Maremoto escrita por lady riot


Capítulo 8
7) Pinochle


Notas iniciais do capítulo

Nossa gente, me desculpem pela super demora, prometo nao fazer mais isso!

E muito obrigada a Juli_MSCullen, Bruna Uzumaki e maah_swan que recomendaram a fic! Valeu mesmo garotas!
=DD

Agora o capítulo:



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Capítulo SETE

Pinochle

 


 

 

Ψ Lord Percy Ψ

 

Eu me materializei em frente à Casa Grande, branca e com janelas azuis – uma típica construção grega. Eu ainda não estava cem por cento recuperado dos meus “amassos” com a Annabeth, mas eu sou um deus – mesmo não sabendo de que, eu ainda o sou – e todo deus é bom em disfarçar os pontos fracos, e demonstrar isso era se mostrar fraco.

 

Suspirei e entrei.

 

Nico estava sentando olhando Dionísio e Quiron jogando baralho e estava um tanto deslocado.

Veja bem, ele foi o primeiro meio-sangue filho de Hades a vir ao acampamento. Dionísio já não gosta muito dos campistas, talvez por ele ter de que ficar aqui... Mas o fato e’ que mesmo eu, Apollo e Nico sendo muito festeiros, Dionísio não vai muito com a aura do Nico.

 

Aqui no acampamento não tinha um chalé para Hades porque os deuses olimpianos achavam que os filhos de Hades eram muito agressivos... Mas eles pensavam a mesma coisa dos filhos de Poseidon e meu pai tinha um chalé aqui. Depois de conversar e negociar muito, eu e os deuses menores conseguimos que os doze grandes aceitassem que Hades e nós merecíamos um chalé aqui no Acampamento Meio Sangue.

 

Zeus disse que eu teria que construir um para mim já que eu também sou um “deus menor”; eu já pensei em como seria o meu chalé, mas eu não se do que eu sou deus então as coisas ficam mais difíceis. Então estou esperando para que A idéia venha até mim... Além de que eu não preciso de um chalé porque eu ainda não tive nenhum filho.

 

Talvez seja por isso que ele tenha me mandado para aqui, porque se eu tivesse um chalé eu não poderia ficar no chalé de Poseidon... Talvez ele apenas queira me forçar a construir o meu chalé logo, ou ate, me ajudar com o meu “dom de deus” – quem sabe...

 

- Percy! – disse Nico reparando que eu estava na sala. – Ainda bem que você não demorou muito. – ele corou. – Desculpe pela interrupção, mas...

 

Eu ri e ele olhou para os lados, visivelmente querendo mudar de assunto. Manteve o olhar fixo nos “dois homens” que jogavam baralho na mesa e pareciam alheios a nossa presença.

 

“Cara” , Nico disse por telepatia “Isso é que eu chamo de tortura. E olha que de tortura eu entendo!”

 

Eu gargalhei fazendo os jogadores me olharem de esguelha.

 

“Você é bom em mudar de assunto.” ainda rindo respondi, também por telepatia, ao deus da tortura que ainda estava corado.

 

“Bem, eu estava te procurando porque disse que se nos descobríssemos algo você iria querer saber e eu acho que sei porquê Zeus te mandou aqui. Pelo menos em parte.”

 

Certo. Eu confesso que “pedi” ao Nico e ao Apollo que se descobrissem porque Zeus mandaria um filho deus de outro deus representar o pai em um encontro anual – ANUAL! De meio-sangues. É claro que se essas disputas ocorressem de século em século não seria tão pirado, mas mesmo assim pirado porque eu também sou um deus.

 

Os meus dois irmãos me prometeram que iriam investigar e me contariam o mais de pressa possível. E ao que vejo, a sombra é mais rápida do que a luz porque eu estou no acampamento a menos de vinte e quatro horas e Nico já e aparece com uma noticia enquanto Apollo ainda está trabalhando...

 

“Eu vou te chamar muito senhor Perseu.” ouvi Annabeth falar na minha mente; eu tive que rir. Essa garota é totalmente maluca, e o pior é que eu adoro isso.

 

Oh. Eu estou aqui a vinte e quatro horas e já tenho um... Caso? Não, acho que não chega a ser um caso ainda; mas eu não me importaria se fosse... Ãh abafa.

 

“O que você descobriu?” perguntei a Nico, reservando o assunto “Annabeth” em um canto da minha mente.

 

“Bem, eu ouvi monstros comentando sobre Cronus estar se erguendo e sobre ele estar recrutando meio-sangues.”

 

“Então você acha que Zeus me mandou aqui para ficar de olho nos meio-sangues? Mas ele já tem Dionísio para fazer isso...”

 

“Eu não pensei nisso.” confessou.

 

“É. Mas talvez tenha algo a ver com isso.” Nico, que estava encarando o jogo de baralho até o momento, como se nós não estivéssemos tendo uma conversa telepática, virou os olhos para mim e ficou me encarando sem expressão. “O que foi?”

 

“Eu contei que ouvi os comentários para papai.” Eu continuei calado esperando que ele terminasse. “Ele não acreditou. Falou que o senhor do tempo está despedaçado e no fundo do tártaro agora e que era impossível ele se erguer.” Ele voltou a olhar o jogo, Dionísio estava lançando um olhar de secar planta (literalmente!) para Quiron. “Você acreditou na hora. Nem fez perguntas.”

 

“Primeiro porque eu confio em você” disse encolhendo o ombro não sabe se ele viu porque eu estava olhado para os campos de morangos através de uma janela lateral. “Segundo porque se Cronus quer se reerguer, nada melhor do que um meio-sangue perdido para ajudá-lo.”

 

“Como você sabe disso?”

 

” Talvez seja o meu dom de deus dando as caras...“ Ele riu.

 

”Era só isso. Acho melhor eu ir embora enquanto Dionísio esta ocupado com o joguinho dele.“

 

Eu quase ri. Até parecia que o deus da Tortura, o lord Nico, estava com medo de Dionísio, o deus do vinho... E da loucura. É. Faz sentido.

 

Tão de repente quanto veio, Nico foi embora. Deixando apenas a sensação de que o Olimpo estava para enfrentar uma senhora crise.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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