de beijos do meu pescoço até o meu seio esquerdo enquanto massageava o outro com a mão. Eu nem percebi que ele tinha tirado a minha blusa, mas adorei.

Ele mordeu, chupou, lambeu e assoprou os meus mamilos; acariciou as minhas pernas e me beijou longa e luxuriosamente. Eu deslizei as minhas mãos pelos músculos dos braços, das costas, das coxas, do peito e pelo abdômen sarado dele. Eu já tinha decorado as linhas maravilhosas do corpo viril dele.

Uma de suas mãos deslizou os meus jeans ara fora do meu corpo e massageou o meu sexo me fazendo ver estrelas por trás de minhas pálpebras. Eu coloquei a minha mão dentro da bermuda dele e segurei firmemente a ereção dele e comecei a acariciá-lo. Nós gemíamos juntos e cada vez mais necessitados daquele contato.

Eu sempre me perguntei o que fazia uma mulher se envolver com um deus sabendo que ele jamais seria realmente dela. Agora eu sei. Não há desilusão no mundo que faca uma mulher desistir da sensação de estar nos braços de um deus, de um deus estar no seus braços porque os deuses fazem de um modo que nenhum homem mortal seria capaz de fazer.

O clímax chegou a mim como ondas seguidas de outras ondas mais e mais fortes. Ele estava me beijando quando eu estourei em milhares de pontinhos, a sua boca abafou o meu grito de prazer. Não demorou muito ele também gozou na minha mão com um gemido rouco e meio contido. Talvez se ele se descontrolasse me desintegraria.

O meu corpo ainda tremia; Eu queria mais; e pude vê nos olhos dele que ele também queria. Mas nós fomos rudemente interrompidos por uma sombra. Pelo menos eu ache que fosse uma sombra, mas logo eu notei que essa sombra tinha traços humanóides cada vez mais visível até um rapaz, que deveria ter uns dezesseis anos estar parado ao lado de nós dois.

- Poxa Percy! Você está cada dia mais difícil de ser encontrado cara. – disse o garoto. Ele tinha cabelos, camisa, cinto, calça e sapatos completamente negros. Quando ele ergueu os olhos para nós eu vi que os seus olhos tinham exatamente essa mesma cor, mas ao perceber a nossa situação a sua pele clara se tornou de um vermelho desconcertante. – Ah... Eu vou ir falar com o Dionísio. Er... Fui. - Ele se transfigurou em uma sombra novamente e sumiu, mas agora ele já tinha cortado o meu clima.

Deuses! O que eu estou fazendo?! Nós poderíamos ser pegos. Qualquer um do acampamento tem acesso a essa área do acampamento, isso sem falar nas Dríades e nos Sátiros que vivem dando voltinhas por aqui.

- Tudo bem, ninguém nos viu. – disse o deus (que voz linda!). Como ele pode ter certeza? A minha mãe... Oh a minha mãe vai me transformar em uma górgona! Ele deu uma risadinha e eu o olhei incrédula. – Eu acho górgonas incrivelmente sexys.

Com a mesma rapidez que o “clima” foi embora ele voltou com essa afirmação dele. Eu o beijei profundamente e já estava querendo um bis quando ele se separou de mim e disse:

- Tem alguém vindo. – ele olhou para o lado que ficava o acampamento – É melhor você se vestir.

Eu corei e afirmei. Ao me separar dele eu me senti triste e fiquei com frio; vesti-me rapidamente e ao erguer a cabeça para olhá-lo ele já estava totalmente recomposto, fiquei meio desapontada porque queria vê-lo e tocá-lo de novo.

Ele me puxou para o corpo dele novamente, me deu um abraçou apertado e falou com a boca no meu ouvido:

- Annabeth – eu senti meu coração disparar o ouvir meu nome na voz dele – Você pode me ver e me tocar quando quiser, ok? É só pensar em mim que eu vou saber. - Depois disso ele me beijou. Esse beijo foi mais calmo e romântico. - Quando me quiser de novo, é só pensar em mim que eu virei.

Depois disso ele virou neblina nos meus braços.

- Annabeth? - Eu me virei e vi Grover e Júniper (a dríade que ele namora) andando de mãos dadas na minha direção. – O que você esta fazendo aqui sozinha?

O que eu estou fazendo aqui sozinha? Bem, eu não estava fazendo nada sozinha...

Eu apenas sorri para os dois e voltei correndo para o meu chalé ainda com um sorriso bobo nos lábios.

”Eu vou te chamar muito senhor Perseu.” eu pesei e juro que ouvi ele rindo na minha cabeça.